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terça-feira, 30 de agosto de 2022

Debate na Band: Bolso ganhou, Lula perdeu e mídia apelou - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo - VOZES

Aconteceu o tão esperado debate na Band entre os candidatos para a Presidência da República.  
Silvio Navarro perguntou: Bonner não participa do debate hoje na Band, né? E pelo que constou o PT decidiu mandar Lula mesmo. Big mistake!

Para encerrar o debate, bastava uma só pergunta, como apontou José Medeiros: se o ministro Fachin anular o processo do médico que estuprava gestante durante o parto por ter sido processado no foro errado, você levaria sua esposa para fazer parto com ele? [Por óbvio, a resposta dos que votam no Lua é: LEVARIA.]

Não foi esse o tom do debate, mas foi quaseBolsonaro teve a oportunidade de lembrar dos escândalos de corrupção do lulismo, e sem a ajuda dos apresentadores do JN, Lula não conseguiu se esquivar bem dos golpes.  
Quando Bolsonaro chamou Lula de ex-presidiário, quase desliguei a TV e fui dormir, satisfeito. Foi para isso que paguei meu ingresso!

A imprensa adorou Simone Tebet. Quem? Simone Tebet começou colocando a culpa da tensão entre os poderes no Bolsonaro. “Terceira via" sim, amiguinho. Ficamos na dúvida se no próximo debate ela já vai com o broche do PT ou ainda é cedo para isso. Mas seu papel foi só atacar o presidente, e não seduziu ninguém fora da bolha midiática.

Bolsonaro foi bem na primeira resposta ao deixar claro que não há harmonia entre os poderes pois alguns não toleram o fato de que seu governo é técnico.  
O tempo todo o presidente reforçou essa imagem de que ele é o único diferente ali, em meio a várias marionetes do sistema podre. 
Aliás, quem foi o único que não abriu sendo vaselina e politicamente correto com falsos agradecimentos?

Misoginia é o novo “genocídio”: hipocrisia e vitimismo na campanha eleitoral

Entenda as ilegalidades praticadas contra empresários apoiadores do Presidente
O resumo da narrativa lulista foi bem feito por Flávia Ferronato: "Lula combateu tanto a corrupção que até ele foi preso". É uma piada pronta! Após tantas mentiras deslavadas, estou seguro de que Lula tem mesmo um pé na psicopatia. E isso ficou evidente para a imensa maioria. “Fui absolvido em todos os processos”, disse Lula, espalhando Fake News na cara dura, sem qualquer reação do TSE. Em seguida, ele acrescentou: “Fui absolvido pela ONU”, outra mentira, e esquecendo quem cuida da Justiça no... Brasil. Lula jamais foi inocentado, eis o fato!

Já Ciro tentou bancar o "paz e amor", mas não convence. Aquele que xingava todo mundo tentou posar de conciliador, e tentou jogar cascas de banana para o presidente. Bolsonaro não caiu na armadilha, mostrou o que seu governo fez pelos pobres, lembrou que o PT votou contra tais medidas e trouxe à memória o “fique em casa” e a realidade dos países vizinhos. Golaço.

Ciro é um demagogo da pior espécie,
que finge que o Ceará é uma espécie de Miami. Engana cada vez menos gente com seu discurso desenvolvimentista. Mas ao menos teve dois bons momentos. “Lula é um encantador de serpentes”, disse Ciro, acertando finalmente! E quando Lula reclamou da "fuga" do pedetista para Paris, afirmando que ele ficou ao lado de Haddad, Ciro rebateu: "Você estava preso!"

Ciro perdeu a linha quando tentou lacrar para cima do presidente e Bolsonaro esfregou em sua cara de pau a hipocrisia do machista que disse que a função de sua mulher era dormir com ele na campanha. Ciro teve quase de pedir desculpas por ser homem criado em ambiente machista, tamanho o seu esforço de se mostrar um feminista. Ciro "pacifista" também atacou as armas. Então o “vou receber Moro à bala” era referência às famosas balas Juquinha?!

Sobre os demais candidatos nem vale a pena perder tempo. Eram figurantes. 
Ver um embate entre as duas senadoras era como ver um jogo de times de terceira divisão abrindo um campeonato importante. Foi uma disputa para ver quem lacrava mais, de forma um tanto patética. "Precisamos de uma mulher para arrumar a casa", disse a feminista Tebet, sem se dar conta da piada pronta.

