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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

A toga manchada de sangue - Nikolas Ferreira

Vozes - Gazeta do Povo 

Os desdobramentos ligados ao ativismo judicial e à interferência no poder legislativo não são novidade para mais ninguém. 
Escrevi sobre isso em um artigo anterior, inclusive. 
Porém, o STF parece não deixar de nos surpreender negativamente. 
A ministra Rosa Weber liberou para julgamento a ação do PSOL que pode [pretende e não passará de uma reles pretensão.] descriminalizar o aborto até 12 semanas. 
A análise foi pautada para a próxima sexta-feira, 22 de setembro, no plenário virtual da corte, onde os ministros votam e não há discussão. 
 
É triste ver que além da invasão de competências, o judiciário abre caminho para a matança de crianças no ventre de suas mães
Aos três meses de gestação a criança já está completamente formada, tem impressão digital, cérebro, seu coração bate e possui movimentos, mesmo que involuntários. 
Qual a diferença entre nós e ela? Apenas tempo e nutrição. 
 
Não acredito que o desejo incessante pela morte dos mais vulneráveis e indefesos seja meramente fruto de discussões acerca de políticas públicas. O plano espiritual rege o mundo físico e não seria diferente se tratando dessa agenda demoníaca. 
O evangelho de Mateus conta como o rei Herodes ordenou um infanticídio em Belém, sendo Jesus Cristo o principal alvo. 
A história vem se repetindo e massacres em massa são almejados ao redor de todo o mundo.

    É triste ver que além da invasão de competências, o judiciário abre caminho para a matança de crianças no ventre de suas mães

Na Colômbia, a Corte Constitucional descriminalizou o aborto até 6 meses de vida
Argentina, Cuba, Guiana, México e Uruguai são outros países que também flexibilizaram a interrupção da vida. 
Na Europa, eugenistas permitem que bebês diagnosticados com síndrome de Down sejam dizimados. 
Não podemos aceitar que o Brasil, onde a população é majoritariamente cristã e contra esse absurdo, seja mais um nome acrescentado a essa lista. 
 
Nossa luta deve girar em torno de proporcionar às crianças o direito de moradia, saúde, segurança, alimentação e educação. 
Trabalhar para que elas não sejam abandonadas pelos pais e pelas mães. Porém, sem a vida não há qualquer outro direito subsequente
 
Minha Aurora tem hoje exatamente três meses e jamais cogitaríamos decidir por suprimir sua vida. Ela não é uma extensão do corpo da minha esposa, e chega a ser loucura ter que provar isso afirmando que há dois corações, quatro pernas e por aí vai. 
Um dia uma mulher tentou convencer a minha avó a abortar, sob os argumentos de que ela era muito jovem e que não tinha boas condições financeiras pra arcar com isso. 
Se a ‘’Dona Basília’’ tivesse dado ouvidos, hoje a minha mãe não existiria, e consequentemente, nem mesmo eu, as minhas irmãs e a minha filha. 
Já imaginou a dimensão do "efeito borboleta"’
É muito fácil e incoerente apoiar o aborto depois de ter nascido. 
 
Uma canetada não pode transformar o útero das mulheres, local de vida, em cemitério. 
Os verdadeiros genocidas são os que querem aprovar esse banho de sangue. 
Nunca abrirei mão dessa pauta, que não é somente política, mas humana. Nem mesmo o pior criminoso é legalmente punido com a morte no Brasil, como querem fazer com os bebês. 
 
Finalizo pedindo principalmente aos cristãos que, caso isso avance, estejamos unidos para irmos às ruas.  
Hoje existem vários movimentos que dão suporte não só psicológico, como financeiro àqueles que cogitam o aborto ou já o cometeram. 
Isso sem contar com os trabalhos feitos por igrejas responsáveis que estão sempre dispostas a receber e cuidar de pessoas em situações de vulnerabilidade. Enquanto eu tiver fôlego a vida será sempre defendida. ADPF 442 não!

Nikolas Ferreira, deputado federal - Coluna Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 31 de janeiro de 2021

Milhares protestam na Polônia contra a proibição quase total ao aborto

[Na Polônia:] A partir de agora fica proibido qualquer aborto, exceto em casos de estupro ou de risco de vida para a mãe = exemplo a ser seguido pelo Brasil

[já o esquerdista que preside os EUA, governa facilitando a morte, por assassinato,  de seres humanos inocentes e indefesos]  

 Milhares de pessoas voltaram às ruas de Varsóvia na noite desta sexta-feira (29) para protestar contra a entrada em vigor de uma sentença polêmica que praticamente proíbe o aborto. Também houve manifestações em outras cidades polonesas pela terceira noite consecutiva desde a publicação, na quarta-feira, da sentença do Tribunal Constitucional no Diário Oficial.

Por desejo da coalizão de direita ultracatólica no poder, esta sentença proíbe a interrupção voluntária da gravidez em caso de anomalias fetais. [não tem o menor sentido uma anomalia fetal justificar um assassinato - o Brasil tem pena de morte para fetos com anomalias, [legalizando a EUGENIA?] para fetos  que são consequência de um estupro (crime hediondo, mas inferior ao assassinato qualificado) ao tempo que a 'cidadã'  proíbe que assassinos sejam condenados à pena capital ou mesmo à pena com característica de perpétua.] A partir de agora fica proibido qualquer aborto, exceto em casos de estupro ou de risco de vida para a mãe. "Meu corpo, minha escolha", [então escolha cortar um dedo, cortar o teu..., corte qualquer parte do teu corpo... mas jamais assassinar uma vítima inocente e indefesa]  "Eu penso, eu sinto, eu decido", "A revolução tem um útero", "Você tem sangue nas mãos" diziam alguns cartazes dos manifestantes em Varsóvia, onde milhares de pessoas responderam à convocação da Greve das Mulheres, o principal movimento que organiza os protestos, comprovaram jornalistas da AFP.

