Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Lula defendeu endividamento do país em nome do crescimento econômico em reunião do “Conselhão”.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A
CPI das ONGs no Senado aprovou o relatório em que propõe o indiciamento
do presidente do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Mauro Pires, por
corrupção passiva e improbidade administrativa.
Propõe também cinco
projetos de lei para dar transparência às ONGs.
Só as seis ONGs que
depuseram na CPI receberam R$ 3 bilhões, e o relator da CPI, senador Márcio Bittar,
pergunta: o que foi feito desse dinheiro em benefício da população da
região amazônica? Vai muito dinheiro para lá.
Os que estão
realmente preocupados com a Amazônia dizem que hoje metade da Amazônia é das ONGs e a outra metade, do tráfico de drogas.
Qual é a Amazônia brasileira?
Precisamos ficar muito atentos a isso,
principalmente com essa possibilidade de conflito no norte da Amazônia,
com a Venezuela agredindo a Guiana.
Falando nisso, Nicolás Maduro,
como todo ditador, inverte as coisas. “O diálogo sempre foi minha
proposta. Temos de nos reunir para enfrentar as ameaças à paz”, ele
disse. Mas a ameaça à paz é ele mesmo! Para Maduro, a “ameaça à paz” é a
presença americana na Guiana para defender o país de uma agressão
venezuelana.
Haverá uma reunião nesta quinta-feira em
São Vicente e Granadinas, um país que faz parte da Comunidade Britânica
e está presidindo a Comunidade de Estados Latino-Americanos e
Caribenhos.
Só que não vai dar em nada.
Maduro diz que está obedecendo à
vontade do povo expressa no referendo, a armação que ele montou.
E o
presidente da Guiana diz que não conversa bilateralmente sobre o
território do seu país, que isso tem de ser decidido no tribunal
apropriado, que é a Corte Internacional de Justiça, ligada à ONU.
Mas Maduro não aceita essa corte. Então, a reunião não vai levar a
nada. E o Brasil só fica observando, quando muita gente esperava que Lula exercesse a influência que ele tem sobre Maduro.
Para Lula, pouco importam a economia e as leis; o negócio é gastar Nesta terça, o presidente da República deu uma declaração que só não vou chamar de “estranha” porque ele está a toda hora fazendo declarações parecidas. Disse que, “se for necessário endividar-se para o país crescer, qual é o problema?” No Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Lula disse que, por causa de inflação, superávit primário, Lei de Responsabilidade Fiscal, “a gente não pode fazer, e vamos todo mundo desanimar e voltar às nossas vidinhas”.
Endividar-se significa manter os juros lá em cima.
Quando é que o Estado vai pagar?
Quanto vai pagar de juros?
O serviço da dívida é altíssimo, e a dívida realmente está crescendo. Ou o governo coloca papel no mercado, endividando-se, ou toma mais dinheiro do contribuinte, do pagador de impostos.
Quando ele começa a melhorar de vida, ganha mais, e já
não vota mais no PT porque está mais bem informado.
Então é preciso
conversar bastante com essa gente, porque ano que vem tem eleição e é
por isso que o governo quer gastar mais. O PT já disse que, se o governo
não gastar mais, vai perder a eleição.
Lula já aderiu a esse discurso
de Gleisi Hoffmann, presidente do partido, e do líder do governo na Câmara, José Guimarães; e está deixando Fernando Haddad no pincel, tirando a escada dele e de Simone Tebet, que são os planejadores de um déficit zero que o governo não quer cumprir.
O problema é o excesso de gasto do governo. Na Argentina, Javier Milei
cortou o ministério pela metade e anunciou que não haverá mais
publicidade do governo.
O governo não precisa de propaganda, basta ser
bom. O governo não é vendedor de sabonete nem de cerveja para fazer
propaganda, mas gasta bilhões em anúncios.
Lula vai passar pano para o assaltante que levou o relógio do seu cardiologista? O médico de Lula, o cardiologista Roberto Kalil, foi assaltado em São Paulo.
Quando entrava de carro na garagem do prédio onde fica seu consultório, duas pessoas armadas, numa moto, tiraram dele um relógio que ele ganhou de um sheik de Dubai, a aliança de casamento e os óculos.
O que será que Lula vai dizer para ele?
Porque um tempo atrás Lula falou do sujeito que está assaltando na rua “pra ganhar um dinheirinho”.
