Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O PT sonha com a união de todos os brasileiros em torno do ex-presidiário que dividiu o Brasil
Fruto
do acasalamento de dirigentes sindicais que achavam leitura pior que
exercício em esteira, intelectuais que só viam pobres de perto nas fotos
de Sebastião Salgado e veteranos da luta armada que caíram fora do país
antes que aprendessem a diferença entre coronha e gatilho, o Partido
dos Trabalhadores nasceu em 1980 já fantasiado de detentor do monopólio
da virtude. A chegada ao governo federal em 2002 apressou o fim da
farsa. E o Brasil decente não demorou a espantar-se com a multidão de
messalinas aglomeradas no templo das vestais que o PT fingira existir
por mais de 20 anos.
Em Brasília, manifestantes contra o governo FHC pedem a saída do
presidente | Foto: Roberto Stuckert Filho/26-08-1999
Fora do partido ninguém prestava, recitaram as virgens de bordel nas duas últimas décadas do século 20. Em 1985, por exemplo, o já morubixaba Lula ordenou à bancada no PT que se abstivesse de votar no Colégio Eleitoral formado para escolher o civil que ocuparia a Presidência da República — atribuição privativa de generais desde 1968. Para o chefe, não havia diferenças entre um Paulo Maluf — ele mesmo — e Tancredo Neves. Três deputados federais entenderam que Tancredo era infinitamente melhor. Foram expulsos do partido.
Impedido de assumir o cargo pela doença que ocultara para garantir uma transição sem traumas, Tancredo foi substituído pelo vice José Sarney. “Fora, Sarney!”, gritaria a companheirada nos cinco anos seguintes. (“Sarney é o maior ladrão do Brasil”, afirmou Lula em 1988, num comício em Vitória. Hoje os dois casos de polícia são amigos.) No mesmo ano, o então deputado Luiz Inácio Lula da Silva, líder do PT na Assembleia Constituinte, determinou que a bancada inteira assinasse o texto aprovado por ampla maioria, com uma ressalva: todos rejeitavam “uma Constituição que ignora os direitos da classe trabalhadora”. Que direitos seriam esses? Ninguém sabe.
Na eleição presidencial de 1989, o segundo colocado no primeiro turno vencido por Fernando Collor negou-se a pedir apoio aos demais candidatos afastados da etapa final. Sempre avesso a demonstrações de altivez, líderes do PSDB e do PMDB decidiram comparecer a um comício nas imediações do Estádio do Pacaembu. Hostilizados na chegada pela plateia restrita a militantes do PT, figuras como Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas e Ulysses Guimarães se enfurnaram por duas horas no fundo do palanque. Nenhum deles foi convidado a discursar. Se houvesse o convite, é improvável que algum topasse.
Até 1992, quando o adversário vitorioso foi afastado da Presidência, a companheirada berrou “Fora, Collor!”.Consumado o impeachment, bucaneiros incansáveis colocaram na alça de mira o vice que acabara de assumir. Disposto a cauterizar ao menos algumas feridas abertas pela polarização feroz, Itamar Franco convenceu a petista Luiza Erundina a aceitar uma vaga no ministério. Erundina foi suspensa pelo PT. E os gritos de “Fora, Itamar!” só cessaram quando o substituto de Collor repassou o gabinete no Palácio do Planalto.
“Fora, Fernando Henrique!”, atualizou-se o coro dos descontentes profissionais depois da derrota de Lula no primeiro turno da eleição de 1994. Ignorante em economia, o chefão não consultou ninguém do ramopara qualificar de embuste o conjunto de medidas que domaria a inflação selvagem.
Político presunçoso, acreditou na conversa fiada dos áulicos: um intuitivo genial era mais sabido que gente com doutorado em jogadas eleitorais capazes de virar qualquer jogo.
Continuou desdenhando do plano econômico mesmo quando plateias eufóricas já brandiam cédulas do novo dinheiro nos comícios do adversário.
Lula não acordou nem mesmo quando o prenome composto foi aposentado por três iniciais e Fernando Henrique Cardoso virou FHC.