Muitos manifestantes usavam máscaras estampadas com um raio vermelho, o símbolo dos ativistas pró-aborto e, ao som de tambores, advertiam que o governo será "abolido pelas mulheres". Algumas usavam lenços verdes em volta do pescoço, o símbolo das ativistas pelo direito ao aborto na Argentina, que conseguiram legalizar a prática no país no mês passado.

O protesto em Varsóvia terminou sem incidentes em frente à residência de Jaroslaw Kaczynski, líder do partido Lei e Justiça (PiS) no poder, protegido por um forte dispositivo policial. Depois de um "festival da liberdade" com música, dança e palavras de ordem, os organizadores pediram aos manifestantes que voltassem para casa.  Está prevista uma suspensão dos protestos durante o fim de semana.

A Polônia, um país de população majoritariamente católica, já tem uma das leis mais restritivas da Europa ao aborto. Atualmente, são realizados menos de 2.000 abortos legais ao ano, segundo cifras oficiais. Mas as organizações feministas estimam que anualmente sejam realizados cem vezes mais, uns 200.000, de forma ilegal ou no exterior.

O governo afirma que a nova proibição porá fim aos "abortos eugênicos", em alusão aos abortos de fetos diagnosticados com síndrome de Down, mas muitas organizações de defesa dos direitos humanos [inaceitável que  assassinar seres humanos inocentes e indefesos esteja entre os direitos humanos - apesar de aqui no Brasil os direitos humanos estão mais para DIREITOS DOS MANOS, já que os bandidos, os manos, tem mais direito que os humanos direitos.] afirmam que a medida obrigará as mulheres a levarem a termo gestações inviáveis.

Mundo - Correio Braziliense 

 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A Chernobyl pessoal de Bolsonaro - Elio Gaspari

Folha de S. Paulo - O Globo

A pandemia já matou no Brasil três vezes mais gente que a radiação liberada pela explosão do reator nuclear de Chernobyl, da União Soviética, desde 1986. Segundo um artigo do “International Journal of Cancer”, as mortes ficaram entre 30 mil e 60 mil 
[em 2020,  de 1º janeiro 2020 a  15 de outubro de 2020, morreram no Brasil de infarto, AVC, outras doenças cardiovasculares, 352.000 PESSOAS - dados que podem ser apurados em Cartórios de Registro Civil;
segundo a mesma fonte, de 1º janeiro 2020 a 15 de setembro 2020, morreram no Brasil mais de 160.000 pessoas vitimadas das doenças respiratórias, digamos, tradicionais: tuberculose, edema pulmonar, enfisema, insuficiência respiratória - todas sem ligação com a covid-19.]

Conduta de Bolsonaro diante do coronavírus guarda semelhança com a dos soviéticos em Tchernóbil

Em abril, o general Luiz Eduardo Ramos disse o seguinte:

“No jornal da manhã, é caixão, corpo; na hora do almoço, é caixão novamente. No jornal da noite, é caixão, corpo e número de mortos. (...) Não tá ajudando. Ninguém aqui está dizendo que tem que esconder. Os senhores (jornalistas) têm que também... Eu conclamo e peço encarecidamente, tem tanta coisa positiva acontecendo”.

(..........)

A pandemia já matou no Brasil três vezes mais gente que a radiação liberada pela explosão do reator nuclear de Chernobyl, da União Soviética, desde 1986. Segundo um artigo do “International Journal of Cancer”, as mortes ficaram entre 30 mil e 60 mil.

Apesar das enormes diferenças entre as duas tragédias, a conduta pessoal do capitão Bolsonaro e dos generais Ramos e Pazuello diante do coronavírus guarda uma triste semelhança com a reação dos comissários soviéticos em Chernobyl.

A explosão ocorreu na madrugada de 26 de abril de 1986. Quando o chefe da Defesa Civil da usina mostrou ao diretor que a radiação chegara a níveis intoleráveis, o burocrata expulsou-o da sala: “Seu medidor está quebrado”. Pela manhã, o vice-presidente do conselho de ministros disse que religaria o reator, e o ministro da energia da Ucrânia explicou-lhe:
— Não existe mais reator.
— Você é um alarmista — respondeu o comissário.
“Não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”, disse Bolsonaro, em março, quando 165 pessoas já haviam morrido. Dias antes, ele dissera que a pandemia reconhecida pela Organização Mundial da Saúde “não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo mundo todo”. [qualquer especialista sério - muitos perdem tal condição quando estão sendo entrevistados como especialistas - confirmará que a taxa de contágio da covid-19 é inferior a da gripe comum = influenza = sazonal.
A atual taxa de contágio, R0, da covid-19 é de 1,02 e a da influenza 1,2.]

O negacionismo seguiu cursos diferentes na fase seguinte, ambos estimulando a inércia. Em Chernobyl, quando o chefe da Defesa Civil mencionou a necessidade de evacuar a população da cidade, um comissário da região foi breve: “Sente-se. Isso não é da sua conta”. O Ministério da Saúde concordava com ele.

Em Pindorama, Bolsonaro chamou os governadores que defendiam o isolamento social de “destruidores de empregos”, e o general Pazuello ainda acha que não se deve falar nisso.  A cidade próxima ao reator Chernobyl só foi evacuada no dia seguinte. Trinta e seis horas depois da explosão não haviam sido disparadas as medidas previstas nos protocolos da Defesa Civil. Vídeos mostram cenas de um casamento e de vida normal em vários lugares.

