Falo, há tempos, na manipulação das palavras utilizada pela
ex-imprensa, principalmente quando serve para chocar em temas que adoram
defender, como os chamados “progressistas” que se adéquam ao
politicamente correto, mas, acho que nunca ficou tão clara a utilização e
o porquê, como em dois episódios recentes.
O tema em
questão é a “policiofobia” e o primeiro episódio é a “operação escudo”
realizada na baixada santista – região sabidamente dominada pelo tráfico
em virtude do porto de Santos -, cujo início ocorreu com a morte de um policial da ROTA, em patrulhamento na região, atingido e morto por um Sniper a mais de 50m de distância.
Snipers são
atiradores de elite que usam armas de precisão e atiram de longa
distância, atingindo alvos sem qualquer chance de defesa, táticas de
guerra e, modernamente, utilizado por algumas polícias para casos
extremos como salvar pessoa sequestrada, mas, como é possível perceber,
adotada pelo tráfico de drogas utilizando a geografia favorável dos
morros para abater agentes da segurança pública sem confronto direto. [em que pese o fato da mídia militante sempre mencionar que foi a polícia que chegou atirando - narrativa muitas vezes corroborada pela entrevista de um morador da zona do confronto; depoente muitas vezes integrante do tráfico ou forçado a acusar a polícia, durante a declarar = é pacífico que os morados de favelas recebem ordens dos bandidos para depor acusando a polícia.
Nas favelas do Rio, dois dos atuais integrantes do governo petista, possuem autorização - concedida pelos bandidos - para circularem nas mais perigosas favelas da 'cidade maravilhosa' sem escolta. ]
Nas palavras
de um colega e amigo: “o criminoso que ataca as forças de segurança
pública com táticas militares se coloca numa situação de guerra contra o
País”. A polícia reagiu e começou a operação na busca do responsável e
de combater o crime que, sabidamente, ocorre na região.
Como era de se
esperar não foi recebida pacificamente, como demonstra o fato de uma
policial feminina receber tiros de fuzil, covardemente, pelas costas,
durante a operação.
Desse CONFRONTO resultaram, até o momento, 16 mortes, inúmeros
criminosos presos e apreendida mais de meia tonelada de entorpecentes.
Como a ex-imprensa tratou o episódio? Famoso canal engajado utilizou a manipulação usual e lascou a manchete: “O que se sabe sobre a CHACINA no Guarujá após morte de PM da Rota”.
O segundo
episódio ocorreu na Bahia, quase no mesmo período, pois dos dias 28/07 a
01/08 a polícia militar matou 19 pessoas, envolvidas com o tráfico de
drogas em Salvador, Camaçari – região metropolitana – e Itatim.
Vejam como o
fato foi noticiado por órgão local ligado à ex-imprensa: “Bahia
registra 19 mortes após CONFRONTOS entre policiais militares e suspeitos
em quatro dias”.
Fica a
pergunta, além da manipulação ideológica, usualmente utilizada na
“guerra cultural”, qual o motivo para em São Paulo ser chamado de
CHACINA e na Bahia de CONFRONTO, sendo os fatos idênticos.
Não sei ao
certo, mas ficou evidente a utilização política do episódio paulista.
O
Ministro da Justiça disse que “havia desproporcionalidade”. O Ministro dos Direitos Humanos fala “em limite para as coisas, pois haveria denúncias de tortura”. E deputada ligada ao atual Governo se referiu ao episódio como “a segunda maior chacina de São Paulo só perdendo para Carandiru”.
O que
falaram tais políticos sobre os episódios ocorridos na Bahia? Nada.
Silêncio total!..
O que diferencia tais Estados para pessoas ligadas ao
atual Governo atacarem um e nada falarem sobre o outro.
Na Bahia o atual
Governador é “companheiro”, enquanto em São Paulo não só é de outra
agremiação política, mas, pintado pela ex-imprensa como provável futuro
candidato ao cargo de Presidente. [e, caso se candidate, especialmente se apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro, vencerá por larga margem = TARCÍSIO DE FREITAS.]
Não estou
aqui a justificar eventuais excessos da polícia, caso existam devem ser
apurados, mediante o devido processo legal, e punidos. Defendo que aos
agentes de segurança pública se aplique a Lei, a qual estabelece a
presunção de legalidade de seus atos, ou seja, para serem ilícitos há
necessidade de prova efetiva demonstrando que desbordaram da lei. Quando
a ex-imprensa, sem provas e antes de qualquer investigação, chama a
intervenção policial de “chacina”, está prejulgando e, ao arrepio da Lei
e da Constituição Federal, negando aos Policiais o in dúbio pro reo
sempre tão defendido para os piores criminosos e condenando-os
publicamente sem julgamento.
Nos casos
analisados qual seria o porquê de a ex-imprensa utilizar dois pesos e
duas medidas? Político? Estariam começando a criar factoides para
utilizar futuramente, caso a previsão se realize e o hoje Governador
venha a ser candidato ao cargo maior do Brasil? O que você acham? [o establishment atual se apavora só de pensar na possibilidade das eleições de 2026, ter como vencedor o ex-presidente Bolsonaro (a hipótese de sua inelegibilidade não resistir até 2026, existe;)
- além do mais, os atuais 'donos' do Brasil sabem que a opção é enfrentar em 2026 Bolsonaro ou o atual governador paulista = estão cientes que perdem - além da força das duas opções, há a NOTÓRIA INconPeTência do atual governo, em cuja avaliação o eleitor, enganado pelas promessas de campanha do atual presidente que incluem, sem limitar, a picanha prometida e não entregue, será implacável.]
“Não
carregueis convosco dois pesos, um pesado e o outro leve, nem tenhais à
mão duas medidas, uma longa e uma curta. Usai apenas um peso, um peso
honesto e franco, e uma medida, uma medida honesta e franca, para que
vivais longamente na terra que Deus vosso Senhor vos deu. Pesos
desonestos e medidas desonestas são uma abominação para Deus vosso
Senhor.” (Bíblia, Deuteronômio 25:13-16)
Que Deus tenha piedade de nós!
Conservadores e Liberais - Silvio Munhoz