O governador Ibaneis Rocha (MDB) decidiu mudar o comando da Caesb porque queria alguém com um perfil mais voltado a obras. Na presidência, sai o delegado aposentado Pedro Cardoso. Entra o arquiteto e urbanista Luiz Antônio Reis.
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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sexta-feira, 11 de agosto de 2023
Caesb: novo presidente terá como missão ampliar serviços em Sol Nascente, Pôr do Sol e Água Quente
Segundo
integrantes do governo, Reis chega para ampliar o serviço de água e
esgotos para novos bairros e cidades criadas a partir de invasões (Sol
Nascente, Por do Sol, Água Quente).
Ex-diretor-geral da Polícia Civil,
Pedro Cardoso fica na Caesb na diretoria jurídica. Reis foi diretor
técnico da Terracap, presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil
(IAB) no DF. Também exerceu cargo de administrador regional de Brasília e
secretário-adjunto de Desenvolvimento Urbano e Habitação. “Um novo
desafio”, afirma Reis, sobre o convite de Ibaneis. Na iniciativa
privada, atuou no próprio escritório e na JC Gontijo. [PRIVATIZAR é a solução para a Caesb; a CEB privatizada como NeoEnergia) melhorou muito e vai continuar melhorando) era quase tão ineficiente quanto a Caesb (que continua campeã e continuará, até ser privatizada e pior, pagando salários nababescos para altos funcionários INcompetentes);
- quem precisa ir para casa urgentemente é o diretor-geral do DER-DF = conseguiu piorar o impiorável, colocando o DER-DF na liderança da INcompetência, tomando uma posição que era ocupada pelo DETRAN-DF há mais de 30 anos.
Naturalmente que a INcompetência dos administradores do Ibaneis, só perde para a do mesmo = aliás o Enganês, vai ser líder também no FUROR ARRECADATÓRIO = criou uma taxa para quem abriu uma IMEI e não deu conta de iniciar nem as atividades.
Todo mundo que é, ou foi, dono de uma IMEI está recebendo um carnê que cobra uma extorsiva TAXA DE FUNCIONAMENTO.]
CB - Poder - Correio Braziliense
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
A INcompetência do Ibaneis, somada ao desastre DETRAN-DF mais à tragédia CAESB vai acabar com o DF
[Ontem, - do inicio da tarde até as oito horas de hoje - mais de 1.000.000 de pessoas ficaram sem água = Taguatinga, Ceilândia, Riacho Fundo, Samambaia e Lago Norte.
Hoje os premiados são Lago Norte e Sobradinho.]
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informou
que vai faltar água em Sobradinho e Lago Norte nesta sexta-feira
(21/1). O motivo, segundo a companhia, é para manutenções a serem
realizadas pela equipe para a melhoria do sistema de abastecimento.
As VÍTIMAS DE HOJE: o Setor Habitacional Taquari; Polícia Rodoviária
Federal; Setor de Concessionárias e de Comércios do Setor Habitacional
Taquari (margem da EPIA); e SPMN (Setor de Postos e Motéis Norte), o
fornecimento de água vai ter interrompido para melhorias no
abastecimento, das 8h às 20h. Pelo mesmo motivo, em Sobradinho, nos
condomínios residenciais RK e Império dos Nobres, também das 08h às 20h.[o mais grave é que o fone 115 da Caesb, passa informações imprecisas. Ontem, informava que o abastecimento de água estaria normalizado até as 20h;
por volta das 19h, passaram a informar o retorno para hoje às oito horas.
Por se tratar de interrupções programadas - segundo informa a INEFICIENTE Caesb para melhorias no abastecimento - deveriam anunciar tais interrupções com antecedência.]
Evite lavar roupas;
Não lave o carro;
Mantenha as torneiras fechadas para evitar desperdício, quando a água retornar;
Esqueça a mangueira. Varra a calçada;
Encha as garrafas de casa para não faltar água para consumo; e
Guarde água em recipientes caso perceba que será necessário para lidar com a falta de água de 24h
Em nota, a Caesb pede a compreensão da comunidade e ressalta a necessidade de consumo consciente da água, pois o volume utilizado individualmente afeta o abastecimento de todos. A Caesb ainda pediu para que os moradores contem com uma reserva de volume mínimo, correspondente ao consumo médio diário, para que as residências não sejam tão afetadas.
Dicas para lidar com a suspensão da águaEvite lavar roupas;
Não lave o carro;
Mantenha as torneiras fechadas para evitar desperdício, quando a água retornar;
Esqueça a mangueira. Varra a calçada;
Encha as garrafas de casa para não faltar água para consumo; e
Guarde água em recipientes caso perceba que será necessário para lidar com a falta de água de 24h
[lembramos que foi Ibaneis quem conseguiu a proeza de que mesmo com menor consumo de água o valor das contas de água subiu - ele acabou com o consumo mínimo, o que fez com que pessoas que consumiam abaixo daquele consumo tiveram aumento no valor das suas contas de água.
A menção ao DETRAN-DF é que naquele 'departamento' continua “tudo como dantes no quartel de Abrantes” = cada dia piora.
Entra variante, sai variante e o DETRAN-DF não melhora a qualidade dos seus serviços, ou pelo menos não para de piorar a qualidade dos serviços que é obrigado a prestar ao público.
Se você for hoje àquele 'departamento' receberá um atendimento péssimo; fique certo que o que vai receber na próxima segunda será pior do que o recebido hoje e melhor do que te prestarão na terça.
EM TEMPO: acabamos de receber a notícia que o METRÔ-DF descarrilou, felizmente sem vítimas.
Também quem descarrilou, pediu para sair, foi o presidente do Iges-DF, que demitiu duas funcionárias, ocupantes de cargo de livre exoneração, mas que são do PI. Sendo o Iges-DF, propriedade do Ibaneis, ele mandou cancelar as demissões e o presidente do Instituto não cumpriu a ordem, apresentando o pedido de exoneração, que foi aceito e as duas demitidas, 'correntinas' por nascimento, voltaram ao poder.
Mas, o que entristece mesmo é que se o 'queridinho' de Correntes-PI, se candidatar à reeleição, os eleitores 'dedo podre' do DF votarão nele.]
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domingo, 28 de julho de 2019
Setores da sociedade se unem por corte de supersalários - Correio Braziliense
GDF, conselhos de administração das empresas públicas e sociedades de economia mista discutem medidas para cortar vencimentos acima do teto da capital federal. Em alguns casos, há contracheques com pagamentos superiores a R$ 54 mil
Com as contas no vermelho e poucos recursos para investimentos, as estatais do Distrito Federal pagam salários fixos de até R$ 54 mil, fora benefícios. O valor supera o teto remuneratório da capital, fixado em R$ 35.462,22, e contrasta com a média de vencimentos dos brasileiros, que gira em torno de R$ 2.280,00 conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgada em maio. O GDF e os Conselhos de Administração e Fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista discutem medidas internas para reverter o quadro.Antigo e controverso, o pagamento de supersalários voltou aos holofotes depois de a Controladoria-Geral do DF iniciar uma devassa na folha da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) devido a indícios de irregularidades. A estatal deve demitir, nos próximos dias, 60 celetistas em razão dos altos vencimentos, segundo o secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, André Clemente. A mesma inspeção será realizada nas demais empresas públicas brasilienses.
