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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Plano de Segurança Viária

Tal como já acontece na Marginal do Tietê, os motociclistas só poderão circular pela pista local da Marginal do Pinheiros


A proibição de circulação de motocicletas na pista expressa da Marginal do Pinheiros, no sentido Interlagos-Castelo Branco, e a redução da velocidade em várias ruas da cidades, dentro de Áreas Calmas a serem criadas previstas no Plano de Segurança Viária 2019-2028 anunciado pelo prefeito Bruno Covas ─, são medidas positivas, que podem ajudar a reduzir o elevado número de acidentes na capital.

Tal como já acontece na Marginal do Tietê ─ onde medida idêntica produziu bons resultados, segundo as autoridades municipais ─, os motociclistas só poderão circular pela pista local da Marginal do Pinheiros. “As marginais são pistas expressas e assim devem ser tratadas. O principal fator de acidentes nessas vias são as motos e, por isso, a ação adotada será essa”, afirmou o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Edson Caram. A aplicação da proibição na Marginal do Pinheiros começa até maio, menos nos pontos em que não existe separação entre as pistas expressa e local. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estuda uma forma de resolver esse problema.

Nas marginais, como mostra a experiência da Marginal do Tietê, a presença de motociclistas só é mesmo tolerável, se tanto, na pista local. E a proibição corresponde perfeitamente ao objetivo de redução de acidentes. Dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga) indicam que o número de mortos em acidentes na capital continua elevado e ficou estável em 2018 em relação a 2017 ─ eles foram 884, apenas 1 a menos em relação ao ano anterior. Esse mau resultado interrompeu uma sequência de diminuição observada nos dois anos anteriores.

Segundo técnicos da CET, a principal causa disso foi o crescimento de 18% das mortes de motociclistas (360 no total). E estas, por sua vez, estão ligadas à utilização cada vez mais intensa pelos motoboys, desde meados de 2018, de aplicativos de entrega de vários tipos de mercadorias. Incentivos para fazer o maior número de entregas no menor tempo possível estariam estimulando a direção imprudente, com a agravante de que a prudência, como é notório, nunca foi uma característica dos motoboys.

Nas ruas que integrarão as chamadas Áreas Calmas, a velocidade máxima permitida para carros e motos será de 30 km/h. Elas serão implantadas até 2020 em várias regiões, como a Área do Centro, Santana (zona norte) e São Miguel Paulista (zona leste). A redução de velocidade, uma tendência mundial nas áreas urbanas, já havia começado a ser feita em São Paulo. A Prefeitura promete também mudanças no sistema viário, estreitamento de pistas, implantação de lombadas e faixas de pedestre elevadas e alargamento de calçadas, além de campanhas de comunicação sobre segurança de trânsito. Para cobrir essas despesas ela diz ter reservado R$ 35 milhões.

Os méritos do Plano de Segurança Viária não justificam, porém, os arroubos de otimismo do prefeito Covas, que fixou como seu objetivo transformar São Paulo numa das cidades de tráfego mais seguro do mundo. Além de as medidas anunciadas não estarem à altura dessa meta ambiciosa, é preciso atentar para dois aspectos da questão. Um é que a experiência indica que é prudente esperar para ver em que medida o plano será de fato executado por Covas e seus sucessores, já que ele se estende até 2028.

Outro é que, para se tornarem realidade, as medidas anunciadas dependem da adoção de outras sobre as quais nada foi dito. É preciso, por exemplo, como lembra o especialista em trânsito e transportes Horácio Figueira, “aumentar a fiscalização, mas de forma inteligente para que ela esteja voltada para a redução de mortes. Hoje, a fiscalização na cidade é voltada para estacionamento irregular ou em área de zona azul, não para identificar e coibir quem tem atitudes que matam”.

O mais realista é ver o Plano de Segurança Viária como um bom começo. Ou, como diz ainda Figueira, “passos iniciais” para atingir o objetivo de reduzir as mortes no trânsito.
Editorial - O Estado de S. Paulo

 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

DETRAN-DF! Como sempre, complicando a vida do motorista e contribuinte

Mudança na velocidade de vias da Ceilândia começa esta semana

A alteração, que ocorreu em pelo menos outras sete pistas do DF, contribui para diminuir acidentes, segundo especialistas 

A redução de velocidade nas vias N2 e N3 de Ceilândia começará esta semana. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) iniciará a troca das placas de 60 km/h para as de 50 km/h. Por enquanto, os motoristas que desrespeitarem o novo limite não serão multados, haverá apenas blitze educativas. Pelos menos outras sete vias do Distrito Federal passaram pela mesma mudança. Segundo especialistas, a alteração tende a reduzir o número de acidentes e não compromete a fluidez do trânsito.