Entre 1994 e 1998,os deputados federais do PT tentaram sepultar todos os projetos, propostas e ideias que tivessem o endosso do presidente da República. Isso mesmo; TODOS. Sempre por unanimidade, a bancada do partido na Câmara votou contra — para ficar em três assombros — o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a privatização de mastodontes que sangravam com perversidade os cofres da nação.
Em outubro de 1998, Fernando Henrique reelegeu-se de novo no primeiro turno.
O segundo mandato mal começara quando, em janeiro de 1999, a direção do PT resumiu em duas palavras e um ponto de exclamação o programa eleitoral do partido para os quatro anos seguintes: “Fora, FHC!”.
A face escura começou a exibir suas dimensões siderais antes mesmo do triunfo de Lula na eleição de 2002: seis meses antes, o PL recebeu do PT R$ 4 milhões em troca da cessão do candidato a vice, José Alencar, e da promessa de apoio parlamentar. A expansão da “base governista no Congresso” custaria uma bolada multimilionária em espécie — e um prejuízo político astronômico.
Em 2012, quando o Supremo Tribunal Federal enfim promoveu o Julgamento do Mensalão.
A compra de apoio no Legislativo resultaria no primeiro dos escândalos da Era PT.
Ao longo de 13 anos, a roubalheira seria institucionalizada por gente que jurava só pensar na pobreza. Pensava tanto que tratou de enriquecer primeiro, e muito.
Como o janismo, o getulismo, o ademarismo, o brizolismo, o lulismo morrerá com a morte física do único deus da seita
Só poderia dar no que deu: o Petrolão. A roubalheira banalizada pelos governos de Lula e Dilma fez do Brasil o berço do maior esquema de corrupção desde o Dia da Criação.
E transformou a Lava Jato na maior e mais bem-sucedida operação anticorrupção de todos os tempos.
O que parecia ser um partido se tornara um bando de larápios compulsivos, viciados em parcerias com políticos à venda e empreiteiras insaciáveis. O povo espantou-se com a novidade: a lei agora valia para todos, e sobravam celas à espera de bandidos da primeira classe. Antes que Lula fosse para a cadeia, o impeachment mandou Dilma para casa.
Nem assim faltaram gargantas para ressuscitar a barulheira. “Fora, Temer!”, esgoelaram-se os corais de picadeiro até o fim do governo do vice de Dilma. Em 1º de janeiro de 2019, começou o “Fora, Bolsonaro!”, com o patrocínio do consórcio de imprensa, das lojinhas de porcentagens, das bestas quadradas de distintos setores, de banqueiros sensíveis e, sobretudo, dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A conspiração dos democratas que odeiam a liberdade ainda não chegou ao desfecho. Mas é possível enxergar o Brasil redesenhado pelo rebaixamento do STF a partido político.
Como em todas as ramificações do populismo, o chefe não tem programa administrativo, ideário político, opção ideológica — nada disso. E por isso mesmo não tem herdeiros. Sem Lula, o PT logo será apenas uma má lembrança.
Em contrapartida, o partido liberal-conservador que vai tomando forma tem o que falta aos devotos de um ex-presidiário. As urnas identificaram vários líderes da direita democrática qualificados para garantir a sobrevivência das ideias libertárias defendidas por milhões de eleitores de Bolsonaro.
Apesar de tais e tantas evidências, seguem zanzando por aí sabujos de Lula que reincidem na exigência desvairada:o país deve engolir sem engasgos um demagogo que mistura vulgaridade, insolência, estupidez e presunção, fora o resto.
Que esperem sentados esses surdos à voz das ruas. As palavras de ordem enunciadas por multidões inconformadas podem ser condensadas em poucas vogais e consoantes: “Fora, Lula!”
“PSDB rachado, DEM enviando sinais trocados, Ciro e Marina em silêncio, Huck não passa firmeza e o PT não abandona a pauta‘Lula Livre’. Faltam 19 meses para as próximas eleições presidenciais. Que depois não culpem o eleitor pelo desastre.”