Governos anteriores tentaram acabar com os salários astronômicos em Brasília. Em 2017, o então governador Rodrigo Rollemberg (PSB) sancionou lei que impunha o teto, praticado nas secretarias e demais órgãos, às empresas públicas e sociedades de economia mista. Entretanto, sindicatos recorreram à Justiça e conseguiram manter os vencimentos em parte das estatais (leia Memória). A maior remuneração entre as empresas públicas pertence ao presidente da Agência de Desenvolvimento de Brasília (Terracap), Gilberto Occhi — o salário fixo dele chega a R$ 54.246 e, após os descontos obrigatórios, fica em R$ 39.732,06. Mas funcionários de carreira também acumulam polpudos contracheques. Um técnico administrativo da empresa detém remuneração básica de R$ 50.368,58. No último mês, com o acréscimo de benefícios de R$ 2.101,02 e após descontos obrigatórios, o profissional recebeu R$ 41.932,54.
A situação repete-se na Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Na estatal, o salário fixo de um funcionário é de R$ 51.622,44, mais R$ 2.110,32 em benefícios. Com as reduções pelo Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e pela Seguridade Social, o contracheque contabilizou R$ 36.984,20. O Portal da Transparência não identifica o cargo do profissional e descreve a função como “incorporada administrativamente”. O mesmo descritivo consta no pagamento de um servidor com remuneração básica de R$ 45,391,66, que embolsou R$ 28.418,69 após os descontos obrigatórios.
A estatal, entretanto, diz estar prestes a banir os supersalários. Em 3 de julho, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT) derrubou liminar concedida pelo desembargador Grijalbo Coutinho e permitiu o cumprimento do abate-teto. “A Caesb informa que tomou conhecimento da decisão por meio da Procuradoria-Geral do DF e imediatamente tomou providências para a aplicação do corte, que incidirá sobre a folha de pagamento deste mês de julho”, esclareceu, em nota.
Novacap
Na mira da Controladoria-Geral do DF, a Novacap disse, em nota, não pagar supersalários. Entretanto, alguns casos chamam a atenção na folha da empresa. Em maio, um auxiliar de serviços gerais recebeu o vencimento líquido de R$ 35.035,56. O valor contempla a remuneração básica do funcionário, que chega a R$ 19.668,92, benefícios e horas extras. Os casos de contracheques encorpados pelos acréscimos de verbas eventuais, como 13º salário e férias, são usuais. Na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), um extensionista rural embolsou R$ 94.041,60 líquidos em junho — o montante soma-se à remuneração básica de R$ 26.271,15, a verbas eventuais de 78.851,67, a benefícios de R$ 1 mil e a verbas judiciais de R$ 9.484.
Em maio, na CEB Distribuição, a remuneração líquida de um engenheiro eletricista chegou a R$ 64.462,40. O valor leva em conta a remuneração fixa de R$ 13.691 e R$ 55.997,26 em verbas eventuais. Nos dois casos, não há detalhamento desses valores, com a especificação dos penduricalhos que integram o montante.
(...)
As demissões dos funcionários celetistas que recebem supersalários também é avaliada. “Falar em tentar cortar as remunerações via lei é uma falácia, porque algumas empresas são independentes e geram, em parte, os próprios recursos”, completou Clemente. [é mais simples, são funcionários celetistas, demiti-los e contratar substitutos com menores salários;
tentar a redução de salários é dificil visto que a Justiça vai reconhecer direitos adquiridos e manter o absurdo - já a demissão é mais simples, rápida, implica em indenização, mas, reduz uma verdadeira aberração.
Contra a demissão os sindicatos não podem fazer absolutamente nada.
Servindo caféo aos marajás das estatais do GDF, certamente estão terceirizados que não ganham sequer R$ 2.000,00.
Demissão já.
Tem que acabar também com essas viagens do Ibaneis - ele diz que paga sua própria passagem, mas, leva dezenas de aspones, cujas despesas são custeadas pelo contribuinte.]
(...)
Memória
Queda de braço com os sindicatos
O ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) publicou a lei que prevê o fim dos supersalários em maio de 2017. Após a sanção, entretanto, diversos sindicatos questionaram a legislação na Justiça sob a justificativa de que a regra não cabe às estatais independentes ou às sociedades de economia mista, porque detêm orçamento próprio. Entre as empresas públicas que conseguiram, à época, manter os altos vencimentos, estão a Terracap, a Caesb e a TCB. Para superar o imbróglio, Rollemberg recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Celso de Mello entendeu que não cabe à Corte decidir sobre o tema.
Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA
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viagens do Ibaneis
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
Veja dicas de como se vestir e saiba o que não será permitido na posse
Os órgãos de segurança estimam que de 250 a 500 mil pessoas devem participar do evento na Praça dos Três Poderes
O
dia 1° de janeiro será marcado por grandes eventos na capital federal, já que ocorrerá a posse Jair Bolsonaro (PSL)
assumir o comando do país. Os órgãos de segurança estimam que de 250 a
500 mil pessoas devem participar do evento na Praça dos Três Poderes.
Mas, com tantas restrições para o público, o Correio conversou com
alguns especialistas para reunir dicas de como participar da cerimônia
de forma confortável e sem infringir as normas impostas pela segurança
dos eventos.
Sob o argumento de garantia da
integridade dos participantes durante a posse presidencial, a Secretaria
de Estado da Segurança Pública e da Paz Social (SSP) restringiu alguns
itens, como garrafas e guarda-chuvas (Leia Fique Ligado!).
A alternativa, segundo especialistas, é tentar se preparar, na medida do possível, para as variações climáticas.“É preciso ficar atento à previsão do tempo. Estamos passando por um período de chuva, então, é importante ter algo para se proteger, como capa de chuva. E fazer refeições leves, de preferência à base de frutas”, alerta o médico pneumologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB) Ricardo Martins.
A alternativa, segundo especialistas, é tentar se preparar, na medida do possível, para as variações climáticas.“É preciso ficar atento à previsão do tempo. Estamos passando por um período de chuva, então, é importante ter algo para se proteger, como capa de chuva. E fazer refeições leves, de preferência à base de frutas”, alerta o médico pneumologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB) Ricardo Martins.
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A orientação é reforçada pelo subsecretário da Casa Civil do Distrito Federal, coronel Sérgio Bezerra. Ele aconselha aos cidadãos que pretendem assistir à posse presidencial, que usem capa de chuva e caprichem no protetor solar. “Se tiver calor, o ideal é ir com roupas leves, caso comece a fazer frio, uma alternativa é colocar capa de chuva para se aquecer, pois ela acaba retendo o calor do próprio corpo”, afirma.
A previsão do Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet) é de tempo encoberto a nublado, com pancadas de
chuva e trovoadas isoladas. A mínima prevista é de 18ºC e máxima, de
27ºC. Segundo o coronel Bezerra, chapéus e bonés serão permitidos,
porém, todos serão devidamente vistoriados. Ele destaca ainda que, a
Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) oferecerá
água durante o evento. Bezerra aconselha as pessoas a se hidratarem
bastante antes de ir para Esplanada.
O evento será demorado e a expectativa é de muita gente. Como a circulação de carros está proibida nas imediações da Esplanada, quem for terá de andar bastante, sem contar o tempo que ficará de pé. Por essa razão, a dica é escolher sapatos confortáveis, resistentes e fechados.
Fique ligado!
Lista de 14 itens proibidos na posse inclui guarda-chuva, animais e
até carrinhos de bebê.
