Ex-ministro de Bolsonaro não compareceu à comissão que investiga atos antidemocráticos
A CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal quer convencer a defesa do ex-ministro e ex-secretário da Segurança Pública Anderson Torres a aceitar que seu cliente deponha aos parlamentares no próximo dia 16, às 10h. Nesta quinta-feira, 9, Torres, que está preso desde o dia 14 de janeiro,
não compareceu à sessão, após o ministro
Alexandre de Moraes, do STF, determinar que cabe cabe a ele decidir se iria ou não
. [nossa opinião permanece a de que o ex-ministro Anderson Torres não deve comparecer à CLDF - ... essa sigla incomoda... - para depor. Não tem sentido 'dar moral' a alguns parlamentares que em legislaturas passadas se destacaram por INCOMPETÊNCIA, outros por IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA e outros malfeitos.
Não é a toa que a maior parte dos projetos de lei apresentados são abatidos ainda na fase de discussão e quando um outro vira lei cai por ser inconstitucional.]
Agora, os deputados distritais propuseram uma série de medidas para fazer com que Anderson Torres mude de ideia. Da não utilização de algemas a escolta policial descaracterizada, o ex-ministro também não teria que utilizar roupas do sistema carcerário do DF.
Veja abaixo as outras condições propostas:
– Realização de sessão reservada em recinto apropriado da Casa Legislativa;
– Presença restrita de deputados e servidores;
– Sem transmissão ao vivo na TV;
– Utilização de vestes sociais pelo depoente;
– Acompanhamento de advogado.
Anderson Torres está sendo acusado de omissão pelo atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. Na ocasião, ele, que havia sido nomeado secretário da Segurança Pública uma semana antes pelo governador afastado Ibaneis Rocha (MDB-DF), viajou dias depois para os Estados Unidos, em férias.
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