Segundo o presidente, o governo dele prega os 'valores da família' e o dinheiro do contribuinte não pode ser usado 'dessa maneira'
Exibido desde o início do abril, o comercial é voltado especialmente para público jovem. A peça exibe imagens de jovens, entre eles uma transexual. A propaganda irritou Bolsonaro, que exigiu que ela fosse tirada do ar e solicitou a demissão do diretor de marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim. O veto do presidente, no entanto, não se limitou à peça do Banco do Brasil. Conforme revelou a coluna Radar, Bolsonaro proibiu o uso de palavras do universo LGBT, como “lacrou”, em todas as campanhas do governo.
Reforma
O veto irritou internautas, que passaram a transmitir o comercial em suas redes sociais. Durante a conversa com os jornalistas nesta manhã, o presidente falou ainda sobre a reforma da Previdência, que atualmente tramita em uma comissão especial na Câmara dos Deputados. Ele declarou que ela “não pode ser desidratada” e que o governo espera uma economia de 1,3 trilhão em dez anos com a reforma.
Revista VEJA