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sábado, 11 de março de 2023

Invasão de terra tem de ser tratada como o que é: crime - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Conflito no campo



Sem-terras conversam com policiais militares durante invasão de fazenda em Ponta Grossa (PR), em 2010.| Foto: Henry Milléo/Arquivo Gazeta do Povo

O governador do Mato Grosso está dando um exemplo a outros governadores para garantir uma cláusula pétrea da Constituição, o direito à propriedade 
 O caput do artigo 5.º elenca os direitos e coloca a vida e a propriedade no mesmo nível, até na mesma linha. O governador Mauro Mendes Ferreira, tendo ao seu lado o secretário de Segurança, disse o seguinte: “não ousem invadir propriedade alheia aqui no Mato Grosso. Dei ordem ao secretário de Segurança para aplicar tolerância zero para esse crime”.
 
E é mesmo um crime invadir propriedade alheia
Tanto é assim que eu acho muito estranho que no sul da Bahia, onde agora houve essa invasão da Suzano, o governo estimule a negociação. Imagine você: alguém invade a sua casa, contra a sua vontade, claro, e você ainda tem que negociar? 
Vai negociar o quê? 
Está certo o governador de Mato Grosso, e tomara que esse exemplo se espalhe para outros governadores.
 

Mais uma prova de que o crime compensa no Brasil
São coisas incríveis que acontecem aqui no Brasil. Nesta quinta, o deputado Osmar Terra, do MDB, denunciou, na tribuna da Câmara, o assassinato de uma amiga: uma senhora de 63 anos que veio da Rússia pra acompanhar o marido, padre da Igreja Ortodoxa Russa. Ela estava em Porto Alegre, na parada de ônibus, e um condenado, que havia saído na “saidinha de Natal”, puxou a bolsa dela; ela agarrou a bolsa com força e ele a esfaqueou até matá-la.

Como foi com faca, não sei se o pessoal lá do desarmamento vai ficar preocupado em ter de registrar facas agora, quantas facas cada um tem na cozinha... A senhora está morta, aos 63 anos, e o deputado mostrou sua foto na Câmara. E Terra sugeriu que, em vez de “saidinha de Natal”, fizéssemos como o presidente de El Salvador, que construiu uma prisão gigantesca para tirar de circulação todos os condenados, todos os assassinos, todos os criminosos, todos os assaltantes, todos os ladrões. E El Salvador passou vários dias sem homicídios depois que ele fez isso. [sugerimos que tal prisão, necessária, para ser mais eficiente(dificultando a vida dos bandidos, inclusive o uso de celulares) seja construída no meio da Floresta Amazônica - área de SELVA mesmo.
Tem um inconveniente: se for recolher TODOS OS LADRÕES, aqui mesmo em Brasília, pelo menos um palácio ficará sem seu inquilino.]

Veja Também:
     Ovos de ouro
    Governo Bolsonaro teve três invasões de terra por ano; Lula, mais de 200

Esquerda persegue diretor de escola porque não admite que pensem diferente
Certas filosofias e ideologias estão se impondo aqui no Brasil por medo do outro lado. Vejam esse caso em Jacutinga, um minúsculo município na região de Erechim (RS): Flávio Luís Gabardo, que é diretor de uma escola há 20 anos, leu num programa de rádio um trecho de uma reportagem da revista Oeste, que analisava os resultados das eleições. Dizia que Lula venceu por causa dos eleitores do Norte e Nordeste, que Bolsonaro teve voto no Sul e Sudeste; e aí já disseram que o professor estava expressando ideias racistas, quando ele estava apenas lendo a reportagem
O presidente do PT local fez um barulho danado e não é que o diretor, que estava no cargo havia 20 anos, foi afastado da direção? 
 
Não pode mais entrar na escola! Eles, da esquerda, não suportam o diálogo, não suportam que haja uma ideia diferente, posições diferentes. Porque a ideologia pressupõe sempre uma ditadura: onde quer que ela tenha sido aplicada, vira ditadura, porque só se aceita um partido, só se aceita uma ideia, não se aceita que outros divirjam. 
E então ocorrem injustiças como essa, com esse professor. Jacutinga tem 1,4 mil habitantes, praticamente a metade assinou uma moção de apoio ao diretor da escola, mas não sei se vai adiantar alguma coisa.
 