» Carrinhos de bebê
» Guarda-chuvas
» Garrafas
» Bebida alcoólica
» Fogos de artifício
» Apontador laser
» Animais
» Bolsas e mochilas
» Sprays
» Máscaras
» Produtos inflamáveis
» Armas de foto
» Objetos cortantes
» Drones
Fonte: SSP/DF
»
Em função da posse do presidente Jair Bolsonaro, diversas ruas nas
imediações da Esplanada dos Ministérios foram fechadas. As vias N1 e S1
estão bloqueadas desde sábado. Ontem, as pistas N2 e S2 também foram
bloqueadas para os veículos. Somente pessoas credenciadas poderão
circular na Esplanada.
» A partir das 8h de
amanhã, além dos bloqueios já realizados, parte da via L4, no sentido
Norte/Sul, entre a Vila Planalto e a Procuradoria-Geral da República
(PGR), também será interditada. No sentido Sul/Norte, a circulação de
veículos está liberada.
» O acesso à via L4
pela Ponte JK também será bloqueado. Dessa forma, o trânsito de veículos
será desviado para o Setor de Clubes Sul. No mesmo horário, o Buraco do
Tatu (entre a Catedral e o Museu da República), ligação entre a L2 Sul
e L2 Norte, também será fechado.
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Comércio, pontos turísticos e bancos têm horário diferenciado hoje e amanhã. Confira o que funciona no Distrito Federal
O
dia 1º de cada ano é o momento para celebrar a paz entre os povos. A
data foi batizada pela Organização das Nações Unidas como Dia da
Confraternização Universal. E, no Brasil, a cada quatro anos, é também o
marco da posse do presidente eleito e, no caso do Distrito Federal, do
novo governador. A junção dos eventos, o feriado e as posses mudam a
rotina da cidade. Veja o que abre e o que fecha entre hoje e amanhã e se
organize para evitar problemas logo na largada de 2019.
Não
haverá atendimento ao público em 31 de dezembro e em 1º de janeiro. As
unidades do Na Hora funcionarão na segunda até as 13h, enquanto as
equipes de fiscalização atuarão em escalas de plantão.
Em 31 de dezembro, atenderá das 7h às 12h. Amanhã, estará fechado.
Hoje, abrem das 7h30 às 14h. Amanhã, estarão fechados.
Leia também: O que os eleitos e as primeiras-damas usarão na posse? Agenda nos salões
da cidade está disputada para as festas de 1º de janeiro. Saiba o que
deverá estar em alta entre os convidados
» Comércio
Lojas funcionam até as 15h hoje.
No dia 1º de janeiro, o comércio não abre.
Hoje,
as unidades básicas de saúde e os ambulatórios dos hospitais funcionam
até as 14h. Depois disso e em 1º de janeiro, o atendimento será 24 horas
nas emergências dos hospitais regionais, Instituto Hospital de Base
(IHB) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal funciona 24 horas por dia.
O número de emergência é 193.
O número de emergência é 193.
» Delegacias
Estão abertas das 8h às 14h.
Os
ônibus com destino ao Estádio Nacional de Brasília terão reforço
durante a virada, entre as 22h e 2h. A linha 103.1 fará o trajeto
circular entre a Rodoviária e o Pontão do Lago Sul com duas viagens por
hora, passando pela Prainha. Amanhã, as linhas terão reforço entre as 9h
e 12h e das 16h até as 19h para a posse. Já o metrô circulará das 6h às
22h na véspera do ano-novo e das 7h às 20h amanhã. Não haverá reforço
na quantidade de trens.
Para
evitar contratempos, os passageiros com voos domésticos devem chegar
com antecedência de 1h30 e, para voos internacionais, 2h30.
Fechados hoje e amanhã.
Devido
à posse presidencial, o trânsito de veículos estará liberado nos Eixos
Rodoviários Norte e Sul. Portanto, não haverá Eixão do Lazer no feriado
de 1º de janeiro.
O
Jardim Zoológico funcionará normalmente na segunda e na terça-feira,
das 8h30 às 17h. O Jardim Botânico abrirá no dia 31 até as 12h e fecha
amanhã. O Museu Vivo da Memória Candanga funciona das 9 às 14h no dia 31
e não abre amanhã.
O Parque Nacional de Brasília (Água
Mineral) funciona em 31 de dezembro até as 12h e não abre no dia 1º.
Catetinho, Jardim Botânico, Torre de TV, Museu Nacional, Torre de TV
Digital, Cine Brasília e Biblioteca Nacional só retornam às atividades
em 2 de janeiro.
» Caesb
Hoje, o expediente é até as 14h.
O atendimento na Central 115 é ininterrupto. Amanhã, o atendimento será feito pela Central 115, de forma ininterrupta.
» CEB
Hoje, as agências de atendimento abrirão das 8h às 14h.
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O teleatendimento pelo 116 e os serviços de urgência funcionarão normalmente, 24 horas.
» Limpeza urbana
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) faz a coleta de lixo hoje até
meio-dia. Amanhã, as equipes farão plantão somente na área central.
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quinta-feira, 3 de maio de 2018
O problema são os especialistas - O DF 2 tem um especialista em segurança pública que sempre comenta notícias policiais e seus comentários fazem lembrar o conselheiro Acácio
Especialistas questionam fim do racionamento de água em junho
Para Marcelo Resende, membro do Conselho de Recursos Hídricos do DF, anúncio do fim do racionamento é precipitado e faz com que os brasilienses continuem dependendo das chuvas. GDF garante que decisão foi baseada em critérios técnicos. [só hoje tomamos conhecimento da existência do Conselho de Recursos Hídricos do DF; o que depõe contra especialistas e conselhos é que só agora que São Pedro resolveu o problema da crise hídrica é que eles aparecem para colocar defeitos.
É preciso ficar atento à promessa do Rollemberg da água do Corumbá IV chegar até inicio de outubro deste ano - temos que ter presente que ele está arrumando coragem para se candidatar a reeleição e vale tudo para ganhar votos.]
Após um ano e quatro meses, o racionamento de água no Distrito
Federal tem dia para acabar: 15 de junho. Com a suspensão dos cortes no
abastecimento nessa data, a segurança hídrica da população estará
assegurada, afirmou o governador Rodrigo Rollemberg, que anunciou a medida na manhã desta quinta-feira (3/5). Nem todos, porém, compartilham da certeza do governo. O
coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da
Universidade Católica de Brasília (UCB) e membro do Conselho de Recursos
Hídricos do DF, Marcelo Resende, acredita que é cedo para pôr fim ao
racionamento. Para ele, enquanto as obras de Corumbá IV (que deve
abastecer a parte sul do Distrito Federal) não estiverem prontas, o
Distrito Federal corre risco de ficar sem água.
"Tecnicamente, não é o momento para fazer esse tipo de anúncio. O
fim do racionamento deveria ter sido decretado só a partir do momento em
que todas as obras já estivessem prontas. O mais razoável seria
esperar, ao menos, até o fim do ano", comenta o especialista. Segundo
ele, agora o DF precisa contar com a sorte de ter uma boa estação
chuvosa a partir do fim do ano para que a população não volte a sofrer
com a crise hídrica.
População preocupada
Consumo de água no DF
Para Demétrios Christofidis, professor
de gestão de recursos hídricos no Departamento de Engenharia Civil e
Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), a falta d’água não é uma
exclusividade do Distrito Federal, mas sim uma realidade preocupante na
maioria das grandes cidades brasileiras. [Demétrios = outro conselheiro Acácio.]
