[que venham os confrontos; já vencemos a maldita esquerda em 35, em 64 e venceremos outras vezes, quantas forem necessárias - só que agora os erros de 64 não serão repetidos.
Como habitual estaremos sempre do lado da lei, respeitando as leis vigentes no Brasil e fazendo o necessário para que nossa SOBERANIA não seja espezinhada.]
Há togados
no Supremo que estão precisando tomar um chá de realidade. Há vetustos
magistrados por lá — uso o gênero neutro possível em português — que
estão se comportando como esses garotos e essas garotas do Facebook que
imaginam que o país, quem sabe o mundo, opera com as mesmas categorias
de sua grei nas redes sociais ou seus amigos de WhatsApp. Para lembrar
Monteiro Lobato, há por ali quem, de Brasil, não conheça nem o trinco da
porta. Acham, por exemplo, que suas diatribes e diabruras são
irrelevantes, que podem fazer qualquer coisa, e as consequências serão
meras tertúlias e alfinetadas nos corredores do tribunal.
Tenho uma notícia a alguns doutores. Existe a vida real. Decisões de ministros podem até arrancar sangue das pessoas.
Querem
ver? Nesta segunda, em Francisco Beltrão, no interior no Paraná, um
repórter de “O Globo” se aproximou de um grupo de defensores do PT e
levou um tapa na cara. [os petistas e assemelhados são covardes, só agridem os que estão trabalhando e confiam que serão respeitados como trabalhadores;
na hora H, na hora do pega pra capar, toda a corja petista, começando por aquele presidente da CUT e pelo general da banda Stédile se acovarda e nada faz - tenham na lembrança que Dilma foi escarrada e nada fizeram.
Eles não tem coragem, fibra nem dignidade para atacar pessoas que sabem e podem se defender.
Agredir um profissional da imprensa é fácil - vejam o que os ratos dos 'black block' fizeram com aquele repórter - agredir pessoas prontas para defender o Brasil é bem mais complicado.
Esta frase não é da Gloriosa INFANTARIA e sim da CAVALARIA, mas cabe bem: "Eles que venham. Por aqui não passarão." ]
O agressor é identificado como segurança da caravana de Lula. Dois repórteres da Folha, por seu turno, foram hostilizados por adversários do partido, organizados para atacar a comitiva petista com paus, pedras e ovos. Um deles, Bruno Soares, vestia uma camisa vinho e tem barba. Foi chamado de petista, em coro, por truculentos em Foz do Iguaçu (PR). Na sexta, em São Leopoldo (RS), os antipetistas hostilizaram a repórter Fernanda Wenzel, acusada de ser uma olheira do PT. Uma delicada senhora resolveu cutucar as suas costas com o cabo de um rebenque, também conhecido por chicote.
Paus.
Pedras. Tapa da cara. Ovos. Chicote. Ameaças feitas por bando. Não por
acaso, a imprensa é sempre o alvo. Vale dizer: nesse contexto, qualquer
suspeita de isenção é malvista por si, já que, ora vejam!, isentos, em
momentos em que os extremos pretendem ditar a pauta, são vistos como
“agentes do lado de lá”. O que o
Supremo tem com isso? Tudo! Se a ministra Cármen Lúcia tivesse cumprido a
sua obrigação e pautado as Ações Declaratórias de Constitucionalidade
que tratam da execução da pena depois da condenação em segunda
instância, a tensão seria objetivamente menor. Até porque se iria evitar
o debate fulanizado. Afirmar que LULISTAS é que estão na origem da
defesa do Inciso LVII do Artigo 5º da Constituição, que assegura a
presunção de inocência, é uma estupidez, a menos que alguém esteja
disposto a apontar as credenciais petistas de ministros como Marco
Aurélio, Celso de Mello ou Gilmar Mendes.
Igualmente
estúpido é sugerir que Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux se
mostram críticos do que vai na Constituição porque, afinal, não têm
vínculos com o PT e com a esquerda. Os três primeiros, que, supõe-se,
podem dar votos que serão do agrado de Lula, foram indicados por
presidentes que viviam sendo chutados pelo PT. Os três últimos foram
escalados para cumprir tarefas do partido. São escolhas de Dilma
Rousseff. Ocorre que, quando o PT caiu em desgraça, resolveram dar seu
grito de independência. Só que não apontaram a espada apenas para Lula.
Passaram a ameaçar também a Constituição.
Cármen
Lúcia resolveu posar de “A-Toda-Pura” do Supremo, como diria o poeta
Wally Salomão. Fica-se com a impressão de que só se pode ser honrado
pensando o que ela pensa e votando como ela vota. Pior: sugere-se, e
parte da imprensa cai na esparrela, que ou se mantém a execução da pena
depois da condenação em segunda instância ou se estará fraudando o texto
Constitucional. E a verdade objetiva, técnica, inquestionável, é que se
trata precisamente do contrário. Com suas
atitudes, Cármen sugere que os que pensam de modo distinto estão metidos
em algum jogo sujo. Em vez de acenar para a pacificação do país,
votando o que tem de ser votado, sem proselitismo, ela prefere alimentar
suspicácia e supostas conspirações. E esse costuma ser o ambiente
predileto dos idiotas. [um único comentário: ainda que o condenado seja recolhido à masmorra - infelizmente, as cadeias brasileiras não tem acomodações para criminosos condenados que façam jus ao nome masmorra - ele pode continuar recorrendo e não sofrerá nenhum prejuízo.
As nações democráticas costumam recolher seus condenados no máximo após confirmação da sentença condenatória na segunda instância;
no Brasil, o condenado, mesmo na masmorra, pode impetrar dezenas de recursos e todos serão devidamente apreciados.
Com o condenado solto ou preso recursos no STJ e STF não podem questionar a culpa do criminoso e sim aspectos legais do processo.
O número de recursos é tão absurdo que transcrevo adiante o título de um livro disponível no STJ que mostra bem a profusão de recursos:
" No
Superior Tribunal de Justiça, ao qual Lula deverá recorrer, há uma coletânea de
clássicos com mais de dez anos de sucessivos recursos. Um deles tem sumário
(“ementa”), onde se lê:
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO
AGRAVO REGIMENTAL NA PETIÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO."
O trecho transcrito foi citado pelo jornalista José Casado.