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domingo, 25 de dezembro de 2016

Finalmente ONU acerta uma: Conselho de Segurança da ONU condena assentamentos de Israel


Em uma mudança de postura, os Estados Unidos se abstiveram e não usaram o poder de veto para barrar a resolução contra o seu aliado histórico

O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta sexta-feira uma resolução que condena e pede o fim dos assentamentos israelenses em território palestino. Aliado histórico de Israel, os Estados Unidos se abstiveram e não usaram o seu poder de veto para barrar a medida.

A postura dos americanos, sempre favoráveis a Israel em ações nas Nações Unidas, representa uma mudança e marca mais um (talvez o último) capítulo nas tensas relações entre Barack Obama e o premiê israelense Benjamin Netanyahu.

A resolução foi apresentada no conselho de 15 membros para votação nesta sexta por Nova Zelândia, Malásia, Venezuela e Senegal, um dia depois de o Egito a retirar, sob pressão de Israel e do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Com a abstenção dos EUA, a medida passou, sob aplausos, com 14 votos. [Donald Trump precisa levar em conta que Israel não tem direito divino sobre terras que não lhe pertencem e entender que apesar da irrelevância da ONU, a medida procura mitigar um erro cometido pela própria ONU quanto teve como presidente de uma Assembleia Geral um brasileiro - correção esta dentro de limites que respeitem os direitos dos palestinos e israelenses e impeçam o expansionismo de Israel.
Manter esta decisão - que só pode ser revogada por uma outra e qualquer projeto de revogação, mesmo que apoiado pelos Estados Unidos, pode ser vetado por um dos membros do Conselho de Segurança - seja a oportunidade da ONU recuperar um pouco do que ainda lhe resta de relevância.]

“O problema dos assentamentos cresceu tanto que está ameaçando a solução de dois estados”, disse a embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, ao comentar a aprovação da resolução. A postura dos americanos na votação irritou o governo israelense e um dos ministros de Netanyahu afirmou que os EUA “abandonaram seu único amigo no Oriente Médio”.

No Twitter, o presidente eleito dos EUA se limitou a afirmar que, a partir de sua posse, “as coisas vão ser diferentes” na ONU.

Resposta de Israel
O governo de Israel reagiu duramente à decisão do Conselho de Segurança e assegurou que não vai cumprir a ordem. “Israel condena essa resolução da ONU, vergonhosa e anti-israelense, e não irá cumprir seus termos”, afirmou Netanyahu em um comunicado no qual ataca Obama diretamente.

“Em um momento no qual o Conselho de Segurança não faz nada para conter o massacre de meio milhão de pessoas na Síria, ataca vergonhosamente a única verdadeira democracia do Oriente Médio, Israel”, afirma a nota divulgada por Netanyahu. “O governo Obama não só fracassou era proteger Israel contra essa conspiração na ONU, mas confabulou com ela em segredo. Desejamos trabalhar com o presidente eleito (Donald) Trump e com todos nossos amigos no Congresso, tanto republicanos como democratas, para anular os perniciosos efeitos dessa absurda resolução”, completou.

Fonte: Reuters 

Premier e presidente de Israel reagem à resolução da ONU contra assentamentos

Netanyahu chama decisão de 'tendenciosa e vergonhosa' e diz que cortará financiamento à entidade

[Em inescrupulosa chantagem, Israel tenta sufocar financeiramente a Organização das Nações Unidas.
As decisões da ONU tem que ser cumpridas pelos Estados membros e os que se recusarem a tanto podem até ser expulsos da Organização.]

Depois da decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra a construção de assentamentos na Cisjordânia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reagiu energicamente contra a ONU e os Estados Unidos — o principal aliado Histórico de Israel se absteve da votação, e não utilizou o poder de veto, que favoreceria a continuação da política de colonização de Tel Aviv. Netanyahu afirmou que a resolução é “um golpe anti-israelense, desonesto e vergonhoso” do qual há que se colocar a culpa “no governo (Barack) Obama”, explicou, em referência ao presidente americano. E que vai cessar todos os financiamentos que faz à ONU. — A decisão que foi tomada é tendenciosa e vergonhosa, mas superaremos. Isso precisará de tempo, mas essa decisão será anulada — afirmou Netanyahu numa cerimônia em celebração à festa judaica Hanukkah, que foi transmitida pela TV israelense.

