Para deputado, ato evidencia vontade do Judiciário de governar
A suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem
para a diretoria-geral da Polícia Federal pelo ministro Alexandre de
Moraes, do STF, é "uma consumada arbitrariedade" e evidencia a
"indisfarçável vontade do Judiciário governar sem ter poderes para
isso", segundo o deputado federal Marco Feliciano (sem partido).
"Se o dr. Moraes quer presidir a República, se candidate em 2022. Por ora, que pare de usurpar a Constituição que deveria guardar", afirmou Feliciano em nota enviada à coluna.
"Se o dr. Moraes quer presidir a República, se candidate em 2022. Por ora, que pare de usurpar a Constituição que deveria guardar", afirmou Feliciano em nota enviada à coluna.
O ministro do STF atendeu a um pedido do PDT, que entrou com um mandado de segurança alegando "abuso de poder por desvio de finalidade" com a nomeação do delegado para a PF. A posse de Ramagem estava marcada para a tarde desta quarta-feira (29).
Feliciano afirma que a suspensão de ato administrativo do presidente
da República é baseada em ilações e suposições e atenta contra a
Constituição. "O Judiciário não é eleito, por isso não governa", diz o
deputado.