Nos últimos cinco anos, somente na N3 — que liga a BR-060 à BR-070 — foram registradas 12 mortes. “A proposta é mudar o comportamento do condutor e reduzir os atropelamentos e acidentes em geral”, afirma o diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca. Em 2017, as duas vias receberam lombadas para induzir os motoristas a diminuírem a velocidade.
As mudanças são parte de um projeto da equipe de Engenharia de Trânsito do órgão e, segundo a diretora, Daniele Valentini, estudos mostram que a redução das velocidades não impactará na fluidez do trânsito. “Na N3, que é uma via de aproximadamente sete quilômetros, por exemplo, o motorista perderá apenas um minuto se fizer o mesmo trajeto a 50 km/h, e não a 60 km/h. Isso porque, em média, as pessoas já andam abaixo da velocidade”, analisa. [a redução da velocidade realmente não impacta na fluidez do trânsito - dependendo do horário o engarrafamento ocorre mesmo e a causa principal é a omissão do DETRAN-DF em ajudar a fluidez do trânsito; a opção dos 'auditores de trânsito' é ficar no canteiro central da via engarrafada, atentos a qualquer descuido do motorista para multar - intervir para reduzir o engarrafamento o DETRAN não faz.
Afinal são 'auditores' não são 'agentes da autoridade de trânsito'.
Se a própria diretora da Engenharia de Trânsito diz que a mudança não impactará na fluidez do trânsito, resta óbvio que as batidas a 50 km/h ou a 60km/h também não influirão nos danos, seja as pessoas ou aos veículos.
Portanto, está sendo retardado um trânsito que já é dos mais lentos.
Sugerimos um reestudo do assunto e lembrar que a presença dos 'auditores'  de forma mais ostensiva no controle do trânsito - evitando o 'descanso' dentro das viaturas - será bem mais eficiente que a redução de velocidade.
A fiscalização do DETRAN-DF precisa ser convencida que fiscalização visível é mais eficiente no controle do trânsito do que a fiscalização 'pegadinha'.]

A dona de casa Marlene dos Santos, 62 anos, elogia a mudança. Segundo a moradora do P Norte, a alteração beneficiará pedestres e ciclistas. Ela relata que os veículos passam por essas vias em alta velocidade, desrespeitam faixas de pedestres e causam acidentes. [Dona Marlene com todo o respeito: o motorista que anda na velocidade acima da via com certeza não vai reduzir de 60km/h para 50km/h; normalmente tais motoristas  trafegam em torno dos 70km a 80km/h, assim sugiro que a senhora fique 'esperta' e alerta com os motoristas e ciente que o carro que para a 50km/h para a 60km/h.] “Agora, tendo que dirigir mais devagar, vai ficar mais fácil eles pararem para nós, pedestres. E, com certeza, a diminuição dos acidentes vai transmitir mais segurança para a população que passa por esses locais”, acredita.
Já para o autônomo Edimilson Silva, 53, a diminuição da velocidade máxima na via N2 pode prejudicar os condutores que fazem o trajeto pela região diariamente. “Essa é umas das pistas que têm mais fluxo em Ceilândia. Então, acho que isso pode atrapalhar um pouco. Depois que colocaram mais semáforos, o engarrafamento aumentou”, opina.

De acordo com o especialista em trânsito e professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB) Paulo César Marques, as medidas não alteram o fluxo nas vias. “Vivemos em uma sociedade que tem a cultura da velocidade. Então, quando se fala em redução, o senso comum tende ao pensamento de que as pessoas passarão mais tempo presas em congestionamentos. Mas essa é uma relação errada, a variação de tempo é completamente insignificante. Agora, o impacto nos acidentes é, sim, muito grande”, salienta. [senhor especialista, com todo o respeito: não dispomos de nenhum especialista no trânsito, mas certamente uma batida a 50km ou a 60km/h - não sendo frontal - tem praticamente o mesmo potencial danoso.
É sabido que os que costumam desrespeitar limites de velocidade trafegam em velocidade bem acima da estabelecida.
Portanto, os engarrafamentos vão continuar ocorrendo  e os desrespeitos também - ou o DETRAN-DF determina que seus auditores devem se fazer presentes e visíveis nas vias de trânsito (evitando ficar em cima dos canteiros na fiscalização 'pegadinha') ou essa redução só garante um pequeno aumento na falta de fluidez do trânsito.
A propósito: s. m. j a fiscalização EFICIENTE é a OSTENSIVA - seu efeito preventivo é maior do que a SECRETA.]
Interessados em saber mais sobre os planos dos especialistas contra os motoristas do DF - cliquem aqui.
Adiantamos que tem uma especialista propondo velocidade de 30km/h, usando como referência Nova York. (lá as pistas tem uma qualidade bem superior as daqui, inclusive, SEM 'crateras.'
Também possui um transporte público, usando ônibus,  mais eficiente;
um metrô que funciona e outros detalhes que fazem a diferença.)