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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Pouca vergonha - até travesti passou a ter valor para o tráfico; também, droga por droga, é tudo igual

Presa quadrilha que traficava travestis para exploração sexual 

Transexuais  levadas para depor negam que eram exploradas;

Polícia Civil desarticula organização que traficava travestis para exploração sexual

A Polícia Civil do DF desarticulou uma organização criminosa de tráfico interestadual de pessoas para fins de exploração sexual que atua principalmente em Taguatinga Sul. Travestis são aliciadas de fora do Distrito Federal para trabalhar numa rede de prostituição. Elas têm as despesas pagas para chegar a Brasília e se manterem aqui e se tornam totalmente dependentes do esquema. Passam a morar em repúblicas administradas pelas cafetinas, também travestis, e precisam trabalhar para pagar suas dívidas.

A dependência se torna cada vez maior quando as prostitutas recebem tratamentos de beleza para despertar mais o interesse da clientela. Elas são “bombadas” com plásticas para afinar o nariz, implante de silicone industrial no bumbum e aumento dos seios em cirurgias. A dívida inicial passa de R$ 5 mil e aumenta diariamente com a hospedagem que custa de R$ 50 a R$ 70.  Muitas vezes, para acertar as contas com a organização, as travestis precisam mergulhar no crime. Praticam furtos e roubos porque nem sempre conseguem dinheiro suficiente com a rotina de programas nas ruas de Taguatinga.

Foram nove meses de investigação até a deflagração nesta manhã (26/09) da Operação Império, conduzida pela Decrin (Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência) em parceria com a 21ª DP, de Taguantinga Sul.  Com autorização da 3ª Vara Criminal de Taguatinga, são cumpridos 11 mandados de prisão preventiva de cafetinas que comandam a rede de prostituição e de um grupo rival que briga para dominar o território, 19 de busca e apreensão, entre os quais em endereços de 5 repúblicas que servem ao esquema, e 6 de apreensão de veículos. São carrões comprados pelas cafetinas com o dinheiro arrecadado no negócio.

Entre as presas, está a travesti Brenda, considerada a chefe da organização. Durante a investigação, conduzida pela delegada Elisabete Morais, adjunta da Decrin, a Polícia Civil identificou que, além de prostituição e de exploração de pessoas, há indícios de que as cafetinas se envolveram em outros crimes mais graves como roubo, extorsão, ameaça, lesão corporal e até homicídio.  As prostitutas  serão conduzidas coercitivamente para prestar depoimento. Segundo o inquérito, o número de travestis exploradas está entre 10 e 15.

Assassinato brutal
Enquanto os policiais civis investigavam a rede de prostituição, houve o assassinato de uma travesti que atuava na mesma rede. Ágatha Lios, 23 anos, foi assassinada brutalmente, em janeiro, numa central dos Correios e Telégrafos em Taguatinga, onde ela fazia ponto.  O crime foi registrado pelas câmeras de segurança do local, que filmaram a vítima sendo executada a golpes de faca. As suspeitas são outras quatro travestis, que também trabalhavam na região. Duas delas foram presas em julho, em Manaus, e as outras duas estão foragidas. A Polícia Civil suspeita de que Agatha morreu por inveja porque era muito bonita. [percebam: uma travesti, portanto homossexual foi morta por outros quatro homossexuais, também travestis; só que a turma que defende as chamadas minorias jogam mortes deste tipo - ue ocorrem com frequência - como mortes por homofobia, quando os chamados homofóbicos nada tem a ver com a história.
Tem mais: conforme consta da matéria é comum que os travestis, a pretexto de se pagar as dívidas com as cafetinas partam para crimes mais pesados, e podem ter certeza que se um travesti for abatido quando realiza um assalto, a turma que defende as minorias vai colocar a morte na conta da homofobia.]  

A operação de hoje é a maior realizada pela Polícia Civil. Mais de 250 policiais foram escalados, numa atuação conjunta do Departamento de Polícia Especializada (DPE), do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC), do Departamento de Atividades Especiais (Depate) e do Departamento de Polícia Técnica (DPC).


Fonte: Correio Braziliense