Quando Bolsonaro falava em gripezinha, o presidente mexicano, Manuel López Obrador, dizia que a Covid “não equivalia a uma gripe”, e o primeiro ministro inglês, Boris Johnson, desdenhava o perigo. Johnson foi parar numa UTI, abandonou o negacionismo e pediu desculpas por ter dado informações erradas. Obrador orgulhosamente anunciou seu plano de imunização dos mexicanos, começando neste mês pelos profissionais de saúde.

Como os burocratas soviéticos, Johnson e Obrador pensavam que mandavam e disseram besteiras, mas corrigiram-se. Bolsonaro ainda não entendeu o que está acontecendo e continua brincando com os diminutivos. No dia em que o número de mortos pela “gripezinha” havia chegado a 179 mil, com a média móvel em alta, ele disse que “estamos vivendo um finalzinho de pandemia”.

(............)

BRETAS E NYTHALMAr
Só o juiz Marcelo Bretas sabe quão próximas eram suas relações com o advogado Nythalmar Dias Ferreira. Surfando a onda da Lava-Jato, esse doutor formou um plantel de clientes que foi do ex-deputado Eduardo Cunha ao empresário Fernando Cavendish.

Dependendo da proximidade, Bretas precisará de um bom advogado. Nythalmar é investigado pela Polícia Federal e poderá achar conveniente colaborar com a Viúva. Não seria desejável que o magistrado deixasse a narrativa em mãos alheias.

Os De Gaulle e os Kennedy
É excelente a biografia do general Charles De Gaulle (1890-1970) escrita por Julian Jackson. Ele governou a França por dez anos, até 1969. Tinha uma filha e um filho longe da política. Outra filha, Anne, nasceu em 1928 com síndrome de Down. Mal enxergava e não falava. De Gaulle nunca se afastou dela, e os dois brincavam por horas.

Já o milionário americano Joseph Kennedy mandou sua filha Rosemary, uma adolescente com distúrbios nervosos, para ser submetida a uma lobotomia. Deu tudo errado. Anne De Gaulle morreu em 1948. “Agora ela ficou como as outras”, disse De Gaulle. Um ano depois, Rosemary Kennedy foi escondida numa casa de religiosas. Ela sobreviveu aos pais e aos irmãos John e Robert. Morreu em 2005, aos 86 anos.

Folha de S. Paulo - Jornal O Globo - Elio Gaspari, jornalista

 

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Em meio à pandemia, STF retoma julgamento sobre o aborto - Gazeta do Povo

Gazeta do Povo

Oportunismo do Toffoli: Em meio à pandemia, STF retoma julgamento sobre o aborto


Em plena crise do coronavírus, STF pauta aborto em casos de zika vírus

Você não leu errado o título. É hoje mesmo. Por decisão do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, ele e os outros 10 ministros devem votar nesta sexta-feira (24), de forma virtual, uma ação que pede a liberação do aborto para gestantes que contraírem zika vírus, independentemente de confirmação de que o bebê venha a ter problemas, o que não é possível saber no estágio inicial da gestação.

Foi uma decisão repentina, inesperada, não agendada. Já já vou falar do oportunismo do presidente do STF de trazer essa pauta à tona agora. Primeiro é importante frisar que, num estalar de dedos, Toffoli decidiu que, sim, esta era a melhor hora para a corte máxima da justiça brasileira decidir se mães podem impedir que seus filhos nasçam simplesmente por achar que eles podem vir ter algum problema. Eugenia? Não quero entrar nessa discussão agora. Mas é preciso discutir a defesa da vida, ainda que de forma breve.


Em meio à pandemia, STF retoma julgamento sobre o aborto

Defesa da vida
Falar de aborto é sempre polêmico e não deveria. Estamos falando do direito à vida, de garantir esse direito ao mais frágil dos seres, aquele que, por ainda não ter nascido, não pode se manifestar. Não é o direito de mulheres decidirem sobre o que fazer com seu próprio corpo e sua própria vida que está em discussão. É o direito de uma mulher ser autorizada a matar outra pessoa. Se você concorda que ser humano nenhum tem o direito de matar outro ser humano, seja por qual razão for, nem mesmo por punição ou vingança a quem comete crimes hediondos, por que deveríamos achar que uma mãe possa ter o direito de matar seu próprio filho? E um inocente, que nada fez contra ninguém?

Não adianta vir com aquele discurso de que até a semana tal da gestação o embrião ainda não tem tal e tal órgão, o que caracterizaria que ele não tem vida. O melhor argumento que já ouvi para rebater essa bobagem foi o do pediatra e geneticista francês Jérôme Lejeune, o descobridor da causa da síndrome de Down e que está citado no capítulo sobre defesa da vida que está publicado na página das convicções da Gazeta do Povo. O que diz esse médico cientista?
   “Se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia tornar-se um, pois nada é acrescentado a ele”.
    Jérôme Lejeune, cientista francês descobridor da causa da síndrome de Down

Lejeune defende que não existe nenhum “momento definidor”, dentro da barriga da mãe, em que um “não humano” passa para o estágio de “ser humano”. Se nada é acrescentado ao óvulo fecundado pelo espermatozoide, como se pode dizer que ali não há vida? Ela só precisa se desenvolver para ter condições de nascer. Todos nós já fomos essa primeira célula e só estamos aqui hoje, eu escrevendo e você lendo, porque a gestação foi em frente.

