Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
A chamada “dama do tráfico” amazonense, esposa de líder do Comando Vermelho, foi recebida duas vezes neste ano por assessores do ministro Flávio Dino.| Foto: Tom Costa/MJSP
Eu ainda duvido, pois esse governo consegue se superar na infâmia todos
os dias.
O fato é que, se for apenas esta a consequência, ainda é
muito, mas muito pouco.
Senão, vejamos: o governo
brasileiro,no seu mais importante prédio no que diz respeito à defesa
da lei e da ordem, o Palácio da Justiça na Esplanada dos Ministérios,
recebeu Luciane Barbosa Farias, conhecida como “Dama do Tráfico”e
condenada em segunda instância a dez anos de reclusão, para discussões
sobre supostas torturas no sistema carcerário brasileiro.
Pior: tudo sem
o devido registro nas agendas dos agentes públicos que a receberam, em
claro descumprimento das regras da Lei 12.813, de Conflitos de
Interesse.
E quem é um dos presos que Luciane defende? Seu próprio
marido, Clemilson dos Santos Farias – o Tio Patinhas,
condenado a 31 anos de cadeia, líder do Comando Vermelho no Amazonas, e
cuja reputação macabra inclui atrocidades feitas contra as vítimas de
seus homicídios.
Lula e o
PT não somente deixam criminosos à vontade para circular nas ruas, como
também financiam suas visitas aos prédios governamentais.
Para
acrescentar insulto à injúria, ou humor negro à tragédia, Luciane
Farias revelou com a maior naturalidade, em entrevista coletiva, que não
só aguarda publicação da sua nomeação para o Comitê de Prevenção e
Combate à Tortura do estado do Amazonas, como teve sua viagem a Brasília
custeada pelo ministério de Silvio Almeida. Pode? [AQUI, por um lapso, em muito facilitado pela INcompetência, INoperância e omissão do chamado ministério do ainda ministro Almeida, deixamos de apontá-lo como o terceiro a ser expelido do ministério petista - tem tudo para ser ainda este mês.]
É o Estado financiando, literalmente, o crime organizado.
Como
se não bastasse, além do dinheiro do governo financiar as viagens da
Dama do Tráfico a Brasília, o próprio tráfico financia sua Organização
Não Governamental (ONG). O Instituto Liberdade do Amazonas passou recibo
de pagamentos a líderes da organização criminosa Comando Vermelho,
segundo investigação da Polícia Civil
do estado. Ou seja: é o Estado pagando a viagem, o tráfico pagando a
hospedagem e alimentação de quem vai a Brasília defender supostos
“direitos humanos” daqueles que mais limitam os direitos humanos à vida,
à propriedade e à liberdade dos cidadãos brasileiros, que vivem
amedrontados pela altíssima criminalidade no país.
Qual
a reação das autoridades diante de tamanho descalabro? Providências
imediatas para profunda averiguação e exemplar punição aos responsáveis,
garantindo que a sociedade sinta-se segura e saiba que o episódio foi
absolutamente isolado?
Indignação com o desleixo do segundo e terceiro
escalões do Ministério da Justiça com a ausência de checagem de
antecedentes de quem entra no Palácio?
Anúncios de novas medidas de
segurança pública contra a audácia de traficantes e do crime organizado?
Nada disso!
No meu caso e no de diversos outros parlamentares da
oposição, Flávio Dino optou por bloquear-me após a manifestação que fiz, na
qual afirmei que o impeachment de Lula e seus ministros ainda seriam
insuficientes diante da bandalheira desse governo.
Ponderei que um governo que
não dá o básico à sua população, segurança, e oferece o contrário, apoio à
criminalidade, merece que seus integrantes delinquentes tenham o mesmo destino
dos mais perigosos bandidos: a cadeia.
A crítica da oposição, por mais ácida
que seja, é parte da democracia.