Em
duas semanas, ‘Estadão’ percorreu 4 mil km em quatro províncias
argentinas e testemunhou o descontentamento com a crise econômica e
política que abala o país
A reportagem do Estadão percorreu
nas últimas duas semanas mais de 4 mil quilômetros ouvindo o que pensam
os eleitores, questionando políticos locais e observando o cenário
pré-eleitoral na Argentina. E de norte a sul do país, desde as terras
secas e ricas em minerais dos Andes à gélida e ensolarada Patagônia, o
que se vê é um rompimento com os velhos nomes da política.
Mesmo
em lugares nos quais pautas como dolarização e venda de órgãos parecem
desconectadas da realidade local, Javier Milei encontrou um clima de
abandono, frustração e uma certa vontade de ‘explodir tudo’. Essa nova
versão do ‘se vayan todos’ criou um terreno fértil inédito para o
colapso de uma lógica clientelista operada há décadas pelo peronismo no
interior da Argentina.
Enquanto isso, a candidata de oposição macrista,Patricia Bullrich,
tem enfrentado dificuldades.
No clima de polarização entre peronismo e
anti-peronismo, o argentino não encontra espaço para uma direita
alternativa a Milei.
O vínculo de Bullrich com o establishment - sua
família é abastada e tradicional na política argentina - tira as
credenciais para executar a mudança drástica que o país necessita,
argumentam os eleitores.
A
cor predominante nas ruas da capital saltenha é o amarelo da coalizão A
Liberdade Avança e do padrinho político de Milei na província, Alfredo
Olmedo. Pela
cidade toda, cartazes de apoio aos libertários Milei, Olmedo e Orozco - a
candidata a deputada federal, viraram febre. Nas ruas, jovens se vestem
como o “Peluca” (apelido de Milei que significa ‘peruca’) e fazem uma
festa ao pedir votos pelo libertário.
Perto
da praça 9 de Julio, um stand de Bullrich, com direito a um pato
gigante - o apelido de Patricia é Pato Bullrich - fica quase apagado em
meio ao mar de amarelo.
Aníbal Franco, 30, é um dos que se vê cansado de ver peronistas no poder e dessa vez vai votar em Milei. Morador de San Antonio de Los Cobras,
cidade de Salta onde 63% votou em Milei, ele trabalha com a mineração e
conta que, ainda que não seja um emprego ruim, o salário já não lhe é
suficiente.
“Tenho
um salário de 300 mil a 350 mil pesos mensais, mas com a inflação e a
disparada do dólar é o suficiente para cobrir a cesta básica”, comenta.
“Mas ainda tenho que pagar aluguel, pagar a luz, o gás, a internet ou
qualquer outro serviço, só com isso já se foi tudo. E ainda tenho que
levar os filhos na escola, comprar roupas. Então, onde está a igualdade e
a justiça social que dizem? Não existe”.
Personagens importantes do peronismo pós-redemocratização, os irmãos Adolfo e Alberto Rodríguez Saá
mantiveram por 40 anos a hegemonia na pequena província agrícola da
Argentina. Mas dessa vez, o candidato apoiado pelo atual governador,
Alberto, perdeu a corrida para um candidato de dentro da coalizão do
Juntos pela Mudança.
Menos
amarela que Salta, mas definitivamente com muitas imagens e cartazes da
campanha de Milei, San Luís vivia um clima intenso pré-eleitoral. Na
praça Pringles, jovens tentavam fazer campanha por Sergio Massa em uma
pequena tenda no canto, mas não eram muitos os que se aproximavam. Já
Patricia Bullrich, escolheu a cidade como um dos pontos para finalizar a
sua campanha.
Ana
Paula Pereyra, 24, se preocupa pelas falas de Milei e ainda não estava
certa em que votaria, mas não deixava de demonstrar insatisfação com a
política que vem sendo tocada em sua cidade desde sempre. “Do jeito que
estamos, com essa crise, sem perspectiva de ter um emprego, tendo que
sair do país para trabalhar, isso não dá para continuar. Mas Milei ainda
me deixa insegura”, afirma.
Maioria silenciosa no berço kirchnerista
No sul do país, a temperatura política, ao menos na superfície, parece diferente. Em Río Gallegos, capital da província de Santa Cruz, cidade natal de Néstor Kirchner e o berço do kirchnerismo, quase não se vê campanhas a favor de Milei. No máximo alguns panfletos do A Liberdade Avança são vistos nas calçadas e folhas de sulfite rasgadas coladas em postes com o rosto do libertário.
