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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Trump e Kim Jong-Un, os dois se merecem

Confrontos entre soldados israelenses e palestinos deixam ao menos 18 feridos

Protestos em Cisjordânia e Faixa de Gaza contestam reconhecimento de Jerusalém como capital

Confrontos entre soldados israelenses e palestinos deixaram ao menos 18 feridos em zonas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza nesta quinta-feira, informou o Crescente Vermelho, segundo o jornal "Haaretz". Os protestos que contaram com a presença de milhares de palestinos emergiram diante da reação inflamada no mundo árabe após o presidente americano Donald Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel, conforme anunciado na quarta-feira. Nesta quinta-feira, o Hamas convocou uma nova intifada contra Israel, incitando os palestinos a se manifestarem nas ruas.


De acordo com o jornal israelense, a organização relatou que ao menos 14 manifestantes palestinos ficaram feridos por inalação de gás e outros dois por tiros de balas de borracha nas cidades de Tul Karm e Qalqilyah na Cisjordânia, informou o jornal "Haaretz". Outros dois se feriram na Faixa de Gaza em meio a protestos contra Trump.  

Centenas de palestinos também compareceram a manifestações em Ramallah e Nablus, queimando imagens do presidente e da bandeira americana. Como reação aos atos de protesto, o Exército israelense recorre a métodos para dispersar a multidão, segundo um porta-voz. [os manifestantes palestinos estão desarmados ou no máximo utilizam pedras para arremessas nos soldados do Exército de Israel que estão bem armados, sendo um confronto bem desigual.]

Manifestantes palestinos queimam boneco de Donald Trump em repreensão à decisão americana de reconhecer Jerusalém como capital de Israel - JAAFAR ASHTIYEH / AFP

Diante da reação inflamada do mundo árabe, com protestos na Faixa de Gaza e na Turquia, o Exército israelense anunciou o envio de batalhões adicionais ao território palestino da Cisjordânia, e indicou que outros setores das forças de segurança estão prontas para intervir como "parte da preparação das IDF (Forças de Defesa de Israel) para possíveis desdobramentos". [os batalhões enviados pelo exército hebreu são formados por unidades blindadas - tanques são usados costumeiramente para reprimir protestos de palestinos armados com pedras e que são realizados na Faixa de Gaza;
é comum também que jatos da Força Aérea de Israel, super modernos, bombardeiem áreas palestinas, ocupadas por civis na Faixa de Gaza, civis armados com pedras.]


As divisões de Jerusalém - Cidade sagrada está no centro das disputas
entre Israel e Palestina




CONVOCAÇÃO À NOVA INTIFADA
O grupo islâmico palestino Hamas convocou nesta quinta-feira um novo levante contra Israel. O líder do Hamas, Ismail Haniyeh classificou a polêmica decisão do chefe de Estado americano como uma "declaração de guerra contra os palestinos", segundo a "Al-Jazeera". Por sua vez, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que vários outros países seguirão a decisão da Casa Branca, sem especificar quais.
— Devemos pedir e devemos trabalhar no lançamento de uma intifada diante do inimigo sionista. Só podemos enfrentar a política sionista apoiada pelos Estados Unidos com uma nova intifada — disse Haniyeh, num discurso em Gaza, frisando que Trump "matou" o processo de paz entre israelenses e palestinos. — Deixem 8 de dezembro ser o primeiro dia da intifada contra o ocupante — destacou.
Policiais israelense em ação para conter protestos palestinos contra o reconhecimento americano de Jerusalém como capital de Israel - ABBAS MOMANI / AFP


Haniyeh, eleito líder geral do grupo em maio, pediu que palestinos, muçulmanos e árabes se manifestem contra a decisão dos Estados Unidos na sexta-feira, a que chamou de "dia da raiva". Ele pediu à Autoridade Nacional Palestina (ANP) que tenha "coragem suficiente para abandonar os acordos de Oslo e as condições arbitrárias para os palestinos nesses acordos", em referência à tentativa de mediação de paz entre Israel e Palestina na década de 1990, que resultaram na criação da ANP.  — E diante desses desafios, repito que nossa posição é que não haverá reconhecimento ou legitimização da ocupação do território da Palestina.

Israel e os Estados Unidos consideram o Hamas, que lutou em três guerras contra Israel desde 2007, uma organização terrorista. O grupo não reconhece o direito de existência de Israel e seus ataques suicidas desencadearam a sua mais recente intifada, de 2000 a 2005.
 
O Globo