“Vergonhosa” foi a palavra mais repetida pelo premier durante seu discurso.
— A decisão não só não ajuda a fazer a paz, mas também impede a paz — ressaltou Netanyahu em relação às negociações com palestinos.

A resolução, aprovada por 14 dos 15 membros com direito a voto do Conselho de Segurança, pede que Israel “cesse imediatamente e completamente todos as atividades de assentamentos nos territórios ocupados palestinos, incluindo Jerusalém Oriental” e que os dois povos voltem à mesa de negociações. Segundo o texto, o estabelecimento das colônias “não tem valor legal e constitui uma flagrante violação sob a lei internacional”. A decisão do Conselho de Segurança poderia fazer com que a promotoria do Tribunal Penal Internacional avançasse num exame preliminar para uma investigação sobre os assentamentos.

NEGOCIADOR PALESTINO COMEMORA
Netanyahu disse que deu instruções ao Ministério das Relações Exteriores para que revise em um mês “todos os compromissos de Israel com a ONU, incluindo o financiamento por parte de Israel de organismos das Nações Unidas e a presença em Israel de representantes da ONU”.
— Já determinei o bloqueio de 30 milhões de shequels (R$ 25,5 milhões) que eram destinados a cinco instituições da ONU, cinco organismos particularmente hostis a Israel. E ainda farei mais — afirmou o premier.

Já o presidente israelense, Reuven Rivlin, manifestou sua contrariedade contra a votação da ONU pelo Twitter: “Essa decisão vergonhosa não nos aproxima das negociações com os palestinos, mas torna essa perspectiva ainda mais distante.” Em outro post, Rivlin acrescentou: “Jerusalém é a capital eterna de Israel e assim permanecerá. Não existe um organismo internacional com poderes para revogar este estatuto.”

Jerusalém é considerada cidade sagrada tanto por judeus, quanto por palestinos, que também reivindicam a parte oriental da cidade como capital de um futuro estado palestino. O negociador chefe da Organização pela Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, celebrou a decisão da ONU: — É uma vitória para o direito internacional, uma vitória para a negociação civilizada e uma rejeição total às forças extremistas em Israel.

Ao jornal “Jerusalém Post”, uma fonte diplomática israelense, sem se identificar, foi ácida na crítica aos EUA:  — Este é o último golpe do presidente Obama, um ato que revelou o verdadeiro rosto do governo Obama. Agora, o mundo pode ver o que enfrentamos nos últimos oito anos. [sempre bom lembrar que quando Israel se sente prejudicado por qualquer decisão desfavorável aos seus interesses, encontra um pretexto para revidar bombardeando civis palestinos na Faixa de Gaza.
Fica a pergunta: quando Israel começará a bombardear a Faixa de Gaza, usando modernos aviões contra civis armadas com pedras?]

Fonte: O Globo

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Volte amanhã, tente de novo

No caso do eSocial, muitos ficaram acordados até de madrugada. E ficaram felizes quando conseguiram emitir a guia

Não é coincidência. O sistema tributário brasileiro foi considerado o pior do mundo no relatório “Fazendo negócios” que o Banco Mundial acaba de lançar. Nem bem a gente conseguia estudar o documento, e a Receita correu para justificar o título: impôs ao contribuinte horas de trabalho extra para registrar os empregados domésticos e emitir a guia de pagamento dos impostos.

[o mais revoltante é quando um funcionáriozinho da Receita, cheio de complexo e insatisfações, traumas e medos, quando entrevistado sobre uma eventual prorrogação do prazo, simplesmente, com uma cara de intensa satisfação, tipo um sádico tendo um orgasmo, diz que NÃO e QUE HAVERÁ MULTA para os que não cumprirem o prazo.] 

