Índice cumpriu meta central do governo, que era de 4,5%. IPCA de dezembro foi de 0,15%, menor taxa para o mês desde 1994
A inflação ficou dentro da meta estabelecida para o ano, que era de 4,5% com percentual de variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Em 2017, o índice havia fechado em 2,95%.
[em que pese as muitas críticas feitas ao ex-presidente Temer, merecidas em sua maioria, temos que reconhecer que apesar das acusações e denúncias levianas feitas pelo Janot e de uma greve de caminhoneiros, Temer e sua equipe tiveram competência para reduzir a inflação, reduzir o desemprego e entregar ao Bolsonaro um Brasil bem melhor do que o recebido.
Vale destacar que, estranhamente, as duas denúncias feitas pelo ex-procurador-geral e uma outra apresentada pela atual procuradora-geral que estavam paradas - a pretexto de só ser possível o andamento após Temer se tornar ex-presidente - continuam paradas.
Será falta de sustentação? ou alguma outra razão.]
O que mais impactou a inflação de 2018 foram os grupos de alimentos e bebidas, com 4,04% de alta, habitação (4,72%) e transportes (4,19%). Segundo o IBGE, os alimentos tiveram maior peso este ano por conta de queda da safra e pega greve dos caminhoneiros, no fim de maio. “Alimentação e Bebidas teve o maior impacto no ano por ter um grande peso nas despesas das famílias. O que mais influenciou nessa alta foi o grupo dos alimentos para consumo dentro de casa. Dentro dele o que influenciou foi o tomate, com variação de 71,76% e as frutas, com 14,10%”, disse Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa.
No caso dos outros setores, pesou a alta da energia elétrica (8,7%) e a gasolina (7,24%). Em dezembro, o IPCA registrou inflação de 0,15%, taxa maior que a de novembro, que teve deflação de 0,21%. Porém, esse é o melhor resultado do mês desde 1994.
Em dezembro de 2017, o indicador havia registrado inflação de 0,44%.
O IPCA indicador monitora o comportamento mensal dos preços para famílias com renda de entre um salário mínimo (954 reais em 2018) e 40 salários mínimos (38.160 reais) por mês. O IBGE atribui pesos diferentes para cada item, segundo a importância que tem no orçamento dos brasileiros.
Revista VEJA