Ainda
assim, ele também foi o mais votado na província nas primárias, para
surpresa absoluta dos kirchneristas. Dentro do círculo político próximo
de Alicia Kirchner, governadora em retirada da província e irmã de Nestor, o voto expressivo de Milei veio como um choque.
Nas
ruas, quase ninguém fala em quem se pretende votar. No máximo, a
população demonstra algum descontentamento e diz que o país precisa de
uma mudança de rumo.
Mas
Milei levou a província considerada um bastião dos Kirchner nas
primárias com 28% dos votos, seguido pela coalizão peronista com 21%. O
clima de silêncio faz analistas acreditarem que ali houve um “voto de
vergonha” no libertário, em que se vota, mas não se admite. Os números
são ainda mais impressionantes quando considerado que Milei não fez
campanha ali, nem ao menos teve candidatos provinciais para governo ou
legislativo.
A
isso acrescenta-se o fato de que, pela primeira vez em 30 anos, nenhum
kirchnerista estará no governo. Alicia, que concorre para o Senado, não
conseguiu eleger seu candidato e a oposição macrista venceu a corrida.
Amplificando o sentimento de cansaço na terra dos pinguins.
O que esperar
Embora
sejam eleições definidoras na história da Argentina, o consultor
político Pedro Buttazzoni reluta em classificá-la como uma das mais
importantes, especialmente frente a um baixo engajamento a ir votar. O
voto é obrigatório, mas nas primárias, mais de 30% decidiu não participar, um dos números mais altos dos últimos 40 anos.
As
eleições nacionais costumam ter um nível de participação maior que as
primárias, mas não se sabe até onde o eleitor desencantado ficou
convencido com alguma das candidaturas.
“Ninguém
se aventura em ser contundente em um prognóstico, os cidadãos tem uma
enorme resistência a responder pesquisas, o que dificulta realizar
estudos e na hora de construir cenários possíveis há uma conclusão
generalizada: pode ocorrer de tudo”, afirma o analista e co-diretor da
Droit Consultores.
“Talvez
o cenário mais provável seja de um segundo turno entre Milei e Massa.
Tudo indica que com a fragmentação eleitoral será difícil que algum
candidato tenha mais de 40% ou ter uma vantagem de 10 pontos sobre o
segundo. Milei é o favorito e dentro de seu diretório as opções são
somente de vitória. Em geral, todos esperam que ele termine em primeiro,
a questão será a diferença”, completa.
Em
sua avaliação, se Milei obtiver menos que 35% com uma diferença pequena
para Massa, ainda que seja uma vitória, será vista como menos
contundente que a esperada, e pode dar ao peronismo chances de sonhar
com uma virada. Já uma vitória acima de 35% com uma diferença maior que 6
pontos será uma consolidação de seu favoritismo. O último cenário é o
da vitória em primeiro turno. Improvável, mas possível, se de fato
existir um voto envergonhado.
“O
alto número de indecisos e de pessoas que se negam a responder as
pesquisas nos obrigam a manter a hipótese de uma nova espiral de
silêncio. Muitas pessoas preferem não expressar seu voto para não serem
julgadas. Se essa massa de indecisos se voltar para Milei, o primeiro
turno é uma possibilidade”, pontua Buttazzoni.
Ainda que haja a possibilidade de se definir tudo em primeiro turno, analistas são céticos quanto a isso.
Pela regra, para um presidente já sair definido neste domingo, é
necessário obter mais de 45% dos votos,ou 40% com uma diferença de 10
pontos percentuais do segundo colocado. Milei, porém, tem um teto baixo,
segundo análises de pesquisas de intenção de votos, e não deve crescer a
ponto de ultrapassar essas barreiras.
Mas
independentemente do resultado de hoje, essas eleições já causaram um
terremoto no sistema político tradicional da Argentina, forçando os
grandes partidos a repensarem suas estratégias de comunicação e busca de
votos, e com eleitores das províncias mais distantes demonstrando seu
descontentamento frente à prioridade que tem Buenos Aires na agenda
política.
A cruel legalização do aborto vai ser enxovalhada garganta
abaixo por uma ministra militante no Brasil
Foto: Shutterstock
No último 14 de julho, durante um discurso em um seminário,Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal e atual presidente da Corte, achou inteligente comparar o vandalismo do fatídico 8 de janeiro no Distrito Federal — repudiado veementemente por todos nós da Revista Oeste —ao ataque à base naval de Pearl Harbor, nos Estados Unidos, feito pela marinha japonesa em 1941.
