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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

'Chuveirinho' instalado em marquise causa polêmica em Copacabana

Sistema serviria para afastar moradores de rua de prédio em cima do cinema Roxy

Uma espécie de “chuveirinho”, instalado na marquise do edifício do cinema Roxy, em Copacabana, causou polêmica neste fim de semana. O síndico afirma que o dispositivo foi instalado para regar um futuro jardim que será construído no local, mas, de acordo com alguns moradores, o equipamento foi instalado para afastar o tumulto causado por pessoas em situação de rua que se abrigam debaixo do prédio de número 45 da Rua Bolívar. Presidente da Sociedade Amigos de Copacabana e morador do bairro há 50 anos, o advogado Horácio Magalhães filmou os canos aspergindo água do teto na sexta-feira e postou um vídeo na página da associação no Facebook.

Até a noite de ontem, mais de 18 mil pessoas já tinham visto a cena. Enquanto exibia a calçada toda molhada, Horácio criticou a falta de ação da prefeitura para a retirada de moradores de rua:  “Se a prefeitura não resolve o problema, o cidadão resolve. Estamos em frente ao cinema. Foi instalado um dispositivo: molha a calçada, e a população de rua não se concentra. É a solução que o cidadão encontra quando o poder público não resolve o problema. Infelizmente, a nossa situação na cidade e no nosso bairro está dessa forma. A prefeitura não toma providência, e o cidadão acaba tomando. É isso aí. Onde vamos parar”, disse Horácio no vídeo.

Ao GLOBO, ele disse não concordar com a instalação da engenhoca, mas que entende o motivo.  — Claro que isso não é o tipo de atitude que a gente encoraja, mas a gente entende o que motivou. População de rua virou um problema crônico. Muitas pessoas ficam receosas de passar na calçada, não sabem se vão pedir esmola ou ser assaltados. Essa discussão é macro, com vários aspectos. Tem um aspecto social, mas tem a da segurança. Chegou ao ponto de ter um pedinte em quase toda esquina. Muitos ficam postados em frente aos bancos. Mulher e idoso ficam receosos. Eu fico com um pouco de receio porque eu não sei se ele vai me pedir (dinheiro) ou se vai me roubar — afirmou Horácio.


'ELES FUMAM CRACK, CHEIRAM COLA, FAZEM SEXO À LUZ DO DIA', DIZ CONDÔMINO
Três moradores do Edifício Roxy confirmaram a informação de que os “chuveirinhos” foram instalados pelo próprio condomínio para afastar os moradores de rua. A secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher, esteve no local neste domingo para apurar as denúncias e disse que vai acionar a Secretaria municipal de Urbanismo para multar o condomínio, caso a irregularidade seja comprovada. A Gerência de Licenciamento e Fiscalização da Zona Sul informou que fará hoje uma vistoria no local e, se necessário, “tomará medidas, como notificar o proprietário".  — Isso é um absurdo, uma irresponsabilidade e falta de humanidade. A lei nos impede de agir, porque permite que essas pessoas deixem os abrigos e voltem a dormir debaixo das marquises. Não vou aceitar nenhuma violência contra os moradores de rua — disse Teresa Bergher. [é sempre assim no Brasil atual, Brasil da bagunça;
a turma dos 'direitos humanos' está sempre a postos para conceder direitos aos que estão errados - as PESSOAS DE BEM que se danem.]
 
Um morador do Edifício Roxy, que preferiu não se identificar, disse que antes de instalar o equipamento foram feitas várias reclamações à prefeitura. Mas a situação ficou insustentável.  — Já fizemos várias reclamações. Então, todo mundo concordou em instalar. Um pouquinho de água não mata ninguém. A gente não quer incomodá-los, mas temos que tomar alguma providência. Eles fumam crack, cheiram cola, fazem sexo à luz do dia, brigam toda a noite e não deixam ninguém dormir — contou.
Nem todos os moradores da região, no entanto, concordaram com o equipamento.


— Isso é surreal, desumano, radical e completamente errado — criticou o aposentado Jorge Coelho Neto, de 71 anos. — Os moradores de rua não estão aqui porque gostam. São seres humanos iguais a gente. Não tem que matá-los, mas cuidar deles.
Um dos gerentes do cinema Roxy disse não saber quem instalou os canos. Já o síndico do edifício informou à prefeitura que o sistema foi feito para um futuro canteiro de plantas. O GLOBO entrou em contato com o síndico, mas ele não quis comentar o assunto.

 Fonte: O Globo