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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

MP apura se escola do DF feriu direitos das crianças ao adotar 'banheiro único' para crianças, meninos e meninas, de 4 a 8 anos

Sob alegação de “propagação de ideologia de gênero”, conselhos tutelares levaram reclamação dos pais ao Ministério Público

Uma escola pública do Paranoá ( DF) terá de se explicar por manter um banheiro único para meninos e meninas. A acusação de pais de estudantes da Comunidade de Aprendizagem do Paranoá (CAP) é de que o centro de ensino tem propagado “ideologia de gênero” no local. Na última quinta-feira (1º/11), a Promotoria de Justiça de Defesa da Educação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) notificou o colégio para que preste esclarecimentos.

Segundo a promotora de Justiça Catia Gisele Vergara, o órgão foi acionado pelos conselhos tutelares do Paranoá e Itapoã após denúncia de familiares de alunos. A CAP possui apenas seis meses de funcionamento e afirma ter uma metodologia inovadora, direcionada a estudantes de 4 a 8 anos, da educação infantil ao terceiro ano do ensino fundamental. “Pedi informações sobre o caso e a adoção de providências para preservar a intimidade e privacidade das crianças, tendo em vista o dever de protegê-las integralmente”, disse a promotora. A escola tem até o fim desta semana para responder a notificação. [se trata de uma escola pública - o que é uma agravante do ato criminoso praticando na escola contra crianças - e causa surpresa que a diretora não foi presa em flagrante - trata-se, no mínimo, em uma análise generosa - de atentado ao pudor.
Surpreende também que a Secretaria de Educação do DF, além de não exonerar de imediato a diretora da escola e o diretor da Regional de Ensino (por conivência com a prática criminosa)  ainda anunciou em nota que vai divulgar esclarecimentos sobre a nova metodologia de ensino - prática política pedagógica -  (no caso para crianças de 4 a 8 anos) praticada pela escola.
É caso de, nomínimo, exoneração do secretário (ou secretária) de Educação.

Com a derrota do PT e da maldita esquerda nas eleições para presidente da República se esperava essa nojenta ideologia tivesse sido sepultada na mesma cova do famigerado kit gay.]

De acordo com o conselheiro tutelar Manuel Cardoso, alguns pais disseram que não sabiam sobre a existência do banheiro único, só descobriram após o relato dos filhos. “Uns contaram que a menina chegou em casa dizendo que viu as partes íntimas do colega. Outros que a filha estava receosa em ir ao banheiro porque os amiguinhos a estavam acariciando”, expôs.
Os conselheiros foram à escola para realizar vistoria e confirmaram que o toalete era usado ao mesmo tempo por crianças de diferentes sexos. “Não tenho nada contra a metodologia de ensino deles, mas temos que prevenir possíveis abusos. Como vamos intervir num banheiro em que todo mundo entra? Se fosse individual, entra um e o outro sai, estava tudo bem”, garante.
De acordo com Cardoso, o projeto original da escola apresentado à Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tinha dois banheiros: masculino e feminino. Entretanto, quando a unidade de ensino começou a funcionar, foi adotado o cômodo único. “A escola nos disse que realizou reunião com as famílias dos alunos para tratar do assunto, mas nem todos os pais foram”, admite.

Resposta
A direção da unidade pronunciou-se por meio de uma nota encaminhada pela Secretaria de Educação. A instituição afirmou não reconhecer “ideologia de gênero” como teoria ou conceito aplicável no campo dos estudos sobre educação em direitos humanos e educação para diversidade. “Portanto, inexistem projetos em andamento sobre o tema”, concluiu.

O colégio também informou que está elaborando um material elucidativo sobre o projeto político-pedagógico diferenciado da unidade e demais questões pertinentes. [nome pomposo para o que nada mais é do que semvegonhice e ofensa a inocência de crianças de no máximo oito anos - causa surpresa é que tudo indica alguns pais concordam com isto; apesar de nos dias atuais muitos pais são os primeiros a abusarem de seus filhos.]  

Transcrito do G1 e do Metrópoles