Menos
otimista que o governo, o professor também acredita que o GDF não
deveria se valer apenas na construção de Corumbá IV para garantir o
abastecimento da região. “Eu não recomendo que a crise do abastecimento
seja enfrentada como maior oferta, mas como menor consumo. Pode ser que
Corumbá IV só fique pronto depois do período da chuva, aí vamos correr,
possivelmente, um pequeno risco”, comenta. Segundo
ele, em Brasília, racionar a água foi importante para garantir que toda
população tivesse o recurso, mesmo com o corte de um dia. No entanto,
resolver essa questão passa, segundo ele, pelos cidadãos. É migrar do
racionamento imposto pelo governo ao “racionamento racional, onde cada
cidadão assume o compromisso de usar água com responsabilidade”,
acredita.
Desde que o
rodízio foi instituído, os cerca de 3 milhões de moradores do Distrito
Federal tiveram que mudar hábitos, reduzir o consumo e se acostumar com a
ameaça de não ter água em casa. Em 3 de maio do passado, o Descoberto
registrava volume de 56,3% de sua capacidade. Nesta quinta, a marca
estava em 91,1%. Em Santa Maria, o índice chegou a 56,5%, contra 53,8%,
em 2017. Mesmo com os altos índices, parte da
população teme que a suspensão seja precipitada. Em enquete promovida
pelo Correio na internet, por exemplo, 72% dos leitores disseram que não
concordavam com a medida.
Você é a favor do fim do racionamento de água?
Nesta
quinta-feira, mais leitores demonstraram preocupação quanto à segurança
de determinar o fim do racionamento. O GDF respondeu esses internautas
informando que a decisão foi tomada com base em critérios técnicos e
apoiado em estudos da Caesb e da Adasa, que garantem a segurança hídrica
no DF. "Na menos otimista das estimativas, o
reservatório do Descoberto, por exemplo, continuaria acima de 20% de sua
capacidade, o que garante o abastecimento com tranquilidade até o
próximo período de chuvas. Além disso, até lá, teremos Corumbá IV em
operação, com 2,8 mil litros por segundo a mais de água para o DF",
informa a nota.
Para o presidente do Instituto
Brasília Ambiental (Ibram), Aldo Fernandes, racionar a água é apenas
uma parte do trabalho de conscientizar a população sobre o uso
responsável do recurso. "Nós esperamos que o uso sustentável da água,
que foi intensificado em função da crise hídrica, ajude as pessoas a ter
consciência de que precisam continuar economizando", diz. Ele
comenta que o período de racionamento impulsionou os órgãos ambientais a
desenvolverem projetos de recuperação das bacias, como, por exemplo, o
programa Produtor de Água no Pipiripau, que recuperou parte do
manancial, considerado um dos mais importantes do DF. A bacia garante
abastecimento hídrico das populações de Planaltina e Sobradinho. Já
foram plantadas 350 mil mudas pelos 177 produtores contratados. “O
conjunto das ações dentro da bacia acaba aumentando a produção de água,
além de intensificar outros trabalhos, como, por exemplo, a fiscalização
do mau uso da água”, finaliza.
O
consumo doméstico de água no DF chega a 82,5% da produção de água
tratada, segundo a Caesb. Esse número, somado ao contexto de seca no
Planalto Central faz com que o sistema de abastecimento chegue ao limite
nos horários de pico. Para se ter ideia, a captação média mensal atual é
de 7.045 litros por segundo, por conta do racionamento. Oferta menor
que o consumo do ano passado, que teve média de 7.897 litros por
segundo. Um
avanço na economia de água. Em dois anos, a população do Distrito
Federal reduziu o consumo de água por pessoa de 184 litros diários – um
dos maiores do país – para 128 litros, segundo a Caesb.
Obras do Corumbá IV
Em
obras há 13 anos, o Corumbá IV já está com 73% de sua estrutura
concluída, segundo a Companhia de Saneamento do Distrito Federal
(Caesb). O Lago Corumbá, com 173 quilômetros quadrados, tem capacidade
para abastecer até 1,3 milhões de pessoas. O valor para a realização da
obra é de R$ 550 milhões. Com a execução de Corumbá IV, o governador do
DF afirmou que serão resolvidos os problemas de crise hídrica em
Brasília pelos próximos 30 anos. A previsão do GDF é que as obras
estejam concluídas até dezembro deste ano.
Captação de água do Lago Paranoá
Em
janeiro deste ano, a Caesb inaugurou um sistema de bombeamento de água
da estação emergencial do Lago Paranoá até a estação de tratamento do
Plano Piloto. O “booster” custou R$ 1,4 milhão, e a verba veio da tarifa
de contingência. Na prática, isso faz com que a água do lago – que era
distribuída apenas para Lago Norte, Varjão, Paranoá e parte de
Sobradinho – também chegue nas Asas Sul e Norte, Noroeste e Sudoeste. De
acordo com a Caesb, com isso, a intenção é poupar ainda mais o
reservatório do Descoberto.
Correio Braziliense
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Universidade de Brasília
Governador anuncia o fim do racionamento de água a partir de 15 de junho
Decisão de acabar com o racionamento foi anunciada um ano e quatro meses após o início de uma crise hídrica histórica no Distrito Federal
O racionamento de água no Distrito Federal chega ao fim em 15 de junho. O
governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, faz o anúncio na
manhã desta quinta-feira (3/5), no Palácio do Buriti. O rodízio começou
no início de 2017, quando o nível dos reservatórios que abastecem
Brasília ficou abaixo da média histórica.
Racionamento há um ano e 4 meses
Em 16 de março do ano passado, o rodízio no fornecimento de água começou nas regiões assistidas pelo reservatório do Descoberto. Esta unidade abastece cerca de 60% da população do Distrito Federal. Após 43 dias, as pessoas que recebem água da barragem de Santa Maria, que contempla cerca de 24% dos moradores da capital, também começaram a enfrentar o rodízio.
Mesmo com a implementação da medida, o nível das barragens caiu ao longo de 2017. Em novembro, o reservatório do Descoberto chegou a 5,3% da capacidade total, e o de Santa Maria, marcou 21,9%, os piores índices da história. Atualmente, a capacidade dos reservatórios está acima da média prevista. De acordo com o último monitoramento, realizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) divulgado nesta quarta-feira (2/5), o reservatório do Descoberto está com 90,9% da capacidade total e o de Santa Maria com 56,4%.
O racionamento trouxe impactos positivos em relação ao consumo. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), entre 2016 e 2017, o consumo de água caiu 12%.
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quarta-feira, 2 de maio de 2018
Caesb segue a incompetência de Rollemberg; não tem a mercadoria (água) para vender e quer aumentar o preço da que tem para compensar a queda do faturamento
GDF barra aumento na conta de água, aprovado pela Adasa esta semana
Rollemberg considerou "inadequado qualquer aumento nesse momento, especialmente com um índice acima da inflação" e pediu que a Caesb cancele o reajuste de 2,99% autorizado pela Adasa
[chega a ser cômico a pretensão da Caesb - aumentar o preço da conta de água, para compensar a queda do faturamento = queda motivada pela incompetência da estatal em ter a mercadoria (água) para vender.
Qualquer empresa que não tem o produto para vender, se vira para conseguir o produto e compensar a queda das vendas.
A Caesb agem em flagrante desrespeito aos mais elementares principios comerciais: um comerciante vende carros, mas tem apenas dois em estoque e com isso perde vendas = faturamento.
Na ótica da Caesb o comerciante aumenta o preço dos dois carros que tem para aumentar o faturamento e o lucro.]
