A avó de Bernardo, Neuza Maria Alves, foi esfaqueada, asfixiada e queimada pelo próprio filho, em 1992. O caso ocorreu na casa onde o servidor público morava atualmente, na 712 Sul
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) desarquivou o processo do assassinato de Neuza Maria Alves, 45 anos. Ela foi morta com cinco facadas pelo próprio filho, Paulo Roberto de Caldas Osório, 45. O servidor público também é assassino confesso de Bernardo da Silva Marques Osório,
de 1 ano e 11 meses. Ele sequestrou e diz ter matado o filho em 29 de
novembro, após pegar o menino na creche onde ele estudava, ma 906 Sul.
Paulo Osório - Reprodução/CB
Conforme
informações do TJDFT, o processo de Neuza estava arquivado desde 2004,
quando Paulo Osório cumpriu os 10 anos de pena na ala psiquiátrica do
Complexo Penitenciário da Papuda. O homem esfaqueou a
mãe, asfixiou-a com uma corda de náilon e, em seguida, colocou fogo no
corpo. O assassinato ocorreu em uma casa na 712 Sul, mesmo local onde o servidor morava desde que conseguiu a liberdade.
À
época da morte de Neuza, uma amiga da vítima chegou a solicitar aos
investigadores da Polícia Civil para que Paulo Osório fosse liberado do
presídio para comparecer ao velório da mãe. Entretanto, o delegado
responsável pelo caso negou o pedido. Além disso, durante o cumprimento
da pena pelo assassinato da mãe, o servidor teve habeas corpus rejeitado
pela Justiça: laudo psiquiátrico desfavorável ''à cessação da
periculosidade''.
O
servidor afirmou ter jogado o corpo do filho na rodovia, após a divisa
do estado de Goiás com a Bahia. Agentes fizeram buscas no local indicado
por Paulo Osório, mas não encontraram o cadáver. Na última sexta-feira
(7/12), um corpo com as características do menino Bernardo, e uma cadeirinha de carro, foram encontrados no povoado de Campos de São João, no município de Palmeiras, na Bahia, cidade a 1033 km de Brasília.
Correio Braziliense - Cidades, Notícias