Livros didáticos
do MEC para 2016 trazem ideologia de gênero
O governo do PT
alinha-se ao pensamento fundante da ideologia de gênero: a família não está
devidamente preparada para a orientação sexual e familiar dos filhos.
A educação das crianças na escola, não somente pública mas também privada e confessional, era a última barreira a ser vencida pela revolução sexual e de costumes que o governo do PT dissemina.
A educação das crianças na escola, não somente pública mas também privada e confessional, era a última barreira a ser vencida pela revolução sexual e de costumes que o governo do PT dissemina.
Crianças de escolas públicas e privadas
que estudarem com os livros didáticos de 2016 do MEC para a primeira fase do
Ensino Fundamental serão informadas sobre arranjos
familiares de gays e lésbicas, com adoção de filhos. Elas tomarão conhecimento também de bigamia,
poligamia, bissexualismo e transsexualismo. Aprenderão a observar melhor os
próprios corpos e os corpos dos outros através de exercícios em sala de aula,
orientadas pelo livro didático. Os livros também lhes dirão das doenças
sexualmente transmissíveis e dos mais diferentes métodos anticonceptivos. A ministração desses conteúdos se inicia
já no 1º ano, com alunos de 6 anos de idade e, numa gradação de complexidade, estende-se ao 5º ano, quando os alunos têm
10 anos.
Os livros são profusamente ilustrados
e com fotos totalmente inadequadas a idade das crianças.
Veja esta:
CAMISINHA
O MEC
considera que alunos com 10 anos de idade já estão em atividade sexual para
apresentar-lhes métodos anticonceptivos? Ele acha que alunos com 10 anos de
idade já frequentam baladas e se relacionam sexualmente com qualquer pessoa?
Essa criança pode dirigir-se à unidade de saúde e requisitar uma camisinha? Os
funcionários da unidade de saúde também concordam em fornecer esse tipo de
material para crianças de 10 anos? Esses infantis precisam fazer testes de
aids, sífilis e hepatites virais, provavelmente adquiridos em relações sexuais?
Mas este cartaz é direcionado justamente para as crianças dessa idade!
Para a produção deste artigo, foram verificados livros de apenas onze editoras, das dezenove que tiveram suas obras recomendadas pelo Programa Nacional do Livro Didático/2016, do Ministério da Educação. Constatou-se que as onze editoras observadas trazem em alguns de seus livros o tema da Orientação Sexual e Familiar, de acordo com a ideologia de gênero.
A estratégia pedagógica para o ensino desse conteúdo durante essa fase de estudos obedece ao princípio da repetição exaustiva do conteúdo. Durante o mesmo ano letivo o aluno ouvirá, lerá e fará exercícios seguidas vezes sobre o referido tema com professores e disciplinas diferentes: Geografia, Ciências, História, Ciências Humanas e da Natureza, etc. O discurso único na diversidade de disciplinas e professores confere maior credibilidade ao conteúdo. Além das aulas expositivas, os próprios livros encaminharão os alunos para atividades complementares sob a orientação dos professores como: leitura de livros, filmes, músicas, debates e produção de cartazes.
Trata-se da aplicação do princípio segundo o qual uma história, mesmo que fantasiosa, quando repetida várias vezes, adquire valor de verdade. Neste caso, o esforço do MEC é para atender os objetivos de desconstrução da heteronormatividade e do conceito de família tradicional previstos no Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3), assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 21 de dezembro de 2009.
O artigo 226 da Constituição é ignorado completamente pelo material didático produzido pelo próprio governo quando se refere à formação de família. Enquanto a Constituição elege como base da sociedade a família que é formada pelo casamento entre "um homem e uma mulher", os livros ensinam às crianças que não há um modelo padrão de família e que o casamento é a união de "duas pessoas", independente do sexo.
Mas o MEC também desconsidera a vontade majoritária do povo expressa por meio de seus representantes nos três níveis parlamentares, quando das votações dos Planos Nacional, Estaduais e Municipais de Educação. Nessas ocasiões, a inserção da ideologia de gênero nos planos de educação foi severamente combatida e rejeitada pela maioria dos parlamentares. Como se não bastasse, esse tema para o ensino da moral sexual das crianças na escola é amplamente reprovado pela maioria esmagadora da população, como demonstram pesquisas universais de opinião.
Levando-se em consideração que os conteúdos em referência sejam puramente ideológicos, visto que eles carecem de experimentação e consenso científico, qual a justificativa e o respaldo legal do governo para jogar por terra a vontade do legislativo e da maioria do povo para adotar uma ideologia como política pública para todos? De acordo com documentos do MEC esta política de orientação sexual e familiar para as crianças constitui-se em tema transversal da educação e visa criar no futuro uma sociedade idealizada que aceite com normalidade as diferenças de gênero e de arranjos familiares.
Ao afastar compulsoriamente a família dessa responsabilidade educadora para assumir o seu lugar, o governo do PT alinha-se ao pensamento fundante da ideologia de gênero: a família não está devidamente preparada para a orientação sexual e familiar dos filhos. Isto porque não acompanha as mudanças sociais, é portadora de tabus e preconceitos arraigados em função da influência que recebe da tradição familiar e da religião.
A educação das crianças na escola, não somente pública mas também privada e confessional, era a última barreira a ser vencida pela revolução sexual e de costumes que o governo do PT dissemina. Pelo visto ela foi vencida agora com a chegada desses livros, a menos que haja uma reação incisiva e qualificada da sociedade civil, declaradamente contrária à esse projeto, que busque proteger à integridade física, moral, emocional e psicológica das crianças em idade escolar. Deixando a formalidade textual para encerrar o artigo, a palavra se abre para os pais de crianças em idade escolar, de cada cidade do país. Têm direito também a ela os parlamentares que na Câmara dos Deputados, no Senado, nas Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores debateram e votaram contra a inserção da Ideologia de Gênero nos planos de educação. Ao Ministério Público cabe o direito natural desse tipo de defesa pública. Que essas vozes se levantem contra a intenção de fazer das crianças da atual geração, cobaias para um projeto ideológico.
Por: Orley José da Silva, professor em
Goiânia, é mestre em letras e linguística (UFG) e mestrando em Estudos
Teológicos (SPRBC).
Ler
mais, inclusive fotos de famílias bizarras, fruto de mentes doentias e definições, acesse: