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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Policial eficiente tem que ter sua competência reconhecida e Rollemberg tem que seguir o exemplo de Goiás



O policial eficiente tem que ter sua competência reconhecida; no momento em que Rollemberg seguir o exemplo de Goiás, o DF volta a ter segurança

Preso pela PF por liderar grupo de extermínio assume PM em Goiânia
De 6 de março de 2003 a 15 de maio de 2005, foram registrados 117 homicídios em Goiânia cuja autoria é atribuída a PMs, a maioria da Rotam, comandada pelo oficial nomeado hoje. 

Das 117 vítimas, 48,7% (57 pessoas) não tinham ficha criminal 

Apontado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF) como líder de um grupo de extermínio acusação que lhe rendeu uma prisãoo hoje tenente-coronel Ricardo Rocha Batista acaba de assumir o Comando do Policiamento da Capital, em Goiânia. A nomeação faz parte de uma série de mudanças nas cúpulas das polícias Civil e Militar de Goiás, em um plano de segurança pública do governo estadual. Anunciado com o nome de Tolerância Zero, ele teve início na manhã desta sexta-feira (26/2), com o intuito de diminuir os índices de violência, em especial os de assassinatos, na Região Metropolitana de Goiânia.

As mudanças começaram com a posse do novo secretário de Segurança Pública de Goiás, o vice-governador José Eliton, que assumiu a secretaria nesta quinta-feira (25). Por meio das redes sociais, nesta sexta, ele comunicou os nomes escolhidos para as funções e deu o tom do seu plano. “Vamos adotar ações enérgicas e concretas em nossas rotinas. O policiamento será ainda mais ostensivo nas ruas, com todas as estruturas de prontidão numa intensa varredura contra os criminosos”, diz a publicação. “Não podemos mais permitir que bandidos tenham a segunda ou a terceira chances para voltar a cometer as atrocidades que tiram de nossa convivência preciosas vidas”, finaliza.

Apesar de ainda não ter sido condenado por nenhum dos crimes atribuídos a ele processos estão em andamento ou foram instintos por falta de testemunhas –, Ricardo Rocha é alvo de investigação sigilosa da Polícia Federal. [existem acusações gratuitas feitas contra o oficial PM Ricardo Rocha, mas, que não se sustentam em provas. São meras indicações de bandidos ou pessoas ligadas a bandidos que foram presos por aquele oficial.] Impunes na esfera estadual, crimes atribuídos a PMs goianos (entre eles Rocha) que atuam ou trabalharam no Entorno do DF foram federalizados em dezembro de 2012. 

 [percebam: os crimes foram federalizados em dezembro 2012, há mais de 36 meses e mesmo assim, com a eficiência da Policia Federal, nada foi encontrado contra os PMs acusados, especialmente contra o  TC Ricardo Rocha.]  A decisão partiu do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por unanimidade, ministros da Corte acataram parcialmente o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e transferiram quatro processos da Justiça estadual para a Justiça Federal.

Parte dos crimes federalizados dizem respeito à mortes em série ocorridas em Goiás e denunciadas pelo Correio Braziliense desde 2009, por terem características de ação de um grupo de extermínio. Todas as vítimas eram moradoras de rua e teriam sido executadas por policiais militares goianos em uma espécie de limpeza, em troca de propinas de comerciantes.

Sexto Mandamento
Os casos estão entre os 50 apurados pela PF e que culminaram na Operação Sexto Mandamento (em referência ao decálogo bíblico, cujo sexto mandamento é “não matarás”), em fevereiro de 2011, com a prisão de 19 PMs de Goiás. Entre eles, o então subcomandante-geral da PM goiana, coronel Carlos Cézar Macário, um tenente-coronel, um major, dois capitães, um tenente, dois subtenentes, um sargento e quatro cabos. O major era Ricardo Rocha. [erro da matéria: NÃO MATARÁS é proibição que consta do QUINTO MANDAMENTO.]