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domingo, 27 de novembro de 2022

Haddad, cotado para a Fazenda, é um desses casos de fracasso testado e comprovado - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Os brasileiros não foram informados a respeito do que Lula quer fazer com a economia do País

O ex-presidente Lula nunca disse aos eleitores o que ele iria fazer em relação à economia do Brasil – não disse nem sequer quem iria ser o seu ministro na área. Para qualquer outro candidato, esse tipo de postura seria denunciado como oportunista e irresponsável;  
afinal, é um dever elementar de quem pretende presidir o País explicar honestamente quais as decisões que pretende colocar em prática em questões essenciais para a vida da população.[só que o Lula não pretende presidir o Brasil para defender os interesses do Brasil e dos brasileiros, tornar o Brasil melhor para nós brasileiros, o QUE ELE PRETENDE é reativar o lucrativo esquema de corrupção que caracterizou os governos petistas = em linguagem simples e fácil de entender = ele pretende VOLTAR A ROUBAR = pretende voltar a cena do crime, pretensão que o seu vice - Alckmin - alertou a todos em alto e bom som.  
Apesar dos alertas do Alckmin, votarem nele e por isso ele não se sente obrigado a dar explicações, falar com quem vai governar = ELE ENTENDE que quando o elegeram, pela terceira vez - apesar da roubalheira havida em seus mandatos anteriores -, os brasileiros expressaram o interesse, o desejo de ter um ladrão presidindo a República Federativa do Brasil. AGORA AGUENTEM.] Em Lula, é claro, a recusa de assumir compromissos e a opção de esconder propósitos foram elogiadas como mais uma prova de sua “sensibilidade política”não dizendo nada, ele dá a entender que tudo é possível, e com isso recebe o apoio de gente que espera ações opostas umas das outras. 
O resultado é que os brasileiros ainda não foram informados, um mês após a eleição, a respeito do que Lula quer fazer com a economia do País.
Fala-se, agora, numa arrumação amarrada com barbante para “dividir” a administração da economia em dois pedaços, cada um querendo coisas diferentes um pedaço de esquerda, com as mesmas soluções que dão errado há 100 anos, e um pedaço descrito como mais “liberal”. Tem tudo para dar errado, é claro, como sempre acontece com a fabricação de miragens mesmo porque quem vai mandar de verdade é um dos lados, enquanto o outro vai ficar fingindo o desempenho de um papel de “moderação” que resultará em três vezes zero. 
No caso da gambiarra que vem sendo cogitada para a “equipe econômica”, tanto faz quem vai ficar no papel de “liberal” – se não vai resolver nada mesmo, podem colocar qualquer um. 
Já o nome do outro ministro, aquele que decidirá de fato as coisas porque vai estar lá para executar as ordens de Lula, pode fazer diferença, e muita, no seu grau de ruindade.
 
 Foi um ministro da Educação ruim; 
foi um prefeito de São Paulo pior ainda. 
É um desses casos de fracasso testado e comprovado
Vive de intenções, não de resultados. Tem desejos e não um programa de governo. Não quer fazer, objetivamente, nada de bom para o Brasil; só quer experimentar ideias e essas ideias são um curso completo na arte de fazer a coisa errada. 
É um clássico, em matéria de PT – esse tipo de governante que quer acabar com a pobreza mantendo vivos, na folha de pagamento do Estado, os Correios, o Dataprev e outros bichos da mesma espécie, ou então socando mais gente na máquina estatal, ou criando empresa estatal
São os que acham que a estabilidade financeira torna impossível o progresso social. 
O resto do que querem é parecido. Não há nenhum risco de dar certo.
 
J. R.Guzzo, colunista -  O Estado de S. Paulo