Veja Também: Opinião. Convicção Gazeta do Povo: Defesa da vida desde a concepção 

Oportunismo de Toffoli
Como eu disse na introdução desse artigo, não quero analisar aqui a questão do aborto em si, e sim o oportunismo do presidente do STF de colocar esse tema em pauta para votação no meio de uma pandemia, quando a ordem é de isolamento social. Como as aglomerações estão proibidas, fica difícil para os grupos que defendem a vida irem a Brasília e fazer manifestações lá na porta do STF, gritar, fazer barulho para, quem sabe, levar os ministros a entenderem que essa é uma questão para ser amplamente debatida e não decidida a portas fechadas, cada um trancado na proteção do seu lar.

Em que ganha a sociedade quando nossa corte máxima decide discutir agora, sem margem a contestações, um assunto delicado como a autorização para gestantes que contraírem zika vírus abortarem seus bebês? E tem um detalhe sórdido aqui: o presidente do STF, Dias Toffoli, pautou essa votação dias depois de o presidente Bolsonaro ter sancionado a lei (MPV 894/2019) que garante o pagamento de pensão mensal vitalícia de um salário mínimo a crianças com microcefalia causada pelo zika vírusEssa lei foi aprovada justamente para dar segurança às gestantes que contraírem o vírus. A partir de agora se o bebê dessas mulheres tiver problemas, o que não é certeza já que acontece apenas com uma parte deles, terá como ser sustentado para o resto da vida. Este era, aliás, um dos pedidos feitos pela Associação Nacional de Defensores Públicos, autora da ação pautada para julgamento hoje no STF.

A Associação Nacional dos Defensores Públicos alega que mulheres infectadas pelo zika vírus durante a gestação precisam ter a liberdade e a dignidade humana de abortar. Liberdade para matar? Dignidade humana para decidir? Os nobres defensores públicos que redigiram esta ação não pensaram na dignidade humana do feto, mas tudo bem, é para acreditarmos que defendem à sociedade como um todo.

É bom ficar claro que vários defensores públicos já se pronunciaram lamentando essa ação movida pela associação de classe, lamentando que uma associação de profissionais que têm como função a defesa dos necessitados, pudesse prestar esse desfavor ao mais vulnerável de todos os seres humanos: o ser humano ainda em estágio embrionário. Outro comentário que eu li numa rede social, não sei se escrito por um defensor público indignado ou por outro cidadão que se preza a defender quem não tem voz.
    "Pergunta para os magistrados se eles vão pedir a opinião das crianças abortadas? Quem vai ouvir essas crianças? Esses que sempre querem discutir aborto ouvem muitas vozes, menos as daquelas que nunca puderam ter a chance de existir."
    Cidadão comum que prefere não se identificar, numa rede social

Mas voltando ao oportunismo do presidente do STF... Essa mesma ação que ele decidiu julgar agora já foi incluída na pauta do tribunal duas vezes no ano passado e retirada por pressão de grupos de defesa da vida.  Agora o tema entrou na pauta do tribunal de repente. Não constava na agenda do primeiro semestre de 2020, divulgada pelo próprio ministro Dias Toffoli no fim do ano passado. Então é de se perguntar sim: por que agora? Que interesse tem o Dias Toffoli nisso? Ideologia de quem ele está defendendo?

Em plena crise do coronavírus, STF pauta aborto em casos de zika vírus
E aqui eu queria destacar a opinião de um professor doutor em Direito pela USP. Ouvido pela reportagem da Gazeta do Povo recentemente Antonio Jorge Pereira Júnior disse que o que chamou a atenção, no caso desta ação, "não foi nem tanto o objeto dela, mas, de certa forma, o aproveitamento do contexto de uma pandemia, em que está todo o mundo isolado, sem poder se manifestar."
    "Pelo nível de interesse público que a ação envolve, ela deveria ser julgada num contexto em que as pessoas, entidades e autoridades tivessem mais liberdade para se manifestar e tomar atitudes em relação ao julgamento. Parece estratégia para inibir, de certa forma, uma reação.
    Antonio Jorge Pereira Júnior, doutor em Direito pela USP

Vamos ver o que suas excelências decidem diante do silêncio imposto à sociedade. É incrível que 11 pessoas que não foram escolhidas diretamente pelo povo, e que não tem o dever de criar leis, estejam fazendo isso: legislando e decidindo por nós, sem sequer serem nossos representantes diretos. Ah! E decidindo também por quem não está aqui para pedir socorro, mas no útero de uma mulher doente e nesse momento amedrontada por duas ameaças: o zika vírus e o coronavírus, que também são ameaças ao feto.

Cristina Graeml, colunista Vozes - Gazeta do Povo

sábado, 8 de junho de 2019

Farra no Itamaraty

ISTOÉ teve acesso com exclusividade a um documento do Ministério das Relações Exteriores contendo informações sobre a farra na liberação de passaportes diplomáticos concedidos na gestão do ministro Ernesto Araújo. Somente nos quatro primeiros meses deste ano, o Itamaraty concedeu 986 passaportes (com esses passaportes especiais, o cidadão pode entrar em qualquer país, sem visto, e ter regalias no embarque e desembarque). Esse total dá uma média de quase 250 passaportes diplomáticos ao mês. O número surpreende, pois, em 2018, foram concedidos 1.200 mil documentos especiais durante o ano inteiro. Ou seja, uma média mensal de 100 passaportes. Isso significa que a média mensal aumentou em 150% durante o governo Bolsonaro.

Privilégios
O mais grave é que pelo menos 500 desses passaportes foram concedidos para ministros, deputados e senadores. Na lista de beneficiários, estão nomes que já nem mais fazem parte do governo, como o ex-ministro Ricardo Vélez Rodrigues. Também conseguiram o documento personalidades políticas como o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL).

