A
última prova desta opção oficial pelos criminosos e pelo crime é a
ressurreição do “plano de segurança”, que vigorou no Brasil entre 2007 e
2016 e durante o qual, entre outras calamidades, o número de homicídios
aumentou 30%. É um desses casos, medidos numericamente, em que o
governo age de maneira concreta em favor do crime. Com a deposição do PT
e a eliminação do “plano”, o número de assassinatos começou a cair
imediatamente, e continuou caindo sem parar até dezembro de 2022;
- continua sendo um dos mais altos do mundo, mas só nos últimos cinco anos
foram 18 mil homicídios a menos, ou 18 mil vidas salvas.
Lula anuncia,
agora, a retomada do projeto que deu errado – errado para o povo
brasileiro, e certo para os criminosos.
Suas taras são perfeitamente
conhecidas.
Soltar gente que está presa, para diminuir a
“superpopulação” das penitenciárias. Em vez de dar verbas para a polícia
(que, segundo Lula, tem de ser mais “civilizada”), forra de dinheiro
as “ONGs” que se dedicam à proteção de presidiários.
Desarmar os
cidadãos que têm armas compradas legalmente – e por aí se vai.
“As
cadeias estão cheias de gente inocente no Brasil”, disse Lula ao
relançar o “plano”.
É isso, com toda a tragédia que está aí, que o
presidente da República tem a dizer para os brasileiros em matéria de
segurança: que o problema do Brasil é a “injustiça” com os presos, e não
os assassinatos, roubos e estupros. É a contratação de mais um
desastre.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo