E
chegou a vez do Brasil. Apesar de ser o refúgio preferido de terroristas durante a malfadada era PT, nunca
antes tivemos notícia do terrorismo islâmico por nossas plagas. Mas o Daesh, ou Estado Islâmico
(EI), liberou seus “soldados” para agirem também aqui, uma vez que entre
os dias 5 e 21 de agosto receberemos milhares de europeus de países
considerados inimigos, para a realização das Olimpíadas.
Desde o
fim do ano passado o EI vem intensificando seus
ataques bestiais na Europa, sendo nos últimos meses a França e a Alemanha seus
alvos preferidos. O ataque ocorrido
em Nice, que deixou um saldo de 84 mortos (a
maioria crianças) e mais de 200
feridos, seguido do ataque na Alemanha, vem sendo tratado pela
imprensa com um misto de parcimônia, covardia e omissão em relação aos
atacantes, uma vez que temos observado um cuidado excessivo em rotular como “doentes
mentais” que faziam tratamento psiquiátrico, para encobrir quem eram, na
verdade, muçulmanos convictos cumprindo sua missão, terroristas que não agiram
sozinhos mas orientado pelas lideranças do bando terrorista.
No dia 26
de julho dois terroristas invadiram uma igreja em Rouen, França, com o
objetivo de assassinar os “infiéis”
que lá estavam. Um padre de 84 anos que celebrava a
Missa, duas freiras e dois fiéis foram feitos de reféns. Sob gritos
de “Allahu Akbar!”, os dois renderam os fiéis e enquanto um
falava coisas em árabe em volta do altar, o outro mandava o padre Jacques
Hamel se ajoelhar e o decapitava. Outra pessoa teve
igualmente a garganta cortada e foi levada ao hospital, graças a uma
freira que conseguiu fugir e avisou pessoas que passavam na rua. Os
terroristas foram abatidos.
Congressistas
franceses culpam o presidente socialista François Hollande pela intensificação
dos ataques, pois
eles apresentaram uma série de medidas preventivas e de proteção ao país antes
mesmo do atentado em Nice, mas o presidente e seu primeiro-ministro, Manuel
Valls, ignoraram solenemente. Quando era
presidente do Uruguai, o terrorista José Mujica cometeu a insensatez de
trazer para o país 5 terroristas que estavam detidos da base de Guantánamo,
Cuba, o que na época causou muita revolta na população.
Desses, o
sírio nascido na Líbia, Jihad Ahmad Diyab, sempre causou problemas, apesar
das mordomias que recebiam do governo uruguaio e, tão-logo chegaram, Mujica
disse que eles eram livres para ir a qualquer país, “desde que fossem
aceitos”. Três meses depois de chegar ao Uruguai Diyab
foi para a Argentina, acompanhado de uma argentina “defensora
dos direitos humanos” cujo nome se desconhece, e lá afirmou ser filho de
mãe argentina e vinha advogar pela libertação de todos os presos de Guantánamo,
embora não falasse nada em espanhol.
Consultando
a ficha dele em Guantánamo, verificou-se que era mentira, que sua mãe era líbia, que sua
especialidade era “falsificação de documentos”, e que ele pertencia a
Al-Qaeda no chamado “Grupo Sírio”. Em junho as autoridades uruguaias
informam que Diyab saiu do país, entretanto, não há qualquer registro de
passagem dele pelos postos de fronteira, o que leva a crer que saiu com
documentos falsos, afinal, essa é sua especialidade. A Polícia Federal (PF) e os ministros da Defesa e da Justiça brasileiros
informam que ele nunca pôs os pés aqui, mas ontem (27.07) ele apareceu
em Caracas, alegando que viajou até lá de ônibus,
tendo passado inclusive pelo Brasil. Lá ele procurou a embaixada do
Uruguai para pedir que tragam sua família da Síria mas teve seu pedido
recusado, inclusive pela Cruz Vermelha, pois saiu do país ilegalmente.
Há pouco
mais de duas semanas de se iniciar as Olimpíadas, a PF deteve 12 “supostos” terroristas brasileiros que se
articulavam para cometer atentados durante os jogos. Apesar de detidos e de não
se ter informações posteriores aos interrogatórios, as autoridades brasileiras
enfatizam que se tratava de elementos “primários”, “sem experiência nem
preparo”, mas não é prudente subestimar o que as aparências demonstram.
Sabemos que, tanto quanto os comunistas, os chefões do EI já deram a ordem
para fazer uso da “combinação de todas as formas
de luta”, o que ficou provado com o
atentado de Nice cuja “arma” foi um caminhão.
É óbvio
que, mesmo utilizando redes privadas como o Telegram ou
o Nashir Português, as mensagens são cifradas,
passadas em código e os atacantes têm que manter um baixo perfil para não
levantar suspeitas. Poucos cumprirão o Ramadan, freqüentarão mesquitas
ou demonstrarão comportamento agressivo, como foi o caso dos últimos que
atacaram na França e Alemanha.
Nesta
quinta-feira, 28, a PF prendeu mais um suspeito, brasileiro descendente de
libanês, e um dos refugiados do Uruguai, o iraniano Pouria Paykani, foi
visto pela última vez no aeroporto Salgado Filho de Porto Alegre. Deus permita que nada aconteça no Brasil e que não
passemos a entrar nas estatísticas do terror do Daesh, e que as
autoridades envolvidas na segurança tenham a clareza e a perspicácia de ver nas
entrelinhas e não se fiar apenas em bombas e armas de fogo. O inimigo
é astuto como as serpentes e até uma caneta pode se tornar uma arma letal.
Por: Graça Salgueiro - MSM