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terça-feira, 4 de julho de 2023

Pastor que sugeriu morte de gays abre nova guerra entre direita e esquerda

Flávio Dino, Gleisi Hoffmann e Fabiano Contarato pedem punição de André Valadão por fala em culto; 

Flávio Bolsonaro e Feliciano veem perseguição religiosa

A polêmica – para dizer o mínimo – fala do pastor André Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, durante um culto em Orlando (EUA), na qual sugere a morte de pessoas LGBT+, detonou uma nova guerra entre direita e esquerda na política brasileira. [Opinião de um leigo  no juridiquês, e católico
- o fato ocorreu na Flórida, EUA, e certamente pelas leis locais não é crime; ao que sabemos quando é solicitada àquele país a extradição de um brasileiro ela só é concedida pelos norte-americanos se o fato pelo qual o brasileiro foi condenado,  seja considerado, pelas leis de lá, crime. Caso contrário sem extradição. Por analogia, não tem sentido o Brasil condenar alguém por ter praticado,  em solo estrangeiro, um ato que pelas leis locais NÃO É CRIME; e, 
- salvo engano nosso, no Brasil, quando certos comentários são  proferidos no interior de uma igreja durante cerimônia religiosa não constituem crime.]

Durante a pregação religiosa no domingo, 2, Valadão falou sobre “recomeçar do zero” a sociedade em relação às pessoas LGBT+. “Aí Deus fala ‘se eu pudesse, matava tudo e começava tudo de novo, mas já prometi para mim mesmo que não posso, então agora está com vocês'”, declarou o pastor na cerimônia transmitida pelas redes sociais.

Vários parlamentares de esquerda foram à tribuna do Congresso e ao Ministério Público Federal denunciar o líder religioso. “Por tudo que sou, pelo que acredito, pela minha família e por tudo que espero para a sociedade, não posso me calar diante do crime praticado por André Valadão. Vamos representar criminalmente para que ele responda por manipular a fé e incitar a violência”, diz o líder do PT no Senado, Fabiano Contarato, que é gay. Na representação que fez ao MPF, ele pede a prisão de Valadão. “Pastor bolsonarista Andre Valadão tem que ser punido por incitar o ódio e ataques contra a comunidade LGBTQIA+. Não dá pra normalizar esse absurdo. Mentiu sobre Lula fechar igrejas nas eleições e continua praticando crimes. Não pode usar o nome de Deus para pregar a violência”, postou a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT [agora uma a toa, ops... atéia, quer dar palpites em assuntos de religião? Finge esquecer que o comunismo é  intimamente ligado ao demônio.].

“O suposto cristão que propaga ódio contra pessoas, por vil preconceito, tem no mínimo dois problemas.  Primeiro, com Jesus Cristo, que pregou amor, respeito, não violência contra pessoas. ‘Amar ao próximo como a si mesmo’, disse Jesus. Segundo, com as leis, e responderá por isso”, anunciou o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Outros parlamentares, como a deputada Erika Hilton, primeira mulher trans eleita para a Câmara dos Deputados, também foram ao MPF denunciar o pastor.

Defesa
Do outro lado do espectro ideológico veio a defesa de Valadão. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse nesta terça-feira, 4, que o que está acontecendo é perseguição religiosa. 
 “Aos que estavam duvidando… a perseguição chegou dentro das igrejas, é o início do fim do resto que ainda tínhamos de liberdade religiosa”, disse, ecoando uma pregação que a direita fazia na campanha contra Lula.

O pastor e deputado Marco Feliciano (PL-SP) foi à tribuna da Câmara para dizer que Valadão é “um homem íntegro, um homem de família”, que “tem sido atacado covardemente pela extrema imprensa, que insiste em distorcer as falas, separam palavras” para “destruir a imagem e a reputação das pessoas”.

Criticou deputados de esquerda que atacaram Valadão, inclusive o pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), a quem chamou de “canalha”. Tentou, ainda, mostrar que Valadão citava um trecho bíblico relativo ao dilúvio e atacour qualquer outro tipo de união que não seja entre homem e mulher. “Não tem como as pessoas transigirem nesses assuntos”. E mandou um aviso a quem quer enquadrar Valadão. “Não se pode meter em assuntos de igreja”, disse.

Na segunda-feira, André Valadão, que está em Orlando, na Flórida, gravou um vídeo reagindo à polêmica e também disse ter sido mal interpretado. “Nunca será sobre matar pessoas, Deus nos livre deste terrível pecado”, declarou o pastor em vídeo publicado nas redes sociais, em que também se diz vítima de censura e “constrangimento”.