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) determinou que a Companhia de
Saneamento Ambiental (Caesb) não aplique o reajuste de 2,99% na conta
de água autorizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e
Saneamento Básico (Adasa) e publicado no Diário Oficial do DF
de segunda-feira (30/4). Em documento enviado à companhia, o chefe do
Executivo local determina que sejam promovidos os ajustes "internos
necessários para manter o equilíbrio financeiro da empresa".
Rollemberg
pediu que a companhia convoque assembleia geral extraordinária para
cancelar o aumento da tarifa de água e determinou ainda que a
Procuradoria-Geral do DF apresente recurso administrativo para suspender
a resolução que autorizou o aumento de quase 3% na conta de água do
brasiliense.
A Adasa havia autorizado o reajuste de 2,99% a partir de 1° de junho, como ocorre todos os anos. Faz parte do contrato de concessão a adequação do valor da conta aos índices inflacionários.
O
governador, no entanto, considerou o índice "inadequado". “Considero
inadequado qualquer aumento nesse momento, especialmente com um índice
acima da inflação”, afirmou Rollemberg, em coletiva de imprensa na tarde
desta quarta-feira (2/5). A Adasa informou que ainda não recebeu o
recurso da PGDF, e que só irá se pronunciar sobre o tema após isso.
Aumento abaixo do solicitado
A
decisão da Adasa de aumentar a tarifa de água em 2,99% ficou bem abaixo
do solicitado pela Caesb: 9,69%. Anualmente, a partir de 1º de junho,
começa a ser cobrado o Reajuste Tarifário Anual (IRT), que faz parte do
contrato de concessão, para adequar o valor da conta de água aos índices
inflacionários. A cada quatro anos, é feita também uma revisão
tarifária. A última ocorreu em 2016, mas a Caesb fez o pedido
extraordinário alegando que, devido à crise hídrica, teve queda no
faturamento e aumento nas despesas. A Adasa
realizou uma audiência pública na segunda-feira (23/4) para ouvir
sugestões da população sobre o reajuste, e a partir disso determinou
aumento de 0,93% no (IRT) de 2018/2019 e de e 2,06% referentes ao RTE,
totalizando o reajuste de 2,99%. [a crise hídrica é em grande parte resultado da incompetência da Caesb em encontrar soluções alternativas para compensar redução do volume de água disponível.
Uma das soluções seria o combate sem trégua ao furto de água - os famosos 'gatos'.
A Caesb sabe que o furto de água no DF ocorre em volume acima do razoável e não leva a sério o combate de tal crime.
É obrigação da Caesb efetuar fiscalização constante buscando detectar furto de água e constatado acionar a polícia para prender o ladrão ou ladrões, interromper o fornecimento e multar o ladrão - cobrando inclusive via judicial.
Só a omissão da empresa em combater um crime já é motivo mais que suficiente para toda sua Diretoria ser responsabilizada, no mínimo, por conivência por omissão criminosa.]
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Uma das soluções seria o combate sem trégua ao furto de água - os famosos 'gatos'.
A Caesb sabe que o furto de água no DF ocorre em volume acima do razoável e não leva a sério o combate de tal crime.
É obrigação da Caesb efetuar fiscalização constante buscando detectar furto de água e constatado acionar a polícia para prender o ladrão ou ladrões, interromper o fornecimento e multar o ladrão - cobrando inclusive via judicial.
Só a omissão da empresa em combater um crime já é motivo mais que suficiente para toda sua Diretoria ser responsabilizada, no mínimo, por conivência por omissão criminosa.]
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quinta-feira, 22 de março de 2018
No Dia Mundial da Água, volume do Descoberto supera 70% e bate recordes
Adasa! chuva é assunto para São Pedro - o homem, cientista ou não, pode no máximo acertar na base palpite, do chute
A expectativa da Adasa é que o reservatório chegasse aos 70% em abril, o maior numero esperado para 2018
O Distrito Federal continua a dar passos importantes para resolver a
crise hídrica e encerrar o racionamento. Nesta quinta-feira (22/3),
quando se comemora o Dia Mundial da Água, o volume do reservatório do
Descoberto chegou a 70,7%, e bateu com folga a meta estipulada pela
Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito
Federal (Adasa-DF) para o fim do mês de abril.
Responsável
pelo abastecimento de mais de 1,5 milhão de pessoas, a última vez que o
Descoberto operou com mais de 70% foi em 15 de julho de 2016. Desde
então, o reservatório enfrentou a maior baixa da história do Distrito
Federal, e em novembro de 2017 chegou a operar com 5,6% da capacidade
total, o menor nível já registrado.
Durante
sessão no 8º Fórum Mundial da Água na terça-feira (20/3), o governador
do DF, Rodrigo Rollemberg, afirmou que em maio deste ano terá condições
de anunciar uma data para o fim do racionamento de água. O chefe do
Buriti lembrou que e em 2017 o Descoberto mostrou elevação nesse índice
até 15 de maio.
“Se a gente tiver no mesmo ritmo neste ano, ainda vamos crescer
muito. Isso nos permite dizer, de forma absolutamente técnica, que
quando chegar ao fim do período chuvoso, em meados de maio, e tivermos a
estabilização do volume das águas do Descoberto e de Santa Maria, além
de uma previsão mais próxima da entrega da estação de tratamento de
Corumbá IV, vamos poder vislumbrar com segurança uma data para a saída
do racionamento”, afirmou.
[só haverá garantia de abastecimento seguro de água para o DF - pelo menos para os próximos 20 anos - se além da generosa colaboração de São Pedro, a Caesb contar com a água de Corumbá IV - já a partir do final deste ano - bem como, captação de água do Lago Paranoá e também uma política séria e responsável de redução do desperdício e combate ao furto de água (os famosos e mal afamados 'gatos').
Sendo a água um BEM ESSENCIAL as pessoas menos favorecidas, as que usam os 'gatos' como única alternativa para obter água não podem ser punidas com o rigor adequado para os LADRÕES que furtam água para desperdiçar com gastos tais como lazer, recreação, encher piscinas, etc.
Enquanto os ladrões por conveniência ou por serem geneticamente ladrões devem ser punidos com cadeia - reclusão mesmo - confisco das áreas beneficiadas pelos furtos, os realmente pobres, que não conseguem pagar água devem receber um benefício que lhes permita dispor de pelo menos 5m³ de água por mês.]
Segundo
reservatório mais abrangente do DF, o sistema Santa Maria, que abastece a
região central do DF, marcou 47,1% nesta quinta-feira (22/3). O número é
acima aos 45% esperados para o período. Devido
ao crescimento expressivo dos dois principais reservatórios do DF, a
Adasa divulgou no começo do mês uma nova curva de acompanhamento, com
metas a serem batidas até o fim de 2018.
A
avaliação é feita com base nos níveis do reservatório, cuja alteração se
dá em razão da situação climática, das entradas de água trazidas pelos
afluentes e das saídas, oriundas do consumo pela população, do consumo
dos agricultores e da evaporação. Segundo a
previsão, a expectativa é de que o Descoberto terminasse maio, fim do
período chuvoso, com 69%, e encerrasse o ano com 37% da capacidade
total.