Análise sobre as novas ordens inconstitucionais do ministro Alexandre de Moraes, que configuraram perseguição clara a empresários apoiadores do governo e ataques reais à democracia.

O grande irmão deixou de ser ficção

"Tem mulher que vira onça e eu sou uma delas", disse a tal da Soraya, que pediu reforço em sua segurança como se fosse ela quem tivesse levado a facada do simpatizante do PSOL. Ela estava achando que era teste para a novela Pantanal?! Vale lembrar como a "onça" foi eleita: colando sua imagem em Bolsonaro!

Mas o prêmio de postura mais ridícula ficou mesmo para a nossa imprensa. Nosso jornalismo “profissional”, melhorando muito, fica apenas medíocre. Alguns "jornalistas" foram com tanta sede ao pote para lacrar e detonar o presidente que suas perguntas já traziam premissas absurdas e ataques escancarados.

Uma militante disfarçada de jornalista quis defender cotas para mulher na política. Minha cara, a escolha deve ser por mérito, não cromossomos! Até Lula teve mais bom senso que a militante. 
Outra deu uma de Ciro e lançou números bizarros: um feminicídio a cada 7 minutos! Isso dá uns 75 mil por ano! Mas morrem algo como 45 mil pessoas por ano, a maioria homem jovem. Nenhuma agência de checagem se manifestou?


Lula foi massacrado, Bolsonaro se saiu bem. “O debate na Band parece um filme de bang bang em que vários bandidos querem eliminar o mocinho que está defendendo a população da cidade”, resumiu um leitor. Ao ver o que se passava, cantei a pedra: a militância midiática já prepara a cortina de fumaça para amanhã: só vão falar do “ataque” de Bolsonaro à militante esquerdista.

Como são previsíveis! O consórcio da imprensa destacou em suas manchetes nesta segunda: "Bolsonaro insulta mulher em debate" (Folha); "Bolsonaro vira alvo por ataques a mulheres" (Estadão); "Bolsonaro ataca mulheres" (Globo). 
Isso tudo só porque Bolsonaro afirmou, com toda razão do mundo, que Vera Magalhães é uma vergonha para o jornalismo brasileiro.

Não entendo as feministas. Vivem demandando igualdade de gênero, aí quando partem para o ataque verbal e um homem rebate com firmeza, puxam a cartada do gênero e bancam a vítima com o mimimi.

Claudia Wild resumiu bem o debate: "Lula desanimado por causa da ressaca; Ciro Gomes com a medicação em dia; 2 senadoras disputando o troféu Lacração 2022; o cara do novo fazendo propaganda de leite de soja desnatado e Bolsonaro jogando fatos, números e a realidade na cara de todos eles".

Nem a militância conseguiu esconder a frustração com a participação de Lula. Tentaram colocar Tebet como a vencedora, perguntando a umas 60 pessoas indecisas. Mas a pesquisa no quintal da própria esquerda não mente: quem se saiu melhor no debate?, quis saber o petista Ricardo Noblat. Com mais de 120 mil votos, deu quase 70% para Bolsonaro, e só 10% para Lula. Aceitem que dói menos...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Dona Regina e Fernanda Montenegro: O que elas têm em comum?

“E as crianças?” 

No programa ‘Encontro’, da Rede Globo, Dona Regina defendeu o bom senso e a sacralidade da infância contra enaltecimento cínico de performances que glamorizam a pedofilia.


O que tem Fernanda Montenegro em comum com Dona Regina?
Não é novidade para o grande público nacional que figuras públicas do eixo Leblon-Projac-Jardins-Nova Iorque e Paris, apoiam o regime que destruiu as reais chances de desenvolvimento do Brasil e impôs o que há de mais insalubre na América Latina. Neste sentido, a conhecida atriz Arlette Pinheiro Esteves Torres, também chamada de Fernanda Montenegro, trouxe suas pérolas e mostrou sua insatisfação com relação ao “careta” povo brasileiro.

