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terça-feira, 11 de julho de 2017

INsegurança, desemprego, saúde e transporte público atormentam a população do DF

Crise hídrica,  educação e corrupção vem muito atrás

Apesar do alerta de especialistas e das advertências oficiais do governo sobre a necessidade de economizar água, o racionamento e a crise hídrica não estão entre as principais preocupações dos brasilienses. Saúde, segurança, transporte  e falta de empregos são as grandes inquietações de quem vive hoje na capital federal. Os dados fazem parte do levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados, com exclusividade para o Correio. Para especialistas, chama a atenção ainda o pequeno percentual de pessoas que citaram a educação como um motivo de preocupação: só 6,9% dos entrevistados citaram o ensino como um fator a temer.

O Correio divulga, desde domingo, detalhes do levantamento sobre o cenário eleitoral do Distrito Federal. Além de revelar os nomes mais cotados para a disputa pelo Palácio do Buriti e para o Senado em 2018, a pesquisa indicou a percepção dos brasilienses sobre os problemas mais graves da capital e a aprovação dos eleitores com relação às áreas de atuação do governo. Os pesquisadores ouviram 1 mil pessoas em 23 regiões administrativas, entre 1º e 5 de julho. A margem de erro é de três pontos percentuais.

A saúde é hoje o principal motivo de inquietação para 32,4% dos cidadãos entrevistados. Em segundo lugar, aparece a segurança pública, citada por 21,5%. A falta de empregos é o terceiro problema, mencionado por 14,8% do total. [Transporte público está em quarto lugar, especialmente por ser o governo Rollemberg refém das badernas promovidas pelo 'sindicato dos rodoviários' - falta pulso ao governador para enquadrar aquela categoria que desrespeita a população e chantageia o próprio governo do DF.] Educação, corrupção, inflação e crise hídrica são outros temas que apareceram durante o levantamento, com menor percentual de menções durante as entrevistas.
 
Integrante do Observatório de Saúde do DF, o médico aposentado Flávio Goulart critica a gestão da saúde pública. A opinião condiz com a percepção dos brasilienses — 89,4% dos entrevistados afirmaram não concordar com o modelo de administração do governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Para o especialista, o maior problema identificado é o troca-troca de secretários: três gestores passaram pela pasta antes de Humberto Fonseca, atual titular. “Os responsáveis não conseguiram manter uma linha de atuação. Conforme mudam os titulares, mudam o formato de ação, as sugestões, as prioridades e a abordagem”, apontou.

Goulart, no entanto, destaca dois pontos positivos do mandato do socialista: a renovação da atenção primária à saúde e o projeto que cria o Instituto Hospital de Base — destinado a mudar a administração do Hospital de Base. “O primeiro movimento desafoga as emergências, onde há dezenas de pacientes — dos que sofreram um pequeno acidente aos que têm um resfriado leve; o segundo instaura um modelo de gestão mais autônomo e, possivelmente, eficaz”, diz.
 
Perda de recursos
Segunda maior preocupação do brasiliense, a segurança pública é motivo para 21,5% dos entrevistados. Ao todo, 85,6% desaprovam as políticas do setor, que sofre diretamente com a falta de recursos do governo. Consultor em segurança pública e integrante do Conselho Distrital que trata do assunto, George Felipe Dantas afirma que Rollemberg pecou, por exemplo, na excessiva troca de lideranças — o que afeta a continuidade da linha de coordenação. “Em pouco mais de dois anos, dois titulares passaram pela pasta: Arthur Trindade e Márcia de Alencar. São nomes bons, com especializações em ciências sociais, mas que não vingaram. Se o trabalho fosse efetivo aos olhos do Executivo local, ainda estariam lá”, argumentou. A secretaria, agora, está sob o comando do delegado de Polícia Federal Edval Novaes.

Outro ponto negativo, segundo o estudioso, é a falta de reposição no quadro de servidores após afastamentos por aposentadoria ou problemas de saúde. A falta de efetivo, além de repercutir negativamente na sociedade, causa desgaste dentro das corporações: há mais trabalho e, logo, sobrecarga, sem o aumento da remuneração. O quadro de funcionários da Polícia Civil é similar ao do início da década de 1990”, pontuou. [a Segurança Pública é negligenciada pelo total descaso do atual governador - que neste ponto continua fazendo tudo de errado que o seu antecessor pratica em matéria de desprezo pela Segurança Pública.
O efetivo da Polícia Civil do DF está desfasado, insuficiente para prestar um atendimento mínimo à população; 
A atual efetivo da Polícia MIlitar do DF é pouco mais da metade do que seria necessário para  um atendimento razoável às necessidades do DF.
O mesmo vale para o Corpo de Bombeiros Militar do DF que vem com uma enrolação de um concurso público desde o inicio do governo Rollemberg.
A situação na PM e no CB, decorrente da não renovação do efetivo, produz uma situação absurda; o número de praças nas duas corporações é inferior ao de graduados.
As guarnições das viaturas da PMDF é formada quase sempre por sargentos, pela simples razão de não existir praças em número suficiente para integrar as guarnições.
O pior é que os sargentos, em sua maioria,  já estão próximos da aposentadoria por idade e tempo de serviço o que reduz em muito a eficiência e capacidade operacional do militar.]
 
Taxas altas
O economista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Piscitelli, especialista em finanças públicas, lembra que as taxas de desemprego no DF, em torno de 20%, ficam sempre entre as mais expressivas entre as grandes capitais. “As perspectivas a curto e médio prazos dependem da questão da crise econômica e da solução para a crise política. Estão, portanto, vinculadas ao contexto nacional. Mas aprimorar a gestão também pode trazer resultados na geração de empregos”, comenta o especialista. “O serviço público absorvia um contingente proporcionalmente maior, mas essa fonte está secando, há cada vez menos editais de concursos, o setor público deixa de atuar como mecanismo de compensação”, acrescenta.

Para Piscitelli, chama a atenção ainda o pequeno número de brasilienses que mencionaram a educação como uma preocupação. “O ensino realmente não tem aparecido como um problema para boa parte das pessoas. A impressão que se tem é que a educação é uma coisa mais abstrata ou algum projeto a longo prazo para boa parte da população, as pessoas não veem o ensino como um motivo de inquietação e se preocupam mais com as questões mais imediatas”, argumenta. [além das razões apresentada pelo Piscitelli a população do DF já se conformou que são os professores da rede pública do DF quem determinam quando ocorrem paralisações, quando tem aulas, quando e como simulam as reposições.
Rollemberg, por omissão e  incompetência,  de há muito entregou o comando da educação aos professores - estilo raposa tomando conta do galinheiro.]
 
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