Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador território paraguaio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador território paraguaio. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de dezembro de 2016

Mais uma decisão sensata do Governo Temer

Ministro quer erradicar comércio e uso de maconha no Brasil

Alexandre de Moraes pretende focar principalmente nas plantações em território paraguaio

O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, quer erradicar o comércio e uso de maconha no Brasil. O objetivo integra os termos do Plano Nacional de Segurança, cujo conteúdo foi apresentado a especialistas e pesquisadores da área no início desta semana e já foi alvo de críticas. Para isso, Moraes pretende focar principalmente nas plantações em território paraguaio, considerado um dos principais exportadores do entorpecente no continente – mas há também o objetivo de realizar parcerias para combater laboratórios da droga na Bolívia e no Peru.

A intenção ambiciosa vai, de acordo com especialistas, na contramão da política antidrogas na maior parte do mundo, que tem avançado em debates pela descriminalização e legalização da maconha frente a opção da “guerra às drogas”. Mesmo assim, a pasta pretende injetar recursos para fazer com que o fluxo da droga diminua e, eventualmente, cesse em todo o território nacional.

Moraes convidou representantes de cinco instituições civis que atuam na área da segurança para apresentar o conteúdo do plano, que está em elaboração e tinha previsão inicial de lançamento para este mês. Em duas horas e meia, o ministro detalhou como deverá ser executada a iniciativa, mostrando informações em mais de 90 slides de uma apresentação de power point. Quando se referiu a um dos eixos do plano, o combate a crimes transnacionais, Moraes expôs, em um slide com uma planta de maconha ilustrativa, a sua visão sobre o assunto. Em viagem ao Paraguai em julho deste ano, o ministro foi visto cortando pés de maconha munido de um facão.

O plano aborda quatro eixos de prevenção: capacitação para agentes de segurança – visando a reduzir a letalidade policial -, aproximação entre polícia e sociedade – com aperfeiçoamento dos conselhos comunitários de segurança – inserção e proteção social – focado na redução da violência doméstica – e cursos profissionalizantes de arquivistas. Esta última ideia, classificada como inusitada e ingênua por mais de um especialista, foi explicada por Moraes: como o Arquivo Nacional está sob controle da pasta de Justiça, há a possibilidade de os profissionais oferecerem tal curso.[esse lance dos arquivistas está é sem sentido. O que resolve é o aumento das penas - acabar com essa idiotice de não considerar crime o porte de pequena quantidade de maconha e com isso não punir o usuário.
O correto é punir o usuário e o traficante.
Havendo punição para o usuário - falamos de cadeia mesmo e por no mínimo dois anos em regime fechado - ocorrerá um desestímulo ao consumo e a inevitável redução da demanda, queda do lucro.
Acompanhando punição severa para o usuário e aumentando a pena para o traficante (começando dos dez anos de reclusão) o tráfico,  caso não cesse totalmente, sofrerá apreciável redução, o que tornará mais fácil sua erradicação total.
As penas acima para a maconha - considerada, ainda que erroneamente, a mais leve das drogas - as demais drogas acarretarão punições mais severas, tanto para o usuário quanto para o traficante.]

Recuo
O Ministério da Justiça decidiu recuar da intenção de usar verbas do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para investimentos na polícia dos Estados e na Força Nacional, inclusive para compra de equipamentos e pagamento de salários. O Estado divulgou em novembro que Moraes já havia preparado uma minuta de Medida Provisória prevendo a alteração na previsão de uso das verbas do fundo visando a principalmente ter margem para investir os recursos.


A decisão ocorreu após a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segundo apurou o Estado, procurarem a pasta para informar que, caso a medida fosse tomada, ela seria judicializada imediatamente. [para resolver os casos judicializados é que existe o STF e a PGR - a sugestão da presidente do STF e do procurador-geral devem ser arquivadas na mesma prateleira  dos cursos profissionalizantes de arquivista.] O STF determinou em julgamento em setembro de 2015 que as verbas, que hoje somam cerca de R$ 3 bilhões, não podem mais ser contingenciadas. O presidente Michel Temer informou em outubro que R$ 788 milhões devem ser liberados no início do ano que vem.

Fonte: VEJA - On Line