Foi na mosca. O relatório do Banco Mundial não mede prioritariamente o tamanho da carga tributária, mas se o sistema é amigável ou hostil ao contribuinte. Atenção, ao contribuinte honesto, que deseja manter em dia suas obrigações com o Fisco. Num ranking de 189 países, o Brasil ficou em 177º no quesito facilidade no pagamento de impostos. Então não foi o último, dirão. Certo. Há 12 países que atormentam ainda mais o seu contribuinte. Entre eles, países africanos, como Nigéria e Senegal, e dois latino-americanos, aliás, nossos parceiros de Mercosul, a Venezuela e a Bolívia, respectivamente no penúltimo e no último lugar. Portanto, nosso comentário acima está correto: o Brasil tem o pior sistema tributário do mundo quando considerados as nações sérias e relevantes, com todo o respeito.

O documento do Banco Mundial avalia o ambiente de negócios para uma empresa média padrão. O sistema tributário é examinado a partir de dois itens básicos: quantas horas a empresa gasta para manter suas obrigações (2.600 no caso brasileiro) e quantos procedimentos precisa fazer.  Aplicando para a pessoa física, já podemos acrescentar mais horas e procedimentos com esse eSocial.

Não é um episódio pequeno. Na verdade, revela uma cultura de governo, entranhada na burocracia e nas repartições, que trata o contribuinte e o cidadão como se fossem empregados do governo, como se fossem devedores. Quando faz alguma coisa, como uma obra ou presta um serviço decente, o governante sai por aí alardeando que “deu” isso e aquilo para o povo. Por exemplo: “colocamos comida na panela das pessoas”.

Ora, quem coloca comida na panela são os brasileiros que trabalham duro e enfrentam condições difíceis por culpa dos governos. Ou é culpa do cidadão demorar duas horas para chegar ao trabalho e outras duas para voltar? Vai ver que não conhece as linhas de ônibus... No episódio do eSocial, logo de cara ficou claro que o sistema não funcionava direito. Resposta das autoridades aos contribuintes: continuem tentando; tentem fora do horário de pico.

E não é que muitos ficaram acordados até tarde ou acordaram de madrugada? E ficaram felizes quando conseguiram emitir a guia para cumprir a obrigação.  É costume. Desânimo também. Tantos anos sendo maltratado, e o cidadão-contribuinte como que perdeu a esperança e o ânimo de reclamar. Vai pacificamente para a fila do hospital, espera no INSS, fica horas na frente do computador tentando emitir a tal guia. Quando é atendido agradece. Claro, deve mesmo, por educação, ser gentil e agradecer ao funcionário, mas, gente, é este que está ali cumprindo sua obrigação.

A repartição tem de ser amigável com o cidadão. O funcionário é empregado do cidadão. Se o serviço público não funciona, não se pode passar a responsabilidade para as pessoas, como fazem: Volte amanhã. Tente de novo. Você precisa de melhores computadores. Do lado lá deles, por vários dias, ninguém pediu desculpas, ninguém se demitiu, ninguém caiu pelos erros ou omissões. E ainda ameaçaram: o prazo não seria prorrogado. Não emitiu a guia, toma multa.

FOI BOM?
Ao comprar uma parte da brasileira Hypermarcas por US$ 1 bilhão, a multinacional Coty assumiu o risco Brasil ou simplesmente aproveitou uma liquidação? É fato que a Hypermarcas estava barata, por duas vias. A recessão derrubou o valor das ações em reais, e a desvalorização do real tornou a empresa ainda mais barata quando avaliada em dólares. Liquidação, portanto.

Por outro lado, mesmo uma multinacional de porte não gasta um bilhão de dólares só porque topou com uma pechincha. Logo, a companhia comprou Brasil, com dois parâmetros: um, o dólar já deve estar na cotação adequada; dois, um dia a crise passa e o mercado volta.
Tomara que estejam certos.