Blog Maquiavel - Revista VEJA


segunda-feira, 12 de junho de 2023

O polêmico conselho de Marco Feliciano a Deltan Dallagnol

“Irão dilapidar seu patrimônio”, ameaça pastor e deputado federal a colega

Em maio o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos) foi cassado pelo TSE por unanimidade. Os ministros da Corte Eleitoral entenderam que Dallagnol violou a Lei da Ficha Limpa ao renunciar ao cargo de procurador para se candidatar como forma de contornar processos disciplinares pendentes contra ele. Agora, seu até então colega de Câmara, o pastor Marco Feliciano (PL), veio a público expor um conselho – no mínimo polêmico – que daria a Dallagnol.

“Pela manhã assisti um vídeo do meu irmão em Cristo Deltan Dallagnol, confesso, fiquei sensibilizado. Se meu irmão me pedisse um conselho, eu daria esse: ‘busque asilo político em um país onde a democracia seja plena’. Você tem documentos de sobra pra justificar o pedido! Já tomaram seu mandato, irão dilapidar seu patrimônio. Atacarão sua honra e sabe-se Deus mais o que irão fazer! Há um processo de vingança em andamento. E logo depois de você, serão outros”.


 


Gente - Revista VEJA


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Fake News sobre fechamento de igrejas em caso de vitória da esquerda tem respaldo de deputado - O Globo

Notícia falsa se disseminou em São Paulo; Marco Feliciano, apoiador de Bolsonaro, admite que tem feito essa pregação para ‘alertar’ fiéis

A menos de dois meses da eleição, uma notícia falsa se espalhou por igrejas evangélicas em São Paulo: a possibilidade de seus templos serem fechados caso a esquerda volte a governar o país. Durante um mês, a Rádio CBN visitou seis grandes denominações no estado, além de outras menores, e em todas fiéis disseram acreditar nesse boato. Pastor da Assembleia de Deus, o deputado Marco Feliciano (PL), que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro, admitiu que tem feito essa pregação para “alertar” os evangélicos.

Não há, nos planos de governo dos candidatos majoritários, incluindo os de esquerda, como os presidenciáveis Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT), qualquer ataque à liberdade religiosa ou indicação de fechamento de igrejas, o que seria inconstitucional.— Conversamos sobre o risco de perseguição, que pode culminar no fechamento de igrejas. Tenho que alertar meu rebanho de que há um lobo nos rondando, que quer tragar nossas ovelhas através da enganação e da sutileza. A esmagadora maioria das igrejas está anunciando a seus fiéis: ‘tomemos cuidado’ — disse Feliciano, que é pastor da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

Segundo pesquisa Datafolha de 2019, 31% dos brasileiros são evangélicos. Esse segmento é um dos únicos em que Bolsonaro, candidato à reeleição, supera o ex-presidente Lula em intenções de voto. De acordo com o último levantamento do mesmo instituto, Bolsonaro superaria o petista em dez pontos percentuais (43% a 33%) em uma eleição só com os votos de eleitores evangélicos.

Entre dezenas de fiéis ouvidos pela CBN, nenhum soube explicar de onde surgiram os boatos daameaça da esquerda”, mas a maioria acredita neles.— Se a esquerda entrar, eles tentarão fazer isso, pois não gostam (dos evangélicos). Já vi nas redes sociais candidato falar que vai proibir a pregação em praças públicas diz Fátima Dantas, evangélica há 24 anos, da comunidade da Igreja Quadrangular de Pari.

A CBN percorreu templos das maiores denominações: Assembleia de Deus, Universal, Renascer em Cristo, Quadrangular, Internacional da Graça e Presbiteriana. Sônia Samaritana frequenta a igreja Nova Vida em Cristo, em Taubaté, no Vale do Paraíba, a mais de 130 quilômetros da capital. Evangélica há 26 anos, diz que dois candidatos a deputado procuraram lideranças da igreja para pedir apoio e alertar para o risco de a esquerda vencer. — Na época mais dura da pandemia, muitos quiseram fechar as igrejas, e o povo evangélico ficou assustado — afirma.

Logo na entrada da Assembleia de Deus do Brás, no centro da capital paulista, um jornal de circulação interna estava disponível em três pilhas. Nos textos, as principais resoluções da Convenção Nacional das Assembleias. Em meio a elas, a necessidade de “combater a doutrinação progressista”.

Há evangélicos que denunciam fake news. Alice Cristina frequenta a Assembleia de Deus Ministérios Missões, em Guarulhos, há pelo menos 30 anos, e defende que a política fique fora das igrejas.— Na política, temos que pensar com razão e não com fé ou emoção — diz.

Vice-presidente nacional do PL e integrante da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Capitão Augusto (SP) afirmou que a notícia falsa não saiu da campanha de Bolsonaro. E criticou a disseminação de fake news:— Não tem o menor cabimento. As igrejas vão funcionar independentemente de quem esteja no poder. É boataria pura. 

