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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Escolher prioridades - Merval Pereira

O Globo

Escolher prioridades

Como disse o presidente dos Estados Unidos John Kennedy, "governar é escolher prioridades". Quem acompanhar o presidente Bolsonaro através de suas redes sociais perceberá imediatamente dois tipos de prioridades de seus seguidores: há os que apoiam seu governo especialmente pelo combate à corrupção, e os que são contra tudo o que está aí, agora focados nas queimadas da Amazônia, com críticas a Macron e outros líderes europeus. Como antes priorizavam o porte de armas. Ou cadeirinhas de bebê. Ou o fim dos radares nas estradas.

[os líderes do G 7 preferiram ignorar as colocações do presidente Bolsonaro sobre a idade relativamente avançada da esposa de Macron.
Macron ofendeu Bolsonaro ao chamá-lo de mentiroso e não provar com fatos a mentira.
O saldo da confusão é que Macron foi derrotado em seu próprio país, enquanto Bolsonaro do Brasil mesmo conseguiu apoio do Trump, de Boris Johnson e da própria Angela Merkel.
Macron vai ficar sozinho e terá que enfrenta o maior dos pesadelos: a volta dos 'coletes amarelos.]

Os a favor da Lava-Jato estão preocupados com a relação conflituosa entre o presidente Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sérgio Moro. São vários os recados que recebe advertindo que Moro tem que ser apoiado, e que a Lava Jato precisa continuar. Ontem, uma pesquisa do CNT/MDA mostrou não apenas que a Lava-Jato continua tendo o apoio da maioria da população, como 52% não querem que Moro saia do governo. O pacote anti-crime de Moro, que está sendo desidratado no Congresso, tem mais de 70% de apoio na população. Ao contrário, a popularidade de Bolsonaro despencou, havendo quase 40% que consideram seu governo ruim ou péssimo. Também o comportamento pessoal do presidente Bolsonaro é desaprovado por 53%.

Bolsonaro não se cansa de dizer que venceu a eleição presidencial para mudar tudo, e que está à frente de uma nova era. Muitas vezes em tom acafajestado, os bolsonaristas festejam tudo que pareça ser contra o establishment, comungando com seu líder a idéia de que é preciso destruir, mais que construir.  Esse estilo acafajestado está presente nos twits da família Bolsonaro, e agrada a certos seguidores, que se utilizam do mesmo linguajar. Foi um desses bolsominions que publicou um comentário de mau gosto que circulou pela internet: a razão do “ciúme”, ou da “inveja” de Macron seria a beleza de Michele Bolsonaro, comparada com a de Brigitte Macron.
Uma cafajestada compartilhada, entre gargalhadas digitais (kkkk), pelo presidente da República, que ainda inseriu um comentário: “Não humilha”. Agindo como Bolsonaro, e não como presidente da República do Brasil, cometeu mais um erro, depois de ter tido uma vitória no G7, quando a maioria dos países ficou contra boicotar o acordo União Européia/Mercosul como queria o presidente da França. Mas com o comentário absurdo sobre a mulher de Macron, Bolsonaro não conseguiu capitalizar para si a moderação dos líderes europeus. Um vídeo da reunião do G7 em Biarritz, na França, revelou a chanceler da Alemanha Angela Merkel comentando com seus pares que telefonaria a Bolsonaro para mostrar que não havia uma campanha contra ele.

[Angela Merkel não aceitou a chantagem de Macron - que pretendia usar as queimadas para melhorar sua imagem dentro do seu próprio país -  que também não teve o apoio de Boris Johnson - quando a aceitar a 'doação' só é válido se for sem condicionantes.]

No que foi seguida pelo primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson, que comentou: “Isso é importante”. O próprio Macron concordou com a iniciativa, embora sugerisse que o recado fosse transmitido ao chefe de gabinete de Bolsonaro. O presidente tem razão ao dizer que Emmanuel Macron está protegendo os agricultores de seu país, arranjando pretexto para não fechar o acordo com o Mercosul, mas defender os interesses brasileiros não é ofender o presidente de outro país. Bolsonaro precisa aprender a tratar assuntos de Estado de forma não pessoal, pois o Estado brasileiro tem interesses que independem da opinião do presidente. A opinião de que Macron é um “idiota oportunista”, postada pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, parece mais uma vergonhosa sabujice do que a opinião de uma autoridade.

A bravata do ministro do Meio-Ambiente, também. Ricardo Salles, disse que o dinheiro que a União Européia e outros países mandarem para ajudar no combate às queimadas da Amazônia será controlado e orientado pelo governo brasileiro, sem aceitar exigências ou condicionantes. Incapaz de conseguir um acordo de boa convivência com países europeus, o governo brasileiro anuncia que vai negociar com os Estados Unidos uma nova política ambiental. Parecemos agora aquele garoto que chama o irmão mais velho para bater nos que fazem bulling com ele. 


Merval Pereira, jornalista - O Globo


terça-feira, 21 de maio de 2019

Bolsonaro assina documento de consagração do Brasil ao Coração de Maria

Na internet, apoiadores do presidente recorrem a fé para demonstrar apoio ao governo Bolsonaro 

O presidente Jair Bolsonaro assinará o documento de Consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria, nesta terça-feira (21/5). O ato acontecerá no Palácio do Planalto, às 14h. A informação foi confirmada pela deputada Chris Tonietto (PSL-RJ). O ato foi idealizado pelo deputado Eros Biondini (PROS-RJ), junto da Congregação Mariana e outros grupos católicos, e contará com a presença do bispo da Admistração Apostólica São João Maria Vianney, Dom Fernando Rifam.

Grande notícia: Hoje, será realizado um dos atos mais importantes para colocar nosso país definitivamente sob o estandarte da Cruz: a consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria, que ocorrerá no Palácio do Planalto, nesta terça-feira às 14h. O documento será assinado pelo Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, contando com a ilustre presença do bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Dom Fernando Arêas Rifan.

O ato foi idealizado pelo deputado Eros Biondini, em conjunto com a Congregação Mariana e outros grupos católicos. Estaremos lá com toda a Frente Parlamentar Católica, da qual faço parte. Manifestamos nosso apoio mais veemente, e rogamos a Deus para que abençoe nosso amado Brasil, Terra de Santa Cruz!

Viva Cristo Rei!
 

Na internet, apoiadores do presidente recorrem a fé para demonstrar apoio ao governo. A tag #OrePeloBrasil ficou entre as mais comentadas do Twitter na segunda-feira (20/5). Entre as orações, alguns aproveitaram para se manifestar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Diversas postagens também reforçaram o ato que está sendo organizado para o dia 26 de maio. Dentre as pautas defendidas estão o pacote anti-crime de Sergio Moro, a reforma da Previdência, a CPI da Lava Toga e a votação nominal da MP 780, que vai reestruturar os ministérios. 

 

CB