No Fantástico Mundo de Dino, porém, prefere-se
não se tomar conhecimento dos opositores (que antes merecem um frígido Gulag
siberiano) e fechar-se na bolha dos bajuladores que inflam sua soberba que,
proverbialmente, costuma preceder a ruína.
O
governo ficou nas cordas.
Seus representantes preferem atacar uma
suposta “extrema-direita fascista” por repercutir as notícias, fingindo
ignorar o fato de que foram órgãos de imprensa tradicionais e
jornalistas profissionais que apuraram o caso e seguem divulgando seus
reais, verídicos e palpáveis desdobramentos.
O governo mira e alveja o
mensageiro (hoje a oposição, em breve a própria imprensa como nas
ditaduras admiradas pelos petistas), enquanto a mensagem principal
permanece intacta: Lula e o PT não somente deixam criminosos à vontade
para circular nas ruas, como também financiam suas visitas aos prédios
governamentais. Onde vamos parar?
Em meio a tudo isso, quem mais sofre são as crianças, que pagam pelos erros dos
adultos. Com a economia em frangalhos, em 2022 mais 400 mil menores de 14 anos
passaram para baixo da linha da pobreza no país, o que elevou o total de
crianças pobres para 5,9 milhões.
Além disso, quase metade das crianças com menos de cinco anos na Argentina vive
em lares que não conseguem ter supridas as simples necessidades de uma cesta
básica. O repórter John Lucas explica melhor a tragédia que se abate sobre as
crianças argentinas.
Crise
Desastre econômico agravado pelo governo Fernández já afeta mais da metade das crianças da Argentina
Menina caminha em rua de Buenos Aires: número de menores de 14 anos abaixo da linha da pobreza chegou a 5,9 milhões em 2022| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni [uma das metas da DESplano de governo do petista é transformar o Brasil em uma Argentina piorada = Brasil ajudando Argentina será a distribuição da miséria.]
Em 2019, ao tomar
posse como presidente da Argentina, o esquerdista Alberto Fernández, que vive
seus últimos meses no cargo, disse as seguintes palavras em seu discurso: “Precisamos
de um novo contrato social, fraterno e solidário, porque chegou a hora de
abraçar o diferente. Este é o espírito do tempo que inauguramos hoje. Para
colocar a Argentina de pé, temos que superar o muro do rancor e do ódio, o muro
da fome que afasta os homens”.
Passados quatro
anos, a Argentina não só não superou o muro do ódio e o da fome,como também se
vê a cada dia mais afundada em dívidas, na alta inflação e no aumento da
pobreza. O país vizinho passa pelo acirramento de uma de suas maiores e mais
complexas crises econômicas. Essa crise impacta todos os setores da economia
local e a vida da população, que vê seu poder de compra se esvair a cada semana.
Entre todas as
pessoas afetadas, as que mais sentem a crise agravada pelo peronismo são aquelas
que dependem diretamente do cuidado e da atenção dos mais velhos. Alberto Fernández
também disse no dia da posse que “uma em cada duas crianças é pobre em nosso
país”. No entanto, a preocupação do presidente ficou somente no discurso. Na
prática, durante seu governo foram justamente as crianças argentinas que mais sofreram
com a falta de assistência, empregos e oportunidades para os seus responsáveis.
Em seu levantamento
mais recente, divulgado em março deste ano e baseado em dados coletados em
2022, o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec)
revelou que mais 400 mil menores de 14 anos passaram para baixo da linha da
pobreza no país, o que elevou o total de crianças pobres para 5,9 milhões.
Com o agravamento
da crise, o número de pessoas nessa faixa etária em estado de vulnerabilidade
social aumentou mais de 6% em 12 meses. O número total representa cerca de 54%
de todos os menores de 14 anos do país. A situação fica ainda mais preocupante
quando se considera também que quase metade das crianças com menos de cinco
anos na Argentina vive em lares que não conseguem ter supridas as simples
necessidades de uma cesta básica.
