Família
e amigos do militar fizeram questão de abrir o espaço da capela do Hospital das
Forças Armadas para a imprensa
O Comando do Exército
tentou tornar o velório do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, 83 anos, uma
cerimônia fechada, sem
acesso da imprensa. A família e amigos do militar, no entanto, fizeram questão
de abrir o espaço da capela do Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde o
corpo do ex-comandante do DOI-CODI, de São Paulo, chegou por volta de 16 horas
desta quinta-feira, 15.
Um grupo de pelo menos dez oficiais, a
serviço, foi deslocado para a cerimônia de caráter privado, no intuito de
controlar o velório. Militares da reserva reclamaram que a atuação do grupo não
era adequada à história de Ustra.
"Desde que depôs na Comissão Nacional da Verdade, em 2013, ele estava
triste com o Exército. Nós fomos abandonados, atirados às feras",
reclamou o coronel da reserva Pedro Ivo Moezia de Lima, 77 anos, subordinado de
Ustra no DOI-CODI, em São Paulo, nos anos 1970. "O Exército não moveu uma palha para ajudá-lo na luta pela
verdade."
A família de Ustra, porém, demonstrou
cordialidade com o Exército. Um irmão do
militar, o coronel da reserva Renato Brilhante Ustra, 79 anos, disse que
o comando da força demonstrou "apoio total" à
família. "Meu irmão soube
esgrimir palavras e condutas que enalteceram as Forças Armadas",
disse. "Ele
sempre disse que lutou de arma na mão, pois não se combate terroristas com
flores", completou. A mulher de Ustra, Joseíta, lembrou que
viveu com o militar durante 57 anos. "Vivi
com o homem mais maravilhoso que poderia existir", disse. Ao lado
dela, o tenente Prisco, da assessoria de imprensa do Exército, tentava afastar
os jornalistas. [quanto aos covardes terrori8stas que o coronel Ustra combateu
com coragem o que se tem a lamentar é que
não possível a eliminação de TODOS. Isso tivesse ocorrido, o Brasil
seria bem melhor e não atravessaria a tragédia atual.]
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse esperar que antes da cremação do corpo, prevista para a manhã desta sexta-feira, 16, o Exército faça uma homenagem a Ustra, com guarda de honra e entrega da bandeira nacional a Joseíta. "Ele foi um homem que sofreu e foi perseguido pela esquerda raivosa e revanchista que não abandonou seu plano de poder absoluto", afirmou. Bolsonaro disse ainda esperar que oficiais da ativa não deixem de comparecer ao velório por receio de perder promoção a general.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse esperar que antes da cremação do corpo, prevista para a manhã desta sexta-feira, 16, o Exército faça uma homenagem a Ustra, com guarda de honra e entrega da bandeira nacional a Joseíta. "Ele foi um homem que sofreu e foi perseguido pela esquerda raivosa e revanchista que não abandonou seu plano de poder absoluto", afirmou. Bolsonaro disse ainda esperar que oficiais da ativa não deixem de comparecer ao velório por receio de perder promoção a general.
Fonte: Agência Estado