Fonte:  Carlos Alberto Sardenberg é jornalista - O Globo
 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

As empresas que bancaram as viagens internacionais de Lula e os países visitados



Além das construtoras envolvidas na Lava Jato, banco BTG Pactual, Coteminas, Gerdau, Pirelli, Vale, Drufry Brasil estão entre as companhias que fretaram aeronaves nas quais o ex-presidente viajou para o exterior para realizar palestras

Desde quando deixou o Palácio do Planalto, em fevereiro de 2011, até junho de 2015, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou 70 palestras remuneradas no Brasil e no exterior, sendo 47 delas lá fora. A sua maior cliente é a Odebrecht, seguida pela Andrade Gutierrez e pela OAS, investigadas na Lava Jato. Além dessas empreiteiras, responsáveis por bancar a maior parte das viagens de Lula para países da América Latina e África, há outras empresas e instituições financeiras brasileiras e internacionais que fretaram aeronaves, reservaram hotéis e alugaram carros para servir o ex-presidente em eventos fora do Brasil. É o que revelam documentos obtidos por ÉPOCA numa investigação sigilosa do Ministério Público Federal no Distrito Federal -- que apura se Lula praticou tráfico de influência no exterior em favor da Odebrecht.

Na lista de companhias que fretaram as aeronaves nas quais o ex-presidente viajou para o exterior estão, entre outras: Pirelli; Iberdrola; Gerdau; Dufry Brasil; Vale, controlada pelo governo; Coteminas, do empresário Josué Gomes. Entre os empresários, que têm uma boa relação com Lula e colocaram à disposição os seus jatinhos, estão: a família Klein, fundadora da Casas Bahia; José Seripieri Júnior, fundador da Qualicorp e amigo com quem o ex-presidente já passou dois réveillons em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; o ex-ministro do Turismo e membro do conselho de administração da empresa de educação Kroton, Walfrido Mares Guia, por meio da sua empresa Samos Participações.

Há também algumas instituições financeiras. O banco BTG Pactual, sócio da Petrobras na África, é um deles. A instituição financeira contratou Lula ao menos três vezes – e custeou os gastos da viagem. Na primeira delas, o ex-presidente participou de uma conferência do banco realizada em Nova York em outubro de 2011. O segundo evento ocorreu em abril de 2013, em Londres, onde Lula também se encontrou com Bono Vox, vocalista da banda U2. No mesmo mês, Lula foi para o México, contratado pelo BTG, onde se reuniu com o presidente do país Enrique Peña Nieto, e para os Estados Unidos. 

Além do BTG, o Itaú BBA contratou Lula para realizar uma palestra sobre "Os Avanços e Desafios da América Latina” em Washington, nos Estados Unidos, em setembro de 2011. O banco Safra também arcou com as despesas de fretamento de uma aeronave que levou Lula em novembro de 2012 para Nova Deli, na Índia, onde o líder petista se reuniu com o presidente Pranab Mukherjee e o então primeiro-ministro Manmohan Singh.

A relação completa com detalhes das viagens de Lula para o exterior, que consta do inquérito sigiloso do Ministério Público Federal, pode ser conferida a seguir.
2011
País: Senegal (Dacar)
Data: 06 a 07/02/11
Quem pagou os custos do voo: Coteminas
Atividades:
- Participação no Fórum Social Mundial (07/02)
- Encontro com Presidente da República do Senegal, Abdoulaye Wade (07/02)
- Encontro com a Secretária-Geral do Partido Socialista francês, Martine Aubry (07/02)

País: Guiné (Conakry)
Data: 21 e 22/02/11
Quem pagou os custos do voo: Vale
Atividades:
- Encontro com Presidente da República da Guiné, Alpha Condé (21/02)
- Cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental da reconstrução da estrada de ferro Conakry/Kankan (22/02)

País: Catar (Doha)
Data: 11 a 13/03/2011
Quem pagou o voo: Voo comercial pago pela AI Jazeera
Quem pagou os outros custos da viagem: Governo do Catar
Atividades:
- Palestra no painel "O Mundo Árabe em Transição: O Futuro Chegou?" para o Fórum da TV AI Jazeera.