“A cada dia, [o número
de pessoas] aumenta mais para o leite, para a janta. As meninas vêm com
crianças pequenas e trazem os documentos para poder se inscrever [no
refeitório]. Se não vêm, não comem”, revelou Marta Valiente, uma colaboradora
de um refeitório solidário localizado no bairro Zavaleta, uma das maiores
favelas de Buenos Aires, em entrevista à agência EFE.
Estima-se que atualmente
cerca de 12% das crianças argentinas menores de 14 anos vivam também em
condição de indigência, ou seja, não têm acesso à alimentação necessária para uma
vida saudável.
Esse dado é
mencionado no relatório mais recente, divulgado em abril, do Barômetro da
Dívida Social da Infância, da Universidade Católica Argentina (UCA), que
mostrou também que seis em cada dez crianças argentinas são pobres e cerca de
33% dos pequenos do país sofrem de insegurança alimentar. O relatório apontou
que 14,4% dessas crianças enfrentam insegurança alimentar grave. “As famílias não
conseguem suprir uma cesta básica de alimentos para as crianças. Além disso,
13% das crianças enfrentam situações de fome porque seus pais não conseguem
trabalhar nem alimentá-las. Essa realidade está intimamente ligada à extrema
pobreza e indigência, que persistem em valores semelhantes”, declarou a
coordenadora do relatório, Ianina Tuñon, à CNN Argentina.
Dados oficiais divulgados pelo Indec revelaram este mês quea inflação interanual registrada em abril na Argentina atingiu 108,8%
— 8,4% no nível mensal. Entre as categorias com maior alta, estiveram
alimentos e bebidas não alcoólicas, juntamente com carnes, laticínios e
produtos vegetais. “A problemática da
inflação é mais crítica quando se trata da medição da pobreza monetária e
alimentar”, afirmou Tuñon, na mesma entrevista.
Trabalho infantil Além disso, o relatório da UCA apontou que os níveis de trabalho infantil, incluindo atividade doméstica e econômica, voltaram a crescer de forma alarmante no último ano. De acordo com o estudo, por causa dos efeitos da crise macroeconômica, o número de crianças trabalhando atingiu a marca de 14,8% dos menores de 14 anos argentinos. Essa porcentagem é mais alta que a registrada no período pré-pandêmico (2019), quando a UCA havia registrado 14,7%.
(...)
Crise afeta população mais carente A crise inflacionária argentina, agravada pelo governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, atingiu de forma brutal a população mais pobre do país, uma vez que setores econômicos com rendas mais baixas, geralmente com predominância de empregos informais, ficaram totalmente desprotegidos contra o aumento dos preços.
Toda tentativa de justificar política exterior com base em princípios
tão bonitos quanto absolutos costuma terminar em impasse, quando não em
comédia; ou tragédia.
Pois os interesses frios sempre acabam
prevalecendo, restando aos ideólogos dar aquela maquiada básica para
salvar a face.
Um exemplo recente é o conflito da Ucrânia.
Dois princípios nas relações internacionais são odireito à
autodeterminação e o direito à integridade territorial. No conflito da
hora, Kiev esgrime com o segundo, mas Moscou argumenta com o primeiro
para as repúblicas do Donbass e as regiões sulistas do vizinho, Crimeia
inclusive,que decidiram [autodeterminação.] se desligar.
Na dissolução e fragmentação da Iugoslávia, duas décadas atrás, os
Estados Unidos e a OTAN invocaram o direito à autodeterminação, enquanto
uma enfraquecida Rússia argumentava, imponentemente, em defesa da
integridade territorial da Iugoslávia. No final, quem pôde mais chorou
menos.
O observador razoavelmente atento notará que os EUA e a União Europeia
retiraram dos arquivos o play-book da Guerra Fria 1.0 para conter a
ascensão da China. Impor crescentes constrangimentos econômicos,
deflagrar uma corrida armamentista e dar o golpe final por meio das
tensões étnico-nacionais e do separatismo.