Confira as previsões:
Descoberto
Março: 65%
Abril: 70%
Maio: 69%
Junho: 64%
Julho: 55%
Agosto: 46%
Setembro: 35%
Outubro: 24%
Novembro: 30%
Dezembro: 37%
Santa Maria
Março: 45%
Abril: 50%
Maio: 50%
Junho: 49%
Julho: 45%
Agosto: 40%
Setembro: 35%
Outubro: 31%
Novembro: 29%
Dezembro: 29%
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quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Adasa recua e nega racionamento de 48 horas quando Descoberto chegar a 5%
[Para que serve a Adasa?
Apesar de ter cochilado durante anos e deixado o abastecimento de água no DF chegar ao ponto que chegou, a Caesb é a verdadeira executora do programa de racionamento - a Adasa é um mero cabide de empregos, sem nenhuma função que não seja a de garantir empregos para apadrinhados que nem concurso público prestaram.
A Caesb precisa no mínimo:
- torcer para que São Pedro envie bastante chuva e para os locais certos;
- fiscalizar junto com a Polícia - Roubos e Furtos - as ligações clandestinas e prender em flagrante os autores dos furtos;
- vigiar as captações clandestinas de água ao longo dos rios da bacia do Rio Descoberto.
para fechar, continuar pedindo chuva a São Pedro.]
A agência evita cravar um percentual, como fazia anteriormente. Agora, destaca que só autorizará o racionamento de dois dias caso os reservatórios não apresentem volume suficiente até maio para enfrentar a estiagem do próximo ano
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do
Distrito Federal (Adasa) voltou atrás e afirmou que, diferentemente do
informado na tarde desta terça-feira (21/11), o racionamento de água não
será ampliado quando o reservatório do Descoberto chegar aos 5%. Segundo
o órgão, não existe um nível mínimo no volume dos reservatórios que
sirva como gatilho para a ampliação do racionamento. No momento, Adasa e
Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) estudam
como garantir que os reservatórios cheguem ao começo da seca de 2018 com
volumes que os possibilitem enfrentar a estiagem.
Com
o Descoberto, responsável pelo abastecimento de 65% do DF, registrando
apenas 5,7% do volume total, a Adasa aprovou um novo limite máximo para
que a Caesb instaure a ampliação do corte de água. A agência evita
cravar um percentual, como fazia anteriormente. Agora, destaca que só
autorizará o racionamento de dois dias caso os reservatórios não
apresentem volume suficiente até maio para enfrentar a estiagem do
próximo ano.
Com essas
novas alterações, o reservatório deve conseguir um alívio de cerca de
14% no volume total. A Caesb informou que, caso julgue necessário
ampliar o período de corte, divulgará o novo plano com um prazo de até
três dias antes da aplicação. A primeira previsão da Adasa, ainda no
início da implantação do racionamento no DF, em março, era de que, se o
reservatório do Descoberto alcançasse o nível de 9%, poderia ser
ampliado o corte.
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segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Rollemberg e as obras de captação de água que estão encalhadas em Valparaiso - que resolverão de vez e por um longo período o problema de água no DF, quando o governo do DF vai desenrolar?
Captação de água do lago é inaugurada sob protestos de ambientalistas
Membros de ONG reclamam da captação de água do Lago Paranoá, que também recebe o esgoto tratado. Para demonstrar qualidade da água captada, Rollemberg bebe o líquido [dizem as más línguas que Rollemberg bebeu foi um copo de água mineral, retirada de uma garrafa lacrada.]
O Governo do Distrito Federal inaugurou na manhã desta
segunda-feira (2/10) o subsistema de captação e tratamento do Lago
Paranoá. A obra, feita em caráter emergencial, é a primeira de
abastecimento hídrico inaugurada no DF nos anos 2000 e foi concluída em
cinco meses, um mês após o cronograma inicial.
O
governador Rodrigo Rollemberg bebeu a água do subsistema para demonstrar
que o líquido é próprio para o consumo e responsabilizou gestões
anteriores pela crise no abastecimento. “Lamentavelmente, os governos
anteriores não investiram em captação e tratamento de água. Nosso
governo, desde o primeiro mês, compreendendo a importância, reservou
recursos para esses investimentos”, afirmou. O total de R$ 42 milhões
investido foi liberado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa
Civil, ligada ao Ministério da Integração Nacional. [considerando que Rollemberg já está no final do terceiro ano de governo, demorou demais para levar a sério o problema do abastecimento de água no DF;
talvez ele dê uma aliviada no desabastecimento de água no DF, mas, acabou com SAÚDE, a SEGURANÇA PÚBLICA, a EDUCAÇÃO e o TRANSPORTE PÚBLICO e transformou Brasília - devido a incompetência do DER e DETRAN-DF na capital nacional dos engarrafamentos.]
O subsistema abastecerá as regiões administrativas de Lago Norte,
Paranoá, Itapoã e Taquari, atualmente assistidas pelo reservatório de
Santa Maria. Segundo Maurício Luduvice, presidente da Caesb, o volume
inicial das captação foi de 50 litros por segundo para ser aumentado
gradualmente. No momento da inauguração, estava em 200 litros por
segundo. Durante 90 dias, a operação será assistida pela empresa
responsável pelo projeto, a Enfil. No fim desse período, a vazão de água
chegará a 700 litros por segundo. [o sistema inaugurado hoje apenas reforça o abastecimento de água das regiões nobres do DF, já que ele trabalhará como complementação do reservatório de Santa Maria; o pessoal da periferia, continua dependendo da barragem do Rio Descoberto e para ela nenhuma medida foi tomada.]
Ainda neste
mês, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)
espera colocar em funcionamento o Subsistema Produtor de Água do
Bananal, que abastecerá Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro e Noroeste. Com as
novas captações colocadas em funcionamento, a Caesb espera que, até
dezembro deste ano, cidades abastecidas pelo Descoberto, como Guará,
Núcleo Bandeirante e parte de Águas Claras, passem a ser atendidas pelo
Santa Maria, para desafogar o principal reservatório do DF. Descoberto e Santa Maria encontram-se atualmente com os piores volumes da história, 16,9% e 29,1%, respectivamente.
Protesto
Durante o evento, membros de diversas ONGs
ambientalistas protestaram contra a construção de novos setores
habitacionais à beira do Lago Paranoá, o que, segundo as entidades, pode
agravar a crise de abastecimentos. “Não quero beber água de esgoto”,
gritavam, em referência ao fato de, pela primeira vez, a captação de água para abastecimento no DF ser feita do mesmo local onde é despejado o esgoto tratado.
Membro
do projeto Projeto Águas da Serrinha do Paranoá, a gestora ambiental
Yorrana Moraes destacou que “produtor de água não é o novo Subsistema,
mas sim as mais de 100 nascentes e nove córregos nos núcleos rurais do
Lago Norte”. [esse pessoal das ONG nunca estão satisfeito com nada, sempre colocam defeito nas coisas - o mais certo seria extinguir todas essas ONGs que quando não estão defendendo bandidos, estão criticando o governo.
O curioso é que esse pessoal das ONG gostam demais de aproveitar profissão que está em voga e adaptar para eles: gestora ambiental.]
Os manifestantes alertavam para a
possibilidade de o Lago Paranoá secar, seguindo o caminho do Descoberto e
de diversos outros reservatórios do Brasil, que seguem em estado de
alerta. “Temos que cuidar das áreas de nascente, senão seguiremos os
mesmos passos dos outros reservatórios. O governo está querendo
regulamentar o Taquari II, no núcleo rural próximo ao córrego do Urubu.
São mais 6 mil pessoas jogando esgoto, tratado ou não, no Lago Paranoá
para nós bebermos”, conta.
