No primeiro semestre, o governo contratou 202.064 mil unidades do programa.
Apenas 3,66% dessas casas foram destinadas às famílias dessa faixa de renda
O governo federal suspendeu novas contratações da faixa 1 do programa
habitacional Minha Casa Minha Vida, a que contempla as famílias mais
pobres, que ganham até R$ 1,6 mil por mês. Quase 4 milhões de famílias
precisam de moradia no Brasil. No primeiro semestre deste ano, o governo
contratou 202.064 mil unidades do programa de habitação popular, uma
das principais vitrines da presidente Dilma Rousseff. Apenas 3,66%
dessas casas foram destinadas às famílias da faixa 1. As contratações
para esse público só ocorreram no início do ano e estavam relacionadas a
contratos acertados em 2014, mas que ficaram para 2015. Na prática, o
programa de habitação popular deixou de contratar moradias para o
público que mais precisa dele.
A orientação dada pelo governo é não fechar mais contratos para essa faixa inicial do Minha Casa, enquanto não colocar em dia os pagamentos atrasados das obras. A grande maioria das moradias que foram contratadas no primeiro semestre deste ano será construída para abrigar famílias que ganham acima de R$ 1,6 mil, até o teto de R$ 5 mil por mês. Elas participam das faixas 2 e 3 do programa.
Promessa descumprida
Os dados mostram que o governo descumpriu a promessa de construir 350 mil novas casas no primeiro semestre deste ano. O anúncio oficial da prorrogação da segunda etapa foi um agrado para o setor da construção civil, que tinha medo do que realmente viria a acontecer: uma paralisia do segmento. A promessa de criação da fase 3 do Minha Casa foi usada durante a campanha eleitoral, mas o lançamento do programa foi adiado várias vezes, principalmente por causa da frustração da arrecadação de impostos. Neste ano, o orçamento do Minha Casa caiu de quase R$ 20 bilhões para R$ 13 bilhões.
A orientação dada pelo governo é não fechar mais contratos para essa faixa inicial do Minha Casa, enquanto não colocar em dia os pagamentos atrasados das obras. A grande maioria das moradias que foram contratadas no primeiro semestre deste ano será construída para abrigar famílias que ganham acima de R$ 1,6 mil, até o teto de R$ 5 mil por mês. Elas participam das faixas 2 e 3 do programa.
Promessa descumprida
Os dados mostram que o governo descumpriu a promessa de construir 350 mil novas casas no primeiro semestre deste ano. O anúncio oficial da prorrogação da segunda etapa foi um agrado para o setor da construção civil, que tinha medo do que realmente viria a acontecer: uma paralisia do segmento. A promessa de criação da fase 3 do Minha Casa foi usada durante a campanha eleitoral, mas o lançamento do programa foi adiado várias vezes, principalmente por causa da frustração da arrecadação de impostos. Neste ano, o orçamento do Minha Casa caiu de quase R$ 20 bilhões para R$ 13 bilhões.
Fonte: Correio Braziliense