[se o desastre referido for a vitória da 'oposição' - no Brasil tem isso? - o eleitor seria culpado, no mínimo, do crime de alta traição ao nosso Brasil.
Só que isso não vai ocorrer. O ilustre articulista, já no subtítulo cita a ruína de alguma eventual oposição. Só nos resta ratificar as quatro linhas acima.
Por oportuno: a existência da Marina e do Ciro atende uma única necessidade: precisamos de perdedores e eles sempre estarão entre eles; o partideco da Marina quer governar através do STF.
O animador de auditório não atingiu ainda o status de merecer comentários.
Lula é um excelente concorrente para perder e a chapa que mais desejamos é ele e o Haddad - já derrotamos os dois em 2018, mas seria maravilhoso os dois juntos = pena que a necessidade de que criminosos cumpram pena, nos impede do gozo dessa alegria.
O Joãozinho, dispensa comentários pela sua incoerência e incompetência. Não passa de um 'joãozinho'.]
Houve um pequeno fuzuê no Twitter quando publiquei o comentário acima. Confesso minha surpresa. O recado era direcionado àqueles que já deveriam estar se movimentando para derrotar Bolsonaro em 2022. Não a seus apoiadores. Ciristas e marineiros foram os mais eloquentes. Pelo que entendi, afirmar que Ciro Gomes e Marina Silva estão em silêncio é ofensivo. Constatar que a tal frente ampla já caducou e o PT tem boas chances de voltar a polarizar com Bolsonaro também; nem por isso deixa de ser verdade.
Como acontece desde a reabertura democrática, o destino do país passará pelo caminho que Lula determinar. Se a debacle da Lava Jato terá o condão de inocentar o grande líder ainda é cedo para dizer, contudo a estratégia adotada em 2018 poderá se pagar: após amealhar 47 milhões de votos há dois anos, Fernando Haddad será um nome ainda mais forte na próxima disputa. Bolsonaro agradece. Um novo embate com o Partido dos Trabalhadores talvez seja a única circunstância em que a maior crise sanitária em cem anos e um desempenho econômico sofrível perderiam protagonismo.
Imaginar que a atuação de um presidente empenhado em pôr vidas em risco seja minimizada pode não ser simples, contudo apostar no cavalo de pau de 57 milhões de eleitores avessos ao PT, em apenas quatro anos, tampouco faz sentido. O momento é tão vantajoso para Bolsonaro que, além das opções à esquerda — em maior ou menor grau todas favoráveis à sua reeleição —, restam Luciano Huck e João Doria. Que depositem tanta esperança em alguém que jamais ocupou cargo público e sempre se esquiva quando questionado sobre suas intenções de comandar o país revela desespero. Como se isso não bastasse, falta ao apresentador o que sobra ao governador: ânsia pelo poder.
Doria tem diante de si dois desafios inescapáveis.O primeiro, característica típica de quem não é do ramo, diz respeito à sua truculência. Episódios envolvendo os ex-governadores Alberto Goldman e Geraldo Alckmin, somados ao mais recente arranca-rabo com Aécio Neves são emblemáticos. Até o governador gaúcho, Eduardo Leite, conseguiu tirar uma casquinha da sua falta de traquejo. Antes comunicador e homem de negócios, talvez Doria tenha se acostumado a tratorar seus adversários em convescotes regados a uísques caros e muito lobby. Política é outro animal.
Sair da própria pele nunca é fácil, entretanto o maior desafio para o governador de São Paulo será contornar o“BolsoDoria”.Em entrevista recente, concedida ao portal UOL, Doria se diz “amargamente arrependido” por ter apoiado Jair Bolsonaro, afirma não ter compromisso com o erro, acusa o governo federal de não ser liberal e garante que “rachadinha é crime”. É pouco. Tratando-se de um sentimento de rejeição crescente como o antibolsonarismo, quase nada.
