Exemplo a ser seguido: Homossexuais
têm de esconder sua orientação sexual no Quênia e em outras nações africanas.
O
presidente americano vai iniciar uma visita ao país no dia 23 de julho
Dezenas de quenianos participaram de uma
manifestação contra a homossexualidade em Nairóbi nesta segunda-feira, do lado
de fora do prédio do Parlamento. Durante discurso aos manifestantes, um
parlamentar avisou ao presidente americano, Barack Obama, que durante sua
visita ao país, programada para este mês, não tente impor pautas relacionadas
aos direitos dos homossexuais. "Se tentar trazer a pauta do aborto, a
pauta gay, diremos a Obama que se cale e vá para casa", afirmou o
parlamentar Irungu Kangata aos manifestantes. Muitos deles usavam camisetas com
as frases "Protejam o núcleo familiar" e "Defendam a
família".
Em maio, o vice-presidente queniano, William Ruto, já havia manifestado sua opinião sobre o tema, dizendo que "não há espaço" para a homossexualidade em seu país. Ruto fez os comentários durante uma missa, no dia que o secretário de Estado americano, John Kerry, chegou ao país para uma visita oficial. A passagem de Barack Obama pelo Quênia, país natal de seu pai, será a sua primeira como presidente, e está marcada para ter início em 23 de julho.
Rússia proíbe transsexuais de dirigir
Nova lei também classifica fetichismo e voyeurismo
como 'desordens mentais'
A Rússia
incluiu transsexuais e transgêneros entre os grupos não autorizados a tirar
licença para dirigir. A nova regra também cita fetichismo, exibicionismo e
voyeurismo como "desordens mentais" que impedem alguém de dirigir. A
justificativa dada pelo governo é que o país tem muitos acidentes nas estradas,
por isso é necessário reforçar os controles médicos de motoristas.O anúncio ocorre depois de o país ser criticado por implantar uma lei, em 2013, proibindo a "propaganda gay" para menores de 18 anos. Os ataques a homossexuais são manifestações frequentes de intolerância na Rússia de Vladimir Putin. O governo aceita e reforça a discriminação. A Associação Russa de Advogados pelos Direitos Humanos classificou a regulamentação ligada aos motoristas de "discriminatória". À agência britânica BBC, disse que vai pedir esclarecimentos na Corte Constitucional e buscar apoio de organizações internacionais de direitos humanos.
Mikhail Strakhov, um especialista em psiquiatria da Rússia, disse à emissora que a definição de "distúrbios de personalidade" é muito vaga na nova lei. Além disso, alguns distúrbios não afetam a capacidade de uma pessoa para dirigir com segurança.
O sindicato de motoristas profissionais do país apoiou a nova regra. "Temos muitas mortes nas estradas e eu acredito que reforçar as exigências médicas para os candidatos é totalmente justificado", disse o chefe da associação, Alexander Kotov. Ele acrescentou, no entanto, que as exigências não devem ser tão severas para motoristas que não dirijam profissionalmente.
Fonte: Revista
VEJA