Negócio firmado em 2013, pela gestão de Agnelo Queiroz (PT), e extinto pelo governo no fim do ano passado, é motivo de uma briga judicial que se arrasta há cinco anos.
Ideia era criar o Centro de Gestão Integrada do DF
Um contrato bilionário firmado pelo governo local em 2013 e
posteriormente anulado pela Justiça, está no centro de uma longa queda
de braço entre o GDF e a concessionária vencedora da licitação. O
projeto de criação do Centro de Gestão Integrada (CGI), que visava
interligar os sistemas de informação do Executivo, foi licitado há cinco
anos, mas o edital de concorrência se tornou alvo de questionamentos do
Tribunal de Contas (TCDF), do Ministério Público e de empresas do
setor.
Em 2016, a Justiça anulou a
licitação por violações ao edital e o processo se arrastou em várias
instâncias. No fim de 2018, o GDF anulou o negócio por conta de
irregularidades contratuais. Agora, o governo criou um grupo para
avaliar as consequências da extinção da concessão, quantificar os
prejuízos causados e subsidiar a instauração de tomadas de contas.
Semana passada, o TCDF decidiu aguardar o trânsito em julgado das ações
envolvendo o caso, para se posicionar sobre a legalidade da contratação.