Com estoques de vacina no fim, novas cepas do vírus circulando e a retomada lenta da economia devido ao atraso na imunização [atraso que alcança todos os países - Israel começou bem, mas tem a população de uma cidade de porte médio, não pode ser citado como exemplo] — sem mencionar o impacto nas contas públicas pelo novo auxílio emergencial, o desemprego e o rombo fiscal —, a esperança dos brasileiros recai na certeza de que os próximos meses serão muito duros para o governo Jair Bolsonaro. [serão duros, não há dúvidas; mas com resultados alvissareiros para o povo brasileiro e que serão colhidos no último semestre do primeiro governo do capitão.] Mais até do que na unidade e capacidade de articulação da oposição.
Delação que revela elo entre facção criminosa e partido político, põe em risco a vida de Marcos Valério
Preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG) a vida do publicitário Marcos Valério está em risco. A defesa do publicitário já denunciou as reiteradas ameaças que vem sofrendo. Em
sua delação premiada, por enquanto mantida em sigilo, além do caso
Celso Daniel, ele teria desnudado a relação promíscua e facínora mantida
entre uma facção criminosa de São Paulo e um partido político. [qual partido político já foi chamado por diversas autoridades, até mesmo um ex-procurador-geral da República, de 'organização criminosa'? única resposta: partido perda total = PT.]
Marcos Valério e o caso Celso Daniel
Não foi revelado qual o partido político, mas tudo indica que seja o Partido dos Trabalhadores. Valério está preso desde 2013 e cumpre pena de 37 anos e 5 meses de
prisão, após ser condenado no esquema do Mensalão pelos crimes de
peculato, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A deputada federal eleita Carla Zambelli fez um apelo no Twitter
nesta sexta-feira (7) no sentido de que as autoridades protejam Valério.
Imbuído de uma lucidez desejável ao cargo que ocupa, o presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, delimitou afinal o
futuro político de Lula em 2018. Valerá, obviamente, e a despeito da
algazarra petista, o que está na lei. Ficha suja não concorre, não se
habilita a nenhum cargo público, muito menos ao de mandatário do País.
Como frisou o magistrado, qualquer candidato condenado em segunda
instância já é inelegível por si só, está fora do jogo democrático
porque a situação jurídica não lhe permite. Seria uma excrescência
abominável a concessão extraordinária no rumo contrário.
Relativo ao
tema, o Tribunal segue demonstrando ser inflexível nos casos de
postulantes que incidiram em hipóteses de inelegibilidade. Em outras
palavras: Lula vai estar fora da eleição e, nesse sentido, com Fux
concorda a esmagadora maioria de juízes, membros da Corte e até do
Supremo. Seria lógico e saudável para o bom andamento do processo que
essa celeuma tivesse logo fim. E assim pretende fazer o TSE. A
estratégia está definida.
No final deste mês o colegiado emite parecer
descartando a candidatura. Irão se seguir trâmites procrastinatórios sem
efeito prático. Para Fux, nem Lula, nem qualquer outro político,
deveria forçar a situação se tornando candidato sub judice. O registro
de chapa como manobra cujo único intento é seguir dando as fichas na
disputa para, mais adiante, realizar a troca de nomes de última hora é
tido como inconcebível dentro do TSE. O PT planeja fazer justamente
isso. Não admite de público, nega existir segunda opção, mas trabalha
claramente com as alternativas do ex-prefeito paulista Fernando Haddad e
do ex-governador baiano Jacques Wagner que iriam surfar na popularidade
de Lula esperando conquistar na reta final uma vaga no segundo turno. É
por vezes estúpido e arriscado o golpe do Partido dos Trabalhadores.
Ele tende a criar confusão na cabeça do próprio eleitorado fiel,
enquanto tumultua o tabuleiro sucessório. O próprio Lula, da prisão,
demonstrou nos últimos dias, através de áudios e fotos, a intenção de
controlar não só o PT como a campanha da esquerda. A troca de
informações intramuros do Partido e a articulação de alianças, mesmo nas
esferas estaduais, estão passando por ele.
