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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

CABU, O NOSSO HERÓI.



Muita gente têm se manifestado a favor de "remexer o passado", referindo-se, particularmente, à abertura de processos contra o, hoje falecido, Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra – o nosso CABU – e a episódios ocorridos durante o combate ao terrorismo no Brasil.
Dizem ser necessário para garantir que não se repetirão no futuro, quando, na verdade, o que querem é lançar cortina de fumaça sobre fatos escabrosos praticados no passado, anteontem, ontem e ainda hoje pelos mesmos bandidos de outrora, agora travestidos de representantes do povo. 
 
Pregam o julgamento de um passado devassado por inquéritos e enorme quantidade de obras literárias – como “A Verdade Sufocada” - que viraram do avesso os fatos e expuseram toda a verdade, de ambos os lados da contenda.

Dizem preocupar-se com os excessos do passado, mas não hesitaram em torturar e massacrar moralmente o nosso CABU, até à morte, na tentativa de desviar a atenção da sociedade sobre a série de delitos que sintomatizam a impunidade, a permissividade e a degradação moral que têm assolado o país nas últimas décadas.

E agora? O “bode expiatório” morreu, a quem irão massacrar para enganar os incautos, recontar a história e livrarem-se do peso e da vergonha da derrota?  CABU morreu lutando pela vida e pela verdade, morreu em paz com a sua consciência de Soldado porque cumpriu o seu dever, foi fiel ao Exército e ao seu juramento, dedicou-se inteiramente ao serviço da Pátria e não temeu arriscar a vida para cumpriu as ordens que recebeu.

Nunca pode descansar do combate e usufruir da merecida glória de ser um vitorioso. Passou a inatividade combatendo e, indefeso e quase só, enfrentou, com galhardia, a ira revanchista dos derrotados.
 
Ele continuaria a vencê-los se Deus, o Senhor dos Exércitos, não o tivesse retirado da linha de frente, mesmo a contragosto dele, de sua amada família e de seus amigos e admiradores.
Morre o herói, fica o exemplo. Morre o guerreiro, mas não acaba luta. Morre o líder, mas não morre a sua causa!

Ele nos mostrou como se combate o bom combate e como se guarda a fé na missão e nos ideais. Não temos o direito de desmerecer este legado, não temos o direito de abandonar a causa da liberdade pela qual ele dedicou toda a sua energia de vida! Fica para inspirar-nos e para lembrar-nos da garra e do permanente otimismo de Carlos Alberto - como a ouvimos tantas vezes chamá-lo -, Dona Joseíta, o esteio e o amor da sua vida, que, com a fragilidade, a elegância e a meiguice da sua feminilidade, a calma e a doçura da sua voz, o conhecimento, a cultura, a inteligência, a cumplicidade e o bom senso dos seus conselhos, nunca o deixou só, desamparado ou desesperançado.

À Dona Jô, além do nosso carinho e do nosso pesar, o nosso agradecimento por tê-lo ajudado a manter a impulsão, a altivez e a dignidade que fizeram dele O NOSSO HEROI e o símbolo de uma luta que nunca acaba, mas que ele venceu e nos ensinou a vencer, todos os dias!
Minha fé me conforta ao dizer que Deus o tem, reconhece o seu valor e o conforta do afastamento terreno da sua Jô, da sua família e de seus amigos!

= Nenhuma ditadura serve para o Brasil =

Por: Gen Bda Paulo Chagas - Presidente do Grupo Terrorismo Nunca Mais - TERNUMA