Entre as dificuldades na tentativa de repetir o roteiro, uma frequenta
mais amiúde os pesadelos do Ocidente. Quando a URSS declinou e
finalmente desapareceu, havia tempo que não era mais aliada da China,
que na geopolítica estava até mais próxima dos EUA. Hoje, a ameaça
existencial comum empurra chineses e russos a aliar-se estrategicamente.
Na economia e na esfera militar são nações que se complementam num encaixe quase perfeito.
Eis por que o Ocidente não pode nem pensar em conter a China, o objetivo
central na Guerra Fria 2.0, sem atrair a Rússia para sua esfera de
influência ou desmembrá-la, a exemplo do que foi feito com a URSS. [não podemos olvidar, que a China conta agora com o apoio, que não pediu, nem precisa, do 'estadista' de todos os estadistas, ex-presidiário que preside o Brasil.]
Ou as duas coisas.
A Federação Russa permanece um dos poucos estados de fato plurinacionais
no planeta, com potenciais tensões separatistas permanentes. Enquanto o
Ocidente argumenta com o direito à integridade territorial da Ucrânia,
usa a Ucrânia para desestabilizar a integridade territorial russa.
O que, aliás, somado à crescente simpatia ocidental pela tese de Taiwan
independente e pelas pressões separatistas em Hong Kong e Xinjiang,
ajuda a amalgamar a aliança entre Moscou e Beijing.
E o Brasil com isso? O cenário internacional para nós, também pelos
motivos expostos, é incomparavelmente mais complexo do que quando Luiz
Inácio Lula da Silva chegou ao Planalto pela primeira vez, em 2003.
Naqueles tempos, 1) os EUA tinham o foco na guerra ao terror; 2) uma
enfraquecida Rússia estava saindo do catastrófico governo de Boris
Ieltsin; e 3) ainda prevalecia a esperança ocidental de que o
desenvolvimento econômico chinês, orientado ao mercado e à globalização,
faria entrar em colapso o poder comunista.
Assim, Lula pôde implodir o projeto norte-americano da Área de Livre
Comércio das Américas (ALCA) sem maior consequência, teve espaço para
projetar poder econômico-financeiro regional e o Brasil ajudou
alegremente a construir os Brics.
Mas os ventos começaram a mudar lá pelo final da década, acelerados pela
crise de 2008/09, e quem acabou pagando o pato da insatisfação de
Washington com o expansionismo e o independentismo brasileiros foi Dilma
Rousseff.
Os EUA estão crescentemente nervosos diante da ameaçade um ocaso em seu
reinado de única superpotência. E bem quando a história parecia ter
chegado ao fim, dando razão a Francis Fukuyama, e quando o breve século
XX, na definição de Eric Hobsbawm, tinha ficado para trás.
Mas as duas teses balançam. Fukuyama e Hobsbawn estão em xeque. O século XXI está cada vez mais parecido com o anterior.
Como Lula vai descascar o abacaxi? Até agora, recorreu aos velhos
truques, de eficácia comprovada. Foi a Washington e disse coisas
agradáveis aos anfitriões,depois dirigiu-se a Beijing para falar coisas
que fizeram bem aos ouvidos dos chineses. Nas duas viagens, procurou
extrair o melhor da relação. [será que qualquer das partes acreditou no que ouviu? sabem que são palavras proferidas por um mentiroso patológico - .vide Lula se jactando para Jaime Lerner de que mentia.]
Não deixa de ser inteligente como aposta para não queimar pontes.
Só é preciso saber até quando isso será suficiente. Pois de vez em
quando chega uma hora em que os princípios, como tratado no início deste
texto, e as declarações genéricas de intenções não dão mais para o
gasto.
