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segunda-feira, 26 de março de 2018

Por essas e outras é que bandido bom é bandido morto - tentar ressocializar bandido é perder tempo

Jovem que teve testa tatuada é preso novamente em SP

O jovem Ruan Rocha da Silva, de 18 anos, que teve a frase “eu sou ladrão e vacilão” tatuada na testa, após suposta tentativa de furtar uma bicicleta, em maio do ano passado, foi preso em flagrante, na noite do sábado, 24, furtando desodorantes de um supermercado, em Mairiporã, na Região Metropolitana de São Paulo. O rapaz, que ainda ostenta resquícios da tatuagem na face, foi surpreendido quando guardava frascos do cosmético na calça, num supermercado do Jardim Nipon.

Na abordagem, o dono do estabelecimento encontrou cinco frascos de desodorante escondido nas roupas do suspeito e acionou a Polícia Militar. Ele foi levado à delegacia de polícia da cidade e autuado por furto, mas pagou fiança de R$ 1 mil e vai responder pelo crime em liberdade. [cabia a polícia investigar onde o ladrão conseguiu os R$ 1 mil, só essa medida impediria que bandidos usem produtos de seus crimes para pagar fiança.] De acordo com a Polícia Civil, o jovem está internado numa clínica para dependentes de drogas e álcool na cidade e teria tido uma recaída.

Representantes da clínica acompanharam o depoimento do rapaz e vão designar um advogado para acompanhar o caso na esfera policial.
Ruan foi levado de volta para a clínica Grand House e, segundo o diretor de tratamento, Sérgio Castilho, vai prosseguir com o processo de recuperação. Ele conta que as saídas durante a internação fazem parte do processo de ressocialização. “Ele saiu outras vezes e voltou, mas desta vez teve uma recaída, tomou bebidas alcoólicas e pegou os desodorantes provavelmente para fazer uso deles por inalação. É algo que pode acontecer durante o tratamento.”

Conforme Castilho, o rapaz está em tratamento há dez meses e vinha tendo uma boa evolução. “A doença é crônica e existem lapsos, agravados pela falta de uma estrutura familiar mais consistente. Quando ocorrem incidentes como esse, infelizmente muitas pessoas veem com preconceito, como se ele fosse irrecuperável. Vamos continuar trabalhando com ele, até porque a clínica é aberta e, se ele quisesse fugir, já teria fugido.”
Faz parte do tratamento concluir a retirada das marcas deixadas na testa pela tatuagem. “É algo que tem de ser feito aos poucos”, disse o diretor.

Condenados
Ruan ficou conhecido depois de ter a frase escrita na testa pelo tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 27 anos, e o vizinho dele, o pedreiro Ronildo Moreira de Araujo, em São Bernardo do Campo, em 31 de maio de 2017. Eles alegaram que pretendiam aplicar uma lição no adolescente, então com 17 anos, por ter tentado furtar uma bicicleta adaptada para deficiente físico.

Os agressores prenderam o rapaz numa sala e filmaram a “punição”, postando o vídeo em redes sociais. Os dois foram presos no dia 9 de julho de 2017, acusados de tortura. Em fevereiro deste ano, a Justiça condenou Maycon à pena de três anos e quatro meses de reclusão em regime inicial semiaberto pelos crimes de lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal.  Araújo, que divulgou o vídeo, pegou três anos e onze meses de reclusão em regime inicial fechado pelos mesmos crimes. A defesa dos dois homens entrou com recurso e aguarda julgamento.

Isto É
 

domingo, 12 de novembro de 2017

Bruxas? Fogueiras?



A crise política, econômica e ética induz a um contra-ataque do conservadorismo?
Há ou não uma onda conservadora no Brasil, arrastando a política, a economia, o comportamento e a visão de mundo das pessoas? Essa questão é impulsionada pela ascensão do deputado Jair Bolsonaro ao segundo lugar nas pesquisas presidenciais, pelos assassinatos de mulheres (pelo menos quatro horrendos na semana passada!) e por militantes que botam fogo num boneco representando a pensadora Judith Butler, defensora da identidade de gênero. [essa mulher, casada com uma mulher, se diz filósofa, mas, é alguém cuja presença deve ser repudiada com rigor; tudo que ela expele pela boca representa agressões à FAMÍLIA, a MORAL, aos BONS COSTUMES, as CRIANÇAS. É um verme odioso, repulsivo e indigno do convívio com PESSOAS DE BEM.
Deve ser levado em conta que o Brasil é uma Nação de maioria CONSERVADORA.] Fogueiras?! Bruxas?!

É daí a importância de uma pesquisa do movimento Agora!, com o instituto Ideia Big Data, feita face a face com 3 mil brasileiros e brasileiras de 38 cidades de todas as regiões, entre 31 de outubro e 6 de novembro. A grande maioria desdenhou de um salvador da Pátria na política, mas quase metade concorda que “bandido bom é bandido morto”.