[COMENTÁRIO: sobre ser fake news ou não, optamos por não se manifestar - por nos faltar elementos para um 'veredicto'; mas, na condição de CATÓLICOS = Igreja Católica Apostólica Romana =  podemos assegurar que em países comunistas foi (em alguns ainda é) prática comum perseguições ao CRISTIANISMO e aos cristãos, com fechamento de igrejas, também com prisões, torturas tenebrosas e execuções sumárias = FATOS. 
A esquerda e  o comunismo se confundem. 
Em um ato de CARIDADE CRISTÃ sugerimos ao pt = perda total = não usar o descondenado para rebater tais acusações = sua credibilidade e sua  condição de maior mentiroso do planeta Terra, não o credenciam para desmentir nada.
Vale lembrar que quando da promulgação da Constituição de 88, vários parlamentares da esquerda tentaram retirar do Preâmbulo do texto constitucional a expressão 'sob a proteção de Deus'; felizmente, mais uma vez, fracassaram.]

PT estuda resposta

Coordenador de comunicação da campanha de Lula, Edinho Silva diz que já foi identificada pelo partido a disseminação da fake news nos templos, e que o PT estuda formas de o próprio ex-presidente rebatê-la. — A notícia, além de falsa, é absurda. Foi Lula quem regulamentou, em 2003, a liberdade de constituição de igrejas no país. Se tem alguém que governou respeitando a religiosidade, em especial a evangélica, foi ele — diz. 

Política - O Globo 

 

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Decisão de Alexandre de Moraes é uma arbitrariedade, diz Feliciano - Folha de S. Paulo

Para deputado, ato evidencia vontade do Judiciário de governar

A suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, é "uma consumada arbitrariedade" e evidencia a "indisfarçável vontade do Judiciário governar sem ter poderes para isso", segundo o deputado federal Marco Feliciano (sem partido).
"Se o dr. Moraes quer presidir a República, se candidate em 2022. Por ora, que pare de usurpar a Constituição que deveria guardar", afirmou Feliciano em nota enviada à coluna.

O ministro do STF atendeu a um pedido do PDT, que entrou com um mandado de segurança alegando "abuso de poder por desvio de finalidade" com a nomeação do delegado para a PF. A posse de Ramagem estava marcada para a tarde desta quarta-feira (29).
Feliciano afirma que a suspensão de ato administrativo do presidente da República é baseada em ilações e suposições e atenta contra a Constituição. "O Judiciário não é eleito, por isso não governa", diz o deputado.


Mônica Bergamo, jornalista e colunista - Folha de S. Paulo

sábado, 4 de maio de 2019

A Deus o que é de César

Alinhada a um governo que encampa suas pautas principais, a bancada evangélica na Câmara mostra ambições mais amplas, que não se limitam ao terreno moral


Toda quarta-feira às 8 horas o plenário 6 da Câmara dos Deputados se converte em igreja. Com a Bíblia nas mãos, parlamentares e assessores, alguns acompanhados da esposa, agrupam-se para o “culto devocional”. Religião e poder dão-se as mãos. O culto de 27 de março, por exemplo, começou com aleluias e glórias ao senhor, enquanto a deputada e cantora gospel Lauriete Rodrigues (PR-ES) — ex-­mulher do ex-senador Magno Malta — puxava o louvor com seu violão. O deputado e pastor Francisco Eurico da Silva (Patriota-­PE), capelão da bancada evangélica, fez a pregação do dia. Depois, uma questão mundana se impôs: a escolha do novo líder da Frente Parlamentar Evangélica, composta hoje de 120 parlamentares ativos, um recorde desde a sua fundação, em 2002 — e maior, muito maior, do que qualquer partido político no Congresso Nacional.

Não há nem nunca houve votação para o posto de líder da frente religiosa: após discussões por vezes ásperas, Silas Câmara (PRB-AM) foi sagrado por aclamação. Há diferenças e divisões na frente, mas a unidade de ação da bancada, nesta legislatura, vem amparada por uma convicção renovada na força política que o eleitorado evangélico demonstrou: foram os evangélicos que, proporcionalmente, mais sustentaram a eleição de Jair Bolsonaro. E o presidente dá repetidas mostras de alinhamento com o setor. Agora mesmo, matou no nascedouro a ideia de um novo imposto que incidiria também sobre as igrejas, o que mostra a força da bancada evangélica.

 (./.)
O caso foi o seguinte. Na segunda-­feira 29, o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, [que falando é uma tragédia, em silêncio atrapalha menos.] em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, aventou a criação de um novo imposto para simplificar o sistema tributário brasileiro, que incidiria sobre o dízimo das igrejas, hoje imunes a tributação. Parlamentares evangélicos mais próximos ao presidente — como Marco Feliciano — e líderes evangélicos que circulam pelos salões da política — como Silas Malafaia — soterraram Bolsonaro com telefonemas e mensagens. Em seguida, o presidente divulgou um vídeo no Twitter para desmentir o secretário em termos inequívocos: “Não haverá novo imposto para as igrejas”. “As igrejas gastam muito mais do que recebem. Na igreja, os fiéis aprendem a pagar os seus impostos e a respeitar as autoridades”, justificou o ex-presidente da frente, deputado e pastor Lincoln Portela (PR-MG) — por ironia, um amigo de Marcos Cintra.

