Nosso mais veemente repúdio a sua atitude preconceituosa e de desrespeito contra os portadores da Síndrome de Down:
Em ''carta aberta'' divulgada nesta segunda-feira, a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down repudiou a manifestação da juíza: “A FBASD considera que mensagem carregada de preconceito ofende, definitivamente, os ditames impostos aos juízes por seu Código de Ética. Textos dessa natureza claramente denigrem a magistratura e, assim, devem ser rigorosamente apurados pelos órgãos competentes, tais quais a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e o Conselho Nacional de Justiça. (leia a íntegra da nota aqui.)A entidade divulgou também uma carta que a professora Debora Seabra escreveu para a desembargadora. O texto vai reproduzido abaixo:
"19/03/2018.
Recado para a Juíza Marília.
Não quero bater boca com você!
Só quero dizer que tenho síndrome de Down e sou professora auxiliar de crianças de uma escola de Natal/RN.
Trabalho à tarde, todos os dias, com a minha equipe que tem uma professora titular e outra auxiliar. Eu ensino muitas coisas às crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito às outras. Aceitem as diferenças de cada uma. Ajudem a quem precisa mais.
Eu estudo o planejamento, eu participo das reuniões, eu dou opiniões, eu conto história para as crianças, eu ajudo nas atividades, eu vou para o parque com elas.
Acompanho as crianças nas aulas de inglês, música, educação física e mais um monte de coisas.
O que eu acho mais importante de tudo isso é ensinar a incluir as crianças e todo mundo pra acabar com o preconceito porque é crime.
Quem discrimina é criminoso!
Débora Araújo Seabra de Moura.''
Blog do Josias de Souza
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