Usando a mesma expressão que o presidente Franklin D. Roosevelt usou um dia após um ataque de guerra que matou mais de 2,4 mil pessoas, “o dia da infâmia”, Rosa Weber proferiu: “O presidente Franklin Roosevelt, em 8 de dezembro de 1941, perante o Congresso Norte-Americano, ao reagir ao ataque aéreo japonês, deflagrado na véspera, contra as Forças Navais Norte-Americanas, em Pearl Harbor, no Havaí, disse que aquela data, 7 de dezembro de 1941, pelo caráter traiçoeiro da agressão, viveria eternamente na infâmia. Para nós, 8 de janeiro de 2023 será eternamente o dia da infâmia. E não deixaremos ser esquecido, na defesa da democracia constitucional e do Estado Democrático de Direito”.
Na ocasião, escrevi um artigo aqui em Oeste mostrando que a comparação de Rosa Weber não mostrava apenas uma ignorância abissal, mas um desrespeito histórico às vítimas daquele brutal ataque que acabou colocando os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
Agora, diante da aposentadoria, Rosa Weber mostra sua verve mais cruel. Ao apagar das luzes, a saída da ministra da Corte se dá pela porta traseira, colocando em julgamento a ADPF 442 que, em mais uma manobra ativista de um membro do tribunal, sequestra a prerrogativa do Congresso e joga para o plenário do STF o poder de legislar que o tribunal simplesmente não possui.
Na famigerada ação proposta pela extrema esquerda — e abraçada por Weber — está a descriminalização do aborto no Brasil e a autorização para aplicar a pena de morte a milhões de inocentes que nunca cometeram crime algum.
Assim como na descriminalização do porte e uso da maconha, o Supremo Tribunal Federal dá de ombros aos limites constitucionais da instituição e mostra com veemência o mais retumbante desrespeito às nossas casas legislativas.
Há enormes diferenças entre a política norte-americana e a brasileira, desde o próprio colégio eleitoral até o cenário que envolve partidos; no Brasil são dezenas deles, e nos Estados Unidos apenas os dois maiores importam e ditam os caminhos políticos.
No entanto, há sempre algo que podemos aprender com a política americana e suas ramificações. A eleição presidencial americana de 2016 trouxe um ponto de reflexão para o mundo. Na histórica eleição que deu a vitória a Donald Trump, muitos eleitores rejeitavam ambos os candidatos, e aquele pleito ficou marcado como “uma eleição entre dois candidatos ruins”. E foi ali que muitos — muitos — republicanos mostraram o que é chamado aqui nos Estados Unidos de single issue voter, ou “eleitor de questão única”.
Alguns, sem demonstrar apoio incondicional a Trump, votaram no empresário de sucesso apenas pela experiência na economia e em negociações, afinal, a América é a terra da oportunidade.
Outros votaram contra Hillary Clinton e sua plataforma de governo que já demonstrava que o Partido Democrata fazia uma guinada severa à esquerda radical. No entanto, como uma grande nação cristã, um dos pontos mais importantes que pesou na balança a favor do malcriado das redes sociais e de coletivas de imprensa foi o foco “na floresta e não na árvore”, como dizem os ianques. O alvo? A Suprema Corte Americana.
Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump | Foto: Tia Dufour/Casa Branca
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Para aqueles que votaram em Donald Trump de olhos fechados, mas com olhos na Suprema Corte — aqueles que clamavam e defendiam que 2016 seria uma eleição para 40 anos, e não apenas quatro —, o trabalho estava iniciado e a partir dali seria uma questão de tempo até a Corte revisitar o diabólico Roe vs. Wade. A Suprema Corte nos Estados Unidos é sempre um assunto extremamente estratégico para qualquer presidente deles — e deveria ser para nós, brasileiros, também.
Nesta semana, a cruel legalização do aborto — a prática diabólica de ceifar vidas inocentes no ventre de suas mães como “política de saúde pública”, ladainha demoníaca também empurrada aos americanos usando Roe vs. Wade —vai ser enxovalhada garganta abaixo por uma ministra militante no Brasil.
Em Roe vs. Wade, os juízes simplesmente inventaram um direito que não existe, o mesmo que seguirá no Brasil se o Congresso continuar de joelhos a um sistema que alimenta um monstro jurídico com uma ganância sem freios para fazer leis.
Nos Estados Unidos, esse erro não foi lamentável apenas por tirar dos estados o direito e a autonomia para decidir a questão através de suas legislaturas estaduais, mas ceifou a vida de quase SESSENTA E CINCO MILHÕES de bebês nos ventres de suas mães desde os anos 1970.