Reuniões da sigla e as
conclusões a que chegaram os participantes são transmitidas diretamente
ao capo preso na Superintendência da PF em Curitiba. Situação surreal,
mas que é tolerada dentro de regalias imaginadas de improviso para
aquele que se tornou o primeiro ex-presidente brasileiro preso devido à
corrupção e formação de quadrilha. Na prática, e assim determina a lei,
Lula não passa de mero criminoso e deve cumprir sua pena sem afronta à
ordem. Não é o que pretende o PT. Nos últimos dias o Partido resolveu
arregimentar na ala mais radical do MST meia dúzia de gatos pingados
para fazer greve de fome como maneira de protesto pela prisão de Lula.
Foi montada até uma espécie de “última ceia” no Centro Jesuíta em
Brasília, onde estão alojados os“grevistas”(nenhum deles do alto
escalão de lideranças, naturalmente), na tática de uma imagem
marqueteira para gerar notícia e “likes” na rede. É de dar pena.
Deprimente mesmo ver uma agremiação definhar em praça pública enquanto
promove a anarquia sem freio. Recentemente simpatizantes atacaram o STF
jogando tinta vermelha em sua fachada, como já havia ocorrido na casa da
própria ministra titular Cármen Lúcia. A senadora que chefia a
parolagem petista Gleisi Hoffmann atingiu o estágio do delírio e
considerou “surpreendente” que mesmo os membros da esquerda já vejam
Lula como fora da eleição. Sua preocupação vai mais fundo: embora a
agremiação alegue contar com quase 2,2 milhões de filiados, conseguiu
arrecadar até agora meros R$ 440 mil para a campanha. Sinal de que o
desprestígio do lulopetismo avança a mil por hora.
O desembargador João Pedro Gebran Neto derrubou a decisão
liminar de Rogério Favreto, seu colega no Tribunal Regional Federal da
4ª Região (TRF-4), que ordenava a soltura imediata do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
A decisão coloca fim a uma“guerra de despachos”entre Favreto e o
juiz Sérgio Moro, que pedira para a Polícia Federal não cumprir a ordem
de soltura do petista. “Para evitar maior tumulto para a tramitação deste habeas corpus, até
porque a decisão proferida em caráter de plantão poderia ser revista
por mim, juiz natural para este processo, em qualquer momento, determino
que a autoridade coatora e a Polícia Federal do Paraná se abstenham de
praticar qualquer ato que modifique a decisão colegiada da 8ª Turma”,
diz a decisão de Gebran Neto.
Ele foi relator do processo contra Lula na segunda instância, mas o
habeas corpus havia sido acatado em caráter liminar por Favreto, que
está de plantão neste domingo (8). “Considerando a reiteração de pedidos
de tal espécie em feitos já examinados por todas as instâncias
recursais, o que afastaria, por si só, o exame do caso em plantão, avoco
os autos e determino o imediato retorno [do pedido] ao meu gabinete,
onde seguirá regular tramitação”, acrescenta o desembargador.
O caso A batalha jurídica começou no início da tarde, com a
aceitação, por Rogério Favreto, de um habeas corpus pró-Lula impetrado
por deputados w.d., Paulo Pimenta e Paulo Teixeira, do PT. [é público e notório que inteligência é uma característica que falta a quase cem por cento dos petistas - a petição inútil dos deputados petistas apenas corrobora o excesso de falta de inteligência, de bom senso, comum à maioria dos petistas.]Em sua decisão, Favreto diz que um dos fatos que corroboram a
necessidade de suspensão da pena é a “postulação feita pelo Partido dos
Trabalhadores para o paciente participar de atos pré-campanha e
especialmente o direito à participação presencial do ex-presidente Lula
na convenção nacional” da legenda, em 28 de julho.
“Por não existir condenação criminal transitada em julgado, o
paciente possui em sua integralidade todos os direitos políticos, sendo
vedada a sua cassação, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de
‘condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos'”, afirma o desembargador.
No entanto, o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso em primeira
instância, enviou um ofício à Polícia Federal dizendo que Favreto é
“autoridade absolutamente incompetente”para aceitar ou não um habeas
corpus do ex-presidente, já que o mesmo TRF-4 havia ordenado sua prisão,
chancelada depois pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Se o julgador ou a autoridade policial cumprir a decisão da
autoridade absolutamente incompetente, estará, concomitantemente,
descumprindo a ordem de prisão exarada pelo competente colegiado da 8ª
Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região”, diz o despacho de
Moro.