Segundo Rollemberg,
não há riscos no consumo da água do Lago Paranoá. “Escolhemos esse
ponto devido à qualidade da água bruta, que ainda passa por um
tratamento de alta qualidade da Caesb”, garantiu.
Fonte: Correio Braziliense
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
Crise hídrica: balsa que atuava na obra de captação do Lago Paranoá vira
O acidente ocorreu na quarta-feira, quando o barco encostou em uma passarela instalada no local
Uma balsa que estava atuando na construção do sistema de captação e
tratamento emergencial de águas do Lago Paranoá virou nessa quarta-feira
(23/8). O acidente ocorreu quando o barco, de grande porte, fazia uma
manobra e acabou virando em cima da passarela de interligação com a
margem do lago. Na balsa estão quatro bombas que vão fazer a captação de
água do local. Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito
Federal (Caesb), o veículo é utilizado para tratamento e captação da
água, os equipamentos não ficaram danificados e “não haverá prejuízo
para o abastecimento do Distrito Federal. O cronograma de entrega da
obra segue o mesmo”.
O barco é da empresa Enfil S/A
Controle Ambiental, que ganhou o pregão e fará a obra pelo valor de R$
42 milhões — 15% abaixo do previsto. O Ministério da Integração Nacional
liberou R$ 55 milhões para as obras, o restante do montante volta para a
pasta federal. A expectativa inicial era que o sistema fosse entregue
até setembro, porém, devido a um atraso, só deve estar em funcionamento
em 2 de outubro. A empresa pretende desvirar a balsa e tirá-la do lago
até o fim desta sexta-feira (25/8). Ao ser procurada pelo Correio, a Enfil informou que não se pronunciará sobre o assunto.
Chamada
de Subsistema Produtor do Lago Norte, a obra pretende minimizar os
efeitos da crise hídrica no DF, ao injetar cerca de 700 litros de água
por segundo na rede de abastecimento. Instalada no Setor de Mansões do
Lago Norte, a ideia é que a captação permitirá aliviar a demanda do
reservatório do Descoberto, que em medição, na manhã desta sexta-feira,
chegou a 31,03%.
A
alta aposta no novo sistema tem explicação, segundo previsão da Curva
de Acompanhamento da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento
Básico do Distrito Federal (Adasa) o Descoberto —responsável pelo
abastecimento de mais de 60% do DF, deve terminar o mês de outubro com
9% do volume total. O reforço da captação do Lago Paranoá diminuiria a
alta demanda do principal reservatório da capital, possibilitando que
ele se restabeleça.
terça-feira, 11 de abril de 2017
Rollemberg continua um SEM NOÇÃO; enquanto Maduro conversa com um passarinho, Rollemberg demonstra ter linha direta com São Pedro e garante chuvas fartas
Crise hídrica pode ser superada até o fim do ano, afirma Rollemberg
Em seminário promovido pelo Correio e pela Adasa, Rollemberg diz que, com obras de infraestrutura e aumento das chuvas a partir de outubro, a falta de água pode ser superada no fim de 2017
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, disse que o Distrito Federal terá de enfrentar o racionamento de água, ao menos, até o fim do ano. “Sabemos que não teremos chuva suficiente para encher os reservatórios, e as obras de infraestrutura que vão ampliar a capacidade de abastecimento do DF ainda demorarão alguns meses para serem concluídas”, adiantou nesta terça-feira, durante o seminário O desafio hídrico e as preparações para 8º Fórum Mundial da Água.
Rollemberg abriu o evento, realizado, em parceria, pelo Correio e pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). Ele ressaltou que a ameaça de falta de abastecimento do DF é antiga, durando décadas, e que a seca mais forte acabou por revelar o problema. “A nossa expectativa é que uma boa estação de chuvas, a partir de outubro, aliada aos investimentos que o governo está fazendo para a ampliação da capacidade de abastecimento do DF, consigamos superar esta crise no fim deste ano”, detalhou.
Em sua fala, o governador defendeu que o Distrito Federal precisa enfrentar o mau uso dos recursos hídricos. “Essa questão da água diz respeito a todos nós. Só vamos construir formas mais sustentáveis de nos relacionarmos com a água, garantindo eficiência nos múltiplos usos do recurso, se tivermos consciência coletiva”, frisou.
Ocupação desordenada do solo
Ele citou também como uma das principais causas da falta de abastecimento a ocupação desordenada do solo, uma característica da formação de Brasília que trouxe graves consequências para o DF. “A ocupação desordenada, além de ser feita sem o processo adequado de drenagem e preservação ambiental, produz outro fenômeno: o furto de água, que leva a 35% de perda de água da Caesb”, disse. [furto que pode ser coibido facilmente; os ladrões de água só conseguem furtar água fazendo ligações facilmente detectáveis e que podem ser desmanchadas pela Caesb e se Rollemberg quiser é fácil identificar os imóveis beneficiados com o produto do crime.
O roubo de água é um tipo de crime facilmente identificado por exigir tubulação, conexão à rede pública e à residência do ladrão, etc.
Ironicamente, o ladrão de água tem que usar ligação clandestina que é visível e facilmente localizada.]
Entre as medidas que vêm sendo adotadas pelo GDF para que a situação se normalize no fim do ano, Rollemberg destacou o avanço nas obras da Usina Corumbá IV e o uso de água do Lago Paranoá para abastecer áreas como Lago Norte e Varjão. Esse último projeto conta com apoio do governo federal, que disponibilizou R$ 55 milhões para sua realização. [governador pare de enrolar; o senhor e o povo sabe que, exceto por um milagre, o racionamento TRÊS DIAS SEM ÁGUA e UM COM começa em setembro próximo e a obra do Paranoá só foi iniciado no papel.]
8º Fórum Mundial de Água
Além do governador, o seminário contará com a participação dos ministros do Meio Ambiente, José Sarney Filho, e da Integração Nacional, Hélder Barbalho, além da do diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Paulo Salles, e outros 12 especialistas sobre o assunto.
O encontro é uma preparação para o 8º Fórum Mundial da Água, realizado pelo Conselho Mundial da Água e mais importante evento internacional sobre o tema. Em 2018, Brasília será a sede do fórum, que vai promover o diálogo sobre o uso global dos recursos hídricos. “Nós estamos com ações de mobilização das escolas e do setor produtivo, buscando fazer com que o conjunto da sociedade brasiliense perceba a grande oportunidade que o fórum traz, de conhecer boas práticas desenvolvidas em vários países do mundo e avançar no sentido de garantir o uso sustentável da água”, concluiu o governador.
Fonte: Correio Braziliense
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domingo, 26 de março de 2017
Impunidade impera na Câmara Legislativa do DF - Câmara do DF: deputados indiciados criminalmente continuam nos cargos
Câmara do DF: indiciados continuam nos cargos, apesar de indícios criminais
Comandos do Legislativo local costumam decretar o arquivamento das representações contra deputados antes mesmo da análise aprofundada dos casos
A complacência dos distritais com os colegas que se tornam réus ou
alvos de inquéritos durante o exercício do mandato na Câmara Legislativa
é carta marcada na política brasiliense. Apesar dos recorrentes
processos políticos, cíveis e criminais enfrentados pelos parlamentares
candangos, só três tiveram o mandato cassado em toda a história da Casa.
