Deputado Fernando Francischini (SD-PR) afirma que sociedade aplaude quando bandido mata bandido
O deputado federal Fernando Francischini (SD-PR), ex-secretário de
segurança pública do Paraná, publicou em suas redes sociais mensagens
afirmando que as “famílias de bem” estão “aplaudindo de pé” os massacres
nos presídios. Francischini, que é delegado da polícia federal
licenciado, é integrante da chamada “bancada da bala” no Congresso. As
mensagens sinalizando apoio aos massacres foram publicadas pelo deputado
na manhã desta sexta-feira. Algumas expressões ele escreveu em letras
maiúsculas para chamar a atenção de sua opinião.
“Enquanto for BANDIDO matando BANDIDO, as FAMÍLIAS de BEM que tiveram
seus PAIS MORTOS em ASSALTOS, seus FILHOS escravizados pelas DROGAS e
suas MÃES destruídas por ESTUPROS estão APLAUDINDO DE PÉ!”, publicou o
parlamentar, por volta das 9h, replicando mensagem que afirmava haver
planos do PCC de executar presos de facções rivais como resposta às
mortes ocorridas no início da semana em Manaus (AM).
Duas horas depois, ao replicar uma reportagem sobre o massacre ocorrido nesta madrugada em Roraima, ele repetiu a expressão “mais bandido matando bandido” e afirmou que a Constituição deve ser alterada para os que “sobrarem vivos” sejam colocados “em prisão perpétua em alguma ilha com isolamento total”.
Francischini foi secretário de segurança do Paraná em dezembro de 2014, mas durou apenas cinco meses no cargo. Ele acabou deixando a função e retornando ao Congresso após um confronto entre a Polícia Militar e professores em frente a Assembleia Legislativa do estado ter deixado dezenas de profissionais da educação feridos. Os professores protestavam contra uma lei que alterava regras do sistema previdenciário do estado.
Duas horas depois, ao replicar uma reportagem sobre o massacre ocorrido nesta madrugada em Roraima, ele repetiu a expressão “mais bandido matando bandido” e afirmou que a Constituição deve ser alterada para os que “sobrarem vivos” sejam colocados “em prisão perpétua em alguma ilha com isolamento total”.
Francischini foi secretário de segurança do Paraná em dezembro de 2014, mas durou apenas cinco meses no cargo. Ele acabou deixando a função e retornando ao Congresso após um confronto entre a Polícia Militar e professores em frente a Assembleia Legislativa do estado ter deixado dezenas de profissionais da educação feridos. Os professores protestavam contra uma lei que alterava regras do sistema previdenciário do estado.
Fonte: O Globo