O juiz ainda acrescenta que consultou, “com urgência”, o relator do
caso no TRF-4, desembargador João Pedro Gebran Neto, para saber “como
proceder”. “Comunique-se a autoridade policial desta decisão e para que
aguarde o esclarecimento”, conclui o documento. Em seguida, Favreto divulgou um novo despacho exigindo a execução
“imediata” da decisão, “sob pena de responsabilização por descumprimento
de ordem judicial”. “O cumprimento do alvará de soltura não requer
maiores dificuldades e deve ser efetivado por qualquer agente federal”,
escreve o desembargador, alegando que a medida devia ser tomada em
regime de “urgência”. Três meses na cadeia [e um dia, por enquanto, considerando que novas condenações cairão sobre o presidiário Lula.] – Lula cumpre pena na carceragem da Polícia
Federal em Curitiba desde 7 de abril, após ter sido condenado pelo
próprio TRF-4 a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e
lavagem de dinheiro no “caso triplex”.
Favreto, no entanto, não faz parte da turma que sentenciou o
ex-presidente no tribunal de Porto Alegre e foi filiado ao PT por quase
20 anos. O habeas corpus foi acatado em decisão liminar, ou seja, que
pode ser revertida. Lula é acusado de ter recebido um apartamento no Guarujá (SP) como
propina da empreiteira OAS em troca de contratos com a Petrobras. Apesar
disso, o ex-presidente pretende disputar as eleições de 2018 e lidera
todas as pesquisas. Contudo, ele deve ser considerado inelegível pela
Lei da Ficha Limpa.
PT erra três datas ao convocar atos em favor de Lula
Para pressionar
Supremo a conceder habeas corpus ao ex-presidente, cujo julgamento está
marcado para esta quarta, partido divulga eventos no mês de março
Petistas do Brasil, não deixem de comparecer ao ato e assim obrigar o STF a não prender Lula que por ser um homem 'incomum', segundo Sarney, tem direito a continuar roubando
O Partido dos Trabalhadoresescorregou em um “detalhe” ao convocar sua militância a participar de atos para pressionar o Supremo Tribunal Federal a conceder um habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e assim evitar que ele seja preso após ter sido condenado em segunda instância na Operação Lava Jato:
todas as datas estão erradas em vídeo divulgado nesta segunda-feira, 2
de abril — a mensagem foi corrigida depois de quase duas horas no ar.
O julgamento do HC de Lula no Supremo está marcado para a próxima
quarta-feira, 4 de abril, mas todos os eventos estão “agendados” para o
mês passado. “Venha defender seu direito de escolher o próximo
presidente”, começa o vídeo, que chama os simpatizantes do petista a
participar de um evento no Circo Voador, no Rio de Janeiro, no dia 2 de
março — o evento, na verdade, é nesta segunda-feira. O dia 3 do mês
passado, um sábado, é a data de convocação para uma vigília em frente ao
STF. Para o dia 4 de março, o PT chama para “atos em todo o Brasil”.
Só quando o dia terminar é que se saberá o resultado do julgamento
de Lula no TRF-4. 3x0? 2x1? Passarão alguns meses para que se chegue ao
desfecho de todos os recursos que a lei permite e aí fica embutida
outra pergunta: o retrato de Lula estará na urna eletrônica no dia 7 de
outubro?
Nesta quarta (24) fecha-se um ciclo da vida política brasileira, o da
ideia de um partido de trabalhadores, que resultou na criação do PT.
Fecha-se um ciclo e começa outro, pois nem Lula nem o PT acabarão. Exatamente no dia 24 de janeiro de 1979, no colégio Salesiano da cidade
paulista de Lins, um congresso de metalúrgicos aprovou uma tese
"chamando todos os trabalhadores brasileiros a se unificarem na
construção de seu partido, o Partido dos Trabalhadores". Criou-se uma comissão para cuidar do assunto e nela estava Jacó Bittar, do sindicato dos petroleiros de Paulínia.