Nos últimos 20 anos, 59 processos por quebra de decoro parlamentar —
uma média de três por ano — chegaram à Comissão de Ética e Decoro
Parlamentar, colegiado responsável pela investigação de denúncias. O
índice deve-se ao fato de, em várias oportunidades, os diferentes
comandos do Legislativo local decretarem o arquivamento das
representações antes mesmo de uma análise aprofundada das acusações.
[aproveitando o espaço, já que estamos falando de roubalheira e coisas erradas e para não cair no esquecimento: a quantas andam as várias medidas que seriam adotadas para acabar com os SUPERSALÁRIOS na Caesb, CEB, Terracap e outras estatais? esqueceram tudo?]
Basta
observar o cenário atual da Casa para comprovar a premissa. Em 2016, o
Conselho de Ética analisou — e arquivou — apenas o processo contrário à
distrital Liliane Roriz (PTB), acusada de facilitar empréstimos do Banco
de Brasília (BRB) para empresários do ramo de construção civil em troca
de 12 apartamentos em Águas Claras. Enquanto isso, outras 14
representações foram encaminhadas diretamente às gavetas da Mesa
Diretora, apesar de cumprirem os critérios de admissibilidade, segundo a
Procuradoria-Geral da Câmara Legislativa. Os processos em questão
desfavoreceriam o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e os réus na
Operação Drácon: Celina Leão (PPS), Bispo Renato Andrade (PR), Cristiano
Araújo (PSD), Julio Cesar (PRB) e Raimundo Ribeiro (PPS).
A
parcimônia dos distritais fere o regimento interno da Câmara
Legislativa, cujo conteúdo determina o trâmite instantâneo das
representações: “recebida a denúncia, será determinada a leitura
imediata em plenário pelo deputado que estiver presidindo a sessão e,
após autuada, será feita a distribuição, em até dois dias, ao
Corregedor, com cópia autenticada e na íntegra para a Comissão de Defesa
dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar”, descreve o
texto.
Cientistas políticos classificam a
conjuntura como “um quadro de corporativismo exacerbado”. “É um cobrindo
o rabo do outro”, afirma o especialista David Fleischer. O estudioso
argumenta que os titulares da Mesa Diretora têm receio de dar
prosseguimento às representações contrárias aos colegas e criar
precedentes que, mais à frente, possam custar as próprias cabeças.
Quatro dos cinco integrantes da Mesa Diretora são alvos de processos judiciais ou denúncias no âmbito da Câmara Legislativa. O vice-presidente da Casa, Wellington Luiz (PMDB), responde a uma ação civil pública movida em agosto de 2016 pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) contra si e mais 21 pessoas, além de sete empresas do ramo de construção. O MP questiona a destinação de recursos feita pelo ex-administrador do Varjão Hélio Chagas, indicação política do distrital.
Já a titular da 2ª secretaria-executiva, Sandra Faraj (SD), está no olho do furacão há cerca de um mês. Contra ela, pesam sequenciais denúncias, que vão do suposto desvio de subsídios da verba indenizatória da Casa à falsificação de carimbos e assinaturas constantes em notas fiscais para o recebimento de ressarcimentos. O 2º secretário da cúpula da Casa, Robério Negreiros (PSDB), responde a uma ação de improbidade administrativa que tramita na 14ª Vara Federal desde 2007. O processo é um desdobramento da Operação Sentinela, da Polícia Federal, que em 2004 investigou denúncias de irregularidades em licitações no Tribunal de Contas da União (TCU). A empresa da família de Robério foi uma das investigadas.
A 3ª secretaria executiva, em outra vertente, está nas mãos de Raimundo Ribeiro, réu por corrupção passiva pela suposta participação em um esquema de destinação de subsídios de emenda parlamentar às empresas do setor da saúde em troca de propina. Na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, o cenário é similar: todos os integrantes do colegiado respondem a processos judiciais ou inquéritos. O presidente, Ricardo Vale (PT), é investigado por prevaricação nas diligências da CPI dos Transportes. Agaciel Maia (PR) é alvo de ações na Justiça Federal e no Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT). Já Telma Rufino (PROS) foi condenada, neste mês, por improbidade administrativa. Compõem o Conselho, ainda, Wellington e Raimundo Ribeiro. Todos os distritais negam envolvimento com ilicitudes.
Critérios políticos
O trâmite das representações por quebra de decoro na Câmara Legislativa segue critérios estritamente políticos. O jogo de xadrez é histórico. Há registros de parlamentares que tiveram os mandatos cassados antes de se tornarem réus na Justiça. É o caso de Raad Massouh (DEM), acusado de desviar recursos públicos de uma emenda liberada por ele mesmo em 2010. Além de Massouh, perderam os cargos Eurides Brito e Carlos Xavier. [Carlos Xavier deve ser retirado do rol dos que foram punidos por desvios administrativos - Carlos Xavier, o parlamentar que não gostava do próprio nome (quando foi eleito seu nome era ADÃO Xavier e trocou por CARLOS Xavier) perdeu o mandato por ter sido condenado criminalmente por homícidio contra o amante de sua ex-esposa; o parlamentar foi traído, não gostou e mandou assassinar o 'ricardão', foi julgado, condenado, encarcerado e por isso perdeu o mandato.]
Por outro lado, o ex-distrital Benedito Domingos, denunciado por desvio de recursos de emendas parlamentares, manteve o cargo, mesmo após condenações em primeira e segunda instâncias. Condenado por improbidade administrativa em razão da participação no esquema conhecido como Mensalão do DEM, o ex-deputado Aylton Gomes também permaneceu no posto.
O costume, aliás, renova-se com o tempo. Na última semana, a Mesa Diretora remeteu à Corregedoria da Casa o processo por quebra de decoro parlamentar contrário a Sandra Faraj (SD), acusada de embolsar R$ 150 mil em verba indenizatória. O trâmite ocorreu antes mesmo de o MPDFT oferecer denúncia em desfavor da deputada. Recentemente, Faraj enfraqueceu alianças no Legislativo local ao migrar de um grupo para outro após conquistar cargos almejados.
Por outro lado, mesmo após o Conselho Especial do TJDFT, na última terça-feira, tornar réus os denunciados no âmbito da Drácon por corrupção passiva, (réus na Operação Drácon: Celina Leão (PPS), Bispo Renato Andrade (PR), Cristiano Araújo (PSD), Julio Cesar (PRB) e Raimundo Ribeiro (PPS).) a Mesa Diretora em exercício “não vê fatos novos” suficientes para a retirada dos processos por quebra de decoro contrários aos envolvidos das gavetas. “Com todos os elementos que tinham à disposição — o inquérito, a investigação e os áudios — os desembargadores optaram por manter os deputados em seus cargos. Isso é muito forte”, defendeu Joe Valle.
Ainda assim, se os comandantes da Casa realmente não derem andamento aos processos por quebra de decoro parlamentar contrários aos réus da Drácon, a Justiça poderá obrigá-los a fazê-lo — ao menos no caso de Celina Leão. O Conselho Especial do TJDFT julgará, na próxima terça-feira, o mandado de segurança interposto pela Executiva Regional do PT em outubro de 2016 (veja Para saber mais). O relator do processo é o desembargador Waldir Leôncio Lopes Junior que, no ano passado, votou pela recondução dos distritais à Mesa Diretora.
Sem punição
59 é a quantidade de processos avaliados pelo Conselho de Ética ao longo dos últimos 20 anos
3 é a quantidade de mandatos distritais cassados na história da Câmara Legislativa
11 é o número de representações contrárias aos envolvidos na Drácon pendentes de análise
Fonte: Correio Braziliense
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