Soldado-mártir Mario Kozel Filho (vítima covarde dos guerrilheiros que tentaram transformar o Brasil em satélite da extinta União Soviética e que foram vencidos, mais uma vez, pelos militares) promovido post mortem a sargento do Exército Brasileiro.
Todos os brasileiros, da parte sã da Nação, são, de natural, efetivos
membros de uma instituição de existência imaterial, mas de fundo moral e cívico
e cujo regulamento está inteiro na consciência desses cidadãos, que põem em
prática o que reza os seus artigos, no seu viver diário. Essa instituição
chamada “COMISSÃO DA VERDADE SOBRE CRIMES CONTRA A NAÇÃO” não está vinculada a
partido nem usa vocabulário padrão de alguma ideologia de cabresto.
Sua
autonomia permanecerá, enquanto existirem pessoas de valor a forjarem o
arcabouço social e mantiverem a preocupação de zelar pela tranquilidade do
Estado. Para isso, é imprescindível que traga, a público, nomes e ações de
criaturas, formadas e conduzidas por agentes estranhos à nossa formação
cultural, fornidas nos ideais de dominação, e que viviam nos guetos, onde
arquitetavam o roubo a bancos; onde a morte sumária dos que lhes eram
adversos, estava registrada em calendário; onde a traição à terra ultrajada era
louvada a cada passo; e onde se escondiam, como larvas em úlceras laceradas.
Os integrantes dessa instituição têm o direito de saber, sem pleonasmos,
sem eufemismos, sem escamoteações de quaisquer naturezas, por que razão a
guerrilheira e assaltante de bancos, à mão armada, criminosa que pertenceu à
facção de inimigos da Pátria, a VPR – Vanguarda Popular Revolucionária, ainda
goza de liberdade, usando dos benefícios que Lewandowski lhe concedeu, ao
rasgar a Constituição em pleno Congresso Nacional, favorecendo-a com um impeachment pela
metade?
Dilma Vana Rousseff tem nas costas mais uma acusação, a de assassinato do
soldado Mário Kozel Filho, em 26 de junho de 1968, portanto, há cinquenta e um
anos, num ato hediondo, idealizado, articulado e executado pelo grupo de
homicidas da qual fazia parte atuante.
O desengonçado dos seus gestos, a falta de aprumo, resultantes de suas
características psicológicas de indivíduo sem remorsos, sem consciência,
conduzida pela ideia fixa de demolição do País, dão mostras do desequilíbrio
que domina essa abominável criatura. (A foto, uma ilusão de ótica (que pena!),
dá forma às palavras.)
Com o cinismo próprio dos seguidores da seita “Destruição é o nosso lema”,
já confessou seus crimes contra o País, inteiramente à vontade, em entrevista,
protegida pelo escudo da impunidade, muralha dos delinquentes políticos,
abrigados no regaço dos togados. Nesse grau primitivo de evolução, mereceria
uma jaula; travestida de mulher, deveria estar numa cela, para que, num pequeno
quadrilátero, passasse a viver a sua miserável vida de dívidas com as leis, com
a Nação.
Mário Kozel Filho ainda era muito ingênuo. Não tinha idade para saber que
nem todos os que nascem no Brasil são brasileiros. Não tinha experiência de
vida para perceber que a traição é o pior crime que existe, por ser executado sempre
pelas costas, sem conceder à vítima da vez, possibilidade de defesa. Era muito
jovem para desconfiar que os miseráveis que deixaram a bomba numa caminhoneta
tinham a alma turva, e não viveu para saber que aquela, que tanta náusea nos
causa, ainda permanece a tecer a teia venenosa para laçar e infectar novos
incautos.
O soldado-mártir foi promovido a Sargento, post mortem, pelo
Exército, dando nome à Avenida que passa em frente ao quartel, assim como ao
pátio de formatura, onde deixou de desfilar por causa de celerados, invejosos,
apátridas, que deram vazão ao ódio enraizado em suas entranhas e, infelizmente,
ainda, aí estão, babando de despeito pela força moral daqueles que não se
deixam conduzir aos currais ideológicos.
Essa criminosa tinha, tem e terá que ser condenada. Que a mancha na
História do Brasil pela sua presença sinistra à frente do Executivo do País e,
como tal, o paradoxal vexame de tê-la Comandante em Chefe das Forças Armadas,
seja vista como o grau de decadência de um povo que, em determinado momento,
atou, ao seu próprio pescoço, a coleira de submissão às “maravilhas” de um
regime vermelho. Parte dele acordou a tempo.
Só a Justiça continua entorpecida, seguindo o modelo de seu próprio
símbolo: com a venda nos olhos, dorme a sono solto.
Aileda de Mattos
Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Acadêmica Fundadora da ABD. Membro do
CEBRES e Acadêmica da AHIMTB.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda
de Mattos Oliveira