Para aqueles que taparam o nariz e votaram no malcriado do século exatamente pelas indicações à SCOTUS para a reversão de Roe vs. Wade, os dividendos foram colhidos.
Depois de quase meio século, os eleitores norte-americanos finalmente tiveram seus direitos restaurados sobre a questão do aborto.
Em junho de 2022, a decisão mais desonesta e destrutiva da história dos Estados Unidos finalmente foi derrubada.
A Suprema Corte, com maioria conservadora graças a Donald Trump, anulou Roe vs. Wade e, efetivamente, encerrou o reconhecimento do “direito constitucional” ao aborto, dando aos estados o poder de permitir, limitar ou proibir completamente a prática.
Uma vitória não apenas para aqueles que são contra o aborto, mas para aqueles que têm constituições como o único norte possível em uma nação séria, já que o que também sempre esteve no centro desse debate não era apenas a sagrada proteção à vida humana, defesa importante para um país fundado em preceitos cristãos, mas a manutenção de um dos pilares mais preciosos da República norte-americana: o federalismo e a autonomia dos estados de passar suas próprias leis de acordo com o que a população deseja.
Para milhões de cristãos nos Estados Unidos, o voto em Donald Trump em 2016 tinha um objetivo bem maior que todos nós: a proteção à vida humana. Em uma passagem de uma decisão da Suprema Corte de 1992, no caso Planned Parenthood vs. Casey, o juiz Anthony Kennedy, nomeado por Ronald Reagan, escrevendo para a maioria, disse: “No coração da liberdade está o direito de definir o próprio conceito de existência, de propósito, de universo e do mistério da vida humana. Crenças sobre esses assuntos não podem definir os atributos da personalidade se forem formadas sob coação do Estado”.
Derrubar Roe vs. Wade não encerra a luta para proteger a vida humana desde o útero.
Proteger a vida desde a sua concepção ainda é uma das batalhas mais importantes para os cristãos aqui nos Estados Unidos, principalmente pelo simbolismo que o caso leva para o mundo e, como vimos, com eco também no Brasil.
Reunião do presidente Ronald Reagan com o juiz Anthony Kennedy, no Salão Oval (11/11/1987) | Foto: Domínio Público
É preciso seguir firme na inviolável proteção à vida de inocentes e na defesa de nossos pilares constitucionais.
A vergonhosa e covarde decisão de Rosa Weber de legislar a favor da morte não pode seguir seu caminho
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Dr. Ives dá uma aula e usa argumentos mais que contundentes para DERRUBAR qualquer TEORIA ABORTISTA. Parabéns pela argumentação
A verdadeira fissura que atravessou a Suprema Corte Americana em 1973 e hoje corta o STF não é entre os chamados progressistas e conservadores, mas entre aqueles que acreditam que os juízes são superlegisladores — o que acontece atualmente com praticamente todos os ministros no Supremo Tribunal Federal.
Ministros que não são nem juízes, com poderes surrupiados para impor sua própria visão sobre a sociedade e legislar à vontade.
É preciso seguir firme na inviolável proteção à vida de inocentes e na defesa de nossos pilares constitucionais. A vergonhosa e covarde decisão de Rosa Weber de legislar a favor da morte não pode seguir seu caminho. E a ministra, que tanto falou sobre Pearl Harbor, agora tem um dia da infâmia para chamar de seu.
As votações da pauta econômica expuseram com nitidez o ambiente de
acomodação das forças políticas, com a notável exceção do ex-presidente
Jair Bolsonaro e seus seguidores mais incondicionais. Faz algum sentido,
pois são o único grupo e o único líder desprovidos de poder formal. Os
demais precisam cuidar de seus espaços conectados a obrigações
administrativas. A eleição passou, vida que segue, exigindo cuidado
especial dos políticos cuja reprodução de poder em 2026 dependerá de
mostrar serviço na vida dos governados.
Mas, se a acomodação geral era tendência já detectada, há outro sintoma
no ecossistema: o congelamento radical da “nova política”. Na
indiferença geral que hoje cerca as pautas antes capazes de desencadear
ondas de choque “éticas”, é igualmente notável a naturalização dos
mecanismos clássicos de arregimentação de votos no Congresso Nacional. A
maciça execução orçamentária e a antevisão de uma reforma ministerial
receberam dos mecanismos ditos formadores de opinião pública uma atenção
quase técnica.