Desde há muito uma força política cortejada pelos mais diversos partidos, os evangélicos agora têm ambições mais amplas, que não se limitam a batalhar por vantagens tributárias, alvarás de templos ou concessões de rádio. O mapa político da frente segue mais as divisões religiosas do que as partidárias. Há uma profusão de denominações em disputa. Cinco parlamentares pleitearam a liderança da frente, por exemplo. Silas Câmara surgiu como um nome de compromisso entre candidatos de ramos rivais da Assembleia de Deus, e foi por isso que ganhou.

Encerrado o culto-sessão, enquanto o novo líder conversava com VEJA, uma assessora o interrompeu para que ele atendesse o bispo Manoel Ferreira, da Assembleia de Deus do Ministério Madureira. “Sou seu soldado, meu líder”, disse, ao celular, o novo presidente da Frente Evangélica. A lealdade desses deputados não está com caciques políticos, mas com pastores e bispos. “É uma nova elite que está se formando, que tem capital cultural diferente do da elite que nós conhecemos”, diz a coordenadora do Centro de Estudos sobre Temas da Religião da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maria das Dores Campos Machado. [o maior problema dos evangélicos, anteriormente conhecidos como protestantes, é que existe só no Brasil mais de 500 denominações evangélicas, cada uma dizendo ser a verdadeira.
Alguns até que frequentam 'faculdades' de teologia, mas, a grande maioria começa a ler a Bíbilia Sagrada, interpretando da forma que mais lhe convier, anda com a mesma debaixo do braço - estilo desodorante - para um lado e para o outro, pregando em esquinas e logo forma uma seita, que chamam de religião e logo conseguem um  templo.

Sempre tem pessoas interessadas  na salvação da alma e se agarram ao caminho que lhe parecer mais conveniente.
Esquecem que as seitas evangélicas tiveram origem na rebeldia de uma monge alemão, há pouco mais de 500 anos, começaram unidas em torno de Lutero, o monge, mas depois começaram a se dividir.]

Os políticos evangélicos, sobretudo os pentecostais e neopentecostais, que compõem 60% da bancada, não querem mais ser coadjuvantes. A frente conta com 120 membros ativos, mas, como é praxe nesses casos, outros 83 apoiadores assinaram o documento que a instituiu. Esses são, em sua maioria, de outras religiões, como católicos e espíritas. 

Temas morais e comportamentais sempre estiveram associados a essa bancada, mas agora eles convivem com novos interesses. A educação, por exemplo: está prevista para a próxima semana a inauguração, em Brasília, da primeira faculdade no país ligada a uma sigla política, o PRB, o partido da Igreja Universal do Reino de Deus, como é conhecido nos corredores da Câmara. A autorização de funcionamento da instituição foi concedida pelo Ministério da Educação em novembro de 2018, no governo Temer. Quem vai gerir a instituição é a Fundação Republicana Brasileira, que recebe 20% da verba do fundo partidário destinada ao PRB. “É a primeira fundação ligada a um partido político do Brasil que terá uma faculdade autorizada pelo MEC”, celebra o deputado Marcos Pereira (PRB-SP). O Brasil já tem universidades ligadas a igrejas — católicas, presbiterianas, luteranas, metodistas —, mas isso é novidade entre as neopentecostais.

(...)

“Existem hoje 13 milhões de desempregados; pelo menos 98% deles são cristãos. A nossa pauta é trazer o Brasil aos trilhos do desenvolvimento”, diz o presidente da frente, Silas Câmara. Sua palavra de ordem é “profissionalização”. A frente colocou um representante em cada uma das 25 comissões permanentes da Câmara para monitorar os projetos em discussão, e contratou uma agência de marketing especializada em mídias sociais, que passará a divulgar atividades da bancada. A empresa é a Nativos Comunicação, cujo CEO é Elienai Câmara, filho do deputado (a agência fica no mesmo endereço de outra que tocou a sua última campanha eleitoral).

O nepotismo aqui não é ilegal, pois os fundos da frente não vêm da Câmara, e sim da doação de seus membros. Mas Silas Câmara enfrenta uma acusação de peculato: a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal a punição com prisão e multa do deputado, sob suspeita de ter pago com verba da Câmara uma cozinheira, um piscineiro e um motorista que lhe prestavam serviços privados.

