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sábado, 22 de setembro de 2018

Em Goiânia, Ciro Gomes [o 'gardenal' acabou] critica 'cultura do ódio' e xinga Bolsonaro



Candidato do PDT chamou rival de 'nazista filho da puta'

 O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, discursou nesta sexta-feira, em Goiânia (GO), contra o "militarismo", "o radicalismo" e a "cultura do ódio". Terminou sua fala xingando o principal alvo de suas críticas: Jair Bolsonaro (PSL). Após um suposto partidário de Bolsonaro subir em um carro de som que estava ao lado de Ciro, o pedetista chamou o presidenciável de "nazista filho da puta". [Ciro Gomes é conhecido por ser desorientado, aloprado e sem noção - tanto que já ameaçou receber o juiz Sérgio Moro a bala - e agora, covardemente, se vale do fato de Bolsonaro estar convalescendo de grave ferimento, em uma UTI, para xingar = Ciro, xingar os ausentes é feio e só mostra covardia do xingador.]


"O que é isso aí? Uma camiseta? Me dá aqui. Olha o que é a cultura de ódio. Um bobinho, que não tem culpa de nada, acabou de criar uma confusão trazendo uma camisa do adversário aqui dentro. Por quê? Porque, por ele, fanático como é, que nem o doido que enfiou a faca nele, acha que política deve resolvida assim. Paciência com ele. Tenham paciência com ele. Ele não é culpado de nada. Ele é só vítima desse nazista filho da puta! "— discursou Ciro.

Na camisa recolhida por aliados de Ciro, estava desenhado o número da urna de Bolsonaro, 17, e uma pintura com o desenho de mãos. Antes, também em cima de um carro de som, Ciro criticou Jair Bolsonaro (PSL) ao afirmar que "revolta sem projeto é só ódio". Ele disse que "a população de hoje está revoltada" e que é preciso entender que, "diante desse desmantelo socioeconômico", o povo olha para a política com raiva.  A notícia que vem é de roubalheira, de privilégio, de molecagem, de falta de autoridade para enfrentar o banditismo, de enfrentar com dureza o crime organizado. Mas eu quero dizer a esse povo: revolta sem projeto; revolta sem rumo; revolta sem ideia é só ódio. Revolta sem projeto, é só violência.

Contra "o militarismo e o radicalismo", Ciro disse que era preciso "ocupar as ruas".

O Globo