Geração de empregos em janeiro mostra insegurança do empregador
Estou preocupado com os empregos de janeiro. Foram exatamente metade do que um ano atrás.  
No último janeiro de Bolsonaro foram abertas 167,3 mil novas vagas; no primeiro janeiro de Lula, 83,3 mil – praticamente metade, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. 
Isso é um sinal de que há uma preocupação muito séria com a estabilidade jurídica desse país e o respeito às leis, a estabilidade das medidas governamentais que estão sendo revogadas, alteradas, simplesmente porque foram feitas pelo outro governo. [a única certeza que resta é que vai piorar; a inação do governo, omissão criminosa mesmo destrói qualquer coisa boa que exista no Brasil - o pior é que quando eles se mexem e/ou o boquirroto do Planalto fala alguma bobagem, só sai...]

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Sem manifestações: o novo regime do Brasil não tolera divergência política - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES    Últimas

Nada prospera melhor no Brasil de hoje do que o mercado da intolerância - resultado inevitável do ataque que se faz há anos contra as liberdades, tanto na arena política como nos mais altos degraus do poder judiciário. 
A liberdade, dia após dia, foi sendo transformada num mal em si. 
Ela serve apenas à “direita”, segundo foi decretado pelos que mandam na vida pública do país. 
Deixou de ser uma virtude; hoje as almas progressistas, em vez de defenderem a liberdade, querem que ela seja eliminada. 
Vai-se embora, nessa ofensiva, a capacidade de ouvir uma opinião contrária e de aceitar que pontos de vista divergentes convivam no ambiente público. 
A divergência, conforme o lado da cerca, não é mais um direito constitucional do cidadão; virou um caso de polícia.  
O cidadão que diverge deixou de ser um adversário de debates; passou a ser alvo de processo penal, por crimes contra “a democracia”.
 
A frase mais popular entre as estrelas da esquerda brasileira, hoje, é: “Não vamos tolerar”. Seja lá o que for, o mandamento é não aceitar nada que venha do outro lado – não se tolera manifestação de rua, a livre palavra nas redes sociais, o porte da bandeira nacional em público, as críticas às ilegalidades em massa que não param de ser cometidas, a posse legal de armas de fogo e por aí afora.  
Acima de tudo, não se tolerem os “atos antidemocráticos”, que hoje funcionam no Brasil como os “atos contrarrevolucionários” de Cuba ou da Rússia comunista – ou seja, servem como ferramenta para reprimir quem não obedece ao regime. 
Os “atos antidemocráticos”, salvo em episódios doentios como a invasão dos edifícios dos Três Poderes em Brasília, não têm nada a ver com ataques à democracia; exatamente ao contrário, não há nada que separa melhor as democracias das ditaduras do que a possibilidade de ir à praça pública para exprimir opiniões políticas ou de qualquer outro tipo. Aqui virou crime.


    O cidadão que diverge deixou de ser um adversário de debates; passou a ser alvo de processo penal, por crimes contra “a democracia”

Essa visão deformada é aceita como religião oficial do novo regime que começa a se formar no Brasil – e nada deixa isso tão claro quanto à adoção, por parte da mídia, do mundo político e das classes intelectuais das mesmas palavras, exatamente as mesmas, para descrever os brasileiros que fazem protestos de rua.  
Todos são chamados, sistematicamente, de “golpistas”, ou de “bolsonaristas”, ou de “fascistas”, ou de autores de “atos antidemocráticos” e até mesmo, agora, de “terroristas”.  
Não importa o que tenham feito no plano das realidades concretas; todo o cidadão que vai hoje para a rua vestido de verde amarelo, ou levanta uma faixa dizendo “Fora Lula”, é acusado, julgado e automaticamente condenado no noticiário como “golpista”
Em relação a ele, o dever democrático do governo e do seu sistema de apoio é, acima de tudo, não procurar o diálogo e muito menos estender a mão. O pensamento único é: “Tolerância Zero”.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Retrospectiva 2019 do governo Bolsonaro - um ano de êxitos e avanços, sem nenhuma denúncia de corrupção, o que resta é atacar o filho

Para os órfãos do Alckmin, Alvaro Dias, Amoedo et caterva, gostaria de dizer: o Presidente Bolsonaro sempre defendeu seu ideal de um Brasil melhor. Teve a humildade de evoluir à medida em que compreendia que certas ideias postas em prática nunca trouxeram progresso e desenvolvimento.

Escolheu Ministros que em suas áreas estão entre os melhores do mundo. Em um ano fez pelo Brasil arrasado, em crise econômica, ética e moral o que nenhum outro conseguiria ter feito. Desafio alguém que conteste essa afirmação que faço. Trata-se de fatos, não de narrativas.

