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sábado, 24 de novembro de 2018

Guerra na PGR e Veto ao aumento do Judiciário

Vai ficando cada vez mais tensa a relação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, com o subprocurador Moacir Guimarães Morais Filho. O motivo é a divisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) entre os grupos de Raquel, de seu antecessor, Rodrigo Janot, e os independentes, do qual Moacir faz parte. A queda de braço entre Raquel e Moacir gira em torno do secretário-geral da PGR, Alexandre Camanho. Depois de requerer a abertura de investigação contra Camanho, Moacir agora foi além: fez uma representação para afastá-lo do cargo. Camanho é o braço direito de Raquel. O motivo são interceptações telefônicas de conversas de Camanho com o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (MDB-SP), o “homem da mala” surgido na delação do empresário Joesley Batista, da JBS.

Atípicas
A interceptação telefônica revelou troca de mensagens consideradas “atípicas” por Moacir, entre Camanho e Loures, antes do episódio em que o deputado foi flagrado com uma mala de propina. Em uma das conversas, que está no inquérito dos Portos, Camanho teria se oferecido para intermediar uma conversa de Temer com os “meninos da Operação Lava Jato”.

Atrapalha
Moacir argumenta que o afastamento é necessário, pelo risco de Camanho “atrapalhar as investigações”. Camanho argumenta que os diálogos ocorreram quando ele presidia a Associação Nacional de Procuradores da República e Loures era assessor especial de Temer. Eram consequência das posições de ambos. A PF não viu crime.

Brasil Confidencial - IstoÉ

Ao pé do ouvido 
Assessores mais próximos de Michel Temer o aconselham a vetar o reajuste do Judiciário. Ele tem até quarta-feira 28 para decidir. O argumento é que o presidente, ainda relutante sobre o assunto, encerraria o mandato com uma medida pró-controle nos gastos públicos. Os mais incisivos dizem que ao não chancelar o acordo Senado/STF, ele também evitará problemas com a Justiça. Por outro lado, togas ilustres dos tribunais superiores suspeitam que Temer não sancionou a medida até aqui para sinalizar ao governo eleito que aceita barganhar em torno do assunto – quem sabe um cargo diplomático que lhe daria foro privilegiado.

 Ao pé do ouvido - Ricardo Boechat