Lula, a estrela desse renascimento do sindicalismo, explicou a essência
da iniciativa: "Pouca gente está mais preparada que a classe
trabalhadora para assumir uma responsabilidade política deste nível. Não
podemos ficar esperando a democracia das elites. Os trabalhadores não
devem confundir o Partido dos Trabalhadores com o PTB, MDB ou Arena." (A
Arena era o partido do regime agonizante, virou PDS, PFL e, mais tarde,
DEM.)
No poder, o Partido dos Trabalhadores foi o partido de alguns
trabalhadores. A primeira proposta do Congresso de Lins era a "total
desvinculação dos órgãos sindicais do aparelho estatal, ponto
fundamental para o desenvolvimento da vida sindical".O imposto
sindical, que sustenta cartórios de patrões e empregados, foi preservado
nos 14 anos de poder petista.Extinguiu-o a reforma trabalhista de
Michel Temer.
Do grupo de Lins,Jacó Bittar,
o "Turcão",elegeu-se prefeito de Campinas em 1988 e dois anos depois
deixou o PT. Foi condenado em duas instâncias por atos de improbidade
administrativa. Depois da vitória petista em 2002, Lula colocou Bittar no conselho do
fundo de pensão da Petrobras. Dois anos depois, ele ganhou uma "Bolsa
Ditadura"de R$ 7.000 mensais por conta de sua demissão da Petrobras.
Seus dois filhos, Fernando e Kalil, associaram-se a Fábio Luís Lula da
Silva, o Lulinha, em empresas de entretenimento e tecnologia digital
mimadas com contratos de operadoras de telefonia. Nelas, Lulinha teve um
rendimento de R$ 5,2 milhões entre 2004 e 2014.
Fernando Bittar é um dos donos da propriedade onde está o sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Lá, a Odebrecht gastou R$ 700 mil em obras, e a OAS pagou a cozinha.Nos armários de uma das quatro suítes da casa havia roupas com as
iniciais de Lula. Isso e mais uma agenda com seu nome achada numa sala. Veículos a serviço de Lula estiveram no sítio 270 vezes. Entre 2012 e 2016 sete servidores que trabalham com elereceberam
1.090 diárias por terem ido a Atibaia. Cerca de 50 e-mails de
funcionários do sítio e do Instituto Lula relacionam o ex-presidente com
a propriedade. Num deles, cuidava-se de identificar o bicho que comera
os marrecos do lago. Teria sido uma jaguatirica.
Lula assegura que a propriedade não é dele. Esse sítio nada tem a ver
com o apartamento de Guarujá que, segundo Lula, também não é dele. O processo de Atibaia ainda está com o juiz Sergio Moro. Há dois anos ladrões entraram no sítio, levando vinhos e charutos. Foram presos dois suspeitos, mas a queixa foi retirada.
Elio Gaspari, Folha de S. Paulo
PT vê campanha sem Lula, intervém nos diretórios,
planeja questionar legalidade da disputa, contestar a legitimidade do eleito e
confrontar a ‘alternativa fascista’ nas ruas
O Partido
dos Trabalhadores definiu sua estratégia para a campanha presidencial de 2018:
“Eleição sem Lula é fraude”. Com essas cinco palavras o PT traduz sua
expectativa sobre a virtual interdição do ex-presidente, numa eventual
condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro. O
julgamento da apelação de Lula contra a sentença do juiz Sergio Moro está
marcado para 24 de janeiro, em Porto Alegre. No último
fim de semana, em São Paulo, dirigentes do PT traçaram um projeto para 2018
baseado na ratificação da condenação.
A
premissa do plano é a construção da imagem de Lula na campanha como vítima de
um sistema judicial manipulado pela “elite” para “impedir o povo de elegê-lo
mais uma vez”, descrevem documentos internos.