Parentes
Além dos políticos, os passaportes foram dados para seus parentes, como esposas e filhos. Estão na lista ainda o governador do DF, Ibaneis Rocha. Até mesmo integrantes do PSL que lutam contra os privilégios, em teoria, solicitaram o documento. A senadora Soraya Thronicke conseguiu o documento para ela e para a filha, Isabela Thronicke.

Doenças raras
A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) acaba de ser eleita presidente da Comissão de Doenças Raras do Senado. O vice será o senador Romário (Podemos-RJ). Tetraplégica, Mara vive numa cadeira de rodas e Romário tem uma filha com Síndrome de Down. Os dois lutam em defesa das pessoas com deficiência. Ao tomar posse, Mara disse: “Os casos são raros, mas são muitos”. (sic)

Rápidas
* Desmancha prazeres, Bolsonaro determinou o fechamento do escritório da Itaipu em Curitiba, onde trabalha Rosângela da Silva, namorada de Lula. Os 150 funcionários serão transferidos para Foz do Iguaçu. A filial gastava R$ 7 milhões por ano.

* A Câmara vai gastar R$ 5,2 milhões com a compra de 20 elevadores para instalar em apartamentos funcionais dos deputados. O pregão para solicitação deveria ter saído em maio, mas foi suspenso por questões administrativas. Deve sair este mês.

* A esquerda quer continuar bagunçando o coreto. O PSOL, PT e a CUT marcaram greve geral para o próximo dia 14 de junho, contra a Reforma da Previdência. Todo mundo sabe que a reforma é a única coisa que pode tirar o país do caos em que está.

* Para impedir uma greve de caminhoneiros, Bolsonaro comemora a queda no preço dos combustíveis: 6% no Diesel e 7,2% na gasolina. Colocou ainda seus ministros para negociar com os motoristas.

IstoÉ






sábado, 23 de março de 2019

O Supremo intimidado

Ministros recebem ameaças de morte, são alvo de ataques, reforçam a segurança e alguns já consideram até a hipótese de abandonar a magistratura

No dia 27 de fevereiro, o decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, abandonou seu estilo reservado e disparou uma mensagem de celular aos colegas. Prestes a completar trinta anos na Corte, ele dizia no texto ser alvo de “crime de opinião”, típico de “épocas de obscurantismo”. O desabafo era uma reação a um pedido de impeachment apresentado contra ele horas antes, na Secretaria da Mesa do Senado Federal, pelo fato de ter votado a favor da criminalização da homofobia. O pedido foi subscrito por onze deputados federais, dos quais dez eram filiados ao PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro. As hostes bolsonaristas deixavam claro que não aceitariam posições consideradas progressistas nem mesmo na mais alta instância do Judiciário. Era clara a tentativa de intimidação. Escreveu Celso de Mello na mensagem aos colegas: “Eis a que ponto chegaram o fanatismo, o obscurantismo, o fundamentalismo e o caráter profundamente retrógrado dos deputados de alguns partidos, como o PSL”.
 
Os parlamentares também pediram o impeachment de outros três ministros pelo mesmo motivo: Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. O decano protestou na mensagem: “É crime de hermenêutica”. A VEJA, um de seus colegas, que pediu para não ser identificado, também externou preocupação: “Pedido de impeachment por crime de opinião? Isso é coisa da ditadura”. [comentário 1: a Lei nº 1079/50, que regula o processo de impeachment, torna legal que se alguém entender que a conduta de determinada autoridade configura crime de responsabilidade, peça na forme e instância competente o impeachment da autoridade;
quem apresenta o pedido de impeachment não está cometendo nenhuma ilegalidade, nenhum crime, visto que qualquer pessoa está sujeita as leis, o que inclui os ministros do Supremo.
Hostilizar um ministro, ou mesmo qualquer pessoa, pode ser considerado crime, mas, apresentar um pedido de impeachment contra qualquer autoridade configura apenas o direito de qualquer cidadão.]
 
O caso revela a amplitude do cerco ao Supremo, que começou com episódios de ministros hostilizados nas ruas e nas redes sociais, e agora chega abertamente ao Congresso. Diante de tais incidentes, a discreta ministra Cármen Lúcia só anda acompanhada de um segurança e decidiu viajar em avião comercial apenas em horários pouco concorridos. O ministro Ricardo Lewandowski evita aparições públicas. O ministro Marco Aurélio Mello foi aconselhado por familiares a tomar cuidado, “porque o STF é a bola da vez”. Já o tribunal ampliou seu aparato de segurança, com a compra de spray de pimenta, armas de choque e carros blindados.
 
 Os ataques verbais aos magistrados não são propriamente novidade. Desde o ano passado, o Ministério Público investiga ameaças feitas à ministra Rosa Weber depois que votou contra a soltura do ex-­presidente Lula. A diferença agora é que as tentativas de intimidação se tornaram mais frequentes, contundentes e, aparentemente, mais organizadas.“Os ataques vinham de longe, mas ainda não tinham se institucionalizado tanto, como agora com o mundo virtual. Todo mundo está incomodado porque a internet é terra de ninguém. O tribunal estava sem defesa”, declarou a VEJA um ministro, que pediu anonimato. No dia 14 de março, o presidente do STF, Dias Toffoli, ele próprio alvo de dois pedidos de impeachment, anunciou a abertura de um inquérito para investigar ameaças, ataques e denúncias caluniosas contra a honra e a segurança dos ministros e de seus familiares. A decisão levou em consideração um fato novo: por meio de redes sociais, o STF recebeu ameaças de morte contra um irmão de Dias Toffoli, José Eduardo, portador de síndrome de Down. Foi a senha para reagir à altura. Pela lei, cabe ao Ministério Público pedir a instauração de inquérito, cujo relator no STF é escolhido por sorteio. Dias Toffoli desconsiderou tais regras, abriu ele mesmo a investigação e designou o ministro Alexandre de Moraes, ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, para comandá-la.
“Essas acusações acabam incentivando pessoas perturbadas a dar facada, tiro. Não se pode permitir num país democrático como o Brasil, em que instituições funcionam há trinta anos, que, porque não se gosta de uma decisão, você prega o fechamento da instituição republicana, a morte de ministros, de familiares”, declarou Moraes. No Congresso os ministros do STF também estão acossados e não apenas por meio dos pedidos de impeachment. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) está recolhendo assinaturas para propor a revogação da PEC da Bengala, com o objetivo casuístico de abrir quatro vagas que seriam preenchidas pelo presidente Bolsonaro. 
 
