Reservatório da Barragem do Descoberto fica abaixo dos 25% e, para evitar a falta de água, Caesb implanta taxa extra
[a sobretaxa para ser eficiente na redução do consumo tinha que ter percentuais maiores e começar de imediato - em 30 dias o volume da Barragem do Descoberto chega a 10%.
Felizmente temos São Pedro, já que além de incompetente Rollemberg é medroso.]
O Distrito Federal chegou ao limite para a cobrança
da taxa extra do consumo de água. No início da manhã desta
segunda-feira (24), a Barragem do Descoberto, que abastece 70% da
capital federal marcou 25,07%. Logo depois, ela baixou a 24,97%. O volume da barragem vem caindo diariamente e agravando a crise hídrica mesmo com as chuvas. O problema se repete no reservatório de Santa Maria, que está com menos da metade do volume útil, 43,11%.
Com
o nível do reservatório do Descoberto em 24,97%, a Companhia de
Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) anuncia, oficialmente,
na tarde desta segunda-feira (24), que passa a cobrar a taxa extra, que
chama de tarifa de contingência, dentro de 30 dias. Os consumidores
receberão, na próxima fatura, uma mensagem alertando para a cobrança que
virá somente no mês posterior ao do envio do comunicado.
Critério da Caesb
A
empresa desistiu de fazer o cálculo proporcional, assim, as unidades
residenciais que consumirem mais de 10 mil litros pagarão 40% a mais na
tarifa de água com o mês fechado. Antes, a Caesb tinha informado que
faria as contas a partir do momento que o reservatório chegasse na
porcentagem estipulada por norma. Vale lembrar que a conta de água é
composta metade pelo líquido potável e a outra metade por saneamento,
dessa forma, o impacto na conta será de 20% na quantia total paga.
Segundo
cálculos da Caesb, 60% dos imóveis residenciais pagarão pelo acréscimo,
pois, consomem mais de 10 mil litros de água por mês. Uma vez
instituída, a cobrança vale até a edição de outra resolução da Agência
Reguladora de Águas (Adasa) cessando a tarifa. O que significa que mesmo
que o reservatório suba e saia dos 25%, a taxa continua valendo até a
agência julgar necessário. Atualmente o DF consome 16 bilhões de litros
mensais de água. A previsão da Adasa é que a tarifa de contingência gere
uma economia mensal de 15%, ou seja, 2,4 bilhões de litros.
Falta de água
Na última quinta-feira (20), pela primeira vez, a Barragem operou na casa dos 25%. Os valores são publicados diariamente pela Agência Reguladora de Água do Distrito Federal (Adasa). Além de medidas de racionamento, a expectativa, caso não chova, é de que a população do DF pague mais caro na conta de água enviada pela Caesb.Segundo cálculos da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), 60% dos imóveis residenciais pagarão pelo acréscimo, pois, consomem mais de 10 mil litros de água por mês. Uma vez instituída, a cobrança vale até a edição de outra resolução da Agência Reguladora de Águas (Adasa) cessando a tarifa. O que significa que mesmo que o reservatório suba e saia dos 25%, a taxa continua valendo até a agência julgar necessário. Atualmente o DF consome 16 bilhões de litros mensais de água. A previsão da Adasa é que a tarifa de contingência gere uma economia mensal de 15%, ou seja, 2,4 bilhões de litros.
TIRA-DÚVIDAS
Quem vai pagar a tarifa de contingência?Consumidores residenciais e comerciais que gastarem mais de 10 mil litros por mês.
Quando a tarifa vai ser cobrada?
A partir do momento que o reservatório do Descoberto chegar ao nível de 25% do volume.
Qual será o valor?
Contas acima de 10 mil litros terão acréscimo de 40% no valor cobrado pela água. Como a fatura é composta por água e esgoto, o impacto no preço final será de 20%.
Como vai vir na fatura?
O modelo será similar à cobrança das bandeiras tarifárias na energia elétrica. Ou seja, o consumidor vai saber quanto está pagando por consumir mais água. Porém, o valor será somado e pago no mesmo código de barras.
Quem tem isenção?
Consumidores que gastam menos de 10 mil litros de água por mês, hospitais, hemocentros, centros de diálise, pronto-socorro, asilos e presídios.
E os consumidores comerciais?
A tarifa comercial já é mais alta do que a residencial. Dessa forma, esse grupo pagará 20% a mais sobre o valor da água se consumir mais de 10 mil litros. Como a fatura é dividida com saneamento, o impacto na quantia final será de 10%.
Como a tarifa vai funcionar no caso dos condomínios sem hidrômetro?
Para composição da tarifa, a Caesb divide o consumo pela quantidade de unidades. Se o consumo por unidade for superior a 10 mil litros, o condomínio paga a tarifa.
Fonte: Correio Braziliense