Países: Paraguai (Assunção) /Uruguai (Montevideo)
Data: 23 a 25/03/11
Quem pagou o voo: Andrade Gutierrez
Quem pagou os outros custos da viagem: Governo do Paraguai, Frente Ampla e Instituto Lula.
Atividades:
- Conferência Intersetorial e Interinstitucional para dar impulso ao Plano Nacional de Melhoramento da Educação Técnica e Profissional no Paraguai (Organizada pelo Ministério da Educação do Paraguai) (Assunção - 23/03)
- Encontro com Ministro da Educação da República do Paraguai Luis Alberto Riart


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Deputado queniano alerta Obama e pede que não defenda 'agenda gay' no Quênia - Rússia proíbe transsexuais de dirigir



Exemplo a ser seguido: Homossexuais têm de esconder sua orientação sexual no Quênia e em outras nações africanas
O presidente americano vai iniciar uma visita ao país no dia 23 de julho
Dezenas de quenianos participaram de uma manifestação contra a homossexualidade em Nairóbi nesta segunda-feira, do lado de fora do prédio do Parlamento. Durante discurso aos manifestantes, um parlamentar avisou ao presidente americano, Barack Obama, que durante sua visita ao país, programada para este mês, não tente impor pautas relacionadas aos direitos dos homossexuais. "Se tentar trazer a pauta do aborto, a pauta gay, diremos a Obama que se cale e vá para casa", afirmou o parlamentar Irungu Kangata aos manifestantes. Muitos deles usavam camisetas com as frases "Protejam o núcleo familiar" e "Defendam a família".

No dia 26 de junho, Obama comemorou a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo no país. Durante uma visita anterior à África do Sul, Tanzânia e Senegal, o presidente não se omitiu e defendeu o direito dos gays. No entanto, poucos compartilham de sua opinião no Quênia ou em outras nações africanas, onde, em geral, prevalecem visões sociais e religiosas mais conservadoras. Membros da comunidade LGBT têm que esconder sua orientação sexual por medo de perseguições e de processos criminais na maioria dos 54 Estados do continente. A África do Sul é a única nação africana que permite o casamento homossexual.

Em maio, o vice-presidente queniano, William Ruto, já havia manifestado sua opinião sobre o tema, dizendo que "não há espaço" para a homossexualidade em seu país. Ruto fez os comentários durante uma missa, no dia que o secretário de Estado americano, John Kerry, chegou ao país para uma visita oficial. A passagem de Barack Obama pelo Quênia, país natal de seu pai, será a sua primeira como presidente, e está marcada para ter início em 23 de julho.

Rússia proíbe transsexuais de dirigir
Nova lei também classifica fetichismo e voyeurismo como 'desordens mentais'
A Rússia incluiu transsexuais e transgêneros entre os grupos não autorizados a tirar licença para dirigir. A nova regra também cita fetichismo, exibicionismo e voyeurismo como "desordens mentais" que impedem alguém de dirigir. A justificativa dada pelo governo é que o país tem muitos acidentes nas estradas, por isso é necessário reforçar os controles médicos de motoristas.



O anúncio ocorre depois de o país ser criticado por implantar uma lei, em 2013, proibindo a "propaganda gay" para menores de 18 anos. Os ataques a homossexuais são manifestações frequentes de intolerância na Rússia de Vladimir Putin. O governo aceita e reforça a discriminação. A Associação Russa de Advogados pelos Direitos Humanos classificou a regulamentação ligada aos motoristas de "discriminatória". À agência britânica BBC, disse que vai pedir esclarecimentos na Corte Constitucional e buscar apoio de organizações internacionais de direitos humanos.

Mikhail Strakhov, um especialista em psiquiatria da Rússia, disse à emissora que a definição de "distúrbios de personalidade" é muito vaga na nova lei. Além disso, alguns distúrbios não afetam a capacidade de uma pessoa para dirigir com segurança.

O sindicato de motoristas profissionais do país apoiou a nova regra. "Temos muitas mortes nas estradas e eu acredito que reforçar as exigências médicas para os candidatos é totalmente justificado", disse o chefe da associação, Alexander Kotov. Ele acrescentou, no entanto, que as exigências não devem ser tão severas para motoristas que não dirijam profissionalmente.

Fonte: Revista VEJA


sexta-feira, 19 de junho de 2015

A DÍVIDA AFRICANA




Perdão da dívida africana entra nas investigações do Petrolão.
Lentamente, mas com precisão científica, as autoridades da Operação Lava Jato começam a chegar perto do que havia por detrás dos perdões de dívidas de países africanos –tão acalentados barra promovidos pelos governos Lula e Dilma.