Em alguns casos mais bizarros, os comentaristas resolveram culpar as
vítimas! A culpa pelo tiroteio seria dos próprios cristãos, do “clima de
intolerância” para com a comunidade trans
Atirador matou sete crianças na segunda-feira 27, numa escola particular
da cidade de Nashville, no Estado do Tennessee - Foto: Montagem Revista
Oeste/Departamento de Polícia de Nashville
Indivíduos agem. Logo, indivíduos devem ser responsabilizados por seus atos. Claro que as ideias e os valores disseminados no entorno podem influenciar tais ações, mas, quando deixamos de culpar o próprio indivíduo por seus malfeitos, temos um convite a novos erros. Por isso a impunidade é um mecanismo perverso de incentivo a novos crimes.
Faço esta breve introdução para comentar a nova tragédia numa escola norte-americana. Mais um tiroteio.
Uma pessoa abriu fogo contra crianças e professores, matando sete inocentes.
Tais atos terroristas quase nunca apresentam uma razão simplista.
Mas fica clara a tentativa de manipulação da mídia e da esquerda.
No caso, a atiradora era uma mulher biológica, mas se identificava como homem. Ou seja, era um homem trans.
O alvo era uma escola cristã, na qual ela (ou “ele”) já havia estudado.
A assassina deixou um manifesto, e a polícia disse que havia alvo certo, ou seja, o motivo do atentado era o fato de se tratar de uma escola cristã. Crime de ódio, certamente. Mas não para nossos jornalistas “progressistas”.
Para a patota woke espalhada pela imprensa, só há crime de ódio quando o algoz é homem e branco e a vítima pertence a alguma “minoria”. Existe uma narrativa predeterminada, e, se os fatos não atendem a tal narrativa, então pior para os fatos: ou se abandona a história, ou se muda o foco.
Ficamos assim: para “proteger” jovens trans da direita tacanha, aceitamos até mesmo que jovens trans matem… crianças!
Foi a escolha neste episódio lamentável. Como uma pessoa transgênero abriu fogo contra crianças cristãs, então a mídia resolveu falar apenas de armas.
Eis que o objeto inanimado ganha volição e passa a ser o verdadeiro problema. É como quando fundamentalistas islâmicos praticam atos terroristas:carros, caminhões e aviões ganham vida própria, como se fossem os Transformers, para ocultar o sujeito da ação e suas intenções.
Em alguns casos mais bizarros, os comentaristas resolveram culpar as próprias vítimas!
A culpa pelo tiroteio seria dos próprios cristãos, do “clima de intolerância” para com a comunidade trans. Se um cristão atira numa pessoa trans, então é prova do preconceito violento da direita;
mas, se um cristão é alvo de tiros de uma pessoa trans, então isso também é prova do preconceito violento da direita! Cara, eu ganho; coroa, você perde: independentemente do que acontece, a culpa é sempre da direita “intolerante”.
Teve comentarista na mídia que ainda trouxe à tona uma decisão recente do Estado onde ocorreu a tragédia proibindo cirurgias em crianças consideradas transgêneros.
Ou seja, se você é contra permitir a mutilação de crianças confusas ou que sofrem de disforia de gênero,acreditando ter nascido no corpo errado, então você só pode ser um defensor do genocídio de trans.
E, para se defender de gente terrível como você, até o terrorismo parece justificável.
Ficamos assim: para “proteger” jovens trans da direita tacanha, aceitamos até mesmo que jovens trans matem… crianças!
É tudo tão bizarro que dispensa maiores reflexões. Estamos diante da loucura plena. A turma que criou o “ódio do bem” tem ajudado a espalhar um clima de degradação moral enorme no país. Sendo sempre a “vítima” na história, essa gente que se diz “minoria” considera legítimo partir para o ataque em nome de uma suposta legítima defesa.
É a visão amalucada e revolucionária de Marcuse, como explica Theodore Dalrymple: “As ideias de Marcuse eram tão bobas que teriam sido engraçadas se ninguém as tivesse levado a sério. Apesar de ele estar quase esquecido hoje em dia, uma de suas ideias mais tolas e perniciosas, a da tolerância repressiva, está voltando, se não na teoria, na prática. De acordo com esse conceito, a repressão praticada pelos conservadores é intolerável, mas a repressão praticada pela esquerda é na verdade uma forma de libertação, e não representa repressão nenhuma”.