Povo este que não vive na redoma global, que não está na mídia para exaltar ditadores e suas obras. Um povo como você, eu, nossa avó, nossa tia, nossos pais, nosso vizinho e milhões de brasileiros – que assistiram a implantação do mais ousado projeto de poder e manipulação já visto na humanidade. Um povo que quer trabalhar, criar seus filhos, ter seu lazer saudável e poder viver conforme suas tradições familiares; herdadas na simplicidade da vida e daqueles que acreditam em um Deus. Um povo que não vive do delírio, ou de uma utopia barata que perdeu há décadas seu glamour para se tornar a máxima do atraso e do egoísmo – a antítese do que pregam.

Dona Arlette, a badalada atriz de festivais, uma fiel escudeira da escumalha que afundou o Brasil, sua arte, seus conceitos político-ético-morais, sua educação e seu futuro, está inconformada com a atual conjuntura mundial, em que nós – os ex-bovinos acordamos para a realidade e tentamos interpretar como ocorreu a transformação do mundo em um enorme hospício. Dona Arlette está amedrontada com tantos questionamentos e críticas. 

Dona Arlette quer que seu povo permaneça mudo, aceitando goela abaixo aquilo que criam nos Projacs da vida, nos laboratórios de engenharia sócio-comportamental que são capazes de mudar conceitos, relativizar valores seculares, “desconstruir“ padrões e em suma…Acabar com tudo de bom que conhecemos da bela civilização ocidental, trazendo o novo, a nova sociedade moldada na falta de valores morais e éticos, onde é proibido proibir e o limite é o além do infinito. Onde o Deus-Estado se encarregará de nos proteger e dirimir nossos passos.

Segundo a iluminada global, “há um desserviço a serviço de um poder político estranhamente poderoso. Isto está tendo uma amplidão assustadora para um mundo absurdamente reacionário onde só vale um único conceito. O conceito que traz alternância, no fundo, no fundo, [para eles] deverá ser morto — diz a mãe de Fernanda Torres, ressaltando ser a favor da liberdade mas contra radicalismos: — O careta deve ter o direito de ser careta, de pensar e de querer o que for, mas o fato de distinguir o contrário diante de um fato, de um fenômeno ou de uma postura humana, é amedrontador”.

A decadente Dona Arlette não deve ter gostado nada quando viu Dona Regina, uma senhora do povo, que poderia ser qualquer um de nós, que não suporta mais tanta “desconstrução lacradora“, tanta inversão de valores, tantos crimes, tantos bandidos oficiais e tanta cara de pau em defender o indefensável. Uma brasileira que não tem PhD em Arte Moderna, frequenta vernissage hodierna movida ao cheiro de cânabis, ou sente orgulho em assistir seu país afundar numa pseudodemocracia que prendeu o brasileiro na mais nefasta escravidão, a patética escravidão ideológica, mas, claro, muito bem remunerada para seus altos exponentes como Dona Arlette.

Dona Regina, uma brasileira simples que pensa como o senso comum, que não deve achar graça na miséria ou glorificar favelas, que muito provavelmente não defende bandidos, que quer proteger seus netos – para quem a infância é sagrada, que abomina a liberação de drogas e que também não é obscurantista, reacionária, racista, homofóbica ou fascista. Ela é o povo do Brasil: farto de uma falsa cultura sem arte e sem conteúdo, que atende apenas à superficialidade de imbecis endinheirados que são pagos para destruir a nossa sociedade e depois mudarem-se para o remanso do primeiro mundo.

Dona Arlette é aquela senhora que tapa o nariz para andar e desviar-se dos cem milhões de cadáveres que o comunismo produziu. Uma senhora que nos acusa de atraso enquanto ela mesma parou de respirar há um século. A simples Dona Regina aos setenta anos é o futuro do Brasil, já a Dona Arlette com seus quase noventa anos, é o atraso dele e não pela idade. Ela é a marca evidente da desfaçatez e da hipocrisia a serviço de um sistema nefasto e caquético – que só sobrevive através de boas transfusões de dinheiro, via Lei Rouanet e ainda graças a notória ignorância do povo brasileiro.

Voltando à pergunta: o que tem Dona Arlette em comum com Dona Regina?  Nada! Ademais, a “careta” Dona Regina é adorável e sensata. Já a “progressista” Dona Arlette é uma lástima.

Claudia Wild, articulista, é colaboradora do Mídia Sem Máscara e apresenta o programa ‘A Hora de Europa’, na Rádio Vox.