É outro tempo, em que a inércia cultural vai reabsorvendo e digerindo o
que resta de elementos de ruptura herdados do passado recente.
Dificilmente haveria um ambiente mais confortável para os parlamentares,
que pouco tempo atrás, sempre é bom recordar, preferiam quando em
público retirar da roupa o broche funcional, com receio do tratamento
que poderiam receber do eleitor. Até por alguns terem de fato sofrido
ataques em aviões, restaurantes etc.
Como já previa a literatura, tudo que um dia foi sólido desmanchou no ar.
O que poderia desestabilizar a tendência inercial de o sistema derivar
para um equilíbrio estável? A aproximação das eleições gerais em 2026,
naturalmente, é o primeiro fator. Mas elas ainda estão muito longe,
faltam três anos para as convenções, e antes disso, já no próximo ano,
haverá eleições municipais. Período em que os parlamentares ficam ainda
mais sensíveis aos poderes atrativos do governo, em função das demandas
das bases por recursos capazes de trazer votos e apoios indispensáveis a
quem deseja ser competitivo.
Pois são essas bases que darão a palavra final em 2026 sobre quem vai
voltar e quem não vai voltar para a Câmara dos Deputados e para o Senado
Federal. E, se a taxa de descarte de parlamentares ficar em torno da
média histórica- e até no auge do prestígio da “nova política” ela
mudou pouco -, um em dois deputados federais não voltarão em 2027. Se
brigar de verdade com o governo federal nunca é a primeira escolha de
suas excelências, menos ainda na véspera de disputa municipal.
Não se engane o eleitor: em Brasília, bem dizia Ulysses Guimarães, até a raiva é combinada.
O segundo fator é a economia. O teatro parlamentar será capaz de
monopolizar a atenção complacente por um tempo, mas os três números a
acompanhar estrategicamente são os de sempre: inflação, crescimento e
emprego. A primeira está mergulhando, e fica para a política o bate-boca
sobre o mérito. No segundo, as previsões vão sendo ajustadas algo para
cima. Mas, para blindar-se de eventos desagradáveis nas pesquisas e no
Legislativo, o governo precisará mostrar serviço no terceiro índice.
A
falsa direita “pegou os bobos na casca do ovo”. Essa expressão é antiga,
hoje substituída por trollar ou sacanear, mas serve bem ao caso porque
enganar alguém na casca do ovo significa vender-lhe por ovo apenas a
casca esvaziada de seu conteúdo.
A exemplo
de muitos, também comprei casca por ovo. Acreditei que a “direita”
obteve uma vitória considerável na eleição para a Câmara dos Deputados e
que essa bancada iria conter a volta ao passado mais do que imperfeito
para onde apontavam as manifestas intenções do novo governo Lula.
“Porém, ah,
porém”, digo com Paulinho da Viola (aproveitando que escrevo num
domingo de carnaval), persiste e se revigora a tradicional venalidade
das convicções na sua troca por cargos. O União Brasil, partido contado
como “de direita”, nascido da união entre o PSL (partido de Bolsonaro no
pleito de 2018) com o Democratas (antigo DEM, anteriormente PFL)já tem
três ministérios no governo Lula e quer mais posições no segundo
escalão. Não bastasse isso, se consolida uma federação unindo UB e PP.
Como
entender alguém que fez campanha como antipetista, buscou votos na
direita e imediatamente após a eleição vai se aconchegar no colo de
Lula? Traição ao eleitor!
E ela só se explica porque o sistema eleitoral
favorece a reeleição de quem está agasalhado e bem comportado no
aconchego das tesourarias, dos cargos e favores do governo, das emendas
parlamentares, dos fundões e dos fundilhos alheios.
No último caso, os
próprios eleitores do parlamentar.
Esse pacote dá mais votos do que a
fidelidade a princípios e valores.
A
propósito, lembre-se de que quando Bolsonaro, durante os dois primeiros
anos de seu mandato se recusou a estabelecer esse tipo de negociação, foi flagelado com a rejeição de suas propostas e pelos próprios
parlamentares que pediram votos com ele e para ele. Por quê? Porque não é
assim que a banda toca.
Por isso,
defendo a existência de um partido de direita com programa, princípios e
valores, não extremista porque os extremos saem do arco da democracia,
nem centrista porque o centro e sua periferia, pela direita e pela
esquerda, é o espaço do famigerado centrão.
E o centrão, lugar dos
vendilhões e de sua freguesia, tem que ser reduzido à menor dimensão
possível para que a política nacional comece a tomar jeito.
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.