Em live nas redes sociais, presidente voltou a criticar as urnas eletrônicas e defender a impressão de um comprovante dos votos
Ao usar o termo “mortes com Covid”, Bolsonaro sugere que o coronavírus não foi a causa principal de algumas mortes. O presidente ainda voltou a criticar as políticas de isolamento, que ajudam a conter o avanço da pandemia. Aos 65 anos, e, portanto, considerado grupo de risco para a doença por ser idoso, o chefe do Planalto também afirmou se preocupar com a sua mãe, de 93 anos. Bolsonaro explicou que ela que pode ter “dificuldades” caso seja infectada pelo coronavírus, mas acrescentou que é preciso “enfrentar isso daí”.
“Não podemos nos transformar num país de pobres, um país desempregado, sem PIB, endividado, um país tão rico como o nosso com a população sendo empobrecida por decisões de alguns. Aumentamos as mortes, a vida continua e pedimos a Deus que abençoe o nosso Brasil”, concluiu.
Ele também disse que ele não está fazendo “campanha contra ou a favor da vacina, mas de conscientização”. “Alguns acham que vai fazer uma campanha massiva de vacinação, a campanha é de esclarecimento e você na ponta da linha decide se vai tomar a vacina ou não”, disse o presidente.
Voto impressoJair Bolsonaro também voltou a criticar as urnas eletrônicas e defender a impressão de um comprovante dos votos, medida suspensa pelo STF em 2018 após ser considerada inconstitucional. Na opinião do presidente, o Congresso deve definir a questão, e não o Judiciário, a quem acusou de “interferência”. “Se o Congresso achar que não deve ter voto impresso, vamos nesse eletrônico, mesmo. Vamos ver que bicho vai dar em 2022. Mas temos que ver o exemplo de outros países se são bons ou não para a gente adotar aqui. Qual o problema disso? Estão com medo? Já acertaram a fraude para 22? Só posso entender isso. Não posso esperar chegar 2022, nem sei se vou ser candidato, para começar a reclamar. Temos que aprovar o voto impresso. Quem vai decidir? É o Congresso Nacional”, afirmou. [presidente Bolsonaro! o Brasil precisa que o senhor tenha um segundo mandato, consecutivo a este, para que possa governar;
Mais cedo, a apoiadores, o presidente já havia repetido o discurso de que houve fraude na eleição presidencial de 2018, da qual saiu vencedor. Sem apresentar provas, ele voltou a atacar a imprensa: “A fraude existe. A imprensa vai dizer ‘sem provas, ele diz que a fraude existe’. Eu não vou responder esses canalhas da imprensa mais. Eu só fui eleito porque tive muito voto em 2018”.
Em março de 2019, Bolsonaro chegou a dizer que apresentaria provas “em breve” de que teria vencido a eleição de 2018 no primeiro turno, mas nunca mostrou nada sobre o assunto.
Com Agência Brasil