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terça-feira, 17 de julho de 2018

Favreto X Moro: a guerra nasceu bem antes da prisão de Lula - Escala pública de plantões da Justiça é contestada no CNJ por juiz




Desembargador já esculhambava o juiz nos bastidores, e vice-versa


O prende-solta de Lula, protagonizado por Sérgio Moro e Rogério Favreto, trouxe à superfície uma batalha de críticas até então limitada aos bastidores. Moro sempre considerou Favreto um petista de carteirinha. O desembargador que determinou a soltura do ex-presidente, porém, costumava pegar mais pesado quando se referia ao colega da Lava-Jato.

Aos amigos, Favreto costumava dizer que Moro cometia diversas ilegalidades nos processos e que usava a caneta de magistrado para impor uma visão de mundo moralista e arrogante.

Escala pública de plantões da Justiça é contestada no CNJ por juiz

Magistrado do Mato Grosso do Sul alega que advogados se aproveitam do fato de saberem quem é o juiz de plantão para obter decisões mais favoráveis

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande (MS), Carlos Garcete, enviou em agosto do ano passado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma proposta para alterar o regime de plantão judiciário em primeiro e segundo graus de jurisdição, disciplinado pela Resolução 71, do órgão. Em uma das modificações, o magistrado solicita que o nome dos juízes e desembargadores em plantão não sejam divulgados. Em maio deste ano, o pedido de Garcete foi juntado a um outro processo, da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages). Os casos foram incluídos na pauta de sete sessões do CNJ entre maio e junho deste ano.

Os plantões judiciários foram alvo de questionamentos após o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), determinou a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – preso desde 7 de abril pela Operação Lava Jato. Favreto já foi filiado ao PT durante quase 20 anos e, por isso, a apresentação do pedido de liberdade pelos deputados petistas  justamente neste final de semana provocou controvérsia.

Em plantão no dia 8 de julho, o magistrado atendeu a um pedido feito 32 minutos depois do começo do seu expediente e mandou tirar Lula do cárcere por duas vezes. A primeira decisão do desembargador Favreto foi derrubada pelo relator da Lava Jato, João Pedro Gebran Neto. As duas ordens de soltura perderam efeito, por decisão do presidente da Corte, Thompson Flores.

A Resolução 71 foi assinada em 2009 pelo então presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. O despacho tem treze artigos. Em seu pedido de providências, o juiz Carlos Garcete solicita ao Conselho que “aperfeiçoe a Resolução”. O magistrado requer a inclusão da “obrigatoriedade de constar, em decisões proferidas durante plantões judiciários, preliminares expositivas da necessidade do exame do caso naquele período excepcional, sob pena de perecimento de direito”.
 
‘Flagrante equívoco’
Em outro trecho do documento, Carlos Garcete argumenta que a divulgação dos juízes em plantão é umflagrante equívoco”.
“Referida divulgação – prévia e pública – acaba por direcionar, inequivocamente, grande parte de pleitos em plantões, haja vista que advogados militantes, por conhecerem previamente posicionamentos específicos de magistrados sobre temas Jurídicos, notadamente em caso de desembargadores, acabam por aguardar o plantão daquele desembargador de sua preferência para distribuir, ad exemplum, habeas corpus, diante da prévia escala publicada”, afirma o juiz ao CNJ.
“O que deve ser publicado previamente é o local e os contatos com os servidores plantonistas para atendimento e recebimento de petições no plantão, e não os nomes de magistrados”, conclui o magistrado.

[não vai funcionar a não divulgação pretendida pelo ilustre magistrado; havendo má-fé por parte do desembargador plantonista, o mesmo cuidará de informar a seus apaniguados os dias em que estará de plantão. 
Já o advogado que de boa fé não incorre em nenhuma ilegalidade ao apresentar sua petição em dia que o plantonista tenha - por convicção,  já conhecida, determinada posição;
imoral, ilegal, ofensiva à ética é  a combinação é o plantonista informar motivado por razões escusas (o que inclui, sem limitar, interesses partidários, ideológicos, etc) seus dias de plantão aos que com eles dividem interesses não republicanos.]