Em reunião com prefeitos, ministro da Saúde afirmou que disputa eleitoral no meio do ano e com pandemia seria uma ‘tragédia’; votação está prevista para outubro
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu em reunião online com prefeitos neste domingo, 22, que as eleições municipais de outubro sejam adiadas em razão da pandemia de coronavírus.
O primeiro turno da disputa está marcado para o dia 4 de outubro –
serão eleitos prefeitos e vereadores de todas as cidades brasileiras. “Eu faço aqui até uma sugestão para
vocês discutirem. Está na hora de o Congresso olhar e falar: olha, adia
(as eleições municipais)”. Faça um mandato tampão desses vereadores e
prefeitos. Eleição no meio do ano… uma tragédia. Vai todo mundo querer
fazer ação política. Eu sou político. Não esqueçam disso”, afirmou.
O partido Podemos já anunciou que irá pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o adiamento das eleições, ao menos até dezembro. O líder do partido na Câmara, Léo Moraes (RO), argumenta que todo o calendário eleitoral, como realização de convenções, preparação do processo – como teste com urnas eletrônicas – propaganda e propriamente os dias de votação nos dois turnos – 4 e 25 de outubro – coincidirá ainda com a presença da epidemia do coronavírus no país.
O partido Podemos já anunciou que irá pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o adiamento das eleições, ao menos até dezembro. O líder do partido na Câmara, Léo Moraes (RO), argumenta que todo o calendário eleitoral, como realização de convenções, preparação do processo – como teste com urnas eletrônicas – propaganda e propriamente os dias de votação nos dois turnos – 4 e 25 de outubro – coincidirá ainda com a presença da epidemia do coronavírus no país.
“Pela projeção do próprio Ministério da Saúde, que estima mais alguns meses da presença do vírus no Brasil, teremos uma sobreposição desses episódios. Uma campanha eleitoral, e os próprios dias
de votação, ainda sob medidas de restrição de mobilidade e contato. O
mais prudente nesse momento é adiarmos para dezembro, por exemplo, a
eleição”, disse Léo Moraes à coluna Radar. Ele afirmou que há apoio de alguns outros líderes com quem conversou para esse adiamento.
VEJA - Política