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-­RJ), que está elaborando um projeto de lei que qualifica homofobia como agravante em casos de homicídio e agressão, mas ao mesmo tempo garante aos religiosos a liberdade para dizer, por exemplo, que relações homossexuais são pecado. [impedir de dizer que relações homossexuais são pecado, será o absurdo dos absurdos; CENSURAR A BÍBLIA SAGRADA.
Um dos pecados mais presentes e que levaram a destruição de Sodoma e Gomorra foi a prática do homossexualismo, especialmente a sodomia - que é pacífico é uma aberração sempre presente entre homossexuais, especialmente do sexo masculino.

No Brasil em que o Supremo desperdiça tempo e dinheiro público para julgar se  banheiro público, unissex, é constitucional, existe projetos tentando criminalizar a homofobia = obrigar as pessoas a gostarem da homofobia, o que será o primeiro passo para a homofobia obrigatória.]  Entre tais projetos está o que torna a homofobia um crime, equiparando-a ao racismo. Uma medida equivalente está sendo julgada no STF e já recebeu quatro votos favoráveis. O julgamento ainda não tem data para ser concluído, graças a uma articulação dos evangélicos com o presidente da corte, Dias Toffoli. O deputado-pastor Marco Feliciano, um dos principais expoentes da bancada evangélica, contou a VEJA que Toffoli chegou a conversar com algumas lideranças evangélicas para pedir que elas não abraçassem as campanhas de críticas ao STF, que propunham, entre outras coisas, a CPI da Lava-Toga. Em troca, sugeriu que adiaria a análise da questão da homofobia. A agenda pública de Toffoli mostra pelo menos quatro encontros com lideranças evangélicas nos últimos meses.


Publicado em VEJA de 8 de maio de 2019, edição nº 2633

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

STF: a Suprema Corte que persegue

Enquanto a Policia Civil de São Paulo pede a prisão da vigarista Patricia Lelis - por tentativa de extorsão contra assessor do deputado Marco Feliciano e denúncia de falso sequestro - o Supremo abre inquérito contra o deputado por acusação que as investigações policiais já provaram ser falsas

Ministro do STF autoriza inquérito para apurar queixa contra Feliciano - Denúncia foi apresentada à polícia pela jornalista Patrícia Lelis, de 22 anos.

Durante investigação, ela foi indiciada por extorsão; polícia pediu sua prisão.

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de inquérito para apurar queixa de abuso sexual apresentada pela jornalista e estudante de direito Patrícia Lellis, de 22 anos, contra o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). O pedido foi feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) em razão de uma queixa registrada na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Brasília e encaminhada ao Supremo em razão do foro privilegiado do parlamentar. [quando um dos SUPREMOS MINISTROS do Supremo Tribunal Federal decide que alguém deve ser punido, ou então favorecido com uma pena mais leve do que a estabelecida na Lei,  o que menos interessa é a Lei e os fatos.
- recentemente, o ministro Teori Zavascki decidiu que Cunha precisava ser punido; a Constituição e a Lei não previam nenhuma punição exceto as aplicadas pela Câmara dos Deputados após julgamento em plenário. Zavascki não teve escrúpulos e criou a pena de SUSPENSÃO DO MANDATO PARLAMENTAR e apoiado pelas demais EXCELÊNCIAS SUPREMAS daquela Suprema Corte afastou o Cunha;
- já o Lewandowski, mesmo inconformado com o impeachment da Dilma viu que não havia outra saída, o 'poste' estava liquidado. Que fez Lewandowski? fatiou o artigo da Constituição que previa além do impeachment da criatura Afastada previa sua inelegibilidade por 8 anos e aplicou apenas a pena do impeachment.
Lembrando que Lewandowski era na ocasião o presidente da Corte GUARDIÃ DA CONSTITUIÇÃO, o que torna todos os SUPREMOS MINISTROS GUARDIÕES DA CARTA MAGNA.
O alvo do STF agora é o Marco Feliciano e mesmo a polícia provando que não houve tentativa de estupro e sim tentativa de extorsão por parte da vigarista Patricia, eles vão tentar ferrar o Marco Feliciano.] 

O inquérito servirá para apurar se procede ou não a acusação da jornalista. No boletim de ocorrência, Patrícia Lelis acusou Feliciano de abuso sexual. O suposto crime, relata a jornalista, aconteceu em 15 de junho no apartamento funcional do parlamentar, em Brasília.

Apesar de se dizer vítima, Patrícia foi indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por denunciação caluniosa e extorsão depois de acusar o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, de tê-la sequestrado, mantido em cárcere privado e a ameaçado. A polícia pediu a prisão dela.

Segundo ela, a ação de Bauer ocorreu depois que ela divulgou que o deputado tentou estuprá-la.  Além de investigar se a jornalista fez uma denúncia inverídica e tentou extorquir o deputado do PSC, a Polícia Civil de São Paulo apura se ela ordenou que o chefe de gabinete de Feliciano que é policial civil aposentado matasse um amigo dela. O episódio foi registrado em um vídeo.

Se somadas, as penas dos crimes de denunciação caluniosa e extorsão podem variar de seis a 20 anos de prisão. 

Polícia Civil pede a prisão preventiva da jornalista Patrícia Lelis

Patrícia foi indiciada por falsa acusação de crime e por extorsão no caso envolvendo Marcos Feliciano e seu assessor, Talma Bauer

A Polícia Civil de São Paulo pediu à Justiça a prisão preventiva da jornalista Patrícia Lelis. No inquérito concluído na semana passada, o delegado responsável pelas investigações, Luiz Roberto Hellmeister, afirmou que Patrícia mentiu às autoridades alegando um falso sequestro e tentou extorquir o assessor do deputado Marcos Feliciano, Talma Bauer.

 A jornalista acusou Bauer, em agosto deste ano, de tê-la sequestrado e a forçado a gravar um vídeo desmentindo um suposto estupro que ela teria sofrido de Feliciano. Porém, o circuito interno de um hotel em São Paulo mostraria Patrícia e Bauer em um clima amistoso no dia em que o sequestro teria acontecido. Além disso, a jornalista também teria sido gravada pedindo dinheiro ao assessor para abafar o caso.

Ao Correio, a advogada de Patrícia, Rebeca Novaes Aguiar, disse que não foi notificada do pedido de prisão, mas afirmou estar convicta de que a jornalista não será presa. Segundo Rebeca, a Polícia Civil não deveria estar investigando o caso já que há um parlamentar envolvido nas denúncias, e que por isto os órgãos federais devem tomar a frente do processo. "Já pedimos ao Ministério Público para que ele mostre a ilegitimidade disto tudo", afirmou a advogada.

 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Jair Bolsonaro e a comunicação social



Infelizmente, existem coisas que são permitidas à esquerda, mas não a nós.


O dia 17 de abril de 2016 ficará marcado em nossa história como o primeiro passo objetivo dado pelo Brasil contra o comunismo do Foro de São Paulo. No entanto, a belíssima e emocionante vitória da democracia deixou um sabor residual amargo na boca de quem, como eu, apóia o deputado federal Jair Bolsonaro em sua pré-candidatura à Presidência da República.

"Por um Brasil acima de tudo, por Deus acima de todos, o meu voto é SIM!"

"Perderam em 64. Perderam agora em 2016."
 
 "Nesse dia de glória para o povo brasileiro, tem um nome que entrará para a história, nessa data, pela forma como conduziu os trabalhos nessa casa. Parabéns, presidente Eduardo Cunha."

 "Pela família e pela inocência das crianças em sala de aula, que o PT nunca teve (sic). Contra o comunismo. Pela nossa liberdade. Contra o Foro de São Paulo."

Em seu breve discurso preliminar à declaração de voto favorável ao impeachment de Dilma Rousseff, não se pode dizer que Bolsonaro tenha "mitado". A menos que consideremos mitológico condensar tantos equívocos de retórica em meros 55 segundos.  Tenho certeza de que compartilhei com milhões de brasileiros patriotas a empolgação quando um sorridente Bolsonaro se aproximou do microfone, recebido sob vaias dos comunistas - o que, convenhamos, já é um começo espetacular para qualquer pessoa decente. Até que ele abriu a boca.

Ler na íntegra, clique aqui


quinta-feira, 3 de março de 2016

Bolsonaro se filia ao PSC e é lançado como pré-candidato à Presidência

Expectativa é de que mais de 10% dos deputados troquem de legenda

Quanto te perguntarem por que eleger Bolsonaro, responda de pronto: é porque paulada grande é que mata a cobra

Em ato político que lotou o auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados, o PSC anunciou nesta terça-feira a filiação do deputado Jair Bolsonaro (RJ), que deixa o PP. Bolsonaro é o primeiro deputado fluminense a formalizar a troca de partido desde que a janela do troca-troca foi aberta, no último dia 18 de fevereiro. Até o momento, o site da Câmara registra oito movimentações partidárias, mas a janela movimenta a Câmara, e a expectativa é de que mais de 10% dos deputados troquem de legenda. 
 Bolsonaro (à esq.) se filia ao PSC e é lançado como pré-candidato à Presidência - André Coelho / Agência O Globo
 
Entre as mudanças, está a possibilidade do deputado Paulo Maluf deixar o PP. Segundo interlocutores da legenda, Maluf não gostou de perder o comando do diretório estadual de São Paulo para o deputado Guilherme Mussi e poderá sair e levar com ele o deputado Missionário José Olímpio (PP-SP). Outra troca que chama a atenção é a do deputado e um dos fundadores do PSDB, Mendes Thame (SP), que poderá ir para o PV. Thame diz que busca uma legenda onde possa ser mais útil e ajudar a estruturar uma nova força. Decidirá para onde vai até a próxima semana.- No PSDB, está tudo feito. Não é problema com (Geraldo) Alckmin, nunca tive pretensões não atendidas, não é decepção profunda. Nesse final, quero ter a tranquilidade de que a gente está fazendo algo de bom para o país. Vou para um partido que esteja com disposição e vontade de receber apoios e crescer na capacidade de representar a população - disse Thame. 

BOLSONARO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA
Em todos os discursos, inclusive pelo presidente nacional da legenda, pastor Everaldo, Bolsonaro foi apresentado como pré-candidato à Presidência da República em 2018. Além de parlamentares e militantes da legenda, deputados das bancadas evangélica e da bala fizeram questão de prestigiar o ato de filiação. O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) disse que a filiação dele deixava claro que o PSC é um partido de direita.

Na plateia, além de políticos da legenda, muitos filiados e militantes com camisetas do PSC. Entre eles, um jovem que Bolsonaro fez questão de pedir para que subisse ao palco, usava uma camiseta: Bolsonaro Presidente. Em seu discurso, Bolsonaro fez referência ao fato de responder a muitos processos no Supremo Tribunal Federal, mas acrescentou que ontem um deles tinha sido arquivado e que os outros também serão. O deputado também defendeu posições conservadoras e fez críticas aos programas sociais e à política de cotas do atual governo. - Recebo a indicação como pré-candidato à Presidência da República como PSC como missão. Vamos afinar o discurso, mas pode ter certeza que o direcionamento será para a direita - disse Bolsonaro.
 Militante exibe camisa durante filiação do deputado Jair Bolsonaro ao PSC - André Coelho / Agência O Globo

O deputado e vice-presidente do PSC, Marcondes Gadelha (PB), fez o discurso que mais empolgou os presentes, ao elencar razões para votar em Bolsonaro para presidente da República. Ele listou razões morais, honestidade, coragem e autenticidade. Segundo ele, Bolsonaro será um candidato que se eleito terá pulso firme e tolerância zero com a corrupção e a violência.


- Se perguntarem na rua por que eleger Bolsonaro, responda de pronto: é porque paulada grande é que mata a cobra - disse Gadelha, arrancando aplausos da plateia.
- O PSC é o partido dos peixinhos e agora recebemos um tubarão branco do Rio - acrescentou Marco Feliciano, que no final do ato ofereceu-se para ser o vice de Bolsonaro, caso o partido não se coligue com outra legenda.

[é só articular a dobradinha Bolsonaro x Caiado e o Brasil tem conserto.]


Fonte: O Globo
 

domingo, 31 de maio de 2015

Eduardo Cunha, necessário para conter a ditadura gay e outras excrescências da maldita esquerda

O bloco e o eu sozinho

Mistura de Severino Cavalcanti e Marco Feliciano que deu certo, Eduardo Cunha se tornou rapidamente o homem que a direita procurava 

Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, assumiu a presidência da Câmara dos Deputados em 1º de fevereiro de 2015. Sua vitória, por 276 votos contra 136 de Arlindo Chinaglia, o candidato do governo, foi a primeira das várias derrotas que a partir de então, em ritmo vertiginoso, ele passaria a promover no Congresso contra temas, pautas e princípios do governo petista de Dilma Rousseff.

A organização pessoal de Cunha, e de seus interesses conservadores amplos, imediatamente ganhou nítido contraste com a dissolução geral da política petista que acontecia ao seu redor. Apesar da vitória para a Presidência e de conquistar a maior bancada no Congresso, o Partido dos Trabalhadores pareceu ter saído das urnas em 2014 simplesmente derrotado.

A crise de corrupção na Petrobras - envolvendo possíveis propinas do cartel que controlava a empresa endereçadas a PT, PMDB e PP e a 17 políticos investigados, entre eles Eduardo Cunha e Renan Calheiros, além de um senador do PSDB - e o acirramento da oposição que levou Aécio Neves a meros 3% de distância da presidente reeleita marcaram de maneira negativa o espírito do novo governo.

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O desgaste total da sua política econômica, que manteve o pleno emprego no Brasil, mas gastou todas as fichas disponíveis no limite da responsabilidade fiscal e não conseguiu promover crescimento no último ano e meio, levou o ânimo e a autoconcepção do governo petista à lona.

O governo só parece fazer política na plena posse de seu modelo de economia - uma espécie de social desenvolvimentismo, ou capitalismo social, se olharmos daqui ou dali -, e ter de realizar cortes fortes nos gastos públicos, de tipo neoliberal, desorientou definitivamente a bússola governista para a própria política. Além disso, logo a nova organização social à direita, a nova paixão política à direita, prosseguiu sua feroz crítica ao governo nas ruas, criando um fator de forte instabilidade que o PT não conhecia.

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Buscando legitimidade ...  imediatamente declarou que só passando por cima do seu cadáver o tema do aborto seria pautado na casa presidida por ele.

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Sobre o aborto, sua posição já era tradicional. Homem ligado ao movimento político de massas das  Igrejas Evangélicas brasileiras - mais precisamente, A Assembléia de Deus, ministério Madureira - em 2011, ele se tornou conhecido pela excentricidade e desfaçatez de propor projeto de  lei do 'dia nacional do orgulho hétero' , para defender, segundo ele próprio a 'maioria discriminada'.

Leia mais.....................no Estado de São Paulo 
http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,o-bloco-e-o-eu-sozinho,1697177

 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Comissão de Direitos Humanos vai investigar porque gays discriminam ex-homossexuais



Comissão de Direitos Humanos da Câmara vai ouvir nove ‘ex-homossexuais’
Autor da proposta, Marcos Feliciano (PSC-SP) diz que eles são alvo de discriminação e considerados fingidores
Dominada por um grupo de parlamentares considerado mais conservador, a Comissão de Direitos Humanos aprovou na última quarta-feira — por 10 a 6 — audiência pública que irá ouvir nove pessoas que, segundo eles, eram homossexuais e que mudaram a orientação sexual com o tempo. Ainda não há data para ocorrer.  

A proposta é de autoria do Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que, na justificativa de seu pedido argumenta que os chamados ex-gays são alvos de discriminação e apontados, por seus antigos "pares homossexuais", os companheiros, como fingidores. Segundo o deputado, também as pessoas que sempre foram heterossexuais consideram que os "ex-gays" estão mentindo.  — Assim, os homossexuais e os heterossexuais consideram os ex-LGBTTs mentirosos, dissimulados e até mesmo doentes mentais — justifica Feliciano. [respeito muito o deputado José Feliciano, mas, prefiro cuidar para que homossexuais ou ex-homossexuais se mantenham sempre longe de minha família, especialmente, dos meus filhos e netos.
Embora meus filhos todos com mais de 25 anos, heteros, estão já imunizados contra o homossexualismo.]

Dos nove convidados, cinco são homens e quatro mulheres. No grupo, há três pastores, um cantor evangélico, uma missionária, uma psicóloga e um estudante de psicologia. Para o deputado, os programas de TV tratam os ex-homossexuais como pessoas caricatas e que enganam a sociedade, sobretudo os cônjuges.  — Esses cônjuges são mostrados como quem estaria embarcando numa aventura, ao se casarem com pessoas que praticariam fraude sentimental, dizendo haver mudado a orientação sexual quando, na verdade, apenas enganam e tripudiam sobre a confiança de terceiros — diz Feliciano.

Parlamentares do PT, do PSB e do PSDB, cientes da derrota na votação, apelaram para que a proposta não fosse votada. O presidente da comissão, Paulo Pimenta (PT-RS), afirmou que um debate desses vai expor as pessoas e será um "atrativo para a mídia".

Fonte: O Globo


terça-feira, 17 de março de 2015

Ditadura gay - Marco Feliciano critica beijo gay em novela da Globo



Em defesa de Fidélix
A obsessão de Marco Feliciano contra os gays continua. Depois de atacar o beijo gay da estreia de Babilônia,  Feliciano agora sai em defesa de Levy Fidélix, condenado ontem a pagar multa de 1 milhão de reais por danos morais por ter ofendido homossexuais durante a campanha eleitoral.

Diz Feliciano: - Este senhor, cidadão de bem, pai, avô, tem meu respeito e minha admiração. Vou torcer para que ele seja inocentado em outra instância. Vivemos a ditadura gay.

A preocupação de Feliciano é que a condenação de Fidélix crie uma jurisprudência da criminalização da homofobia, sem que seja necessária a aprovação de uma lei. Marco Feliciano diz não assistir a novelas e garante não ter visto à cena do beijo entre Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, no primeiro capítulo de Babilônia, que terminou há pouco. Mas, rápido no gatilho, já disparou:  - A Globo já demonstrou seu apadrinhamento ao movimento gay. Virou moda. O público é adulto, eu ficaria preocupado e agiria nos rigores da lei caso fosse passado em horários onde crianças tivessem acesso.

A propósito, Feliciano está a mil com as passeatas. No sábado, divulgou via WhatsApp um vídeo convocando o povo para ir às ruas para protestar contra “ideologias que ferem o conceito judaico-cristão da família”.  - Vamos protestar contra o que o governo está fazendo contra os nossos filhos, de injetar dinheiro em mídias que são concessões públicas e essas mídias usarem ideologias que ferem o conceito judaico-cristão da família.

Fonte: Lauro Jardim – Coluna RADAR