Retrospectiva 2019 do Governo Bolsonaro

Seus opositores de esquerda, corruptos, espertalhões e com sede de poder não perdoam. Para eles, quanto pior, melhor. Nunca vi ninguém ser mais atacado do que ele e sua família.  Sofre ataques virulentos todos os dias, tentaram matá-lo.
O sigilo dos advogados que pode levar aos mandantes do crime é protegido. Já o do filho e de mais de CEM pessoas foi quebrado.

Adelio tentou matar o candidato à frente nas pesquisas. O funcionário do Flávio movimentou ao longo dos anos R$ 600 mil reais. Uma vida tem preço? E ninguém fala no Lulinha, hoje um dos homens mais ricos do Brasil, que movimentou pouco menos de meio BILHÃO de reais. Nem na falecida que amealhou cerca de R$ 30 MILHÕES quando vendia Avon. Nem nos outros filhos.

O Presidente foi atacado ao longo da vida. Cometeu crime ambiental fake em Angra dos Reis quando estava em Brasília. Foi acusado de ter atendido ligação no Rio de suspeito de mandante de crime quando estava em Brasília. Quer desabafar? Entendo e não me incomodo. Relevo porque em um ano, pela primeira vez no Brasil há décadas, não houve uma única denúncia de corrupção no seu governo. O estuprador de cabras e a estocadora de vento falavam coisas mil vezes piores e nunca vi ninguém ficar indignado. Achavam graça. Muito engraçado mesmo esse tipo de humor seletivo.

Pelo que o governo Bolsonaro fez em um ano, com os ministros ESCOLHIDOS POR ELE, posso dizer: melhor só D. Pedro II.
Não gostou do que eu escrevi? Bye bye, so long, farwell. Ciao. Au revoir, auf Wiedersehen. 
Tolerância zero com quem não tem tolerância. Ou não sabe o que é bom para o Brasil.

Veja o vídeo abaixo, por José Nêumanne 

Governo sem corrupção é um feito

O ano de 2019 está terminando e ainda há muitos malfeitores sendo investigados, denunciados e condenados. Mas não há registro de nenhum caso de corrupção na gestão federal. Bolsonaro comentou isso sem muita ênfase e seus adversários fazem questão de confundir esse feito realmente notável com noticiário sobre o filho Flávio e o ministro do Turismo. 

A interrupção da prática corriqueira e rotineira dos desgovernos do PT, seus aliados e até a falsa oposição remunerada do PSDB é, de fato, um dever de ofício dos eleitos para governar, mas tratar esse assunto com desdém também é uma forma de se acumpliciar com os corruptos que passaram o ano inteiro tentando desmantelar e desmoralizar o bem-sucedido combate à corrupção. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.

A Verdade Sufocada - Transcrito em 29 dezembro 2019

 

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Mensagem aos indecisos - BOLSONARO é o Rudolph Giuliani do Brasil.

RECEBIDO DE UM AMIGO EX-COMUNA, EX-PT:

O Brasil entre a salvação e a perdição - Percival Puggina

Nova Iorque é uma cidade majoritariamente "progressista", historicamente administrada pelos Democratas, a esquerda americana.
Quando a cidade estava destruída, com a violência e criminalidade explodindo, metrôs sucateados, imundos, insegura, suja e com serviços públicos de péssima qualidade, após anos de gestões democratas lenientes e incompetentes, o que fizeram os novaiorquinos?
Mudaram.


Elegeram um sujeito completamente antipático, briguento, impulsivo, voluntarioso, com principios morais rígidos, que não relativizava o certo e o errado, o bem e o mal.
Um republicano.

A seu respeito chegaram a comentar, após se negar a receber um líder de movimento negro:
"Ele não é racista, é desagradável com todos."

De onde veio esse sujeito?
Da promotoria que desbaratou as famílias mafiosas, após décadas de domínio da cidade.
Entendia de economia, educação e saúde?
Não.
Seu nome:
Rudolph Giuliani.

Seu programa:
Tolerância Zero.

E o que foi esse programa "revolucionário", que revitalizou e transformou a cidade na mais segura do país?
Aplicação da lei, sem tergiversação e cumprimento dos deveres de um gestor público.
Quebrou uma janela do metrô?
Troca.
Foi pego pichando uma parede?
Penaliza e obriga a indenizar.
Pego em corrupção?
Afasta, processa, prende e restitui.
Saneou a cidade.
Parece óbvio, não?