No Senado, foi protocolado um pedido de criação da CPI da Lava-Toga para investigar os tribunais superiores, subscrito por 29 senadores, dois a mais que o mínimo necessário. O senador Alessandro Vieira (PPS-SE), autor da proposta, quer impor limites à mais alta Corte do país. “O STF pode tudo?”, questiona. Ele afirma que a varredura na vida dos ministros da sua atuação jurídica às contas particulares é uma demanda da sociedade.

O cerco ao Supremo já contou com o apoio do presidente Bolsonaro. Durante a campanha, ele defendeu o aumento do número de ministros do Supremo de onze para 21, como fez Hugo Chávez na Venezuela, a fim de colocar “dez isentos” na Corte. Isentos, no caso, seriam ministros que jamais votariam a favor da criminalização da homofobia, como fez o decano Celso de Mello, por exemplo. Já o deputado Eduar­do Bolsonaro (PSL-SP), em tom entre jocoso e desafiador, declarou que bastariam um cabo e um soldado para fechar o STF. No governo, o presidente e o filho, ao que parece, assumiram posições mais moderadas, ao menos publicamente. Bolsonaro tem evitado entrar em rota de colisão com o STF — em um aceno, já afirmou, inclusive, que pretende consultar Dias Toffoli antes de tomar determinadas decisões. Eduardo também moderou o tom — o que não significa que os questionamentos cessaram.  No dia 15, ele divulgou vídeo em que ressalta a insatisfação da sociedade com a decisão do STF de que a Justiça Eleitoral deve julgar crimes de corrupção e lavagem.
VENEZUELA - O Judiciário é um dos primeiros alvos das ditaduras (Federico Parra/AFP) [comentário 2: na Venezuela  a situação e bem diferente:  a alta cúpula do Poder Judiciário apoia a ditadura de Maduro;
com isto Maduro manda fazer, os militares apoiam e os juízes convalidam as ordens do tirano.]
 
Integrantes do Judiciário podem ser investigados, condenados, impedidos e até presos. Tudo isso é do jogo. O que não é do jogo é lançar mão de propostas e investigações legislativas para degradar a Justiça e seus integrantes com o objetivo de manietá-los e subordiná-los a interesses políticos. No cerco ao STF, há jogadores de dois tipos: aqueles que se movem por razões republicanas e aqueles que agem por motivos espúrios. Nesse segundo grupo, destacam-se autoridades que não aceitam decisões do Supremo, mesmo que tecnicamente fundamentadas, quando são contrárias a suas bandeiras de campanha, suas convicções religiosas, sua visão de mundo. 
 
A VEJA, o ministro Marco Aurélio disse que pedir impeachment por discordar de um voto é pura intimidação: “É uma demonstração de inconformismo dos parlamentares. Eles têm de se conscientizar de que, depois que a maioria bate o martelo, você não tem a quem recorrer. Nem carta ao santo padre adianta”. É assim que funciona, pelo menos nas democracias.
Com reportagem de Marcela Mattos
 
Publicado em VEJA de 27 de março de 2019, edição nº 2627 
Edição da semana 2627 - 27/03/2019 
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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Pais pedem ajuda para o filho de 3 anos fazer tratamento fora do país

João Emanuel Alves Diniz, de 3 anos, sofreu paradas cardiorrespiratórias após um acidente doméstico, em Planaltina de Goiás, e teve grave comprometimento neurológico. Família faz rifas e pede doações pela internet para custear um tratamento fora do Brasil que dê mais qualidade de vida à criança

Sem condições de arcar com R$ 60 mil para um tratamento fora do Brasil, os pais de João Emanuel Alves Diniz, de 3 anos, correm contra o tempo para tentar devolver ao menino a qualidade de vida depois de um acidente doméstico sofrido por ele no ano passado, em Planaltina de Goiás, cidade do Entorno do DF. Após engasgar com uma uva, o pequeno, que tem síndrome de Down, sofreu uma parada cardiorrespiratória   e a falta de oxigênio trouxe sequelas às funções neurológicas dele.

O tratamento que Nilton Carlos Diniz e Elaine Cristina Alves buscam é a chamada terapia celular regenerativa, que não existe no Brasil e, segundo a família, é realizada por um médico no Equador. Para arrecadar o dinheiro necessário, os pais do menino promovem uma  "vaquinha" on-line. Eles também já fizeram a rifa de uma moto e agora rifam o único meio de locomoção da família de Planatina de Goiás, um carro Volkswagen Gol ano 2008. Até o momento, foram arrecadados R$ 9 mil, valor insuficiente para começar o tratamento.

(...) 