Diante da pergunta sobre o “salvador da Pátria”, 72,8% concordaram que não há isso em política, enquanto, na pregação do “bandido morto”, impressionantes 44,8% disseram sim, 22,2% ficaram em cima do muro e 31,4% discordaram. E quanto à pena de morte? 
[se for realizado um plebiscito sobre adoção da pena de morte, podemos contar com mais de 70% dos votos aprovando o que ratifica o entendimento popular de 'bandido bom é bandido morto'.
Numa pesquisa aberta muitos relutam em expressar o que sente, mas, com o voto secreto (ou considerado secreto,  pelo menos oficialmente]  o pessoal assume o que é melhor para todos.] Dividiram-se exatamente ao meio: 47,9% defendem para crimes hediondos, 47,3% são contra mesmo assim.  Significa que cidadãos e cidadãs estão mais bem informados sobre a política, suas práticas e seus personagens, mas reagindo enviesadamente à violência de Norte a Sul, com bandidos armados até os dentes. No Rio, já são 117 policiais mortos neste ano (até anteontem). [infelizmente, hoje morreu, assassinado,  o 118º policial militar.] Se até a polícia está à mercê, imaginem-se trabalhadores, idosos e crianças, até em escolas?

O resultado também reflete essa exaustão com a violência quando a pergunta é sobre direitos humanos. Devem valer para todos, até mesmo para bandidos? 62,4% concordam que sim, mas a resposta contrária teve um alto índice, em se tratando de uma área tão fundamental: 33,8% acham que não. Como se estivesse aí a solução do problema. Não está, muito pelo contrário.  Pessoas do mesmo sexo devem ter o direito de se casar? Para 65,5%, sim. Para 29,7%, não. [em votação secreta o repúdio ao nojento e imoral casamento gay, ultrapassará, com folga, os 60%; o repúdio a adoção de crianças por tais 'casais' ultrapassará os 80% - quem pode ser favorável a uma criança ter que explicar aos coleguinhas de escolha que a mãe dela tem barba ou que o pai dela usa saia.
No caso da maconha, é só endurecer a repressão, punindo com rigor o usuário - sem usuário não há o traficante - para se lograr reduzir substancialmente o consumo de qualquer droga maldita.] Mas nem todos os favoráveis aprovam que esses casais adotem crianças: 62,6% sim, 34,6% não. Já no caso da legalização do uso da maconha, há equilíbrio: 55,4% são contra, mas 41,2% já se manifestam a favor.

Por coincidência, mas justamente quando uma comissão especial da Câmara tenta voltar à estaca zero e impedir o direito ao aborto até nos três casos em que já é legal (estupro, anencefalia e risco de morte para a grávida), a Ideia Big Data perguntou se mulheres que fazem aborto devem ser punidas criminalmente. Para 60%, não. Mas, para 31%, sim. [por defender a vida de seres humanos inocentes e indefesos é algo que muitos criminosos que fazem pesquisas repudiam, é uma posição considerada não politicamente correta, muitas pessoas contrárias ao aborto, opinam favoravelmente. A matéria deve ser levada a  um plebiscito e o resultado levará a que o aborto seja considerado crime hediondo e punido com rigor.] Parece pouco, mas não é. Até porque os grupos contrários à descriminalização são mais organizados e têm maior poder de pressão sobre o Congresso, como as igrejas.

Numa eleição, políticos engolem suas convicções e crenças para papagaiar o que as pesquisas dizem, sobretudo as pesquisas qualitativas. O candidato defende a descriminalização do aborto? Depende. Em casa e in pectore, pode ser. Na campanha, pode ser ou não, dependendo do que os eleitores querem ouvir.  Uma pena e um desserviço, porque campanhas são para debates, divergências, confronto de ideias, e devem servir para educar cidadãos e cidadãs para a igualdade, a liberdade, a justiça e o bem comum, acima dos privilégios individuais. Políticos são líderes e líderes têm de ter coragem e responsabilidade com avanços, não com recuos populistas. [apologia ao crime é crime; assim, qualquer defesa ao assassinato de crianças inocentes e indefesas = aborto = deve ser punida com o rigor devido.] 
 
A americana Judith Butler, recebida com gritos e agressões em São Paulo (que vergonha!), avisa que pode demorar mais ou menos, mas a vitória sobre a intolerância é certa: “As pessoas querem viver com liberdade, com alegria, não com vergonha e com censura. Temos a alegria e a liberdade do nosso lado. Por isso, vamos vencer”. Amém. [essa filósofa criminosa passou por um grande aperto - tanto em sua última presença no SESC Pompeia quanto durante seu embarque;
um das suas maiores alegrias foi quando o avião que a levou para os EUA decolou de São Paulo.]

Por: Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo