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domingo, 13 de agosto de 2023

Dois pesos, duas medidas... - Silvio Munhoz

 

       Falo, há tempos, na manipulação das palavras utilizada pela ex-imprensa, principalmente quando serve para chocar em temas que adoram defender, como os chamados “progressistas” que se adéquam ao politicamente correto, mas, acho que nunca ficou tão clara a utilização e o porquê, como em dois episódios recentes.  

O tema em questão é a “policiofobia” e o primeiro episódio é a “operação escudo” realizada na baixada santista – região sabidamente dominada pelo tráfico em virtude do porto de Santos -, cujo início ocorreu com a morte de um policial da ROTA, em patrulhamento na região, atingido e morto por um Sniper a mais de 50m de distância.

Snipers são atiradores de elite que usam armas de precisão e atiram de longa distância, atingindo alvos sem qualquer chance de defesa, táticas de guerra e, modernamente, utilizado por algumas polícias para casos extremos como salvar  pessoa sequestrada, mas, como é possível perceber, adotada pelo tráfico de drogas utilizando a geografia favorável dos morros para abater agentes da segurança pública sem confronto direto. [em que pese o fato da mídia militante sempre mencionar que foi a polícia que chegou atirando - narrativa muitas vezes corroborada pela entrevista de um morador da zona do confronto; depoente muitas vezes integrante do tráfico ou forçado a acusar a polícia, durante a declarar = é pacífico que os morados de favelas recebem ordens dos bandidos para depor acusando a polícia.
Nas favelas do Rio, dois dos atuais integrantes do governo petista, possuem autorização - concedida pelos bandidos - para circularem nas mais perigosas favelas da 'cidade maravilhosa' sem escolta. ] 
 
Nas palavras de um colega e amigo: “o criminoso que ataca as forças de segurança pública com táticas militares se coloca numa situação de guerra contra o País”. 
A polícia reagiu e começou a operação na busca do responsável e de combater o crime que, sabidamente, ocorre na região. 
Como era de se esperar não foi recebida pacificamente, como demonstra o fato de uma policial feminina receber tiros de fuzil, covardemente, pelas costas, durante a operação. Desse CONFRONTO resultaram, até o momento, 16 mortes, inúmeros criminosos presos e apreendida mais de meia tonelada de entorpecentes.

Como a ex-imprensa tratou o episódio? Famoso canal engajado utilizou a manipulação usual e lascou a manchete: “O que se sabe sobre a CHACINA no Guarujá após morte de PM da Rota”.

O segundo episódio ocorreu na Bahia, quase no mesmo período, pois dos dias 28/07 a 01/08 a polícia militar matou 19 pessoas, envolvidas com o tráfico de drogas em Salvador, Camaçari – região metropolitana – e Itatim.

Vejam como o fato foi noticiado por órgão local ligado à ex-imprensa: “Bahia registra 19 mortes após CONFRONTOS entre policiais militares e suspeitos em quatro dias”.

Fica a pergunta, além da manipulação ideológica, usualmente utilizada na “guerra cultural”, qual o motivo para em São Paulo ser chamado de CHACINA e na Bahia de CONFRONTO, sendo os fatos idênticos.  
Não sei ao certo, mas ficou evidente a utilização política do episódio paulista. 
O Ministro da Justiça disse que “havia desproporcionalidade”. 
O Ministro dos Direitos Humanos fala “em limite para as coisas, pois haveria denúncias de tortura”
E deputada ligada ao atual Governo se referiu ao episódio como “a segunda maior chacina de São Paulo só perdendo para Carandiru”.
 
O que falaram tais políticos sobre os episódios ocorridos na Bahia? Nada. Silêncio total!.. 
O que diferencia tais Estados para pessoas ligadas ao atual Governo atacarem um e nada falarem sobre o outro. 
Na Bahia o atual Governador é “companheiro”, enquanto em São Paulo não só é de outra agremiação política, mas, pintado pela ex-imprensa como provável futuro candidato ao cargo de Presidente. [e, caso se candidate, especialmente se apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro, vencerá por larga margem = TARCÍSIO DE FREITAS.]
 
Não estou aqui a justificar eventuais excessos da polícia, caso existam devem ser apurados, mediante o devido processo legal, e punidos. Defendo que aos agentes de segurança pública se aplique a Lei, a qual estabelece a presunção de legalidade de seus atos, ou seja, para serem ilícitos há necessidade de prova efetiva demonstrando que desbordaram da lei. Quando a ex-imprensa, sem provas e antes de qualquer investigação, chama a intervenção policial de “chacina”, está prejulgando e, ao arrepio da Lei e da Constituição Federal, negando aos Policiais o in dúbio pro reo sempre tão defendido para os piores criminosos e condenando-os publicamente sem julgamento.  
Nos casos analisados qual seria o porquê de a ex-imprensa utilizar dois pesos e duas medidas? Político? Estariam começando a criar factoides para utilizar futuramente, caso a previsão se realize e o hoje Governador venha a ser candidato ao cargo maior do Brasil? O que você acham? [o establishment atual se apavora só de pensar na possibilidade das eleições de 2026, ter como vencedor o ex-presidente Bolsonaro (a hipótese de sua inelegibilidade não resistir até 2026, existe;)  
- além do mais, os atuais 'donos' do Brasil sabem que a opção é enfrentar em 2026 Bolsonaro ou o atual governador paulista = estão cientes que perdem - além da força das duas opções,  há a NOTÓRIA INconPeTência do atual governo, em cuja avaliação o eleitor, enganado pelas promessas de campanha do atual presidente que incluem,  sem limitar,  a picanha prometida e não entregue, será implacável.]
 
“Não carregueis convosco dois pesos, um pesado e o outro leve, nem tenhais à mão duas medidas, uma longa e uma curta. Usai apenas um peso, um peso honesto e franco, e uma medida, uma medida honesta e franca, para que vivais longamente na terra que Deus vosso Senhor vos deu. Pesos desonestos e medidas desonestas são uma abominação para Deus vosso Senhor.” (Bíblia, Deuteronômio 25:13-16)

Que Deus tenha piedade de nós!

Conservadores e Liberais - Silvio Munhoz