Para doar



Banco Itaú

Agência 4338

Conta corrente: 16889-3

Beneficiado: Elaine Cristina Alves Correia

Caixa Econômica
Agência: 1041
Operação: 013
Conta corrente: 00028565-8
Beneficiado: Sérgio Ricardo Alves Correia

Banco do Brasil
Agência: 3264-6
Conta corrente: 39132-8
Beneficiado: Sérgio Ricardo Alves Correia

Bradesco
Agência: 2094
Conta corrente: 0020800-0
Beneficiado: Nilton Carlos Diniz da Silva

 

terça-feira, 10 de julho de 2018

Foto não mostra Favreto beijando rosto de Lula ao lado de Toffoli

Imagem que circula no Facebook foi feita em 2009, durante a posse do ministro do STF, e mostra irmão de Toffoli cumprimentando o petista


Como todo fato polêmico e notório, a decisão do desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) Rogério Favreto de soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tomada e derrubada neste domingo, 8, é um prato cheio para os boateiros da internet.

Uma das lorotas que circula sobre o assunto, propagada no Facebook por meio de uma imagem, garante que Favreto foi fotografado dando um beijo no rosto de Lula, ao lado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. A versão mais popular da mentira foi compartilhada mais de 21.000 vezes na rede social (veja abaixo), enquanto outras, com alcance menor, geraram algumas dezenas de compartilhamentos.
 (Reprodução/Facebook)

A imagem mostraria, conforme algumas postagens no Facebook, a síntese do “aparelhamento” do PT no Judiciário: uma confraternização entre Toffoli, ex-assessor do PT, advogado-geral da União no governo Lula e indicado por ele ao STF, o próprio ex-presidente e o desembargador que foi filiado ao PT durante 19 anos, chegou ao cargo por indicação da ex-presidente Dilma Rousseff e quis livrar o petista da prisão quando teve oportunidade.

A narrativa perfeita em torno da imagem, no entanto, é mentira. O homem que beija o rosto do ex-presidente não é Favreto, mas José Eduardo Dias Toffoli, irmão do ministro do Supremo. A foto foi clicada durante a posse de Toffoli no STF, em 2009, no momento em que José Eduardo, que é portador da Síndrome de Down, cumprimentou o então presidente da República.

Apesar da notícia falsa em torno da foto, é verdadeira a ligação entre Rogério Favreto e o PT. Filiado ao partido entre 1991 e 2010, ele ocupou cargos nos governos Lula e Dilma e fez doações em dinheiro a campanhas de petistas, incluindo o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), um dos autores do habeas corpus aceito por Favreto para tirar o ex-presidente da cadeia. Pimenta recebeu, no total, 1.060 reais em doações do ex-petista nas campanhas de 2002 e 2006.

Agora você também pode colaborar com o Me Engana que Eu Posto no combate às notícias mentirosas da internet. Recebeu alguma informação que suspeita – ou tem certeza – ser falsa? Envie para o blog via WhatsApp, no número (11) 9 9967-9374.

Veja
 

terça-feira, 20 de março de 2018

Desembargadora Marilia, desta vez a senhora pegou pesado

Nosso mais veemente repúdio a sua atitude preconceituosa e de desrespeito contra os portadores da Síndrome de Down:

Em ''carta aberta'' divulgada nesta segunda-feira, a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down repudiou a manifestação da juíza: “A FBASD considera que mensagem carregada de preconceito ofende, definitivamente, os ditames impostos aos juízes por seu Código de Ética. Textos dessa natureza claramente denigrem a magistratura e, assim, devem ser rigorosamente apurados pelos órgãos competentes, tais quais a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e o Conselho Nacional de Justiça. (leia a íntegra da nota aqui.)
A entidade divulgou também uma carta que a professora Debora Seabra escreveu para a desembargadora. O texto vai reproduzido abaixo:

"19/03/2018.
Recado para a Juíza Marília.

Não quero bater boca com você!
Só quero dizer que tenho síndrome de Down e sou professora auxiliar de crianças de uma escola de Natal/RN.

Trabalho à tarde, todos os dias, com a minha equipe que tem uma professora titular e outra auxiliar. Eu ensino muitas coisas às crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito às outras. Aceitem as diferenças de cada uma. Ajudem a quem precisa mais.

Eu estudo o planejamento, eu participo das reuniões, eu dou opiniões, eu conto história para as crianças, eu ajudo nas atividades, eu vou para o parque com elas.
Acompanho as crianças nas aulas de inglês, música, educação física e mais um monte de coisas.

O que eu acho mais importante de tudo isso é ensinar a incluir as crianças e todo mundo pra acabar com o preconceito porque é crime.
Quem discrimina é criminoso!


Débora Araújo Seabra de Moura.''

Blog do Josias de Souza
 

Editores do Blog Prontidão Total
 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Utilidade Pública - Como comprar carro zero com 30% de desconto = carro com isenção de impostos

Uma lei não divulgada e que completa 20 anos dá esse direito à metade dos brasileiros. Você também pode ter e nem sabe.

Tomamos conhecimento do assunto, fizemos pesquisa e constatamos que tem fundamento - muito fundamento

Optamos por divulgar a título de UTILIDADE PÚBLICA. Adiante publicamos alguns trechos do que lemos e fornecemos LINKs para que nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo', - querendo,  acessem.
Estamos divulgando com um único interesse:  servir aos nossos dois leitores. 

Os trechos abaixo  = entre aspas = são parte dos resultados das nossas pesquisas e podem ser lidos na íntegra acessando os LINKS ao final

"Uma lei escondida pelo governo federal pode te dar direito a comprar carro com desconto e nunca mais pagar IPVA.


Não é novidade que deficientes físicos tem direito a comprar carro com desconto. O que você não sabe, é que   talvez a receita federal te considere deficiente   e você também tenha direito ao benefício. 
Esse desconto é baseado em uma lei que completa 20 anos e mais da metade dos brasileiros não conhecem.

