Uma ala do Supremo Tribunal Federal (STF) considera que o ministro do
Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes deveria pedir
afastamento de seu cargo após gravar um áudio com declarações de teor
golpista.
A avaliação é que, mesmo com a tentativa de neutralizar o
estrago com a divulgação de uma nota para amenizar suas falas, o teor é
inegavelmente grave.[uma coisa aprendemos sobre o comportamento de alguns jornalistas, mídia militante, quando são pautados para produzir (nome bonito para mentir). Inserem no texto, ou narrativa, termos do tipo 'ministros que não querem se identificar', 'uma ala', 'fontes de confiança' e por aí vai.
Os ministros do Supremo, com uma ou outra exceção, primam pela sensatez e é fácil concluir que o ministro Nardes jamais seria convidado para participar de um golpe, ou mesmo informado. É do interesse do 'establishment', conferir aos comentários do ministro o mesmo valor que o ministro Moraes deu aos comentários dos empresários = golpistas do WhatsApp.
Apreciamos o trabalho da blogueira antibolsonarista, mas ela não foi feliz, não convenceu.]
(...)
Um ministro do Supremo relatou a pessoas próximas que chegou a ter uma
conversa dura com Nardes, na qual disse que ele deveria se licenciar e
não podia levar para dentro do TCU um discurso golpista. A saída vista
por essa ala da corte como “ideal” é que o ministro peça afastamento do
tribunal de contas por iniciativa própria.[os dois trechos destacados em vermelho são mais citações para dar alguma credibilidade à narrativa.
O mesmo objetivo está no 'entre os membros']
A leitura sobre a gravidade das declarações de Nardes é compartilhada entre os membros do próprio TCU. Ele já havia pressionado colegas da corte de contas a não se manifestarem com declarações sobre a lisura das urnas e de apoio ao Tribunal Superior Eleitoral.
Bela Megale, colunista - Blog em O Globo