Vamos “libertar” o mundo do ódio e do preconceito, eliminando quem pensa diferente! É por isso que fascistas da Antifa agridem inocentes em nome do combate ao fascismo, enquanto autoritários esquerdistas praticam a censura pelo “crime”de opinião em nome da tolerância e da democracia. Essas ideias têm consequências, e, quando alguém nitidamente perturbado resolve agir com base nelas, não deveríamos ficar tão surpresos assim.
Claro que não seria justo acusar toda pessoa trans de ser potencialmente violenta, mas, quando as narrativas midiáticas fornecem justificativas para a “violência do bem”, devemos esperar que alguns malucos possam agir com base nesse contexto insano. E, como a doença mental é um dos fatores mais negligenciados nesses atentados em escolas, talvez seja um bom ponto de partida buscar suspeitos entre aqueles que juram pertencer ao sexo oposto e ainda bancam as vítimas quando o mundo não se curva diante de seus fetiches ou delírios.
Não podemos incorrer no mesmo erro de generalização em que a imprensa sempre cai para condenar toda a direita quando indivíduos violentos agem em nome de uma ideologia.
Mas podemos — e acho que devemos — mostrar que essa ideologia de gênero que força a barra para enfiar goela abaixo de todos a ideia de que basta“se sentir” para de fato ser, num subjetivismo radical que desafia a própria natureza, tem produzido mais e mais indivíduos insanos e perigosos.
A ideia fixa do presidente e do seu sistema é proteger os direitos de quem praticou crimes
[cumprida a profecia do Alckmin]
Não existe nenhuma desgraça que oprima tanto e de forma tão direta a população brasileira, sobretudo os mais pobres, quanto o crime. Num país em que o governo diz 24 horas por dia que é“popular”, que cuida dos “menos favorecidos”, etc., etc., essa deveria ser a prioridade das prioridades: dar um pouco mais de segurança pessoal para o cidadão que trabalha, paga imposto, respeita a lei e, muitas vezes, sustenta uma família.
Mas o que acontece no mundo das realidades é exatamente o contrário.
A noção de “segurança”, para o governo Lula, é fornecer conforto, proteção e apoio aos criminosos, principalmente os que estão nas prisões;
a ideia fixa do presidente e do seu sistema é proteger os direitos de quem praticou crimes, e não os direitos de quem sofre diariamente com eles.
Num país que teve quase 41 mil assassinatos no ano passado, a preocupação do governo é o bem-estar de quem matou, e não de quem foi morto;[cabe lembrar que a família de um bandido, por mais cruel que seja, recebe mensalmente, de auxílio reclusão, mais de um salário mínimo - portanto, valor superior ao que ganha um trabalhador que rala o mês inteiro para ganhar pouco mais de R$ 1.200,00; sem pretensão de fazer apologia ao crime, não podemos deixar de destacar que um trabalhador que ganhe salário mínimo, se assassinar alguém, qualquer que seja a motivação, vai propiciar a sua família melhores condições de vida do que quando ele trabalhava - preso, ele ainda tem o bônus de não dar despesa nenhuma em casa - é mantido pelo Estado sem usar um centavo do auxílio reclusão que família recebe.]
O bem mais precioso que o Estado tem a obrigação de defender, a vida humana, ainda que por crueldade é tratado publicamente como lixo pelo governo, e a sua defesa é excomungada como coisa “de direita”, “fascista” e daí para baixo.
Do direito a não ser roubado, então, é melhor nem falar nada.