Todos achamos terrível pagar o preço cobrado nos carros aqui no Brasil, ainda mais quando sabemos que grande parte disso é imposto.
 (...)

O que eu posso saber se tenho direito?

São mais de 30 patologias que dão direito ao benefício. Listamos abaixo as mais comuns: - Artodese
- Escoliose
- Artrite Reumatóide
- Hérnia de Disco
- Parkinson
- Artrose
- Derrame
- Vários tipos de câncer
- Próteses internas e externas
- Bursite
- Tendinite
- LER

Doenças como Síndrome de Down e Autismo também dão direito como Não condutor."
 Para saber mais, acesse:
Como comprar carro zero com 30% de desconto
Com isenção, JEEP Renegade  sai mais barato que VW GOL 
Por: Editores do Blog Prontidão Total 

domingo, 8 de novembro de 2015

O que fazer com o aborto



Meu corpo, minhas regras

Não podemos ser omissos. Eliminar a vida é um pecado que brada justiça aos Céus!
 
Alguns atores da Rede Globo gravaram um vídeo promovendo o aborto, o assassinato de crianças inocentes e indefesas. O vídeo, de extremo mal gosto, extremamente forçado e artificial, espalha mentiras sobre o que ensina a fé cristã e insiste na tese criminosa de que o aborto é um ato legítimo, quando nossas leis e nosso povo em sua maioria o condenam.

A vida humana começa com o embrião; e isso é um dado científico. Segundo o maior geneticista do século XX, Dr. Jérôme Lejeune, que descobriu a Síndrome de Down, o embrião é um ser humano pois nele já estão todas as informações genéticas da vida desta pessoa.

É triste verificar que alguns artistas, usando de sua imagem popular para penetrar nos lares, utilizem de um meio tão poderoso como a mídia para difundir a morte de seres inocentes, indefesos, que um dia poderiam caminhar, pensar, sorrir e abraçar seus pais.

Argumentam falsamente que a mulher tem direito a seu corpo; tem sim, e deve cuidar bem dele, afinal ele é Templo sagrado da Santíssima Trindade, mas jamais isso pode lhe dar o direito de tirar a vida de uma criança no seu ventre, que não faz parte do seu corpo; é um outro corpo; uma vida independente; uma nova vida.

Será que é papel de um(a) artista defender o assassinato de crianças no ventre das próprias mães? A vida de um bebê deve ser protegida em todas as circunstâncias. Sabemos que hoje uma criança que nasce prematura, com 12 semanas de gestação já sobrevive. É bom papel de artista difundir uma “cultura de morte”?

Gostaria que, sobretudo, os atores que participaram da gravação deste vídeo, pensassem um pouco na grandeza da mulher que gera um filho; nada há de mais belo e importante na face da terra. Um filho é imagem do Deus Criador, por isso ele pensa, ama, sorri, abraça, chora, canta, estuda, raciocina, faz planos… Um dia Deus vai lhes perguntar o que vocês fizeram destas vidas que Ele quis que viessem a este mundo.

Vocês sabiam queMulheres que se submetem a abortos têm 30% mais chance de terem problemas mentais do que as mulheres que nunca passaram por isso, segundo uma pesquisa publicada na última edição da publicação científica British Journal of Psychiatry? http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid286567,0.htm

Leia também: O feto é um ser humano?

Vocês sabiam que 65% das mulheres que abortam sofre sintomas de estresse pós-traumático depois de submeter-se à operação, conforme manifestou a psiquiatra e membro do Comitê de Direito a Viver (DAV), Carmen Gómez-Lavín? (ACI).

Sabiam que 68% defendem que aborto continue crime no Brasil Segundo Datafolha? “Sua Pesquisa revela que taxa dos que querem que o aborto continue sendo crime está em ascensão: era de 63% em 2006, ante 65% em 2007.(Folha de São Paulo, 06/04/2008 – Cotidiano).


Sabiam que a “Pioneira do aborto”, nos EUA, Jane Roe, que foi usada em 1973 para aprovar o aborto, pela Suprema Corte, se arrependeu profundamente do que fez? (cf. Jornal “El Mundo”, “A pioneira do aborto arrependida”, dezembro de 2003).

Se você não aceita o crime do aborto, em qualquer circunstância, assine esta Campanha para mostrar seu repúdio a este lamentável vídeo; e acesse a página do vídeo para marcar a opção “não gostei”. Basta acessar este link: https://www.youtube.com/watch?v=CafzeA-9Qz8

Além disso, Sábado, 7/11, às 14h, haverá uma MANIFESTAÇÃO CONTRA O ABORTO no “Vão do Masp”, na Av. Paulista, em São Paulo, em apoio ao PL 5069, que protege a mulher e incrimina o estuprador. Na última semana, as feministas reuniram 3.000 mulheres, e fecharam a Av. Paulista. É preciso dar uma resposta a isso! Participe, esteja lá, em defesa dos bebês, das mulheres e das famílias!!! ESPALHE ESTE COMUNICADO O QUANTO MAIS PUDER!

Não podemos nos calar diante de tanto sangue inocente derramado! Eliminar a vida é um pecado que brada justiça aos Céus. Nossa Pátria não pode ter as bênçãos de Deus ofendendo tanto o Criador, sobretudo naquilo que é mais sagrado, o dom inviolável da vida.
Não se omita, não caia nesse pecado; participe, proteste contra o extermínio de milhões de crianças por suas próprias mães.

Por: Prof. Felipe Aquino - http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2015/11/06/meu-corpo-minhas-regras/