Começa nesta quinta-feira (11)
mais um congresso do Partido dos Trabalhadores. Será realizado em Salvador.
Antes de encerrar esta postagem, foi confirmada a presença de Dilma Rousseff na
abertura. Não sabemos o que fizeram para forçar a presença da Presidente, mas
posso imaginar. Para o tal Congresso, o partido recebeu sete teses, distribuídas
em generosas 165 páginas, que vão fomentar os debates. A palavra “corrupção”
aparece 63 vezes. Em nenhuma delas o PT admitiu que meteu a mão no dinheiro do
povo. A corrupção é sempre da elite, da direita, do PSDB, do escambau, menos do
PT. A frase melhorzinha, que se aproxima de um sentimento de mea culpa é esta: “Não
pode haver uma ética socialista do PT sem uma ética pública, isto é, a
corrupção ou a convivência com a corrupção mina a própria identidade socialista
do PT.”
Mas não é só a corrupção que está
matando o PT. É sua incompetência em ser governo de uma nova era. Aquela velha
Bahia dos assassinatos sem elucidações, por exemplo, continuou como nunca antes
na história deste país. E pego aqui o exemplo do assassinato de um filiado do
próprio PT. No início da noite de uma sexta-feira, 02 de maio de 2014, o médico
José Carlos Bezerra Carvalho, 49 anos, conhecido como “Dr. Zé Carlos”, ou ainda
Zé Carlos do PT, proprietário da rede de clínicas UCP, foi assassinado em
frente à academia de ginástica que frequentava. Calaram o médico com tiros na
cabeça, desferidos por dois homens que chegaram em uma moto. Zé Carlos morreu
no local.
Ora, pois bem, estamos entrando
no 14ª mês do crime e parece que tudo se resume à luta de um único nome para desvendar
o mistério. Trata-se do delegado de Paripiranga, Geuvan França Passos Junior.
Ele afirmou que o crime foi de mando e teve a assinatura de Alexandre Magno
Rodrigues de Oliveira, braço forte do prefeito atual da cidade, George Roberto
Ribeiro Nascimento (PSD), apontado também como um dos envolvidos na trama que
matou José Carlos. Para o delegado, Alexandre contratou como executor um homem
identificado como Leonardo Fraga de Baranhos. Motivo provável: a eleição de
2016. José Carlos era o favorito. O promotor, Alexandre Magno, seria o
adversário.
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