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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Reeleição de Gleisi no PT é presente de Natal a Bolsonaro - Radar e Blog do Noblat

Por Robson Bonin

PT volta a sonhar com a saída fácil: fingir que a roubalheira e os crimes do passado não existiram e apostar na magia de Lula para voltar ao poder

A aliança do antigo PMDB Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Michel Temer à frente que levaria Dilma ao cadafalso começou a se formar nesse período. Uma capa de VEJA mostrou como o hegemonismo do PT enfraquecia as lideranças de outros partidos no Parlamento e começava a criar o monstro que lhe derrubaria do poder. No comando dessa estratégia desastrosa — ao lado da “presidenta” estava Gleisi Hoffmann, levada para a Casa Civil do Planalto após a queda de Antonio Palocci. Na bolha palaciana, Dilma e seu time produziriam o desastre econômico do país que incendiou as ruas em 2013 e selou o destino da aliança fisiológica com os grandes partidos que sustentou o sucesso lulista.

Dilma venceria as eleições de 2014 com esses mesmo partidos, é verdade, só que comprados por uma fortuna jamais vista em eleições, fruto dos bilhões roubados da Petrobras e de outras centenas de milhões de reais de Joesley Batista. O PT deixou o poder pelas vias do impeachment, depois de acabar com as finanças do país e devolver milhões à pobreza. No partido, uma ala menos fanática pelo lulismo começou a ensaiar o discurso de retomada do diálogo com setores que se afastaram da sigla em meio aos escândalos revelados pela Lava-Jato. Além de reconhecer erros, essa ala defendia a composição com outros líderes de centro-esquerda numa espécie de pós-Lula.

O líder maior do petismo, no entanto, prevaleceu mesmo após ser preso por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele transformou o partido na sigla do Lula Livre. A narrativa de perseguição do Estado contra a “alma mais honesta do país”, como Lula se proclamava, menosprezou a inteligência de milhões de brasileiros. O sentimento antipetista criado a partir disso se revelaria o principal motor da vitória de Jair Bolsonaro em 2018.

Depois de tudo, há algumas semanas, Lula foi solto na esteira de um acordão que acabou com a prisão em segunda instância e abriu caminhos para a invalidação de condenações da Lava-Jato. [nos cabe aguardar até onde irá a ousadia do Supremo ao anular condenações baseando-se em provas não aceitas pela Constituição Federal.
O 'estado democrático de direito' está garantido na Constituição, se o próprio 'guardião' da Constituição a desrespeita, o que resta ser feito?] ] A ala moderada do petismo perdeu-se em algum buraco e o PT voltou a sonhar com a saída fácil. Fingir que a roubalheira e os crimes do passado não existiram e apostar nas mágicas de Lula para retomar o poder. É isso que representa a reeleição de Gleisi Hoffmann ao comando nacional do PT.
Não poderia haver presente melhor de Natal para Bolsonaro.


Radar - VEJA

PT flerta com o impeachment de Bolsonaro

Por Ricardo Noblat

Na contramão de Lula

Reeleita com quase 72% dos votos para presidir o PT por mais quatro anos (uma temeridade), a deputada Gleisi Hoffmann (PR) deixou entreaberta a porta que o ex-presidente Lula fechara nos discursos que fez desde que foi solto depois de 580 dias preso.

No documento final do 7º Congresso do PT realizado no fim de semana em São Paulo, foi acrescentada uma emenda que diz assim: “A partir da evolução das condições sociais e percepção pública sobre o caráter do governo e da correlação de forças, a direção nacional do partido, atualizando a tática para enfrentar o projeto do governo Bolsonaro, poderá exigir a sua saída”.

Gleisi parece ter mudado de opinião a respeito do impeachment de Bolsonaro. Porque em março último, quando ouviu rumores de que se cogitava derrubar Bolsonaro para pôr em seu lugar o vice-presidente Hamilton Mourão, ela foi contra. E atacou:
– A cultura golpista é intrínseca à classe dominante brasileira. Impressionante!

Em 1992, o PT pediu e levou o impeachment do então presidente Fernando Collor. No segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, pediu, mas não levou o impeachment dele. Adversários do PT conseguiram em 2016 o impeachment de Dilma. 

[Collor foi impedido por ter sido acusado de cometer 'malfeitos' - apesar de, posteriormente, inocentado pelo STF, situações recentes nas quais é acusado, suspeito, de prática de outros 'malfeitos', deixam duvidas sobre o acerto de sua absolvição.
As acusações daquela ocasião fundamentaram seu impeachment.

Dilma foi impedida, escarrada, por notória incompetência e conluio com a corrupção.

Contra o presidente JAIR BOLSONARO,  o que existe em tais termos são SUSPEITAS de possíveis atos ilegais cometidos por seus filhos e que mesmo se provadas tais práticas não respingariam sobre o presidente - CPFs diferentes.]

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA