Desesperança precoce
Os militares empregados no governo já concluíram que o presidente Jair
Bolsonaro não dará conta do recado. Ele foi um sindicalista durante seus
sete mandatos como deputado federal. Jamais passou disso. E na Câmara
nada aprendeu. Eles o apoiaram porque era o único candidato com chances reais de
impedir a volta do PT ao poder. Continuarão a apoiar mais preocupados em
evitar o desmanche do governo do que esperançosos de que no final
acabará dando certo.
A desesperança da farda contamina políticos de todos os partidos, até do
PSL de Bolsonaro, e os donos do dinheiro no país. Esses estão cada vez
mais aflitos com a possibilidade de que o Congresso aprove uma reforma
da Previdência raquítica. Por sua vez, deputados e senadores não querem dar a Bolsonaro uma
reforma robusta. Não confiam nele. Não o veem disposto a compartilhar o
poder. Temem ser ainda mais marginalizados caso aprovem a reforma do
jeito que ela lhes foi proposta.
Tudo que vai mal sempre pode piorar. E se Carlos Bolsonaro continuar
como dono da voz e da senha do pai nas redes sociais? E se ele não parar
de fazer campanha para derrubar o vice-presidente Mourão Filho? E se chegar a um ponto, como já admitiu o próprio Mourão, de ele
renunciar o cargo como reação às hostilidades do filho mimado pelo pai? E
se o Ministério Público Federal do Rio puser em risco o mandato do
senador Flávio Bolsonaro?
E se o próprio Bolsonaro, o pai, que já disse não ter nascido para ser
presidente, que se revela às vezes entediado ou irritado com sua rotina,
se ele, um dia, resolver largar tudo pelo meio e renunciar ao cargo?
Dizem que os filhos não deixarão… O ministro Paulo Guedes, da Economia, é o fiador deste governo junto ao
mercado. Mas é também um temperamental, talvez menos do que Bolsonaro.
Se o Congresso não lhe der o que quer e do tamanho que quer poderá ir
embora.
O ministro Sérgio Moro, da Justiça e da Segurança Pública, não irá
embora mesmo que seja contrariado. Despiu a toga acreditando que irá
retomá-la em breve e numa posição superior a que tinha. Só está à espera
da ocasião. Procura-se quem acredite que este governo, do jeito que vai, será bem-sucedido.
5 disparos de Lula
A entrevista...
Blog do Noblat - Veja
[considerando que apesar de excelente, afinal tem a qualidade 'Noblat', a matéria acima não é milagrosa e devido a alta carga de prognósticos negativos e irrealizáveis (entre os vários, destacamos dois: o general Mourão jamais renunciará e Bolsonaro uma hora põe um freio nos 'pimpolhos') em não publicar o trecho que o autor chamou de "5 disparos de Lula" - existe um termo mais adequado para definir, por respeito as normas de educação, optamos por usar um sinônimo mais leve "flatos" - no caso, devido ao seu conteúdo, são tão fedidos que a definição popular quando são expelidos é que quem os expeliu 'comeu papo de urubu';
o presidiário petista que deverá colecionar mais de 100 anos de prisão, o que inviabiliza semiaberto - pode, se muito, receber por razões humanitárias o direito de ir para casa e arrastar até o fim dos seus dias uma tornozeleira - continua falando as mesmas babaquices e aberrações de sempre, das quais destacamos: "continua se declarando inocente" - apesar de que o STJ mesmo tendo reduzido sua sentença, confirmou que ele é um criminoso;
outra afirmação é que indiretamente ele assumiu a responsabilidade pela morte de sua esposa Marisa, visto que diz que ela morreu devido a perseguição a ele, e ele foi perseguido por ter cometido crimes, ser um bandido e todo bandido é perseguido.
Assim, se ele não tivesse cometido crimes não teria havido perseguição contra ele e sua esposa não teria morrido.
Demos apenas uma vista de olhos na entrevista, não recomendamos sua leitura, mas, está disponível para os que gostam de m ... em vários sites da net.]