Mas muitos parecem ter dificuldade em entender o óbvio e ainda se encantam com as promessas vazias de presidiários, indiciados, suspeitos e relativistas morais que deixaram nosso país nessa situação lastimável.
Não precisamos de belos discursos.
Precisamos de alguém que separe o certo do errado, o bem do mal, cumpra as leis e suas obrigações.
Mesmo que nos soe antipático e desagradável.

BOLSONARO é o Rudolph Giuliani do Brasil. 

sábado, 23 de junho de 2018

Senhor Trump, crianças não vivem em jaulas!

[realmente nesta Trump pegou pesado; inaceitável, a qualquer título e pretexto, separar as crianças dos pais.

Havendo a opção pelo deportação do imigrante ilegal, que se deporte, mas, sempre a família junta.

Quem aprova o massacre de civis palestinos em Gaza é também capaz de separar crianças dos pais.

Os direitos dos nacionais devem prevalecer sobre os objetivos e pretensões dos imigrantes ilegais, mas, dever ser exercidos com humanidade, especialmente com crianças indefesas.

Será que o breve tempo que Trump esteve junto do ditador coreano, agora seu amigo fiel, influenciou no ato desumano do presidente americano?]

As imagens abomináveis de crianças e bebês aos prantos atrás de cercas de arames, gaiolas e depósitos, largadas à própria sorte, gritando pelos pais, recebendo reprimendas de policiais, chocaram o planeta e ecoaram como uma das atitudes mais vergonhosas levadas a cabo pelos EUA. Jornalistas americanos choraram ao vivo na TV ao noticiarem os episódios. O Papa apelou para cessar a prática desumana. Aliados republicanos protestaram e mesmo Melania Trump, mulher do presidente americano que teve a deplorável ideia de separar pais e filhos imigrantes ilegais, rogou pelo fim da política, batizada de tolerância zero. Trump extrapolou os limites da decência. Cruzou perigosamente a fronteira que separa civilidade de barbárie e flertou de maneira aberta com o nazi-fascismo dos tempos repugnantes de Hitler e Mussolini. Repulsivo, desumano, intolerável, o show de crueldade do senhor Trump chegou ao ponto do xingamento aberto aos forasteiros. Ele batizou de “infestação” como a comparar pessoas a insetos o que considera um desembarque em massa de imigrantes nos EUA e pressionou o Congresso por mais recursos para erguer o famigerado muro e a favor de medidas ainda mais restritivas como a deportação pura e simples de hordas de estrangeiros. 

Quem ouviu as gravações dos choros inconsoláveis não conteve a indignação. O plano de manter famílias confinadas em campos de custódia é, para dizer o mínimo, imoral. Mas vai além de meras intenções a teoria da supremacia branca americana, da raça pura, que parece encantar a mente troglodita de Trump. Ele faz pouco caso da vida alheia. Inspira a escória de ditadores perversos e autoritários. Passou a adotar um modelo muito peculiar de apartheid social, violando claramente valores humanitários universais. Na semana passada, em mais um golpe de indiferença pelo que ocorre no resto do mundo, determinou que os EUA se retirassem do Conselho de Direitos Humanos da ONU. No atual contexto de suas ações condenáveis faz todo o sentido. Ao menos duas mil crianças (49 delas brasileiras), boa parte com menos de cinco anos de idade, foram desgarradas da atenção materna nos últimos meses, jogadas atrás das grades, por deliberação do próprio presidente. Ficaram sob a tutela de guardas que vigiam e reclamam a toda hora dos pequenos indefesos, enquanto esses só choram e lamentam a falta do convívio familiar. Psicólogos alertam para os danos psíquicos devido à separação. Apontam que o trauma trará problemas incalculáveis e, na maioria dos casos, irreparáveis. Em um dos mais recentes episódios envolvendo brasileiros, uma avó foi separada do neto autista, que necessita de cuidados especiais, após os dois entrarem sem visto em solo americano. 