A
última prova desta opção oficial pelos criminosos e pelo crime é a
ressurreição do “plano de segurança”, que vigorou no Brasil entre 2007 e
2016 e durante o qual, entre outras calamidades, o número de homicídios
aumentou 30%.É um desses casos, medidos numericamente, em que o
governo age de maneira concreta em favor do crime. Com a deposição do PT
e a eliminação do “plano”, o número de assassinatos começou a cair
imediatamente, e continuou caindo sem parar até dezembro de 2022;
- continua sendo um dos mais altos do mundo, mas só nos últimos cinco anos
foram 18 mil homicídios a menos, ou 18 mil vidas salvas.
Lula anuncia,
agora, a retomada do projeto que deu errado – errado para o povo
brasileiro, e certo para os criminosos.
Suas taras são perfeitamente
conhecidas.
Soltar gente que está presa, para diminuir a
“superpopulação” das penitenciárias. Em vez de dar verbas para a polícia(que, segundo Lula, tem de ser mais “civilizada”), forra de dinheiro
as “ONGs” que se dedicam à proteção de presidiários.
Desarmar os
cidadãos que têm armas compradas legalmente – e por aí se vai.
“As
cadeias estão cheias de gente inocente no Brasil”, disse Lula ao
relançar o “plano”.
É isso, com toda a tragédia que está aí, que o
presidente da República tem a dizer para os brasileiros em matéria de
segurança: que o problema do Brasil é a “injustiça” com os presos, e não
os assassinatos, roubos e estupros. É a contratação de mais um
desastre.
Enquanto há vida, há esperança. Vá que se abra o céu e o Altíssimo
decida intervir diretamente? Nunca se sabe, mas já aconteceu antes. São
intervenções do tipo – “Até aqui deixei rolar, mas assim, também, já é
demais. Esse povo bom não merece isso”.
Para efeitos
didáticos, contudo, convém dar uma olhada no ministério escolhido por
Lula. O Estado brasileiro foi submetido a um trabalho de açougueiro, de
retalhista, dividido em cortes e recortes e agora cada um trate de puxar
brasa para seu assado.
Espero que os
leitores entendam que esse é o adicional de custo a pagar pelo tipo de
“democracia" que nos disponibilizam: um modelo político corruptor e por
um governo que já mostrou o quanto pode andar por esse caminho.
Duas
dúzias de ministérios não compram base de apoio no Congresso para um
grupo político que, chegando, vem com a legitimidade carunchada.
É
preciso, no mínimo, o dobro para que partidos e parlamentares sorriam
com agrado e a sociedade seja emudecida pela gratificada desfaçatez de
seus representantes.
É assim que
funciona a democracia à brasileira:às costas do povo, em conchavos de
mesa de restaurante, hotéis no exterior, jatinhos e eventos cabulosos.
Por vezes, imagino uma conversa quase de alcova entre um congressista e
um ministro do STF:“Temos que parar de nos encontrar desse modo,
Excelência...”.
Montada a
máquina, com as empresas estatais gastando bilhões para publicizar sua
atividade monopolista, ou seja, transferindo dinheiro direto para o
caixa da tal “imprensa tradicional”, a única ponta infeliz da história é
o povo pagador da conta e predeterminada vítima da tragédia. Mas o
povo, bem sabemos, é um detalhe a ser mantido em silêncio obsequioso
porque, afinal, o Estado brasileiro, quando posto diante do espelho,
sabe que ele existe, principalmente, para proteger as próprias
prerrogativas e se defender da sociedade.
Retomando o
fio da meada e encerrando: se você examinar os 37 ministérios e seus
titulares à luz do que sabe sobre o petismo e sobre a esquerda,
entenderá que não só o Estado brasileiro está ali retalhado – os bens
nacionais também o estão.
Há ministérios para expropriar território
nacional, bens privados, soberania popular, direitos dos cidadãos,
liberdades individuais, autonomias federativas, garantias
constitucionais dos indivíduos e, claro, fazer a cabeça dos tolos.
Nunca vivi um fim de ano assim. Mas, vá que se abra o céu...
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.