Refém de
Lula, o partido resolveu:
a)
questionar a legalidade da disputa sem a eventual participação do
ex-presidente;
b)
contestar a legitimidade do presidente escolhido numa eleição sem o candidato
petista;
c)
estimular o “voto de protesto” em candidato indicado por Lula, seu principal
cabo eleitoral; [essas m ... que os petistas de m ... estão planejando não vai dar resultado nenhum;
a corja lulopetista está acostumada a fracassar com seus protestos e o candidato indicado por Lula - que faz lembrar a anticandidatura do doutor Ulysses - será apenas mais um fracasso;
quanto questionar a legalidade da disputa sem a participação de um criminoso condenado é a mesma estupidez de questionar a legitimidade do presidente eleito - que esperamos seja JAIR MESSIAS BOLSONARO. - NÃO VAI DAR EM NADA. O presidente eleito toma posse, governa e Lula envelhece na cadeia.]
Ontem, o
PT anunciou uma virtual intervenção nos 26 diretórios estaduais e do Distrito
Federal. O comunicado foi cristalino: “Fica desde já estabelecido que toda e
qualquer definição de candidaturas e política de aliança nos estados terá que
ser submetida antecipadamente à Comissão Executiva Nacional.” Apostando
num cenário eleitoral convulsionado, o alto-comando petista julga conveniente
se preparar para a “crescente agressividade”, como define. Sob estímulo do
ex-capitão de Lula, José Dirceu, recolhido em Brasília depois de condenado à
prisão no mensalão e na Lava-Jato, abriu-se espaço até para formulações sobre
confronto à “alternativa fascista” nas ruas. [sempre oportuno ter em conta que o 'guerrilheiro de festim' o 'chave de cadeia' Zé Dirceu, está em liberdade condicional e se começar a perturbar a ordem pública, insuflar os militontos contra a ordem pública, será devidamente recolhido ao cárcere.
E todos sabem que o Zé Dirceu é bom para insuflar outros a brigarem por ele, ele mesmo não é de nada como combatente.]
Antes da
reunião em São Paulo, Dirceu evocou o estilo retórico do movimento estudantil
dos anos 60: “A hora é de ação não de palavras, transformar a fúria e revolta,
a indignação e mesmo o ódio em energia, para a luta e o combate.” O PT vai
realizar um “dia de revolta” em Porto Alegre. Para a
campanha, a radicalização teria como protagonistas grupos de “reação”,
discretamente organizados. A iniciativa avança sob uma justificativa partidária
oficial: a de que a eleição, sem Lula, “poderá resultar em rebeldia popular” e
“desobediência civil”. [o mesmo foi dito pelo estrupício do Lula e o presidente da CUT quando a Dilma foi impedida e não aconteceu p ... nenhuma. Dilma foi deposta, devidamente escarrada e nem a corja da CUT foi protestar nas ruas nem as tropas do exército de Stédile.
Essas ameaças vão produzir os mesmos resultados que as recentes caravanas de Lula tem produzido; discursos para alguns poucos gatos pingados - Lula inclusive, já foi recomendado poupar Lula - em outras palavras não levar o sentenciado para eventos públicos SEM público.]
O plano
dos generais petistas guarda alguma coerência com a necessidade de manter
alinhados os grupos que fracionam o PT, o PCdoB e o PSOL, e os pragmáticos PDT
e PSB. Sob esse
arco-íris encontra-se parte substantiva dos 34% do eleitorado que indica
intenção de votar em Lula — principalmente, como reação aos que se mantêm no
outro extremo, comJair Bolsonaro, com 19% da preferência, segundo o Datafolha.
As mesmas pesquisas indicam média de 40% de rejeição a Lula há 12 meses
seguidos.
Entre o
ex-metalúrgico e o ex-paraquedistaprevalece a maioria de 47% de eleitores
insatisfeita e em busca de alternativa. Sua fragmentação pode levar a uma
situação semelhante à do Rio, como tem repetido o ex-ministro Nelson Jobim aos
clientes do banco BTG Pactual. Em 2016, Marcelo Crivella, ex-senador do PRB e ex-bispo
da Igreja Universal, venceu Marcelo Freixo, do PSOL, apoiado por uma frente
autodenominada de esquerda.