Sabemos, desde o começo de 2015, que os empréstimos do BNDES para obras das empreiteiras no exterior também faziam parte do propinoduto do PT. Afinal o doleiro Alberto Youssef também atuava em países da América Latina e da África, entre eles Cuba, Uruguai e Angola –de resto, geografias em que o ex-ministro José Dirceu prestava consultoria internacional para empreiteiras metidas até a goela na lama do Petrolão. 

Em Cuba os 750 contratos constantes da lista do Youssef/ Dirceu registram negócio nas obras do Porto de Mariel. Nestas páginas também são citados negócios no Uruguai, Costa Rica, Argentina, Equador e Angola. Mas há países africanos que ainda não tiveram os seus santos nomes veiculados. O truque que não veio a luz ainda é o seguinte: foram perdoados empréstimos antigos (antes do governo do PT) feitos a países africanos. Canceladas tais dívidas, as mesmas empreiteiras da Lava Jato recebiam verbas do BNDES para poder construir lá fora.

É por isso que o deputado Onyx Lorenzoni quer ouvir em depoimento o Luciano Coutinho, do BNDES. O novo passo é tentar provar o seguinte: os países africanos que tiveram o perdão da dívida só o teriam conquistado tal cancelamento de débitos se contratassem as empreiteiras brasileiras indicadas pelo PT. Então, com sinal verde dado pelo governo federal, os passos seguintes seriam: os países africanos não precisavam mais pagar a dívida com o Brasil; essa grana seria reconduzida a pagar obras de empreiteiras brasileiras; estas empreiteiras tomavam grana do BNDES para poderem operar na África; e, finalmente, todos os homens do governo que facilitavam tal triangulação ganham, das mesmas empreiteiras, milhões e milhões de caixinha.

Ou seja: o perdão das dívidas africanas era o trampolim barra catapulta para enfiar grana no bolso dos corruptos.Quero refrescar a memória do leitores com algumas notícias de perdões africanos, do ano de 2013. Vejam essa por exemplo: "O governo brasileiro anunciou que vai cancelar ou renegociar cerca de US$ 900 milhões em dívidas de países africanos, em uma tentativa de estreitar as relações econômicas com o continente.
Entre os 12 países beneficiados estão o Congo-Brazzaville, que tem a maior dívida com o Brasil – cerca de US$ 350 milhões, Tanzânia (US$ 237 milhões) e Zâmbia (US$113 milhões).
As transações econômicas entre Brasil e África quintuplicaram na última década, chegando a mais de 26 bilhões no ano passado.
O anúncio foi feito durante a visita da presidente Dilma Rousseff à África – a terceira em três meses – para participar, na Etiópia, do encontro da União Africana para celebrar os 50 anos da instituição.
Além dos três países já citados, também serão beneficiados Senegal, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gabão, República da Guiné, Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Sudão e Guiné Bissau.
"O sentido dessa negociação é o seguinte: se eu não conseguir estabelecer negociação, eu não consigo ter relações com eles, tanto do ponto de vista de investimento, de financiar empresas brasileiras nos países africanos e também relações comerciais que envolvam maior valor agregado", disse Dilma. "Então o sentido é uma mão dupla: beneficia o país africano e beneficia o Brasil."

Vejam esse outro trecho extraído da mídia, em maio de 2013:
"A expansão de mineradoras e empreiteiras na África depende de ajuda estatal, e para isso é preciso liquidar as dívidas que não estão sendo pagas, porque o BNDES e o Banco do Brasil não podem financiar projetos em países que deram calote no Brasil. A presidente pretende perdoar ou renegociar a dívida de 12 países africanos, que totaliza quase US$ 900 milhões.

Os beneficiados seriam: República do Congo, Costa do Marfim, Tanzânia, Gabão, Senegal, República da Guiné, Mauritânia, Zâmbia, São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo, Sudão e Guiné Bissau”.

Fonte: Blog do Claudio Tognolli