Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador material reciclável. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador material reciclável. Mostrar todas as postagens

domingo, 27 de novembro de 2016

Distrito Federal tem mais de 11 mil pessoas morando nas ruas - Este número não corresponde a realidade

Fim de ano:população de rua cresce e dá uma dimensão do abismo social no DF

No fim do ano, a população de rua cresce e aparece. Em terrenos sem qualquer estrutura, nas comerciais e nos gramados, homens, mulheres, crianças, dependentes químicos e doentes mentais dão uma dimensão do abismo social no Distrito Federal

As paredes são de madeira fina, e o teto, de lona. Dentro do barraco, um colchão de casal, uma cama menor improvisada, poucos móveis usados, um ventilador e uma luz de gambiarra. Esta é a casa que Tatiana Araújo, 29 anos, divide com os quatro filhosum de 11, outro de 10, o do meio, de 7, e o caçula de 3 anos — em uma invasão próxima ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Ela veio da Bahia ainda pequena. Na cabeça, acreditava que Brasília seria uma cidade de realizações e oportunidades. “Vim pensando que era uma coisa e é outra. A vida aqui se tornou mais cara e mais difícil”, relembra.

Mudando de terreno em terreno, Tatiana leva a vida como catadora de material reciclável. O quintal da casa dela é o próprio local de trabalho. Depois de buscar o lixo na rua, faz a separação perto da moradia e espera até uma pessoa vir recolher. Pelo serviço, ganha, em média, R$ 250 por mês. O valor não é suficiente para o sustento da família. Além dele, Tatiana conta com o Bolsa Família dos filhos. “É uma vida triste. Você mora perto da lama, tem rato, mato, mosquito. Fica exposto a tudo quanto é doença. Você mora mais fora do barraco que dentro”, descreve.

[a forma como a matéria é apresentada deixa a impressão que no final do ano milhares de pessoas que moram nas ruas do DF - aqui chamada 'população de rua' - se torna visível.

Nada disso. Pequena parte das 11.000 pessoas que aqui são apresentadas como 'morando nas ruas',   NÃO MORAM em Brasília, Distrito Federal ou Entorno.

A maior parte desse número é formado por 'migrantes profissionais' que residem fora do DF - a maior parte na Bahia - e que todo final de ano aproveitam a generosidade dos moradores de Brasília e vem para o DF, ocupam as ruas, construindo barracos improvisados (contando com o apoio, por omissão, do governo do DF que nada faz para remover essas pessoas das ruas) e ficam pedindo esmolas.

Logo que passam as festas do final de ano voltam para suas cidades de origem.

É DEVER do governo criar uma estrutura operacional para impedir que tais pessoas ocupem as ruas - dão preferência as áreas centrais, locais em que o maior fluxo de pessoas faz com que 'faturem' mais com a mendicância.

Sendo proibido ao Governo impedir que tais 'pedintes profissionais' se desloquem para Brasília - existe a vetar qualquer medida para impedir o livre deslocamento  dos 'migrantes profissionais', o CONSTITUCIONAL 'direito de ir e vir' - restando ao Governo impedir que tais pessoas construam tendas de lona no Eixo Monumental, margem de rodovias, etc. 

A omissão das autoridades em coibir a 'mendicância profissional' , faz com que a cada ano cresça o número de pedintes nas ruas de Brasília, especialmente no final do ano.

Com a omissão governamental e a divulgação feita pelos pedintes no interior de suas cidades dos excelentes resultados da mendicância profissional, teremos sempre um ciclo vicioso, no qual até centenas de crianças ficam expostas a condições que oferecem risco a sua própria integridade física.

Urge que o governo esqueça o maldito 'politicamente correto' e adote medidas que desestimule essa migração sazonal e cruel.

Vejam o exemplo que a matéria apresenta de Tatiana. Detalhe: exceto se for uma rara exceção, Tatiana não reside em Brasília. NO inicio de janeiro irá embora, provavelmente já grávida ou cuidará de engravidar, logo que chegue a sua cidade e no inicio de DEZEMBRO estará novamente no DF, agora com quatro crianças, sendo uma recém nascida.

Nada temos contra a população de rua ou a que diz ser. Apenas entendemos que não deve ser permitida que pessoas vegetem, acalentando sonhos impossíveis - qualquer um sabe que as chances de Tatiana ganhar moradia são menores que ZERO e caso ganhasse, dias depois venderia por qualquer punhado de reais que logo seria gasto e tudo começava de novo.]

Enquanto conversa e conta um pouco da triste história, o filho mais novo de Tatiana corre pelado e descalço pelo chão de terra batida. O pequeno se diverte com uma bolha de sabão que sai voando, anda de bicicleta em meio ao lixo e percorre o local com naturalidade e domínio. Inscrita no programa habitacional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), Tatiana aguarda há quatro anos a chance de realizar o maior sonho: ter uma casa. “Quero sair daqui, ganhar uma moradia, ter estabilidade e um serviço. Não quero trabalhar com reciclagem”, complementa. “Tem dias que não consigo trabalhar por conta das crianças. Como deixo eles aqui sozinhos?”, questiona.

Fonte: Correio Braziliense