Várias nações inconformadas com algo tão abjeto reclamaram formalmente, enquanto Trump seguiu inclemente aos apelos. Com alegações falsas e tom agressivo, Trump teve a ousadia de convocar uma coletiva para tripudiar do destino dado a quem ousasse afrontar suas regras: “eles vêm aqui dizendo que estão sofrendo em seu país, blá-blá-blá e nunca mais saem”. A reação foi imediata em um país predominantemente construído por imigrantes. Uma quase rebelião de senadores entornou o caldo. Assessores do presidente foram hostilizados por onde passavam nas ruas. Uma pesquisa mostrou que 66% dos americanos ficaram contra Trump e ele teve que finalmente recuar. Capitulou, cancelando de maneira temporária a segregação, mas foi para cima dos parlamentares exigindo contrapartidas à “concessão”. Seu intuito de varrer do território os ilegais, mesmo diante do drama global que vem provocando hordas de migração para todos os lados, está só no início. O mal que esse senhor vem construindo para a humanidade é um passaporte seguro para colocá-lo no clube dos mais odiados da história.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três IstoÉ


 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Policial eficiente tem que ter sua competência reconhecida e Rollemberg tem que seguir o exemplo de Goiás



O policial eficiente tem que ter sua competência reconhecida; no momento em que Rollemberg seguir o exemplo de Goiás, o DF volta a ter segurança

Preso pela PF por liderar grupo de extermínio assume PM em Goiânia
De 6 de março de 2003 a 15 de maio de 2005, foram registrados 117 homicídios em Goiânia cuja autoria é atribuída a PMs, a maioria da Rotam, comandada pelo oficial nomeado hoje. 

Das 117 vítimas, 48,7% (57 pessoas) não tinham ficha criminal 

Apontado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF) como líder de um grupo de extermínio acusação que lhe rendeu uma prisãoo hoje tenente-coronel Ricardo Rocha Batista acaba de assumir o Comando do Policiamento da Capital, em Goiânia. A nomeação faz parte de uma série de mudanças nas cúpulas das polícias Civil e Militar de Goiás, em um plano de segurança pública do governo estadual. Anunciado com o nome de Tolerância Zero, ele teve início na manhã desta sexta-feira (26/2), com o intuito de diminuir os índices de violência, em especial os de assassinatos, na Região Metropolitana de Goiânia.

As mudanças começaram com a posse do novo secretário de Segurança Pública de Goiás, o vice-governador José Eliton, que assumiu a secretaria nesta quinta-feira (25). Por meio das redes sociais, nesta sexta, ele comunicou os nomes escolhidos para as funções e deu o tom do seu plano. “Vamos adotar ações enérgicas e concretas em nossas rotinas. O policiamento será ainda mais ostensivo nas ruas, com todas as estruturas de prontidão numa intensa varredura contra os criminosos”, diz a publicação. “Não podemos mais permitir que bandidos tenham a segunda ou a terceira chances para voltar a cometer as atrocidades que tiram de nossa convivência preciosas vidas”, finaliza.

Apesar de ainda não ter sido condenado por nenhum dos crimes atribuídos a ele processos estão em andamento ou foram instintos por falta de testemunhas –, Ricardo Rocha é alvo de investigação sigilosa da Polícia Federal. [existem acusações gratuitas feitas contra o oficial PM Ricardo Rocha, mas, que não se sustentam em provas. São meras indicações de bandidos ou pessoas ligadas a bandidos que foram presos por aquele oficial.] Impunes na esfera estadual, crimes atribuídos a PMs goianos (entre eles Rocha) que atuam ou trabalharam no Entorno do DF foram federalizados em dezembro de 2012. 

 [percebam: os crimes foram federalizados em dezembro 2012, há mais de 36 meses e mesmo assim, com a eficiência da Policia Federal, nada foi encontrado contra os PMs acusados, especialmente contra o  TC Ricardo Rocha.]  A decisão partiu do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por unanimidade, ministros da Corte acataram parcialmente o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e transferiram quatro processos da Justiça estadual para a Justiça Federal.

Parte dos crimes federalizados dizem respeito à mortes em série ocorridas em Goiás e denunciadas pelo Correio Braziliense desde 2009, por terem características de ação de um grupo de extermínio. Todas as vítimas eram moradoras de rua e teriam sido executadas por policiais militares goianos em uma espécie de limpeza, em troca de propinas de comerciantes.

Sexto Mandamento
Os casos estão entre os 50 apurados pela PF e que culminaram na Operação Sexto Mandamento (em referência ao decálogo bíblico, cujo sexto mandamento é “não matarás”), em fevereiro de 2011, com a prisão de 19 PMs de Goiás. Entre eles, o então subcomandante-geral da PM goiana, coronel Carlos Cézar Macário, um tenente-coronel, um major, dois capitães, um tenente, dois subtenentes, um sargento e quatro cabos. O major era Ricardo Rocha. [erro da matéria: NÃO MATARÁS é proibição que consta do QUINTO MANDAMENTO.]