A vítima, o cabo Luciano Pereira, estava no caixa de uma panificadora em Aparecida de Goiás, distante 22 quilômetros da capital goiana, quando foi abordado por dois homens de capacete na cabeça e blusa azul
O policial morto em um assalto em uma padaria em Aparecida de Goiânia,
região metropolitana de Goiás distante 22 quilômetros da capital, teve a
arma puxada da cintura por um dos criminosos. O homicídio aconteceu às
16h42 deste sábado (13/5). A vítima, o cabo Luciano Pereira, estava no
caixa do estabelecimento quando foi abordado por dois homens de capacete
na cabeça e blusa azul.
O primeiro se aproxima por trás e saca a arma do militar que não
estava identificado como policial. Ele ainda tenta evitar, mas o segundo
bandido, também armado, aponta outra pistola para a vítima. Nesse
momento Luciano tenta se defender e evitar a ação do segundo criminoso,
mas acaba morto com a própria arma pelo primeiro bandido que conseguiu
tomar a pistola dele.
Na
ação o policial não teve a chance de reagir, já que tentava tirar a
arma de um dos bandidos. No entanto, um sargento da reserva da PM de
Goiás, que estava junto da vítima, sacou a pistola e disparou. Um dos
criminosos morreu. O outro também foi baleado e acabou preso. A troca de
tiros atingiu ainda uma funcionária da padaria. Ela tinha 18 anos e era
sobrinha do dono do estabelecimento. A jovem chegou a ser socorrida,
mas morreu no hospital.
Cabo Luciano estava na região goiana para participar de um evento
de capoeira. Ele tinha um projeto social em Sobradinho e, por meio do
esporte, retirava crianças da rua e de situação de violência. O militar
atuava no batalhão das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).
Segundo o comandante, major Cláudio Peres, o policial era dedicado ao
serviço e alegrava o ambiente com a postura extrovertida. “Ele era muito
brincalhão e morreu combatendo o crime. Deixou a mãe, a mulher e duas
filhas de 6 e 12 anos exatamente no Dia das Mães”, lamentou.
O
oficial contou, ainda, que o cabo Luciano tinha inúmeros elogios na
ficha pelas atuações na PM, especialmente na Rotam. “O que temos para
ressaltar é que nós, policiais, não nos rendemos no combate ao crime.
Vamos continuar nessa luta mesmo que, muitas vezes, também sejamos
vítimas”, ressaltou.
Major Cláudio explicou que um
dos criminosos tem passagem por homicídio, três receptações e roubo.
Mesmo assim estava solto. Ele morreu durante o assalto. [este não assalta mais e se tornou um bandido bom = BANDIDO MORTO = BANDIDO BOM.] O velório do
cabo Luciano vai acontecer a partir das 13h deste domingo (14/5) no
Cemitério de Sobradinho. O sepultamento está programado para às 17h30. A
corporação vai homenagear o militar morto.
Fonte: Correio Braziliense